07 setembro 2004

Porta aberta

Quem tiver coragem
Que me refreie
Que me ponha um freio
Uma mordaça
E cale a voz que tenho em mim
Tenho tempestades para dar
Se alguém se atrever a entrar
Nas portas que abro aqui.
Quem só quiser calmaria
É melhor nem espreitar
Que oásis, santuário de paz
Nada disso sou
Ou encontram em mim.
Mas quem quiser
Ser vento comigo
Atravessar tempestades
Subverter as possibilidades
Mergulhar sem saber a profundidade
A porta está aberta
Pode entrar

Poema de
(Só por convite... visitem o blog)

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Uma por dia tira a azia