24 junho 2005

pouco


Não é facilmente imaginável a dificuldade que é foder com um homem como o Carlos. Fazia minetes com delicadeza, como se estivesse a cheirar a mais frágil das flores. Tinha uma pila tão pequena que além de não me encher a boca, nem cócegas me fazia na cona. E, pior do que tudo, não se calava.
Eu ficava horas à procura da minha boa vontade, da minha paciência. E quando já estava cansada, lá descia a minha mão em busca da minha purpurina para dar a mim mesma o orgasmo que o fulano não sabia sequer onde morava. Mas não, nem a isso eu tinha direito. Na sua amabilidade, dizia-me: deixa-me fazer por ti. E ali ficava a fazer-me festinhas no clit como se afagasse o gato da prima. Empenhava-se, coitado, mas não passava disso.
No final, valiam os abraços. Os mais intensos e envolventes que já amansaram esta guerreira.
Só que depois de me masturbar na casa de banho, all alone, já não havia abraço que me acalentasse.

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