18 janeiro 2005

Abraço-te. É Março

Despes-te para mim
É Março
Na tua pele cheira ao mar
Cheira ao sargaço
É de um veludo carmim
O regaço frágil que traço
Remoo
E amasso
No teu corpo avanço
Num sussurro
Esparso
Fundimos o tempo no espaço
És pedaço de mim
Agora
Em Março
Trespasso-te a carne
Firme
Neste abraço

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