19 dezembro 2005

O Charlie retreta... digo, retrata a São Rosas

Das sedas correndo das mãos
Não perturba em gritos agrestes
O descanso da dona São
Que não usa dessas vestes.

Ela sabe-se no seu lugar
e por isso sedas não grita.
É matrona em gostos de usar
Preparos leves e panos de chita

Mas de mãos também useira
de urgências e humidades
Tem ânsias de vez primeira
Está de eternas mocidades

Tem peles e ventre macios
Face de anjo, pele rosada
Conta quem muito bem a viu
É a mesma São, não perdeu nada.


E por isso as tais carícias
Colhem-lhe toda a ternura
Coxas quentes
e coisas ímpias
Dedos urgentes
e beijos ardentes
Tudo menos a seda pura...

Charlie

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