31 dezembro 2005

Boas entradas... e saídas... e entradas... e saídas...

... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e... e... e... ih!... ih!... e não se esqueçam: como diziam os romanos (que a sabiam toda), «CARPE DIEM»... e...
Meninas e Nelo, por favor não lambuzem os cortinados do blog.

Hummm... estou quase a apanhar 2006.. anda cá...


Oru

A pi... peça mais recente da minha colecção

Nesta pequena estatueta em bronze proveniente da Alemanha, uma rapariga abraça um demónio. Quando se retira a cabeça do demónio, aparece uma outra cabecinha também levada do diabo:

Escorregar no tapete

Aos primeiros raios do sol de verão acordámos com os corpos enlaçados um no outro e os nossos vizinhos dos andares lateral e inferior puderam ouvir os clamores da nossa massagem matinal.

E com o dever cumprido e a minha preguicite virada para o outro lado, ele escorregou da cama, chinelos e cuecas apanhados do chão e pé ante pé, lá foi escarrapachar os seus slipes pretos na cadeira almofadada ao seu cu e de dedo em riste, zás, ligou o computador acomodado à Microsoft.

Cada dia ele dedicava mais tempo ao computador, ora com olhos embevecidos, ora com esgares interrogativos como se estivesse a partilhar uma discussão com aquele amontoado suave de metais e circuitos integrados. Na ocasião pensei que seria mais preocupante caso se dedicasse a esticar o seu corpinho no sofá para as sessões contínuas da SporTv ensopadas em cerveja branca ou uísque com gelo.

Mas as refeições passaram a ser mudas e sem comunicação visual e até o contacto da pele se tornou um passeio de bicicleta fixa para cumprir os horários de exercício, inodoros e insonorizados. E assim me vi impelida a aprofundar a raiz da questão: comprei um portátil e mergulhei no mundo digital. O fascínio dos pixels, das letras a brilhar como que impressas, o poder de criar imagens sem saber um boi de desenho, a facilidade da comunicação à distância nas velhinhas BBS e depois nos chat's e MSN, tornou-o meu companheiro inseparável.

Sabes, São, ter um pc é ter um órgão excitante e eréctil, sempre ao alcance da mão e afinal, com o tempo, o amor acaba por ser ficção.

30 dezembro 2005

O Frio está para ficar....


São Votos sinceros meus...

Pessoal, esta sai hoje assim sem grande preparação, e era só para desejar-vos a todos um excelente ano de 2006. Olhem, por exemplo, cheio de animação...

Pá, eu juro que tentei encontrar qualquer coisa mais conforme o contexto específico deste blog, mas... tudo o que achei foi isto e tal. É pressa de chegar à festa de fim-de-ano, a que vou, é o que é. Um último conselho: Não tentem viver a vida num só dia. Abraços.

Pregos malandrecos

A Gotinha apresenta-nos esta delícia de página da Meganame:

Prego a fundo!

Fantasias de Ano Novo

- Conta-me uma estória. - Pediu ela enquanto recuperava o fôlego depois dos corpos se terem saciado em aventuras muito para além da pele e dos orgasmos.

- Tu conheces a estória. – Disse ele enquanto passeava os dedos pelo ventre dela que ondulava devagar, depois de ter sido todas as mulheres que lhe apetecera ser.

Conheço, pensou ela, demorando as carícias que adoçavam a pele dele, por cima do vermelho como estradas finas de unhas…

Conheço o teu imaginário, que é o meu.
Seríamos corpos e fantasias.

Ela é a minha amiga como amante, tu és o meu amante como amigo.
E sei que sonhas com a outra de mim, com a sua pele na minha, quatro mãos de unhas pintadas entrelaçadas, dois corpos redondos e mornos, unidos em aromas iguais, duas bocas de mulher coladas num espelho paralelo.

Duas de mim. Três de nós. O número perfeito.


O Charlie disse assim, lá no outro lado:
Um pequeno toque suave na superfície fez estremecer toda a imagem.
Nos círculos concêntricos que se entrecruzavam depois de se reflectirem nas margens dos teus peitos.
Quase incrédula levantaste o olhar para mim.
Vi-te a angústia de seres arrancada a um momento que querias só teu.
Não me atrevi sequer a mexer-me mais.
Tranquilamente deixei que o tempo alargasse os círculos até não serem mais que um leve dançar da imagem que os teus olhos voltaram a procurar.
À minha frente estavas tu entregue àquela outra submersa em ti.

Respirei fundo. Uma, duas vezes. Três vezes.

Fechaste os olhos.
Suavemente, sem levantar uma única gota.
Todo dedos e corpo, linguas e sal, seivas e sol, viagem em gota indissociável do seu meio.
Mergulhei em ti e no teu sonho, numa viagem de outra luz e transparência.
Uterinos na mãe água, diluidos na grande placenta donde vem toda a vida.

Afundei-me no teu corpo até sermos um só.
Esse outro de mim que tem tanto de ti como tu de homem tens em mulher...

charlie 30.12.05 - 9:04 am
Feliz Ano Novo a Todos

29 dezembro 2005

O Goto Partilha as Tarefas Domésticas

E vocês?!

Chukcha

Frase inscrita na parede exterior do Liceu José Falcão em Coimbra

"Para quem não percebe o significado das partes ou mesmo do todo aqui vai uma ajuda:

enchia-te - atestava.

conaça - para José João Almeida no seu Dicionário aberto do calão e expressões idiomáticas (pág. 15) este é um termo (calão) que designa o órgão sexual feminino.

bergamassa - é a junção de dois substantivos femininos, verga (órgão copulador do boi e do cavalo) e massa (substância mole parecida com massa).

Manos Metralhas"

O Pita alerta - e publicita - que "o Burro também tem verga, não é só o cavalo e o boi".
O Inculto relembrou outras frases que leu em Coimbra. "3 piçadas nessa cona e rebentava-te com a bacia" ou "levavas tantas com ele que até te saltava a tinta do cabelo".
O Vizinho constata que grave seria esta frase estar escrita na parte de dentro do muro, "por causa dos erros ortográficos". A Matahary acha que "é mais chato que a potassa (ou putaça, dependendo de que lado do muro se escreve)".
O Macaco Adriano trás (ou traz, se for escrito da parte de dentro) a sua já habitual síntese de contextualização: "Advirto que, neste caso, CUNÁÇA não é erro ortográfico. O que o autor quis dizer foi que tanto lhe enchia o cu como a conaça. Trata-se de um processo estilístico que pode ser verificado igualmente na palavra BERGAMASSA (verga + massa), como tão bem foi notado por São Rosas na sua obra Frase Inscrita na Parede Exterior do Liceu José Falcão em Coimbra, ROSAS, São, Edições A Funda São, s.l., 2005. Na verdade, é um processo já adoptado nas obras do moçambicano Mia Couto, pelo que, de um ponto de vista estritamente literário, se poderá dizer que o autor anónimo em questão está ao nível do magnífico escritor moçambicano, introduzindo-nos no universo da plurissignificância".

Dobrada

– Estás a ver aquela gaja?
– Aquele docinho? Uh! Muito boa.
– Podia ser a minha prenda.
– Boa escolha.
– Era a prenda e a ceia.
– Ah! Queres bacalhau fresquinho!
– Qual bacalhau, pá! Dobrada!
– Dobrada?! Dobrada com feijão?
– Não, o feijão não, era só dobradinha no sofá, era cear até partir!
– Dobradinha!? Ah! Dobradinha...
– Era "bend over, baby!" e deeescuulpa!!!
Borrego
de Garfiar, só me apetece

28 dezembro 2005

Cisterna da Gotinha

Na Argentina, Buenos Aires evocaram assim o dia Mundial da Sida.

Uma loira de negro vestida...

Testículos crescem, cérebro definha: Sexo sem pensar - uma notícia do Correio da Manhã enviada por Chicopada.

Menina-
Puzzle.

Gostam da
cuequinha?!

Livro para colorir com imagens eróticas.

Uma
bíblia de conhecimento...

O
tamanho do pénis tem muito que se lhe diga..

Malandrice à moda do Mestre José Vilhena


Enviado pelos Manos Metralha

Fornicação - momento cultural proporcionado pelo Mano 69

"É o pecado que comprometem duas pessoas de diferente sexo, não estando ligadas nem por parentesco, nem por voto, nem por Matrimónio: Copula carnalis soluti cum soluta. Quando este pecado se compromete com uma pessoa virgem, chama-se Estupro, e é mais grave por estas razões. I.ª Rouba-se a uma donzela a sua virgindade, e o seu pejo (pudor), ou aquela vergonha do pecado, que se lhe faz perder. 2.ª Porque se lhe tira a sua honra, e se lhe faz um prejuízo à sua reputação, e à dos seus parentes, o que se lhe não pode restituir senão casando com ela. (...)
A fornicação em geral é pecado gravíssimo. A Escritura declara, que ela priva do Reino dos Céus aqueles, que o cometem (...) O Direito Canónico põe este pecado no número dos crimes (...)."


in DICIONARIO TEOLOGICO / Trad. Prospero ab Aquila e José do Espirito Santo Monte. Lisboa: Na Regia Offic. Typografica, 1795. - 2 vol ; p. 141-142

Mano 69

Objectos malandrecos

As frutas também são, muitas vezes, objectos sexuais:

Refª 3234-9115/BANANA-STRIP/004911

27 dezembro 2005

Calendários 2006

Prá menina!



E pró menino!



Escolhe aqui o teu calendário.

Apreciar a Beleza


do corpo não tem a ver com escolhas sexuais de cada um: Queerty!

Isto é que está um frio do caralho!

Cai neve, cai neve, cai neve no jardim...

Boneco de neve do Mano 69

Deus Grego

Oh São, tu estás a ver aquelas alturas em que nos sentimos totalmente burrinhas, em que simplesmente aloiramos à frente de um gajo?... Pois era tal e qual assim que eu ficava diante daquele perfil de estátua grega, elegante nas suas linhas clássicas, rigoroso no contorno dos músculos que nem um graminha a mais ali havia e assim o erigia em deus grego, certamente Dionísio, não tanto pelo lado do vinho mas mais pela sua composição afrodísiaca.

Frente a frente, ficava sempre titubeante, hesitante em todos os pormenores físicos e acessórios, se o raisparta da saia não subia muito acima do joelho, se a depilação resistia e não andava por ali nenhum daqueles pelões enormes que despontam em plena perna sempre na altura menos apropriada, se o decote não era óbvio em demasia na exposição dos seios, se o cabelo estava solto mas nos contornos devidos, se a cara não deixava transparecer aquela adoração dengosa que salivava ainda mais quando diminuia a distância entre os meus dedos e os dele. Até se me entaramelavam as palavras e tinha de me concentrar afincadamente em tudo o que houvesse à mão como o cigarro, o isqueiro, um papel, uma caneta, um copo ou o diabo que me carregasse para da minha boca saírem frases plausíveis no contexto da conversa.

Efectivamente, Sãozinha, o que eu queria mesmo era, qual Salomé, apropriar-me da sua cabeça e seguindo o ritual do império romano que de cada vez que mudava o governador se deixava o corpo e se trocava a cabeça na estátua, ir colocando o seu crânio nos corpos que me atravessem o estreito.

26 dezembro 2005

Cisterna da Gotinha

Stripper profissional invadiu treino de equipa dinamarquesa: podem ver as fotografias. (enviado por Bruno B.)

Já viram bem esta Rata??!

Para quem gosta de
trios...

Calendário sexy para 2006.

Leonor Varela: será portuguesa?! O xp esclarece: é chilena.

Sensual Movies To Get Her In The Mood

Verónica na praia.

erotismos (IV)

não sei se é seda esse teu corpo
sei só que é sede o meu desejo
não sei se é fuga onde me perco
sei só que é fogo o que em ti vejo
não sei se é voo predador
sei só que é prado onde me deito
não sei se é ânsia por amor
sei só que é dormência de leito
não sei se é só esta vontade
sei só que é fome ou que é saudade
não sei se é sede do teu corpo
sei só que é seda esse teu beijo
não sei se é fogo em que me perco
sei só que é fuga o que em ti vejo
não sei se é prado esse teu leito
sei só que é dormência este amor
não sei se é voo em que me deito
sei só que é ânsia em predador

não sei dessa estranha vontade
sei só da premência no peito
e sei de ter essa saudade
na ausência fria do meu leito.

Genial!

A Gotinha enviou esta casquinha de laranja excitada e não sabemos quem é o seu autor, mas é uma delícia, Noé?
JF - "Uma casca de laranja excitada, hehehe! O que virá a seguir, uma maçã golden shower?"

Árvore de Natal


amília feliz, no passado sábado, à mesa da Consoada.
O filho pergunta:
- Pai, quantos tipos de seios existem?
O pai, um tanto surpreso, responde:
- Bem, meu filho, existem três tipos de seios: aos 20 anos a mulher tem seios como melões, firmes e redondos. Dos 30 aos 40 eles são como peras, ainda belos porém um pouco caídos. Aos 50, os seios ficam como cebolas...
- Cebolas?!
- Sim. Quando se olha para eles, fica-se com vontade de chorar!
A filha pergunta:
- Posso também fazer uma pergunta um tanto pessoal? Mãe,quantos tipos de pénis existem?
A mãe fica um pouco surpresa, mas olha para o marido e responde:
- Bem, filhinha, um homem passa por três fases distintas: aos 20 anos o pénis é como um pé de eucalipto: respeitável e firme. Dos 30 aos 40 anos o pénis é como um pé de chorão, flexível mas confiável. Após os 50 anos o pénis fica como uma árvore de Natal.
- Árvore de Natal?!
- Isso mesmo. Morto da raíz até à ponta e as bolas ficam penduradas só como decoração!

(enviado por Lamatadora)

25 dezembro 2005

Gotinha-Natal


Oru

Fantasias de Natal

Que sabem os outros de cada um de nós?

Ninguém sabe que és linda e que eu te desejo. Desejo-te como namoro um quadro de Dali, reproduzido num livro colorido, desejo-te como seduzo o Boris Vian quando releio a Espuma dos Dias em tradução duvidável, desejo-te como quando escrevo cartas, que nunca mandarei, para o José Saramago, dizendo-lhe como me apaixonei pelas suas mãos brancas e pequenas e me apaixonei por todas as mulheres que ele inventou e que são sempre eu.

És linda e eu desejo-te. Mas não sei amar uma mulher como aprendi a amar os homens.
Não conheço o teu corpo.

Conheço o meu e imagino que és o meu espelho.
Possuis a ternura das coxas macias, redondas e doces, em lençóis perfumados.
Acaricias as mamas cheias e quentes nos dias de tesão e de lua cheia.
Afagas o rosto, os lábios, os olhos com gestos suaves ao espelho onde nos vês.
Tocas a melodia certa, quando te masturbas, como pianista virtuosa.

És linda e eu desejo-te.
Porque és a outra metade de mim. Como se tu e eu fossemos Sereias. Mulheres, metades, incompletas, plenas, peregrinas do prazer.

Não sei amar uma mulher como aprendi a amar os homens.
Mas és linda, e eu desejo-te.

LolaViola

O Charlie está sempre atento e a proveta:

"Olhei mais uma vez para ti.
Ali estava eu, perdido na invisibilidade da imagem devolvida. Desse lado tu mulher, deste eu homem perdido em desejos de te possuir.
Deste uma e mais outra volta numa dança flutuando nas nuvens da tua orgia.
Depois chegaste-te mais a mim e os teus lábios tocaram levemente nos meus. Pelo meio apenas uma fina película de transparência. Encostaste o teu corpo a mim. Senti como te adoravas, como gostavas do teu sabor em sonho a mulher.
Depois, vestiste o teu robe e foste outra vez embora. Não sem antes olhares para mim, procurando a aprovação de ti própria no reflexo da docura dos teus olhos.
Ah... deixem-me que me apresente.
Sou dono deste Hotel onde ela fica todos os meses...
Grande invenção esta...
A dos vidros espelhados, que mandei instalar nas casa de banho de algumas suites..."

Há imagens que só um tarado não percebe!

A revista «Slate» escolheu uma ilustração muito infeliz para um artigo sobre cãezinhos como prendas de Natal. Dizem eles que é uma má opção. Claro que é... sobretudo se os filhos estiverem a ver!

Fonte - Adrants

Recebi um sorriso natalício

"Que um sorriso ilumine esse seu belo rosto (imagino:)...
Que na loucura do amor a São encontre o aconchego do abraço terno entre amantes que conhecem cada recanto do corpo um do outro...
Aqueles amantes em que basta um olhar para acender a libido, despertar o desejo... em que cada gesto é magia no ar... os lábios que descem o corpo sedento, que clamam o calor da paixão adormecida... as mãos que se movem com lentidão percorrendo o mapa que conhecem, que traçaram a cada encontro... o encaixe perfeito dos corpos quentes ansiosos por dar e receber prazer...
E quando tudo termina... aquele abraço... o abraço... no qual a paz do mundo inteiro repousa em nós...
Porque lhe desejo isto?
Porque todos o desejamos, São. Se já alcançou, aproveite... mas se procura... :)

Um sorriso meu para si :)"

Objectos queimados

Estes objectos já não acendem mais a vela:

Refª 01-001/FÓSFOROS-DE-PAU-FEITOS/000

24 dezembro 2005

Que as vossas velas nunca se apaguem. E sejam sempre Felizes na Tal


aprumada por Lamatadora

CISTERNA da Gotinha


Calendário para 2006 da Playboy: há meninos interessados em comprar??!

Gostar de
Lingerie Preta: Vídeo

Patriotismo sexy!

Loira armada e perigosa.

Ajudem a eleger as
mulheres mais desejáveis.

Beleza au naturel.

Nicole: loira sexy

Mais uma peça para a minha colecção

Esta é uma pequena estatueta em bronze, com um segredo delicioso, que veio da Áustria. Fechada, é um turco com um gato ao colo. Abrindo a capa articulada, vêem-se (e vêm-se em) malandrices:
E continuo sem encontrar quem queira investir num espaço de exposição para a minha colecção...

Resolução estupenda - por Mano 69

Na quarta-feira de 27 de Junho de 1579 reúne-se a edilidade Coimbrã para resolver a questão dos estudantes da Universidade que residiam nas casas da Rua da Calçada e da Praça. Com a intenção louvável de lhes impedir a cabulice, naturalmente mais fácil na “Baixa” do que na “Alta” da cidade, pois não queria a Câmara que os rapazes morassem na "Baixa" pela peregrina razão de fazerem correr sério risco aos… homens casados.

«(…) Quem nos diz (…) é o escrivão Pero Cabral da Costa, (…)
Aos 27 dias do mes de Junho de (15)79 anos nesta Câmara onde estavam juntos Diogo Marmeleiro, vereador e juiz pela ordenação, os vereadores Aires Gonçalves de Macedo, Doutor Gonçalo Gil, vereador do corpo da Universidade, o procurador Gonçalo Ramos e João Fernandes dos vinte e quatro, se praticou que era grande inconveniente e prejuízo desta cidade e das mulheres casadas e devassidão das casas dos homens casados morarem estudantes nas Ruas da Calçada e Praça desta cidade e haver nelas pupilos e por ser isto tão notoriamente grande inconveniente, sempre se guardara esta ordem e assim se usava e guardava, por mandado dos Reitores da Universidade e se diz ser dadas sentenças no caso sobre isso: pelo que acordaram e mandaram que se desse conta do sobredito ao Snr. D. Nuno, Reitor da Universidade, para que favorecesse este negócio, para o que elegeram o Doutor Gonçalo Gil, vereador do Corpo da Universidade e mandaram que se notificasse com penas aos moradores das ditas ruas, que não agasalhassem em suas casas pupilos, nem as alugassem a estudantes, com penas, de que se faria auto das tais notificações, de que mandaram fazer este que assinaram no livro.»


in BRITO, Alberto Moreira da Rocha (1944) Horas coimbrãs
Coimbra: Coimbra Editora. Págs. 68-69

Mano 69

Eu deliro com alguns diálogos nos comentários

Pita - só me falta aprender a fazer O amor.
São Rosas - Entretanto, contenta-te em procurar A pívia.

23 dezembro 2005

A Equipa da Funda São em Trajes Natalícios


Sasisa

na tal vidinha

na tal de homem ou mulher
na tal de alma tão contusa
na tal é quando alguém quer
na tal tanto que se abusa

se é na tal que dás prendas
se é na tal rabanada
se é na tal que te alindas
se é na tal perfumada
se é na tal a alegria
se é na tal a ternura
come na tal a aletria
sente na tal a doçura

porque é na tal mais intenso
porque é na tal a viagem
de entrar na tal por consenso
de ser na tal vadiagem
se é na tal noite escura
se é na tal alvorada
seja na tal a ventura
de ser na tal desejada

será na tal que se imprime
na tal de orgasmo a premência
por ser na tal tão sublime
por ter na tal tanta urgência.


E muitos votos de festinhas alegres...

Feliz Natal



O OrCa ode na Tal:

um castiço castiçal
que ilumina e maravilha
num derriço de natal
ali onde o sol não brilha


Como é na tal, o Mano 69 também ode:

Que rica prenda de Natal
Eu comprei nos chineses
Serve como um castiçal
Até queimar o bocal...

Video poderoso


Get the Whole Thing

cores

Primeiro mandou-me um sms, "Café", faltava-lhe o ponto de interrogação, mas eu percebi que era um convite. Seriam umas duas da tarde e o café, a ser o caso, seria bebido depois do jantar. Não respondi.
Uma hora depois, outro: "Preciso conversar ctg". O ctg era eu. Meia hora depois respondi, "ok. Café e conversa".
Pelas seis o programa mudou: "Queres jantar?". Estranhei a frase completa e a correcção do português e, principalmente, o pormenor do ponto de interrogação.
Quinze minutos depois, sob o olhar atento do Borrego e o sorriso trocista do Oliveira, nova mensagem: "vamos". A palavra completa pressupunha algum cuidado na escrita, a ausência de maiúscula e de ponto de interrogação indiciavam urgência e davam sinal de alguma impaciência. Devia ter percebido, mas, a verdade, é que não liguei.
"Onde? Quando? Como? Com quem?", procurei saber.
"lá 8 meia lá so". O só já não teve direito a acento. Ou seja, íamos jantar os dois, cada um em seu transporte, ao restaurante do costume, às 20.30.
Fomos.
Ainda não tinham vindo as bebidas, já ela arrancava um esclarecedor:
– Temos de falar.
Eu respondi perguntando porquê e ela avançou:
– Não podemos continuar assim.
– Assim, como?
– Isto não é saudável.
– O quê?
– Nós.
– Nós não somos saudáveis? – Perguntei, mas não queria gozar, saiu-me.
– Não estou a brincar, Pereira.
– Nem eu. Não era isso que eu queria dizer – justifiquei-me. – O que é que se passa?
– Abusas dos "ques"!
– Desculpa?
– Estava a brincar. – Sorriu por sms. – Não podemos continuar assim... Quer dizer, casámos, divorciámo-nos e agora andamos a... Quer dizer, temos uma amizade colorida. – Fez uma pausa e continuou: – Já não tenho idade para isto, nem feitio...
– Tem sido bom – atalhei.
– Tem – concordou ela, – mas não é isso que interessa.
– Não, porquê?
– Isto não é vida – respondeu ela, categórica.
– E o que é? O que é a vida?
– Sei lá, mas isto não é. Isto não nos leva a lado nenhum.
– E porque havemos de querer ir a algum lado?
– Eu quero!
E se ela queria, não havia nada a fazer, só deixar a poeira assentar. É o que andamos a fazer. Pode ser que qualquer dia ela me ligue ou me escreva um e-mail. Ou pode ser que não. De todo o modo, após digerirmos o ponto de exclamação que podia ter concluído a conversa, esta continuou:
– Mas já sabes para onde queres ir? – Perguntei para desanuviar.
– Não é um sítio, Pereira, é a minha vida.
– Eu sei que não é um sítio, eu sei que é a tua vida – expliquei. – O que comemos?
– Estás a pensar em comer? – Pelo olhar que me fez, ela também devia estar a pensar em comer, ou melhor, em comer-me (sem qualquer conotação sexual).
– Estamos num restaurante – lembrei-lhe – e são horas de jantar.
– Não tenho fome nenhuma. – Olhou em volta, fez uma careta e perguntou: – Se nos fossemos embora, parecia mal?
– Ainda não pedimos – encolhi os ombros, – arranjamos uma desculpa e vamos embora. Acho que o Sr. Fernando percebe.
– Então vamos, não quero ficar aqui.
Saímos e, a convite dela, que eu agradeci, fomos para a sua casa comer e, a iniciativa foi dela, nem tudo o que comemos foi alimento – do you know what i mean?, nudge, nudge, do you know what i mean?
E, no fim, ainda deitados a olhar sei lá para onde, a conversa da vida, do rumo e do desejo, da idade, das complicações e dos sentimentos, dos encontros coloridos e da poeira envolvente voltou e agora está a assentar.
Deixá-la!

Objectos malandrecos

Aqui o Pedro Oliveira está a meter-se (a Fundo) comigo... e com o Garfanho no conto aqui de cima.

Refª 0145/DIVORCIO-0456932

22 dezembro 2005

CISTERNA da Gotinha

Este é o verdadeiro strip de Natal!

Fuck Yoga: enviado pela MataHary.

Match-a-Boob: vamos a um joguinho?!

Natal mais erótico só aqui na Funda! Com direito a chapéu para proteger as orelhitas...

Os 100 melhores Corpos: uma selecção da revista Zoo Magazine.

Vídeo catita! E como quem dá uma, também dá duas...

Calendário sexy para 2006.

O que dizer a uma mulher na cama... quem é amiga, quem é?!

[...] até os tomates estorvam!

Há cenas que são engraçadas e um gajo ri-se e tal, mas sinceramente vamos lá saber:
Quantos de vocês, homens, fariam melhor nesta situação?
É que não é tão simples como parece. Aquelas coisas têm a mania de se fazerem difíceis de aplicar e não é propriamente como se abundassem cursos de formação sobre o assunto. E com tanta gente a ver, um gajo enerva-se...
Ser homem não é fácil.

Update: Já este parece estar muito à vontade com as mulheres. Completamente relaxado... muito melhor que o primeiro lá de cima.

Sê Feliz Na Tal...

A Gotinha propõe-nos esta página do desodorizante Linx (Axe) para enviarmos mensagens feitas com a ajuda (muito animada) de duas voluntárias em lingerie vermelha:

Lynx Alphabet Girls

Continuo a receber sorrisos

"Não, não sou... lamento mas não sou...
Alguém que desista facilmente... não sou...
A minha curiosidade persiste... (é o problema de ser gaja)...
Tive direito a post e tudo... (ainda estou para perceber se isso foi positivo ou não :)
Mas a verdade é que a São não respondeu... não falou... limitou-se a pôr o post... a agradecer...
Esperava mais da mulher furacão que incendeia a mente de muitos homens... e mulheres...
Esperava uma resposta à altura... ainda espero... quem sabe...
E a curiosidade continua à deriva no mar do desejo...

Um sorriso meu para si :)"

prenda de Natal da Espectacológica


Se eu tivesse uma coisa dessas
não saberia onde a meter

21 dezembro 2005

Patrocinador Oficial



Os momentos tornam-se eternos
A pele fica suave como seda
Os corpos vibram incansáveis de êxtase e prazer.

Tudo isto é proporcionado pelo KY Gel, patrocinador oficial das actividades e iniciativas desta enorme casa que é a FundaSão.

São Rosas, ficas muito sexy a olhar para o mar.

Publicidade - Laser


(via O Jumento)

Cublicidade - um novo conceito


Assvertising
O conceito já não é novo, mas a Kodak adoptou-o numa feira de fotografia em Boston: meninas com mini-saias dobravam-se como se fossem apanhar alguma coisa, mostrando o logotipo da Kodak nas suas cuequinhas.
A notícia (com mais fodografias) está aqui.

Pinheiro de Natal

Eu sei que foi uma ideia peregrina, Sãozinha. Numa altura em que o Aki está a abarrotar de gente a acotovelar-se na escolha das bolas de Natal, das fitas brilhantes, dos lacinhos, das luzes que piscam até doer a vista, dos presépios com mais ou menos figuras, das meias de Pai Natal importadas da tradição escandinava e até dos Pais Natal de pendurar na janela, só a mim me lembraria ir para lá procurar madeiras para fazer mais uns metros de estante em casa.

Com o papelinho das medidas em riste lá avancei com muitos com licença por aqueles casacos e kispos cheios de braçados de decorações de Natal até arribar à silenciosa secção de madeiras, espiolhando as espessuras e larguras. Dirigi-me ao balcão, interrompendo o intenso jogo que o encarregado da secção disputava no telemóvel e expliquei-lhe quantas tábuas queria. Ele saiu de trás do balcão e acompanhei-o a indicar a madeira que ele carregou como uma canastra até à máquina de corte. Fixei as mãos dele enquanto seguravam firmemente a tábua e suponho que a insistência do olhar o fez levantar as pálpebras na minha direcção. Nesse instante pensei que aquele era um cenário adequado a um filme porno em que sem uma palavra o homem do corte despia a bata do serviço e me chamava para a bancada do fundo, transformando magicamente as minhas jeans numa mini-saia de pregas, para de calças arreadas até aos joelhos me penetrar ao som dos formões, martelos e serrotes a abanar.

É claro que peguei nas madeiras cortadas e abalei para a bicha das caixas mas quer parecer-me, Sãozinha, que o facto de no outro dia ter pintado com tinta para a madeira das portas o apalpa-folgas do meu mais que tudo, que aliás deu uma trabalheira desgraçada para lavar, me marcou mais do que supunha.

Casal transparente


(sugestão Outono-Inverno da Gotinha)

20 dezembro 2005

E eu conão tenho roupa apropriada para cerimónias...

... como posso agradecer o Pelourinho de Prata que o Nikonman me atribuiu? Juntei-o aos dois Globos de Carne sem Osso que também já tenho e fica um belo ramalhete:

Já repararam que o Pelourinho, como símbolo de f... poder, é bem fálico? E não vos faz lembrar nada?
Agradeço à organização do evento ter-me colocado atrás da Mad, que merecidamente ganhou o Pelourinho de Ouro. Aliciante...
Agradeço também à Encandescente ter levado o Pelourinho de Prata (que ganhou ex-aequo comigo), que é bem pesado.
Agradeço à Gotinha, por ter ficado com o de Mármore (ainda mais pesado).
Por último, um agradecimento especial ao patrocinador deste concurso: KY Gel, sem o qual eu não conseguiria enfiar o troféu... na sala dos ditos.
Como dizia a Amália, "obri'a'a, obri'a'a, muito obri'a'a".

yellow submarine

Encharcados em pinga, discutindo os gostos, taras e (pretensas) práticas sexuais de todos e de cada outro. Declarando, alto e em bom som, as coisas que fazíamos a toda e qualquer mulher que víamos, eu, o Azevedo, o Oliveira, o Picoto e o Borrego gargalhamos como meninos e esquecemos o mundo.
– O Azevedo gosta que a mulher lhe punha o dedo no cu – dispara o Borrego, ante a ausência de gajas para nos distrair e a falta de definição sobre o rumo que a noite devia tomar.
O Azevedo empina-se, resfolega, rosna e grasna:
– É lá! O que é isso! O caralho é que gosto!
– Foda-se! Gostas que a tua mulher te ponha o caralho no cu? – Grita o Oliveira no meio de gargalhadas descontroladas. – 'Tou-me a mijar todo, caralho. Pára o carro, foda-se! Pára!
O Azevedo enche-se de brios, carrega no acelerador (passamos a ir a 35) e ladra, sem destinatário definido:
– Vão-se foder! Fodam-se todos!
Se fossemos mais depressa podíamos temer pela nossa integridade física – o Azevedo gritava o acto sexual como uma ameaça de morte ou, pelo menos, de algumas feridas contusas –, todavia, àquela velocidade, o nosso único medo resultava do horroroso pavor de que o Oliveira não conseguisse parar de rir e não evitasse a húmida e mal cheirosa catástrofe que, se não nos podia afogar, sempre encharcaria em urina quente e odorífera a nossa honra e amor-próprio (bem como as hipóteses de entrarmos fosse onde fosse – talvez só nalguma casa de alterne de décima quinta categoria e sem preconceitos contra incontinentes).
O carro visto de fora – a 35 à hora, com um condutor sério a fazer cara de ruim, de olhos fixos na estrada e mãos a estrangular o volante, um pendura a bater no tablier, gritando em coro com os ocupantes traseiros laterais "Pára! Pára! Pára!" e o quinto elemento da viatura, no meio do banco de trás, a rir à gargalhada, convulsivamente, sem parar, agarrado à barriga, vermelho como um pimento (da mesma cor) e ora de cabeça estendida para trás ora agachado entre os bancos –, era como visto de dentro, um carro de loucos.

Objectos malandrecos

O Pedro Oliveira tem cada ideia...

Refª 4529-0031/ENGATE/4439-765

19 dezembro 2005

Qual a Melhor Legenda?


(via Sasisa)
São Rosas - debicar o bico
caralhinho cor-de-rosa - "Vale mais um bico na mão do que dois a voar"
Charlie - "Queres que te faça um bico?"
Flupke - Mamão Marmelo Gaivota
- até os passarinhos gostam
JF - bigus bubus avis rarus picus
Zeak - Matinal meio gordo
Matahary - "Ai! Não me vazes a outra!"
Onanistélico - Luta de bicos
Garfanho - "Não estragues, gaivota estúpida!" ou "Noé, farias bem em ter mandado as gaivotas p'ó caralho!"
1313 - "Silicone Air" ou "Quem com as duas mãos na fruta agarrar, fica a ver a pássara a voar" (provérbio Metralha)
Luis - "O que é esta merda que tenho aqui no cu?"
Daniel - "Uma gaivota voava, voava. Filha da puta, nunca mais mamava"
Mano 69 - "Ai, queres leitinho? Então toma!"
Macaco Adriano - "Das Aves Mamíferas"
JF - "Larga-ma mama"
Maria Árvore - "Gaivotas não mamam! Que bico estranho..."
Xicobilhas - "Atentado às torres gémeas"

A sabedoria popular - pela Didas

A Didas fez obras na padaria.
Os brioches que ela faz continuam a ser uma delícia. E os cacetes recomendam-se.
Um exemplo de uma fornada recente,
"ouvida bem alto no front office, da boca duma velhinha de muletas:
menina, quem se espreguiça... quer piça!"

O Charlie retreta... digo, retrata a São Rosas

Das sedas correndo das mãos
Não perturba em gritos agrestes
O descanso da dona São
Que não usa dessas vestes.

Ela sabe-se no seu lugar
e por isso sedas não grita.
É matrona em gostos de usar
Preparos leves e panos de chita

Mas de mãos também useira
de urgências e humidades
Tem ânsias de vez primeira
Está de eternas mocidades

Tem peles e ventre macios
Face de anjo, pele rosada
Conta quem muito bem a viu
É a mesma São, não perdeu nada.


E por isso as tais carícias
Colhem-lhe toda a ternura
Coxas quentes
e coisas ímpias
Dedos urgentes
e beijos ardentes
Tudo menos a seda pura...

Charlie

Que bicho é este?!...

... Será um daqueles que se tocam?!

(tocado pela Gotinha)
Cá para mim é um alforrénis! A Maria acha que é uma piçarreca. Segundo o Mano 69, pode ser uma «carapiça portuguesa» ou uma anemonapiça. O Vohmito chama-lhe anemonalho. O Macaco Adriano não sabe como se chama, "mas que é um animal do caralho, lá isso é".

18 dezembro 2005

Na Dita

Toquem-lhe na "DITA" e vejam o que acontece....

4º Encontra-a-Funda - a fodografia de grupo

A Rainha D. Leonor abriu o seu regaço para nos acolher... e fazer um pedido:

Crica na imagem para veres o sexo em grupo
Uma vez mais, obrigada, Mad e Nikonman.
Foi um belo fim de semana, não foi?
Entretanto, a Maria tem feito várias tentativas para identificar a São Rosas: primeira, segunda, terceira,...

A Poça da Beija

O UGAJU visitou recentemente um jacuzzi natural nas Furnas onde eu também já tive o prazer de estar.

Fodografia de Fernando Fonseca
página do Parque de Campismo das Furnas (ilha de S. Miguel - Açores)

"Segui por um carreiro que acompanhava uma levada com água transparente, mas com uma tonalidade que lembrava o chá. Não tardei a chegar a uma pequena caverna com água quente onde se encontrava um casal açoriano a banhar-se. Como bom alentejano meti conversa. Não tardou muito para me perguntarem:
- Sabe como é qu'isto se chama?
- Como?
- Poça da Beija!
- Porquê?
- Veja lá a forma qu'isto tem!
- Hmmm... não há língua qu'a satisfaça!"

Sem recibo

Até que aqueles cabelos compridos a imitar a rebelião dos seus vinte e muitos anos me eram apelativos à vistinha, tal como era eficiente a sua profunda respiração boca a boca com dedos massajadores no pescoço. Digo mesmo que os seus olhos alucinados num misto de nirvana e dor quando os meus braços se suspendiam sobre a sua cabeça para ganhar balanço a cavalgar o seu ai-jesus, conscientemente apertado de forma sincopada até à espremidela final, me faziam salivar.

Por isto mesmo, cada vez mais acredito, Sãozinha, que a pele e o corpo costuradas em roupa de sexo são a coisa mais fácil de se lhe partilhar com outros já que quem dá, logo ali também recebe, como duas vacas ou dois porcos que comem da mesma gamela e ninguém se chateia.

E assim, São, quando a propósito de Melilla ele começou a vomitar do umbigo o medo da invasão dos negros Europa adentro, para serem servidos deste pouco que mal nos chega que não vamos nós passar mal por causa dos outros e perante os meus olhos dardejantes tentou pôr de escudo a religião muçulmana dos ditos indívíduos que até minimiza as mulheres, comecei a sentir-me nauseada com o cheiro de tanta mosca esvoaçante sobre crianças esfomeadas misturado com o odor de branquinhos de neve a aspergirem-se abundantemente de perfume Egoiste da Chanel e mandei-o levar no cu.

Títulos de filmes porno - por Seven

Há poucos dias relembrámos aqui alguns títulos deliciosos de filmes porno norte-americanos e portugueses.
Seven, do blog Obvious, fez agora uma análise bem mais aproFundada em dois posts distintos:
«Porno graphia porthuguesa»
e
«Pornografía espanhula, coño!»
Permito-me destacar a poesia em título: «Bajo el abeto, te la meto». Seven ainda recomenda esta página... e eu também.

17 dezembro 2005

Acomoda São


(entalado - salvo seja - pelo Nikonman)

Dos Jornais, em Outubro de 2003 - OrCa

sobre uma pretensa invasão de prostitutas brasileiras por terras de
Bragança, contestada por três ou quatro cidadãs da urbe,
que viram a paz do lar abalada e a fidelidade conjugal diluir-se
em frágil figura de retórica... e à qual a Time achou por bem
conferir honras de capa de edição
*
As «Mães de Bragança» não vão às putas
na verdade
essas almas impolutas
nem vão nem deixam ir os maridos
e pior com os amantes mal-amados
ou filhos
ou enteados
cadilhos encadeados
por receio de afectos
transviados

e não passam afinal de três ou quatro
essas mães que abrem mão do bom recato
para o triste e putativo desacato
do combate à presuntiva prostituta
que lhes rouba o aconchego sem dar luta
e abominam
exorcizam
noticiam
que Bragança invadida por rameiras
- pior
por feiticeiras altamente torneadas
e mulatas
desvairadas brasileiras... -
lhes desviam mais-valias conjugais
e esgotam traiçoeiras
seus parceiros
em orgias
desbragados bacanais
que dão brado nos jornais do mundo inteiro

mas esquecem essas mães sacerdotais
que outrora um bragantino mais enxuto
esfarrapado talvez e basto hirsuto
(e um minhoto
um algarvio
outro do meio...)
pela força muito mais que pelo dinheiro
mal curado do pavor do escorbuto
derrubou mais do que amou nas verdes matas
as castanhas ou até negras retintas
dando ao mundo essas tão belas mulatas
que ora invadem as paisagens transmontanas
e por entre um ai de amor buscam o pai
talvez um tio
ou - quem sabe? - o trisavô
albardado pelas suas sete quintas

e para essas mães de Bragança
pias maganas
com a melhor das intenções se estão nas tintas!

Que alguém diga por piedade
às impolutas
mulheres donas e finaças bragantinas
que as brasileiras
coitadas
dissolutas
apesar de pouco mais serem que putas
são mulheres como as demais
e são humanas
algumas delas pouco mais são que meninas
tantas delas afinal até são mães

e se partilham por dinheiro as suas camas
em reboredos desvairados e carnais
saciando viris fomes transmontanas
só para à fome elas próprias não caírem
mais não fazem que cobrar com o que podem

e fazendo o que assim podem pelos pais
nem se lhes peça ainda mais
que mais não devem.

OrCa

*Nota da editora (eu) - O que eu tive que fazer naquela altura para conseguir comprar um exemplar da Time... mas consegui (enviaram-ma da Holanda!...). E faz parte da minha colecção, para mostrar no futuro que este tema, infelizmente, ainda não está datado. E os jornais continuam a falar das «mães de Bragança», graças à velocidade estonteante da justiça portuguesa.

Este poema faz parte integrante do livro do Jorge Castro «Contra a Corrente», que recomendo. Instruções para encomenda aqui.

Chupa

– Chupa-me isto?
– Desculpe? – Perguntou, desconfiada, a belíssima e simpática empregada, fitando-me com os seus grandes olhos negros.
– Chupa-me isto – repeti, apontando para uma lata que se encontrava em cima do balcão cheia de paus com grandes cabeçorras coloridas.
– Misto? – Arriscou ela, olhando para os chupas.
– Sim – assenti, – tem chupa misto?
– Tinha percebido outra coisa – e riu-se, com um risinho encantador. – Chupa misto?
– Eu chupo!
– Diga?
– Se me der, eu chupo.
– Se lhe der o quê? – Ela arqueou as sobrancelhas, semicerrou os olhos e apertou os lábios, ficando com uma expressão deliciosa.
– O chupa.
– Ah! O chupa... De quê?
– Misto, de banana.
– Chupa de banana? Não há. Só há chupa misto...
– Agora?
– Agora, o quê?
– Chupa misto agora?
– Desculpe lá, o senhor está a gozar comigo?!
– Por agora estou a gozar sozinho, mas não me importava de gozar consigo.
– O quê?! – Ficou um pouco corada. – Está a brincar?
– Não, não vê que tenho as duas mãos aqui em cima do balcão? Não estou a brincar.
Ela sorriu, com um trejeito que lhe levantou ligeiramente os lábios para a direita. Os olhos, negros, voltaram a brilhar.
– Mas, afinal, quer o chupa ou não?
– Não, deixe lá. É só o café.
– Já não vai o chupa misto? – Insistiu, deixando antever um sorriso trocista.
– Nã...
– É pena – disse ela, virando-me as costas para registar o café, – eu saía às seis.
– Já não sai?
– Saio – respondeu, sem se virar.
– Então, está bem, levo dois.
– Para comer já ou quer que embrulhe?
– Embrulhe, que eu venho buscá-los às seis.
– Está bem.

Borrego, de Garfiar, só me apetece

16 dezembro 2005

Aproveitem a luz do Sol neste fim de semana


Foto: Tony Ward

CISTERNA da Gotinha

Os Tampões também dão uma ajuda às decorações do Natal...

O que é que um
Pénis de um Boneco de neve pode ter a ver com a Polícia?! (enviado por Vilacondense )

Pele artificial para o.....

Já apetece acender a
lareira...

Boob, the Bell: Japoneses malucos!

Morena sexy.

Que maraBilha!...

Faixa publicitária... aerodinâmica para a loja de roupa interior Bustop, na Nova Zelândia:

RTFManual

Hoje à noite Sãozinha, vou sair vestida na versão árvore de Natal, com rendas a pender da borda das calças e um amplo colar a balouçar-me no colo, rezando a todos os santinhos que seja hoje que abanem as fitas e os enfeites e se estatelem no chão.

Tu bem sabes que ele me lembra aquele antigo colega de carteira de quem o Brad Pitt foi fotocopiado. Eu já o encharquei de palavras, sempre pelo anzol da banda desenhada, dos grafismos, paletas e cores, embora me apetecesse mesmo era pintar a manta com ele e esvaziar-lhe a Rotring.

Olho-o sempre fixamente, com o prévio cuidado de sublinhar os olhos com lápis para dar mais fundura e só descolo, quando tenho de dar atenção à chama do isqueiro.

Já aproveitei todos os golpes de vento para o pentear com os dedos, com os pulsos previamente perfumados com uma fragância japonesa, na esperança que o digitar das minhas polpas electrizadas no seu couro cabeludo o façam ler no ecrã da consciência a necessidade do toque das suas mãos na minha pele e a bem dizer, em tudo o que ele quisesse.

Acredita São que até já lhe peguei em ambas as mãos, a pretexto de uma enigmática leitura das mesmas e pendurei os meus lábios sobre a sua barba por fazer para soletrar cada linha de destino.

E é assim que tenho seguido o manual de instruções de aproximação à cópula, Sãozinha. Porém, equacionando as probabilidades estatísticas de neste mundo pulular alguma percentagem de Pitt's de neurónios, aconselhas-me a desistir do habitual registo de amigos para sempre ou é uma felicidade morrer a tentar a entoação do Quero de um tema dos Ena Pá 2000 ?

Objectos malandrecos

Enquanto as letrinhas estão numa casta onda natalícia, os objectos continuam a gozar que nem uns malucos:

Refª 8999-009/COISAS-DO-BARALHO/8136-43