23 janeiro 2005

Beterraba

Sabes-me a terra com cheirinho depois da chuva...

Esgravato-te com a boca enquanto as mãos não. Procuro-me armazenar percorrendo-te; campo à espera de ser lavrado que se oferece num sulco cheio de prazer...

Semeio-me-te!
E terra sulcada assim, esgar de satisfaSão que as mãos procuram alcançar enquanto a boca não.

Bemterraba, meiguinho dentro de ti...

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Uma por dia tira a azia