25 novembro 2004

Querido Pai Natal - Parte 2

E por falar na minha mãe, neste Natal queria que ela tivesse uma prenda muito bonita... pelo que percebi, ela precisa muito de uma padaria mesmo aqui à porta do prédio, porque há mais de um mês que não vê o padeiro pelo menos foi isso que ela contou no outro dia, quando estava ao telemóvel com um amiguinho que se chama Robertão. Realmente, a minha mãezinha deve ter muita fome, porque depois começou a dizer ao amiguinho que lhe vai morder o cacete e, a seguir, vai pô-lo a aquecer na fornalha dela até ele ficar grande... o que acho esquisito, porque eu aprendi na escola que, sem fermento o cacete não cresce! Quanto ao meu pai, a prenda dele é uma daquelas máquinas que vendem Tabaco nos cafés... é para ter cá em casa porque sempre que o meu pai sai à Noite para comprar tabaco só volta no dia seguinte. Quando chega a casa diz que correu os cafés todos da zona e só conseguiu encontrar a marca de cigarros que ele fuma em Bragança, na boite A Bruxa. É engraçado! A minha mãe diz que ele vai a Bragança à procura da brasileira, mas que eu saiba isso não é uma marca de cigarros ... é uma marca de café! Depois a minha mãe começa a falar em marcas de batom na camisa e aí é que eu fico sem perceber nada! Olha, mas se não arranjares a máquina, tenta ao menos passar pelo Ribatejo e trazer um par de cornos. Pelo menos a minha mãe está sempre a dizer que era disso que ele precisava.

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