13 junho 2004

Chora Sherazade

E Sherazade calou-se
Já não há contos
Nas terras da Babilónia.
As Mil e uma noites de encanto
São hoje noites de horror
Na pátria de Sherazade.
O fumo tolda os céus
O fogo queima a terra
Os homens destroem a história
E dilaceram Sherazade
Destruindo a Babilónia.
Chora Sherazade
Ergue-te
E solta o teu grito:
Malditos sejam
Os que matam a História
E enchem de dor
De morte e de sangue
As terras onde cantei amor
Malditos sejam
Os que destroem a minha Babilónia

Poema de
(para terem este e outros miminhos dela, visitem o blog)