16 setembro 2006

duCO

(ao Nelo - reflexão para um fim de semana sem preoCUpações)

rotundidades duas
outras belezas
que se criam em cada criatura
e se delas o que sai é merda pura
são portal de prazer com mais certezas

pois verdade sem pudor que aqui avanço
é que ter prazer de cu é um descanso.

A Espectacológica faz uma vénia (frontal... nunca fiando): "D. Orca, salvé!

e duas rotundidades
apenas
partes de qualquer cardápio
tão valiosas para muito larápio
esquecem-se da merda das pequenas

a máquina de fazer cócó vira brincadeira
verdade verdadinha verdadeira."


O Bartolomeu intromete-o:

"Também queria ao Nelo
um versinho aqui deixar
Que rimasse com martelo
ou então com enrabar

Mas sinceramente não sei
como fazer tal rimar
Porque ao Nelo nunca dei
uma foda de encantar

Assim sendo, tristemente,
estas quadras vou trocar
Por um vibrador decente
para ao Nelo ofertar

E às meninas receosas
digo com toda a verdade
Não neguem entradas por trás
mesmo aquelas sardas ranhosas
que vos querem tirar a saudade"


Ao OrCa - já sabemos, ninguém ode que ele não oda também: "Cara Espectacológica, que tão bem me respondes...

De vénias não me aproveito
sem que a dona mo consinta
pois de Vénus o proveito
é maior se o par o sinta

o amor feito à traição
dá um gozo relativo
só um sente a fruição
fica o outro ressentido

e na matéria vertente
se é um cu que retalho
se o par está renitente
'Inda m'estraga o caralho..."


A Espectacológica conclui - digo eu, mas o fim de semana ainda vai a menos de meio - este dois em um (uma merda do caralho):

"Tenho prazer, caro Orca
com estas nossas conversas
gozo que nem uma porca
com tantas e vãs promessas

Uma vela se deve meter
em tamanho monumento
mas não se pode acender
ou a coisa fica um tormento

Um simples caralho no cu
e até dá para arrepiar
o cagalhão vem todo nu
e a isso chamamos cagar..."


Quem disse que acabava? O OrCa continua a regar de versos o rego:

"No refego
no sossego
pego não pego
e carrego
mas que doçura!
que apego!
um pouco mais quase a medo
onde mal cabia um dedo
cabe o ego
no olho cego
e assim me afundo qual prego
praga
prega
provo e rego
dentro do profundo rego...

que remanso!
que sossego!
que afago tão redondo!"


E finalmente o Nelo acusa-se:

"Tôu dum todo maravilhado
Pelas coizas que me glozam
Em bom olhal
as letras pouzam
Quandu neshte blog scarrapachado
Fazem do méu coizo portal
e motivu de poezia.

Afinal tudo o que éu cria
era ter um beim aviado
De cabessa eçcorregadia
E corpo de sã largura
Tudo feito em pessa dura
Entramdo dôce emcuanto fura
De bòlinhas pemduradas.
Abanamdo dezgarradas
enxendo-me corpo de fartura.
todo gozo e satisfassão.
Fassom disto mais poemas
Não tenhom de mim nunca pena
E nam lhes falte o tezão"

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