31 março 2006

para as senhoras da funda!



BOM FIM DE SEMANA!



(vai em dose dupla, porque sei que são difíceis de satisfazer)

fotos: victor cody photo

CISTERNA da Gotinha

Sharon Stone promove o sexo oral.

Sexo cheio de resistência.

Roberto Roseano: fotografia.

Alejandra Gutierrez num casting.

Yuko Shimizu: Letras do desejo.

Bibelots eróticos da República Checa.

Bom fim de semana


autor: Mircea Bezergheanu

A Dina alerta: "Aquela «curva de Gauss» está ligeiramente assimétrica! Parece-me ter havido um certo desvio na dePILAção... Gaja que é gaja não phode... digo pode CUmeter desvios em relação à média, uma vez que corre o risco de ficar com a c*n@ desalinhada, o que na minha perspectiva pode desencadear riscos gravíssimos à... humanidade! (já que não há «fins-de-semana para gajas», resta-nos a análise estatística... da c*n@...)"

Máquina consoladora - uma peça deliciosa da minha colecção

Quem se lembra de em Janeiro de 2005, a propósito de uma «corrente de dildos», eu ter apresentado aqui a máquina consoladora, peça da minha colecção?
Na altura não expliquei a origem desta geringonça. Tal como o jogo «não vale espermentar», é uma réplica. Neste caso, de um banquinho mecânico de uma exposição sobre bruxaria que visitei há uns anos em Óbidos.
Segundo a anotação que os organizadores lá tinham, tratava-se de um banco usado por uma bruxa. Se era, imagino que fosse para aliviar as dores de andar montada o dia inteiro numa vassoura, que deve dar mais cabo das partes pudibundas que um selim de bicicleta (e, claro, bicicleta sem selim mais ainda).
Foi só fazer um rabisco num papel e encontrar, passado algum tempo, a pessoa indicada para executar este trabalho: o pai de uma amiga e colega minha, Abílio Fonseca, mestre das artes da carpintaria. Segundo ele contou, quando terminou a obra foi mostrá-la a todos os amigos da aldeia. Levava-a embrulhada num cobertor e, quando a mostrava, a galhofa era geral.
Esta máquina consoladora faz parte da minha colecção de arte erótica e funciona mesmo. Procuro voluntários (M/F) para testar o mecanismo. Alista-te, diziam. Terás vida pura e sã sacanagem
Máquina consoladora

Isto é que é choque tecnológico!

No conto «Ivete Sangalo e Marla Singer», o Bruno questionava-se e -nos se devia ligar a uma miúda que lhe deixou um número num pacote de açúcar. Entre conselhos unanimemente apontados à cuequita dela, o zp foi o mais terra-a-terra... digo, enterra-enterra:
"Ó meu. Deixa de ser conas. Liga à gaja. Então a gaja dá-te o numero e tu estás para aí a dizer que coisa e tal, se calhar é só para um copo e tal? Mesmo que tenhas uma relação estável liga, caralho. Tens é de ser discreto, senão fodes-te com a namorada, pá. Agora se não ligas, um dia mais tarde, naquelas noites em que a dor de cabeça da namorada (que sem tu saberes teve foi uma tarde bem preenchida) arrependes-te de não teres ligado.
Foda-se tanta dúvida. Não és macho latino? Ou és tipo amaricado inglês, cheio de dúvidas existenciais? Só tens que telefonar à gaja, pagar-lhe um copo, podes dizer que até tens outra relação (elas gostam de saber que não és um coninha encalhado) e que estás ali porque ela despertou o que há de mais selvagem em ti. E garanto-te que se agires de forma resoluta sai foda.
Ou pensas que uma gaja dá um telefone num pacote de açúcar a um mânfio sem o conhecer de lado nenhum para namorar e casar? Não, pá. Aquilo foram as hormonas da gaja que agiram. Vai lá, caralho, que a cavalo dado não se olha o dente. E não envergonhes os homens deste país.
Senão olha, se a gaja for alguma coisa de jeito, deixa aí o número que eu dou-lhe a volta ao telefone. Logo arranjo uma tanga que tenho uma procuração tua e tal e que ela não se arrepende e até vai gostar do sítio onde a vou levar a jantar...
E um conselho, pá: guarda o número da gaja no telemóvel com um nome falso tipo «Gajo da Delta» ou «Manel da Sical» e manda o pacote fora, que a namorada ainda descobre essa merda e desconfia. Um gajo nunca pode deixar a namorada desconfiar, senão é o caralho com elas. Mas agora se tiveres tomates dizes que tens de fazer serão, como ela vai desconfiar dizes que estavas a brincar e tens mas é um encontro com uma gaja que te deu o telefone num pacote de açúcar e assim ela pensa que estás a brincar. No outro dia, se ela perguntar, dizes que foste para a borga com uns amigos e que até encontraste uma antiga amiga que esteve a desbafar contigo sobre os problemas com o marido desde que casou etc. e tal. Isto sempre resolve tudo no caso de alguém te ver com a gaja e bufar. Assim, a tua namorada vai dizer logo que ah e tal deve ter sido a tal amiga e coisa e tal e tá tudo bem. Aprende, pá."

Estamos sempre a aprender...

Exotic Erotic Ball

Algum membro ou membrana está a pensar ir a New York a 16 e 17 de Junho ou a San Francisco a 27 e 28 de Outubro?
É que o Exotic Erotic Ball vai decorrer nessas datas, pela 27ª vez em San Francisco... e pela primeira vez em New York.
Vê as galerias de imagens e alguns videos de eventos de anos anteriores.

30 março 2006

Charlize Theron


Charlize Theron

O 1313 ode a Charlize à moda dos velhinhos Fischer-Z:

"a charlize.
a charlize.
a charlize.
quis que eu lhe fosse à cona, na marquise

a charlize.
a charlize.
a charlize.
tocou o telefone, interrompemos... que chatize

a charlize.
a charlize.
a charlize.
desligou, passou-lhe a vontade, já não quize

a charlize.
a charlize.
a charlize.
acabei a esgalhar o pessegueiro, puta que parize"
.

Adenda da Dina:
"a charlize.
a charlize.
a charlize.
manda-vos tomar uma frize, para que tudo normalize"
.

Jogo - Vê se consegues convencer a menina...

... a ser fotografada para um calendário.
Só tens que optar pelas perguntas certas:


Man Town Money Shot

Sensibilidade

Quarenta e tal minutos a lamber como um louco furioso.
Quarenta e tal minutos a passar o corredor a pano com empenho e denodo.
Quarenta e tal minutos a beijar, a chupar, a massajar um pequeno ponto, presumível estação de não sei quantas mil terminações nervosas e diz-me a gaja no fim, quando já não sinto as articulações dos maxilares, nem os músculos da língua:
– Tens guronsan? – Eu olho para ela, inocente, e ela explica: – É que eu, quando bebo demais, não tenho sensibilidade nenhuma.
– Nenhuma?
– Não, nenhuma!
– Em lado nenhum?
– Em lado nenhum!
Apetece-me citar o garfanho dos primeiros tempos e acabar:
Bardamerda!, p'á próxima vai directamente para o bochecho, que ter ou não ter sensibilidade na boca não me faz diferença nenhuma!
Chico, o ex-cunhado
de Garfiar, só me apetece

crica para visitares a página John & John de d!o

29 março 2006

CISTERNA da Gotinha

Jeanloup Sieff: fotógrafo francês.

roupas que são uma segunda pele...

Aida Yespica: na Maxim.

Histórias
Bíblicas de sexo: é desta que vou directamente para o Inferno sem passar pelo Purgatório!

Menina
Camuflada

Gostam do
tapete branco?!

Monte alentejano à venda

Mestres da BD erótica - por Guillemet

Roberto Baldazzini (Itália)

(crica em cada imagem para a veres ampliada)

A partir de agora, o Serge Guillemet, do blog «Dessinées» (que recomendo) colabora connosco na apresentação de trabalhos de autores de BD de todo o mundo.
Começamos pelo italiano Roberto Baldazzini, autor de séries como Beba, Bizarreries, Casa Howhard, Chiara Rosenberg e Sans Famille.

Serge, la bienvenue à la profonde Sont!

O Zezinho... - por Charlie

Quem o via passar pela rua e a cumprimentar elegantemente as senhoras que passam, nunca poderia suspeitar o drama que José Carlos Arruda vivia.
Como ele, muitos homens passam a terrível experiência de nunca ter tocado numa mulher.
Não que tivesse falta de interesse ou de estímulo.
A verdade é que Zezinho era até conhecido, na sua juventude, pelo «molinhas».
Porém, da primeira vez que entrou nas gostosas intimidades, com a Maria Tomásia, a sua primeira namorada, mal chegou a enfiar-lhe a mão direita pelo intervalo das cuecas e a esquerda no apuro dos bicos dos mamilos.
Num repentino estremecer de todo o seu corpo, atingiu o clímax, agarrando fortemente um mamilo, e fazendo-a a gritar de dor, nuns gritos que se misturavam com as suas interjeições de gozo. As unhas da outra mão cravadas no mais íntimo da sua feminilidade.
A custo recuperou dessa experiência, já não na Escola. A notícia correra depressa entre todas, mas ao seu segundo relacionamento o desastre foi ainda pior que o primeiro. Levado pelo receio dum orgasmo precoce, nem lhe chegou a deitar as mãos, bastando-lhe os beijos e o sentir próximo de mulher a passar junto ao corpo.
Ficou olhando para ela, de olhar incrédulo, enquanto uma mancha aparecia lentamente nas calças, aí nesse sítio onde todas as mulheres deitam os olhares.
Sem mais palavras tudo acabou nesse instante, sempre ele a sentir-se mal, sem autocontrolo, apenas uma desgraça de esperma em ponta, pronto a saltar ao primeiro sinal.
O terceiro foi tão mau como o primeiro e marcou-lhe o ponto final das aproximações ao belo sexo.
José passou a ser o que é hoje.
Os cumprimentos efusivos e delicados a todas as mulheres que o deixam de olhares semicerrados e sonhadores. Depois, sem muita pressa e sempre levado pelo sonho, afasta-se com discrição e, mal sai da vista, vai rapidamente para casa.
Quem precisa duma mulher quando se tem à sua disposição a amante mais fogosa e paciente que alguma vez conhecera?
Uma vez no privado do seu lar, despe-se peça a peça. Mira-se ao espelho enquanto a mão sobe devagar pelas pernas, polegar a arranhar a pele em desenhos aleatórios e os dedos médio, anelar e mindinho descobrem os pontos sensíveis nos testículos e seus arredores.
Depois, sempre de olhar preso ao espelho, deixa o indicador abraçar tudo a meias com o polegar já em posição complementar.
Os olhos fecham-se e, calmamente, com toda a paciência do mundo, saboreia os corpos em paladares numa mão cheia de sabores e nuances.
Nem uma única vez precoce... Na sua subida, todas elas vão ficando saciadas pelo caminho, uma após outra, até que ele triunfante as mira de rostos satisfeitos e felizes, e segue sempre subindo até ao cume onde finalmente num grito longo fica clamando, em apoteose, a vitória da sua virilidade...

Charlie

3º ciclo de cinema LGBT


Videoteca Municipal de Lisboa
30, 31 de Março e 1, 2 de Abril
Programa
Organização - rede ex aequo
[associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros (LGBT) e simpatizantes]

27 março 2006

A evolução tem destas coisas...



Até já há monitores com microfones incorporados:
"Alô... alô... estão a ouvir-me bem?
Muito boa noite, senhores ouvintes..."

A Gotinha Ainda com os Ponteiros do relógio Desiquilibrados


Craig Morey

Lição unissexo

Como segurar na gaita
Quem não sabe não mexe!
(aula do Bruno)

A Vagina - por Maria Teresa Horta

É cálida flor
E trópica mansamente
De leite entreaberta às tuas
Mãos

Feltro das pétalas que por dentro
Tem o felpo das pálpebras
Da língua a lentidão

Guelra do corpo
Pulmão que não respira

Dobada em muco
Tecida em água

Flor carnívora voraz do próprio
suco
No ventre entorpecida
Nas pernas sequestrada.

Maria Teresa Horta
(obrigada, Miguel P., por nos relembrares esta delícia)

O Nelo usa o seu direito à indignação:
"Poizeu logo vi melhér quisto éra mais uma deças puezias prás covas da gaijas...
Çé foçe pueta, tamem fasia uma puezia parsida.


Buraco em fundo de umidades
Em vales redondos de pernas hirtas.
Entala, engole enormidades.
Melhor que qualquer melherzita

Nem çei como tanta coiza
Que sempre deu a Natureza
Fash creçer as letras doidas
Como se a cova foçe xperteza

A todos osh que perdem tempo
No andari sempre ao mêmo
Venhom uma ço vez veri
Como êu em verso os xprêmo...

Prontes já tá melhéres,
Çe foçe pueta screvia açim.
Agora çempre quer veri a Maria Tresa Orta a mandar viri com o Nelo...
"


E o Alcaide vai aos refegos do Nelo, fazendo-o delirar com as cócegas:
"Ah!! se eu fosse poeta!! Já agora...

Buraco tem o Nelo... um girassol
De ouro as pétalas, linda flor até
Negro centro profundo... qual Baldé
Com um cheiro de estrume posto ao Sol

Mas Nelo goza nele e só um farol
Alumia o ser profundo que ele é
Quando lá encontra algum que põe de pé.
Ódio das melheres... também... do urinol!

Mas não se vão fiando, os incautos,
Porque sempre na vida há, um reverso
E de tanto procurar na fundaSão...

O Nelo sempre aqui... berra p'ros autos
Linda prosa perfeita, agora em verso
Que o desejo é espremer... mais um colhão!"


Alguém (de quem não digo os nomes) se fez passar por Maria Teresa Horta:
"Este Nelo de gostos tais
que confunde os seus instintos
Perde-se em choros e outros ais
nesse chão d´aroma absinto
Mas se é o que lhe sinto
E alma que prevejo,
Pense só uma vez mais
Que o sexo que almejo
Não mora em qualquer lugarejo.
ou num obscuro, perdido recinto
Está em voo por toda a parte
Aflora em pontos, peças d´arte
No seu corpo onde apraz
Ter-lhe aparecido atrás."


O Alcaide aproveita para fazer uma homenagem à Maria Teresa Horta:
"Depois a chuva passa
O Sol invade os pensamentos!
A harmonia, como nuvem espessa
cobre a fria e húmida terra
E a vida recomeça
O verde invade
A esperança vem depressa.
E a rotação dos ciclos traz a calma,
a aceitação das coisas como são,
A resignação!
A imagem.
O prazer.
O sonho... da imagem e do prazer
E a promessa
Este Chão vai viver
enquanto eu possa!
A espera... a transformação inexorável
a ideia que tudo é infindável
conforta a alma!
E renova a teimosia...

E agora? Que fazer agora?
Com alegria
sejamos práticos!
Secar um pouco esta Horta, este jardim,
como uma lágrima teimosa...
Limpar os cortes de uma poda
como se clareia um sonho sem fim!
Plantar... viver, sonhar... semear,
trabalhar este Chão eterno
com amor!
Pelas Luas que Deus der...
Para que te dês em colheita farta,
em beleza infinda... em flor!
E te possa colher... Mulher!"

Multi-funções


A Gotinha que explique...

26 março 2006

Cavalheiro procura Senhora para amizade ou algo mais

CISTERNA da Gotinha

Menina de oiro.

Markus Amon: fotografia.

Fétiche dos pés.

Adult Toys no Japão.

Blog erótico:
Le SenSorium.

Tocas
piano e falas francês?!

A mudança de hora cria sempre confuSão


Manos Metralhas

Abraça-me!

– Então?! – Gritou ele do quarto. – Estás bem?
Ela absorta na sua solidão que, ao contrário da água, subia e se acumulava, perturbando-a cada vez mais, não lhe ouviu o primeiro grito, nem o segundo a corrigir o tom ansioso com que a chamara. Lembrara-se, mais uma vez, da frase "E sobretudo, é esta solidão que emerge à mistura com o vapor do duche, que, por mais que se esfregue, não sai, não nos abandona" concluiu, e ficara a sentir a água escorrer-lhe pelo corpo, esquecendo-se dele, nu na cama, à sua espera.
– Estás bem? – repetiu ele que, sem resposta, se obrigou a levantar, contrariado e com frio. Assomando à porta da casa de banho, sem entrar, tornou a perguntar: – Tudo bem?
Ela ficou sem saber se o ouviu ou se o sentiu no ligeiro movimento da húmida neblina que enchia a casa de banho e sem saber a pergunta respondeu o que, sabia-o, ele queria ouvir:
– Vou já!
– Está bem – disse ele, como se lhe fizesse um favor e, encostando a porta, correu ainda excitado para a cama.
Ela olhou o vapor que submergia toda a casa de banho e tornou a pensar na frase
"E sobretudo, é esta solidão que emerge à mistura com o vapor do duche"
que lera e agora lhe envenenava os banhos, a deixava sem forças, como se a água e o vapor a puxassem para o fundo da depressão em que ele, ELE, há anos a deixara.
Agora, tinha um homem à sua espera, à espera do seu corpo, mas também de si. Amava-a, dizia. Amava-o, retorquia ela, convicta. Convencendo-o. Quase se convencendo.
Mas, desde que lera a frase, os duches prolongavam-se para lá do razoável, não ligava o rádio e, quando se apercebeu que não ligando o aquecedor, o vapor era mais denso, mais uniforme, mais perfeito, deixou também de o ligar, o que aumentava o contraste entre o frio do seu corpo e a água quase a queimar que saía do chuveiro e que ela recebia como uma mortificação redentora.

Tinha passado duas horas debaixo do chuveiro, com a água a escorrer-lhe pelo corpo, sem se lavar, sem se esfregar, sem se sequer tocar. Ali ficara, sem reacção, sem vontade, sem uma ideia ou pensamento, que não fosse o de desaparecer na água, no vapor, na neblina, de se diluir e escorrer pelo ralo e juntar-se à água, só à água. Ser água e deixar de ser mulher.

Tinha sido assim, há dez anos, quando ele, ELE, lhe confessara a traição e, sem um gesto, sem uma palavra, sem nada, sem nada que se aproveitasse a deixara, sem amor.

"E sobretudo, é esta solidão que emerge à mistura com o vapor do duche, e no fim ficamos sempre sós. Sós, eu e a merda do vapor do duche!" pensou a gritar, de raiva, de desespero, de impotência.

– Mário! – gritou.
– Sim?
– Anda cá.
– Porquê?
– Vamos fazer amor!
– Aí?! – Ele levantou-se, surpreendido, e encaminhou-se para a casa de banho.
– Sim, aqui. Na banheira.
Ele entrou na casa de banho.
– Porra! Posso ligar o aquecedor?
– Podes. Anda!
– Mas eu estou seco!
– Molhas-te!
– Queres fazer amor na banheira, tens a certeza?
– Sim, porquê?
– És tão picuinhas com os banhos.
– Deixa-te de desculpas e anda! Anda abraçar-me!
[a frase leu-a em Levemente Erótico]
de Garfiar, só me apetece

Se o Blogger não voltasse depressa a funcionar bem...


... não respondia pela minha Rosinha!
(Querida Gotinha, serias tu que m'herdavas o blog,
com o compromisso de levares os cortinados
todas as semanas ao «Cinq à Humide»)

Imagem de Gabriela Schevach
em Foto Shop Berlin

25 março 2006

Publicidade

O ano passado a Dove utilizou na sua publicidade mulheres que fogem às medidas, tamanhos e feitios do que é considerado elegância e beleza pelos cânones actuais. A Dove sabe que a mulher comum tem sardas, é farta de carnes, tem o nariz comprido ou a testa alta, etc., etc.
Este ano a Dove ataca de novo usando o mesmo conceito, mas não despindo as mulheres como no ano passado. Este ano veste-as. E veste-as com t-shirts que ostentam frases bem provocatórias. É possível comprar as
ditas t-shirts e assim, contribuir para um fundo com o feliz nome «Fundo de Auto-Estima».
Um verdadeiro mimo!

sugestão


foto: simon lyutakov

Hoje e amanhã. Festival do Pão.

O Tiko Woods ensina...

... o que é bater uma bem batida.

(a Gotinha descobre cada coisa...)

Mãos... trepam sempre! - por a_miúda_do_gás

Mãos... que trepam por nós acima...
Mãos... que trepam por nós abaixo...
Mãos... trepam sempre!...

São cúmplices da malícia e do desejo ardente expresso nos olhares...
No teu olhar que adivinho nos meus olhos fechados...

Mãos... são prolongamentos do coração
São instrumentos do cérebro
São os fios visíveis dos enlaces lacrados com beijos....

Morro de saudades
das tuas mãos em mim...

a_miúda_do_gás

(sugeriu esta ilustração mas eu prefiro a da Papoila_Rubra, que tem mais garra...)

crica para visitares a página John & John de d!o

23 março 2006

CISTERNA da Gotinha


Abertura de espírito é uma qualidade cada vez mais rara!

Kim Smith: uma versão texana da Adriana Lima.

Toca a dançar: é altura de
pagar os impostos...

Quem tem saudades do
Verão?!

Brinquedos
Utopex: sugestão do Jumento.

Arte
Erótica desenhada.

O cigarro...



... que se fuma a seguir é o melhor do sexo. Dizem.

Trabalho sobre fodografia de Ognid.

E a malta gosta de intelectualizar sobre estes temas:
XP - "Adoro sobremesas, mas o que me adianta comer uma sobremesa se não almoçar antes e continuar com fome? E uma Água das Pedras, também sabe bem depois, para matar a sede?"
Dina - "XP, é habitual aparecerem muitas nas urgências dos hospitais, para lhes tirarem a «roupa» de dentro da... Um certo dia apareceu um com uma garrafa enfiada no... (por acaso não se chamava Nelo). Foi preciso chamar um entendido em vasilhame. Cuidado, não tomem bebidas engarrafadas em qualquer lado!"
Corpos e almas - "Dizem mal. Eu nem fumo!"
Mac Adriano - "O cigarro que se fuma a seguir ao sexo é o melhor. Isto é o que eu tinha ouvido. Onde estará a dislexia? Nos meus ouvidos, provavelmente..."
1313 - "O melhor sexo é quando até deita fumo."

Publicidade genial da Wonderbra


(crica para veres como funciona a engenhoca*)


*engenho da mamoca

A bela agonia

«- Sabes que (...) nesses momentos, quando me deixo ficar dentro de ti, lembro-me, quero-me lembrar de tudo. Talvez aí esteja a pequenina diferença: no momento em que te esqueces de tudo eu quero lembrar-me de tudo... eu não me desfaço quando me venho, pelo contrário, quando me venho alcanço a lucidez suprema, a lucidez de quem se aproxima da morte... de olhos abertos»

in Casimiro de Brito, "Imitação do Prazer", Publicações Dom Quixote, 1991

crica para visitares a página John & John de d!o

22 março 2006

As mulheres nunca estão Satisfeitas



Punk Erótico - Geoff Cordner
E os homens também não!!

Ai a tua boca



A tua boca
Ai a tua boca
Que me diz palavras loucas
Roucas abafadas
Entrecortadas de gemidos
Húmida a paixão na tua boca
Que a minha procura e cala
E morde e cola
Palavras minhas ás tuas
Gemidos meus aos teus
E as tuas mãos…
Ai as tuas mãos
Impacientes curiosas
Furiosas
Abrem trilhos e caminhos
Rasgam espaços entre os braços
Os meus que se entrecruzam
E lutam e se rendem
E se baixam e retidos
Corpo rendido nas tuas mãos…
E o teu sexo
Que o meu roça e se encosta
E foge nas minhas pernas
E desce nas minhas coxas
E subitamente de repente
Me invade me preenche
Me completa
E eu repleta
E na tua boca…
Ai as palavras loucas
Que digo na tua boca.


Foto: Sweetcharade