06 janeiro 2004

"Levante-se à cuzada!" (*1)

Advogado de defesa: Qual é a sua idade?
Velhinha: Tenho 86 anos.
Advogado: Diga-nos, com as suas próprias palavras, o que lhe aconteceu no dia 1 de Abril de 1989 (*2).
Velhinha: Estava sentada na varanda, numa tarde quente de Primavera, quando um jovem sorrateiramente se sentou ao meu lado.
Advogado: Você conhecia-o?
Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável.
Advogado: O que aconteceu depois?
Velhinha: Ele começou a acariciar a minha perna.
Advogado: A senhora deteve-o?
Velhinha: Não.
Advogado: Porque não?
Velhinha: Foi agradável. Ninguém tinha feito isto desde que o meu Costa faleceu há 30 anos.
Advogado: O que aconteceu depois?
Velhinha: Ele começou a acariciar os meus seios.
Advogado: A senhora deteve-o então?
Velhinha: Não.
Advogado: Porque não?
Velhinha: Porque, Meretíssimo, ele fez-me sentir viva e excitada. Não me sentia assim há anos!
Advogado: O que aconteceu depois?
Velhinha: Bem, eu sentia-me tão quente que abri as pernas e disse: "Possui-me, rapaz!"
Advogado: Ele possuiu-a?
Velhinha: Não. Ele gritou: "Primeiro de Abriiiiil!" e foi então que eu dei um tiro àquele filho da puta!
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(anedota traduzida do brasilês)
(*1) pelo menos foi o que eu ouvi no tribunal;
(*2) na versão em brasilês, era "do ano passado", mas isso, mais que ficção, seria utópico nesta versão portuguesa.

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