13 dezembro 2005

Decorando-te de mim

A saudade obriga-me a ti.

Do prazer de cobrir-te com testemunhos do gostar,

decorando-te de mim.

Sacias-me-te provando dos leitosos rios brancos, o que te adoça.

… e do recheio, eu que vivo por mor do teu meio?

Voraz satisfaSão encontrada a dois por entre o coito que se repete e se devota a um frémito... migalha de ser que guardo ao som do teu degustar. E gostas-me num assim, repousado sobre o teu seio, que saboreio, à vez.

Obrigo-me a abrigar-te do prazer da saudade, decorando-me de ti. Em ti!


(partilhado prazer desafundado em estreita e onanizada colaboraSão)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia