15 novembro 2004

«A filosofia do onanismo» ou «da arte de cavalgar toda a sela» - por Anjo Élico e OrCa

OrCa deu o mote - "Curiosa esta língua portuguesa..."

OnanistÉlico - "É curiosa a língua mas com ela não consigo... talvez por ser pequena."

OrCa - "OnanistÉlico, tudo vai de dois ligeiríssimos factores:

1. da capacidade de encurvar a coluna até onde for preciso;
2. da dimensão, em termos de comprimento, do apêndice a onanizar.

Segundo alguns especialistas de renome mundial, a condicionante um esbarra, com frequência, com a curvatura abdominal... Aliás, esta curvatura e a sua proeminência é a causadora da chamada «síndrome do mata-borrão», que pode ser explicada, de forma sucinta, assim:
- dispostos os dois corpos, um sobre o outro, ocorre uma circunstância incompatibilizante, caracterizada pela expressão: se beija, não penetra; se penetra, não beija... Enfim, melhor é experimentá-lo..."

OnanistÉlico - "O problema reside não tanto nos dois factores mas na sua/minha impossível ligeireza...
Quanto à inter-penetração: A sua efectividade pressupõe o alinhamento dos eixos imaginários dos 2 corpos e só depois de devidamente posicionados é que se produz a penetração propriamente dita.
Concordo em absoluto com a crismada "síndrome do mata-borrão" porque borro-me todo sempre que a tento contrariar; da teoria à prática falta-me o sentido de orientação e alguns centímetros."

OrCa - "Interessante abordagem, o alinhamento dos eixos imaginários dos dois corpos na pre-penetração... Daí a gritaria que ocorre com frequência aquando da prática do "amor à paraquedista", com lançamento de um dos corpos em presença, geralmente o masculino, do alto do guarda-fatos, em plena escuridão - e sem o tal alinhamento prévio - que leva, não raramente, à colisão violenta das partes ditas pudendas contra os pés da cama, perante a perplexidade da parceira que ouve gemidos e suspiros e não goza nada.

Esta polémica ainda dá um tratado da arte de cavalgar toda a sela!"

Ai pois vai!...

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