30 setembro 2006

Aproveita hoje que amanhã serão mais caras!

Como podes verificar na página das t-shirts da funda São, a partir de hoje termina o período promocional, pelo que os preços são ajustados ao aumento, tanto do custo de vida como dos pirilaus da malta a quem é feito um bico.
Como novidade, disponibilizo mais cores (todas claras, já que a imagem não resulta em cores escuras) e o preço passa a ser diferenciado em relação à cor branca.
Aproveita e encomenda hoje, que é o último dia dos preços promocionais.
Entretanto, continuo a receber imagens e fotos, principalmente ligadas à t-shirt «Faz-me um Bico»:

"Ando com pouco tempo para teclar mas ornamentei-me apenas duas vezes com a «Faz-me 1 bico» e as reacções foram em catadupa. Depois narro-lhe o best of do sucedido na última vez... ok? p.s. - Fica apenas com esta: enquanto evoluía em mais uma sessão giradisquista lá no meu bar ladeado pelo meu rival da noite - sim, tratava-se de um duelo de cd´s - fui abordado lá por volta das quatro da matina por três jovens. Enquanto um deixava bem claro que não era gay, para desculpar a abordagem, confessava estar perante a melhor t-shirt que viu nos seus fresquinhos 25 anitos e um outro estava já ajoelhado a postos para consumar o acto...bonito, hein?
I. L."

"Era só para te informar que tens mais um cliente satisfeito! Adorei as t-shirts!Ainda são mais engraçadas ao vivo! Espero que tenhas mais ideias para t-shirts em breve!
nInja TOtaL"

"O prometido é devido. Pois muito bem: A T-shirt É UM SUCESSO! O M. adorou e compensou-me bem... deixou que fosse eu a fazer o bico ;))) No entanto... tem apenas um problema... que acho que já resolvi: o facto de haver muita gente a querer fazer um bico. E o M. que já andava cheio de papo: «É muita gente a querer fazer-me um bico e blá blá blá...» (para me fazer ciumeira) e eu tive de lhe dizer: «Tem cuidado, olha que o lápis é muito pequenino...». Acabei com ele! AHAHAH... estes gajos são demais...
Elisa S."


"Levei hoje para o trabalho... lol, apesar de lá depois usar farda... mas à entrada uma colega ofereceu-se logo... mas eu sou casado, não pode ser nada...
Fulano Tal"

"Parabéns pela originalidade da t-shirt. Tenho visto e comprado imensas t-shirts deste género, mas esta está no top3.
Carlos F."


"A encomenda chegou. Andei com ela logo no primeiro dia. Achei fantástico o pormenor do lápis! Nunca pensei que algumas pessoas tivessem uma reacção assim. Acho que nunca vi nenhuma pessoa ficar tão vermelha... a rapariga nem sabia onde se havia de meter... lolol... a minha namorada é que não gostou muito :) mas tudo bem!
Sérgio S."

"Hoje foi a melhor... a t-shirt não fez sucesso: arrasou! Toda a gente lá no centro de formação onde trabalho adorou... e toda a gente queria fazer um bico... mas era daqueles como o acessório da t-shirt... :-( mas valeu!
Vasco G."

"Disseste que querias resultados mas ainda não usei a t-shirt. Hoje era para a usar quando fui comer fora com um amigo, mas nao tive «colhões» para a levar. Fomos comer a um centro comercial mas não a levei. Aquilo tinha lá muita gente ia ser só olhares indiscretos. Quando a usar depois conto-te...
Pedro M."


"São, são! ;o)
Mas estou desiludidíssimo! Fiz a grande estreia no sábado. Muitos elogios, conversas giritas, até ma chegaram a fotografar. Mas o meu pássaro... voltou para casa sem bico nenhum! Tá mal ;o))) Continuação de boa disposição... e inspiração!
Sorrisos em alta"

"Aproveito para felicitar pela rapidez da entrega. A T-Shirt está mesmo espectacular.
Deixo aqui o
link do nosso fórum, com uma thread de 5 páginas já, relacionada com as T-Shirts da fundasão. Inclui também fotos minhas e de parceiros que resolveram também encomendar :-)
Paulo F."


"Acuso a recepção da t shirt menos de uma semana após a encomenda. Não estava a contar com tanta rapidez e eficiência. Haja alguém que cumpre, neste país que despreza o combinado e balda-se para os prazos. Parabéns. O resultado de me aperaltar com a t shirt tem sido espectacular, melhor dizendo... tem sido uma sensaSÃO. Um destes dias mando-te umas fotos(se quem as tirou não falhar).
Júlio G."


"As reacções foram muito interessantes. Eu usei-a durante um evento que fui fotografar e aos comentários maliciosos juntaram-se os olhares desconfiados. A mulher de um colega meu arrumou-lha na gaveta dos pijamas e disse-lhe que ele estava proibido de ir à rua com aquilo... era só para dormir, mas ele usou-a na mesma. O outro foi destratado num hipermercado por um velhote que lhe foi dizer que era uma vergonha andar com aquilo na rua e que a mulher dele estava muito ofendida.
Agora o que quero é encomendar mais...
José G."


Entretanto, pela internet há mais quem mostre que gosta da ideia. Por exemplo:
«Homenagem ao Tamoeiro» no blog O Piolho da Solum
Galeria do Adao no Hi5
Pergunta à Dra. Marta de Aragão e Silva de Lacerda e Vasconcellos (de boas famílias e formada na escola da vida) sobre a t-shirt «Faz-me um bico» no blog Querida Marta
«Imaginem!» no blog Cave do Ramalho:
"Ou imaginem-se com a t-shirt do «Faz-me um bico» num qualquer ambiente de fato e gravata... E que vão para uma reunião com o chefe, com essa t-shirt e de chinelos de praia... e com equipamento de mergulhador! Porque não? Não seria impagável a cara do homem? Um momento único, lindo e em que simplesmente gozámos o momento p'lo momento!"

E tu? Já te fizeram um bico?

crica para visitares a página John & John de d!o

29 setembro 2006

Short Dick Man



Então vejam (e oiçam) o Short Dick Man.


Votos de um resto de serão agradável!

CISTERNA da Gotinha


A sexy Famke Janssen: uma das Bond Girls.

Jessica Alba num micro bikini (vídeo)

Vida Guerra e o seu massagista oficial: quantos de vós invejam esta profissão?!?!?

Quem ganha:
Adriana Lima vs. Ana Beatriz Barros?

Teste de gravidez online: eu fiz e deu positivo!! (sugestão do Zé Bento)

Berloques, anéis e penduricalhos de inspiração erótica.

Qrònica do Nelo


A primeria lissão.

Ai melhéres cu méu carru está lindo!
Um bijú, fofos! Uma jóia meninas…!
Fui ao HiperMarshêr, là onde à a Butiqui dos popós, com a intensão de comprar uns tapetes que os outros tão sheios de sporradelas dos broshes…Querçezer, desculpem melhéres, sheios de manshas de oilo…( Ai minha cabessa que çó penço niço, e foje-me a toca prá metade) Mas mal entrei, melhéres, fiquei deslumbrada!
Ai tanta coiza cuma melhér pode comprar pra infeitar o çéu veiuculu!
Compri umas forras novas pra pôr nus bancus, açim com flores e braboletas, todas em cores de roza aguarela e violeta xóque, melhéres que ei um incanto!
Mas compri mais! Uma coiza pra pori pindurada no spelho, açim um boneco todo guey. E uma fita com umas bolas pra dar um sheirinho a bishiçe, cu carro duma melhér teim de sheirar a iço mejmo!
Asdpois compri um Quite de Mãus Livres pró meu tlemóveli. Uma melhér preciza das duas mãus livres, uma pra agarrari o volante, a ôtra prá barguilha de queim vai au lado.. Hihihihihi que já stôu a antessipar as noitadas com o meu bólide….Vai çer um fartum de quecas bishas, melhéres. Hiihihiii….
Ai, ai…Quinda arrebentu de tantu rir…ai..ai..Que çe me abre a greta.
Mazagora vamos au que intereça, e que per acazo éi a parte pior, e melhéres, çe quereim çaber, inda tremu por dentro:

A primeria lissão!

Ai melhéres! Çe nam fosse eshta vontade de conçeguir tinha já dezistido meninas!
Ai que coiza mais compilicada!
Afinal as mudansas nam ção iço que stava pinçando. Éi um ferro que stá ali no meio do carro e cagente teim de puxar e impurrar pra meter, e teim um ponto môrto e mais nam çei o queim, inté paresse uma pila que çe impurra e çe mete e tira e asdepois de vir-çe fica pindurada e mole, na pozição morta, hihihihihi......ai ai...beim...
Ai scutem fofas, nam á queim intenda ishto: teim de çe livantar um péi e cargar no ôutro inté o carro comessar a andar.
Çó que stou fartita de deichar o carro ir abaicho, melhéres!.
O instrutor a gritar e a dezer para meter a primêra que eça que stá metida éi a terseira, dish que éi au lado, pra pichar pra dentro, pra mim. Comesso a riri melhéres a limbrar-me cá de coizas, e continuo a lissão. Beim queu tento e tento, mas éi tam deficil!
À umas veses, cu carru dá um çalto prá frente e pára, ôtra vesh mal largo o péi da imbriaje, o carro comessa a andar munto depréça e eu açusto-me e desligo o motor, e ponho as mãos na cara pra sconder ozolhos, e ponhu-me ós gritinhus e açim coizo, como ei-de dezer, aflita, e feicho as mãos e abano os brassos.
Ai que já nam ôisso o instrutor a chamar-me bisha tonta!
- Sua bicha tonta. – Diz ele ! – Quem foi que disse ao o senhor Gonçalo Manuel da Silva, que poderia tirar a carta? Ai onde eu me fui meter…Oh meu Deus que desastre! Tenho aqui a minha velhice prematura garantida…Ainda me dá uma coisinha má se continuo com este traste! –
Beim! Tive de dezer-le o çeguinte: - Scute lá ó sinhor instrutor, melhér!. Póço nam ter munto jêto pra ishto, éi verdadi. Mas nam éi shamando nomes queu ficu maish calmo. Çei que çôu bisha, poish çei, mas nam çôu tonta! Óviu?
Çôu munto home, e cuando me aburrésso, neim queira çaber do que çôu capash! – E calei-me de çeguida, cruzei os brassos um sobre o ôtro e fiquei há espera da risposta.
Ai que nam à nada como uma melhér cuando mostra açim a çua forsa! Ele comessôu a rir, pôs a mão sobre os olhos e diçe que a lissão tinha acabado.
Mas nam diçe mais nada, melhéres. Um home tem de çaber impor-çe, e eu, Nelo, quande me veim o moscardo à variz, ….ó-ó…
Beim mas adiante, fofos.
Teim me dado volta ó miolo studar eça coiza que çe shama o Códicu da Strada. Já fiz um teste, um ezerssísio.
Mas eçe nam teve mal, perque u instrutor riu-çe pra mim, e diçe que nam tinha inda visto nada açim. E çe continuaçe açim desta manêra, que avia de conçeguir a carta no dia de Ção Nuncátarde, e eu a riri, pinçando quera uma piada, diçe-le que çó conhessia a menina Ção Rozas que fazia um broshe porcalhoto na InterMete, mas que avia de precurar no livru dos Çantinhos pra çaber cual hera o dia do Ção Nuncátarde pra ver çe inda faltava munto pra ter a carta.
Foi çó quande vi o instrutor a shorar é pressebi cu home deve andar com um desgosto calquer na vida. Ai melhéres. Quinté me çenti mal cum a lágrima dele, mash quande le fui dar uma palavrita de conçôlo, perque uma melhér devi çer çolidária, ele fugiu de mim ós gritos a dezer: -Basta! Basta! Que mal fiz eu a Deus para merecer um castigo destes……Não posso mais.! –
Ai coitado deli melhéres…Désquêra quele conçiga milhorar deçe desgosto que le mina a alma…Çabe-çe lá o que le anda a aburreçer?.....
Beim mas ôje, já tivi uma lissão com ôtro instrutor, e já curreu um pedassinho milhor.
Çó deixei u carro ir abaicho nove vezis, e já tôu mais calhado niço dos pidais. Querçezer; já çinto quande o carro comessa a andar e conçigo andar cinco metros. Mas quande asseléro mais o carro shia os pneus e comessa a andar munto depressa, asdpois tiro o péi, e o carro dá uns çaltos e pára, e o home da scola, diçe-me que co o tempo vou lá, que tenhu de asselerar menos, mas quande asselero menos o carro vai-çe abaicho cum um stremessimento paresse que çe tá a vir, e ele diz pra asselerar na altura que tôu com o pei em cima da imbraiaje, mas asdepois pra asselarar menus quande o carro comessa a andar e controlar açim mais e eças coizas…
Uffffff!
Ai que coiza deficil, ishto de conduzir um automóveli….
Perguntei-le pelo ôtro home da scola que me dava as lissões antes pra çaber çe tava milhor, e ele diçe-me que tinha ida de férias pra um çitio munto más çeguro que andar ó mé lado-
- Para o Iraque….- Diçe ele meiu çério, meiu a rir.
- Ai melhér, - Respondi-le éu meiu invergunhada. - Inda mal nos conhessêmos, e já me fala em ir ó cu? Ai o queu precuro, e precuro nôites inteiras e açim de repente nu meio duma aula, tenho uma serpreza deshtas…
Nam çêi o que le deu, que çaiu a fujir do carro da scola, deichando-me sozinhita dentru dele a olhar feita parva çem çaber u que faser…
Asho que nesta scola, anda tude munto nervozo. Deve çer eça coiza do streque da vida muderna.
Désquera que milhore depreça, perque depois de me oferesser uma inrabadela, nam me scapa tam ssêdo….Agora inda vôu ó caféi da Belinha, çentar-me há menza, há frente dusma bicona e studar um pôco de Códicu de Strada.
Inté prá çemana melhéres, e boas broshadas

Os seixos e a mola - por Falcão

Ainda a propósito das pedras da Papoila Rubra:

"Fez-me lembrar uma história do pastor que passava os dias a fazer de mola com a canhota de fora da braguilha, a atirar pedritas direito à estrada, cada uma mais longe que a outra, quando passaram num Citroën dois cavalos, duas boas de comer e viram a pujança do cachopo.
Pararam o chaveco e saíram. Eh pá, que arregalaram os olhos:
- Xi que coisa, que espectáculo! Escute. moço. quer vir com a gente ali para trás dos arbustos e dar outro uso a isso?
Puxaram duma nota gorda e ele foi. Aviou as duas, elas seguiram de barriga cheia mas uma hora depois, uma alma que passou viu-o a chorar.
Era um choro desalmado e o passante não resistiu. Aproximou-se e perguntou:
- Ó caralho. O que tens, ó Toino da Beca?
- É isto que se vê... - e apontava para a pele murcha na abertura das calças - Deram-me um contito de reis mas partiram-lhe a mola.
E pegava na cabecita triste e pingante que caía de olhar mortiço apontando para o chão mal ele lhe largava os dois dedos protectores que bem o tentavam chamar à vida, enquanto segurava com a outra mão uns pequenos seixos, de repente tornados inúteis.

Falcão"

«O substituto do sexo»

Publicidade aos chocolates Le Chef Chez Vous

(crica para aumentar)



(crica para aumentar)



(crica para aumentar)


visto no AdverBox

28 setembro 2006

Y




Marshall

Gong do Amor, por mostrengo Adamastor

oprime la imagen para endrominar

A ideia de ir beber mojitos a Havana é o sonho de qualquer um. Na companhia da Gong Li, isto é. Não, eu não, que costumo enjoar de barco. Em Miami Vice, a chinesa faz de cubana (aliás, quem se importaria de a ver como islandesa, busquímane, índia da amazónia ou alentejana?). É certo que o Colin Farrell não chega aos calcanhares de Don Johnson, mesmo que vista fatinhos brancos de melhor corte e evite o sapato-vela sem meia tão em voga nos oitenta, mas o filme é uma lição de fotografia e uso da iluminação, numa história de amor simples e realista. O Jamie Foxx está au point, como sempre, e a Gong Li, acho que ainda não falei dela, dança bem e fala espanhol quase quase, mas mesmo quase, sem sotaque. E quem não gostaria de a fazer chorar com um orgasmo?! Os maus da fita são excelentes, principalmente John Ortiz, que tem um esgar paranóico como há muito não via (também é verdade que não o vi em mais filme nenhum) e o igualmente pouco visto espanhol Luis Tosar, senhor da falta de expressão mais expressiva que se possa imaginar. Espero que a Ana Cristina Oliveira não tenha ido na lábia do escocês canastrão.

Publicidade à Philips Moi


Hmmm... nice job... oh, so sweet... fantastic... I'm very pleased...

(enviado por Lamatadora)

Díário dum Padre, parte II

Tinha acabado de olhar para ela de relance após ter entrado apressadamente pela pequena porta lateral que comunicava o altar directamente com a sacristia.
A noite tinha-me sido dolorosa, atravessada pelo flagelo da tentação, com o aflorar dos desejos que voluntariamente tinha jurado abdicar de satisfazer.
Toda uma doutrina me vinha ao cimo. Os ensinamentos e teorizações. Lembrava-me das conversas com o Mestre. Um padre versado nas leituras e interpretações das Sagradas Escrituras. Lembrava-me de algo que ele dizia: - Meu Filho. O que tem valor na opção que tomámos, é o facto que sermos homens e sujeitos às leis da natureza.
Somos homens! Já fui jovem como tu e sei o difícil que é o controlo sobre os nossos instintos.
Mas a obra de Deus é algo superior à simples condição terrena de sermos machos da espécie Homo Sapiens. O que Deus nos pede é que tenhamos o poder discricionário, que saibamos ter todos os dados nas mãos e exercer o livre arbítrio. Ter desejos de mulher e sentir a alegria insuperável de dizer não em função de algo imensamente valoroso que transcende a nossa condição básica..
Saber, em acto de fé, que a glória de servir a Deus é muito superior a todas as coisas. Terrenas e não terrenas.
Que valor teria a nossa opção se não implicasse um sacrifício? Vale de algo o celibato a quem não experimenta a atracção por vezes insuportável pelo sexo oposto?
Não! Quem não sente a tentação, não faz qualquer esforço na escolha. Nem se pode chamar sequer escolha pois a escolha implica optar por entre desejos de intensidade igual. Destacando uns e optando em detrimento e sacrificando outros, com toda a dor que isso implica. -
Acordei.
As palavras vagamente recordadas desvaneceram-se por entre os olhares da assistência
Enquanto ajeitava os objectos destinados ao culto em cima do altar sentia todo o corpo a crescer, como se fios invisíveis do meu interior se prolongassem em inúmeros e finos tentáculos na sua direcção. Levando pedaços de mim, dos meus átomos, das minhas células, dos meus fluidos sublimes Abraçando-a, beijando-lhe o corpo, entrando-lhe pelo sexo, penetrando-lhe a alma…
Meu Deus! Como era linda, e como de repente todo eu entrava em erupção, preso duma enorme erecção. Incontrolável e forte humedecendo-me as roupas interiores….

Regressei lentamente com os olhos postos no chão preso do sentimento de culpa por ter ido masturbar-me. Pedia perdão quase de lágrimas nos olhos ao Altíssimo. Pela fraqueza indesculpável que me tinha feito cair em tentação e pecar mesmo ali, a poucos metros do altar da casa de Deus, pesasse embora o bem que me tinha sabido o orgasmo intenso conseguido com o pensamento envolvido naqueles lábios e olhos que encimavam o templo escultural do seu corpo. Um orgasmo tirado de mim com a minha própria mão derramando, abundantemente no pequeno lavatório, o esperma há tanto tempo contido. E como me sentia agora mal pelo gozo inifinito que me tomara ao sentir o incontornável desejo de possui-la, de fodê-la enquanto me masturbava.
Celebrei a missa, sem olhar para ela nem uma única vez. Parecia-me que ela leria nos meus olhos o que eu teria ido fazer apressadamente antes da celebração. Em todos os olhares dos fieis que seguiam o meu olhar via ares acusadores. Sentenciados, condenando-me à eternidade das trevas, reino de Lucifer, o lugar do sofrimento atroz que eu antevia pelo sofrer que estava naquele momento experimentando.
Quando abri o tabernáculo para tirar as hóstias senti nojo de mim. Não era digno de tocar o corpo de Deus e distribui-lo aos fieis a quem se exigia que não estivessem em pecado.
Tomado de suores frios, pedi com toda a minha verdade interior perdão a Deus, uma e outra vez até a tosse oportuna do sacristão me fazer acordar para a realidade.
De mãos trémulas cumpri a missão e verifiquei aliviado como ela não comungara. Evitando o momento de tensão em que ela à minha frente abriria os olhos para os meus, abaixando-se enquanto entreabriria a boca pondo a língua a jeito para que eu lhe desse o pedacinho de hóstia consagrada, com toda a carga erótica que eu via agora nesse gesto tão comum em todo o mundo Cristão.
Acabei a missa num ápice e retirei-me para a sacristia.
Foi ai que a vi novamente. Dirigia-se me enquanto eu fazia por não vê-la e apressava o passo. A distância que medeia entre o altar e a porta lateral da sacristia não é maior que cinco metros, os mais longos de sempre.
Tocou-me no ombro fazendo-me parar num estremecimento e disse:
- Sr. Padre…!
Preciso de falar consigo…é muito importante… -

Gillette for Women - publicidade convincente

crica para aumentares... os pêlos
enviado (ou enfiado?!) por João Costa pelos
grupos de mensagens da funda São

27 setembro 2006

Ostra com limão



Para degustar outras iguarias, visita o site da SABINE MODOTTI.

Quem peixe procura...

Ir à pesca é uma das actividades mais relaxantes, anti-stress, e deixa a nossa pele agradavelmente adelgaçada. Pelo menos é a conclusão que tiro das minhas pescarias... [ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]. Um mimo.

Nas minhas pescarias uso normalmente rede de arrasto, na perspectiva prática de levar tudo à frente. E tudo o que vem à rede...

CISTERNA da Gotinha



Encontrei o Nelo rodeado de mulheres: já viram bem a cara dele?!

Save Your Ass: foi para isto que a Winona Ryder se despiu.

Mulheres sentem muito prazer a conversar: Orgasmos a falar?!


BD só para adultos.

Galerias fotográficas de Mischa Barton e da super-modelo brasileira Michelle Alves

Ritual de passagem


Quando estou nos dias sim até tenho paciência para uma cambada de coisas a que noutra altura qualquer daria um piparote certeiro. Já uma vez me havia calhado um assim e eu nem queria acreditar que a história se estava a repetir. Devia ter desconfiado quando pela abertura da sua camisa vi pendente aquele Cristo na selva. Mas estava tão distraída que nem a unha do dedo mindinho conferi.

Aparentemente, ele era igual a outro gajo qualquer de calças de ganga e camisa de riscas, leitor de jornais desportivos e comentador das promoções das gasolineiras. Tentou a aproximação clássica de convite para cafezinhos e após tantas expectativas frustradas no futebol nacional, pareceu-me que seria a oportunidade para a minha boa acção diária e para sacudir os ossos.

Contudo, quando a conversa deixou os tralálás e objectivamente nos confrontou com o na tua casa ou na minha, aquela almita quis conhecer a data do meu próximo período menstrual. Talvez vivesse no pavor dos efeitos secundários da tensão pré-menstrual e julgasse que por obra das hormonas me iria agitar a soltar gritinhos estridentes e barbaramente assegurei que diariamente ingeria protecções redondas e revestidas por serem uns quantos por cento mais eficazes que enfiar garruços. E ele, desprezando tais medidas enalteceu o seu gosto por sangue, em nome da simulação do ritual macho de conquistar virgens.

A propósito de Tágides - por Falcão

"Eu gosto muito das tágides, as cantadas por Camões.
Dizem alguns entendidos que as tágides e as sereias não eram mais que leões marinhos que naquele tempo povoavam os rochedos da barra do Tejo, onde depois foi construído o farol do Bugio.
Mesmo à distância, penso que conseguia distinguir uma ninfa de uma leoa marinha, quésedezere, no sentido da saída, porque se for no inverso, depois de vários meses no mar, a ter acesso unicamente ao cu fedorento de algum marinheiro abichanado... quem sabe não veria numa leoa marinha a mais bela gaja do mundo...
A propósito (ou não...) cá vai mais um clássico (dass... este gajo já começa a tornar-se chato com tanto clássico, será que as pessoas não têm noção de quando começam a ser maçadoras?):
Um alto dirigente gumbernamental fez uma visita formal à esquadra de marinha, fundeada na doca do espanhol e fez-se acompanhar da sua dedicada esposa.
À hora marcada, lá estavam para o receber toda a marinhagem formada e fardada a rigor, com o seu Almirante, comandante, imediato e toda a restante parafernália de patentes. Muitos apertos de mão, muitas manifestações de boas-vindas e deu-se início à visita guiada a todo o navio-almirante. Na passagem pelas camaratas, a primeira dama deitou o olho sempre atento a uma parede, onde estava exposto um poster, tamanho natural de uma escultural mulher nua.
Tudo seria «normal» se no lugar do sexo feminino não estivesse o buraco que suscitou a curiosidade da dama, a qual não se contendo perguntou ao imediato o porquê daquela imagem. Embaraçadíssimo, o imediato responde entre gaguejos:

- Sabe V. Exª que as nossas viagens demoram em média muitos meses e durante todo esse tempo, os nossos homens não vão a terra. Assim sendo é este o modo de satisfazerem as suas necessidades sexuais.
A primeira dama esboçou um esgar de surpresa e de nojo e espontaneamente perguntou:

- Mas... não é uma forma muito fria de resolver a questão?
O Tózé, marinheiro desbocado que assistia a toda a situação, prontamente esclareceu:

- Xaiba Vóxênxia que ixo já depende do cu do marinheiro que estiber do outro lado da parede.

Falcão"

26 setembro 2006

Que Preguiça tão grande...




Elena Vasileva - fotógrafa Ucraniana

FreshNudes

Transpiração, suor.

Transpiração é a exalação insensível dos humores pelos poros do corpo; suor é esta mesma exalação, mas abundante, copiosa. A transpiração, maior ou menor, é permanente nos animais; o suor é resultado do calor, do exercício, do trabalho corporal ou de remédios sudoríficos. A transpiração é invisível; o suor cai em bagas, ou gotas visíveis, da fronte, ou sai pelos poros da pele em todo o corpo.


ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 533

5. Sopa de Tomate - por Bruno

(se perdeste o filme, tens aqui as cenas anteriores: 1, 2, 3 e 4)

Então sempre queres ir tomar um copo? – olhou-me nos olhos com desconfiança e, mostrando indiferença, baixou o olhar para o jornal. Era o Público.
“Multinacional Gizeh Consulting Services alvo de investigação” – era o título do artigo, que já tinha lido de manhã. Na altura tinha ficado ligeiramente preocupado, pois a minha empresa Rhodes Intelligence ERP’s é parte integrante do grupo. Mas, naquele momento, só interessava resseduzir a Marla.
Adoro mulheres que lêem jornais sérios como o Público. Certamente Freud, explicaria...
- Então, sempre queres ir tomar um copo? – repetiu desinteressadamente com os lábios apontados para o jornal.
- Espera, posso almoçar aqui contigo? – Fugi novamente, aquela pergunta era perturbadora.
- Sim – murmurou frouxamente.
Levantei-me da mesa, e com a estúpida preocupação de cativá-la, decidi comer o mesmo que ela, numa acção de sedutor estereotipado.

Fui para a fila das sopas, e tinha de tomar decisões:
Vou sair com ela?
Vou mentir construindo um cenário Kerneriano?
Que sopa vou escolher?
- Ora... Sopa de Tomate... Sopa de Grão... Sopa de Tomate!
Tinha uma oportunidade de ser eu próprio, deixar-me de filmes, e ser genuíno perante uma mulher que aparentava ser tão natural. Poderia ajudar-me a tirar aquela máscara universal do quotidiano hipócrita. O Alexander Kerner que se foda!
Claro que tinha vontade de sair com ela, para socializar e/ou fornicar? Ou seria apenas o instinto de caçador, para sentir a tal superioridade do caçador em relação às demais coisas do mundo, sem necessariamente comer a presa?

Recolhi a sopa e regressei ao local da verdade e da caçada.

Bruno

25 setembro 2006

CISTERNA da Gotinha


O tamanho conta?! Perguntem ao...


Eis o arbusto para as visitas mais tímidas.


Para os que têm o
fetish dos pés.


Neste momento, não vos posso dar muita atenção... estou
muito ocupada.


Scarlett Johansson é a menina bonita do momento.

E já conhecem a modelo da Victoria's Secret Marisa Miller?!

Fodonovela


Nikonman: - Mad, faz-me um bico!


Mad: - Com todo o gosto. Tu sabes que eu amo(-)TE SÃO!


E foram felizes para sempre (porque o lápis nunca acabou)...

E tu, também queres ser feliz para sempre? Já tens o teu kit para te fazerem um bico? Aproveita e encomenda até 30 de Setembro que depois o preço destas t-shirts vai subir...

Porque hoje é segunda-feira*


foto: alois (crica para ver melhor a paisagem)

*(a partir de hoje e todas as segundas, aqui na Funda, uma imagem que nos ajude a encarar com bons olhos a semana que começa)

crica para visitares a página John & John de d!o

24 setembro 2006

Foi assim este fim-de-semana...


Lovers



Reno Ranger
Site oficial

A vida em tons de azul

– Bem, me dá um momento?
– Hã?! Agora?!
– Tenho de ir no banheiro, bem.
– E eu?
– Também quer ir?
– Não!... Deixas-me assim?
– Mas volto já, bem, e você sabe que vai continuar…
– Mas estou com uma tesão do caralho, pá…
– Mas vai continuar, bem, e eu tenho mesmo de ir no banheiro.
– Foda-se! Vai lá… passa aí o comando.
– O dvd?
– Qual dvd?
– O do comando, bem?
– Qual dvd do comando?!
– Com o schvarzeneguer
– Não, porra, o comando da televisão…
– Ah!
– E despacha-te, pá, daqui a bocado o comprimido perde o efeito.
– (Deus queira!)
– O quê?
– Nada, bem, nada. Pega o comando, pega.
– ‘Tá, Alice?
– Sim, és tu Adélia?
– Sou. Olha lá, ainda tens daqueles comprimidos…
– O quê?! Fala mais alto!
– Não posso.
– Estás a sussurrar porquê?!
– Estou com o Carvalho…
– Ele está aí?
– Não, disse-lhe que tinha de vir à casa de banho…
– Porquê?! Ele não te deixa falar comigo?
– Deixa, só que estávamos a foder, Alice. Agora não fazemos outra coisa, mulher. Estou toda assada…
– Ah! Ah! Andas a trabalhar no duro!
– Duríssimo, porra! Sempre duro, Alice, sempre duro! Já não aguento…
– É para veres o que as brasileiras passam.
– Sei lá se elas passam por isto, Alice. Achas que é por pensar que eu sou brasileira que o gajo fode como se o mundo acabasse amanhã?
– Não, isso é do viagra, mas provavelmente o gajo só os toma de empreitada porque julga que tu és brasileira…
– Ah! É capaz…
– Isso quer dizer que não foste à casa de banho!
– Fui… Estou.
– Não, foste ao banheiro.
– Ah! Pois foi… Mas ouve lá, tens os comprimidos ou não?
– Aqueles que imitam o viagra mas não fazem nada?
– Sim, esses. Tens? Ainda tens?
– Tenho, Adélia, mas se ele os toma, isso dá-lhe cabo da auto-estima…
– Que se foda a auto-estima do gajo, Alice, ‘tou toda assada, caralho! Ele que trate da auto-estima que eu trato da passarinha…
– Da quê?!
– Da cona, caralho!
– Darlene! Ó Darlene!
– Vou já, bem!
– Então!?
– Estou indo, bem, estou indo.
– Estou a arder, Darlene, estou a arder! Despacha-te! Anda apagar-me este fogo que arde sem se ver, Darlene…
– O homem está mesmo variado, Adélia, já diz poesia e tudo!
– Não me digas nada, Alice, o homem está doido. Completamente doido!
– Anda, Darlene! Anda acabar com o meu contentamento descontente! Anda aplacar esta dor que desatina sem doer… Darlene!!!!!
– Estou já aí, bem… Meu lindo zarolho!
– Zarolho?! Zarolho?! Qual zarolho?!
– Tenho de desligar… não te esqueças dos comprimidos, Alice! Não te esqueças dos comprimidos!
– O poeta Camões não era zarolho, bem?
– O Camões era, mas isto é do Fernando Pessoa ou lá o que é!
– Ah! Pensava que era de Camões, bem.
– Mas não é e isso agora não interessa nada! Anda, despacha-te!
– Que garanhão!
– Aposto que no Brasil não há disto!
– Nem em Portugal, bem. Não acredito que em Portugal haja mais alguém com sua braba tesão!
– Bota braba nisso, muié!
– Que sotaque delicioso…
– Estou a aprender contigo... Hei!!! Que cheiro é este?!
– Que cheiro, bem?
– Este… este… este cheiro da tua… da tua boceta.
– De minha quê? Boceta?!
– Não é assim que se diz em brasileiro?
– Ah! Boceta?! Sim, sim, boceta. É.
– E que cheiro é esse?
– Halibut.
– O que é isso?
– É para as assaduras. ‘Cê está acabando com minha boceta, Carvalho!
– Ah, Darlene! Você é um anjo, Darlene! Só tu para me dizeres uma coisa dessas!
_____________________________
Este é o último post que o Garfanho teve a amabilidade de publicar aqui, no blog porcalhoto, mesmo depois de ter declarado o fim do seu próprio blog Garfiar, só me apetece.
Quem acha que ele deve continuar a escrever aqui (se e quando lhe apetecer, claro, que fretes não são nada eróticos) ponha o grelo ou o pirilau no ar.

Publicidade interessante com frase final miserável

israel_condom.jpg
«fashion that turns every head in the place
if you don't even make it to the place»

Receba as flores que lhe dou...


Alcaide:
Na vida devia haver
caralhos de ocasião
estes teriam que ser
dum colégio ou excursão!

Ou de um grupo de amigas
em conversa amena e franca
um jantar de raparigas
E os palitos eram "trancas"!

Ouvia D. Pedro, de Inês:
-Este "bouquet" dá trabalho
juntar as rosas que vês,
neste ramo do caralho!


Nelo:
Alcagoita, tu melhér,
corre-te a boca a pôr eim verço
O que me enshe o pinçamento
Neçe buqueit ca todo momento
Pede: - Nelo veim depréça!

E neça préça velósmente
abraçar u Univerço
Apanhar num çó mumento
Toda a pila eim abrasso quente
Nu mergulho queu meresso

Todo dentru deçe mar
Boca e mãos em feroz nado
Póço neim çaber nadar
neim tenho medu de me afogar
Ingulo tudo de bom grado

23 setembro 2006

O Meu Anjinho da Guarda




Carlos B.

Todo teu


É simplex, como passou a ser moda dizer-se. A solução que encontro para reduzir despesas, é despedi-lo. Aliás, vem em todas as cartilhas de gestão corrente que quando toca a cortar nas despesas o mais fácil é cortar no pessoal e digamos que este simpático nem no quadro está, por falta de contrato, o que agora até dá um jeitaço.

Avaliando o investimento, posso vir a ter saudades das suas massagens nos pés após um dia enformada em sapatos afunilados mas até já há uns massajadores de pés tão em conta que em pouco tempo estão amortizados. Depois, com ele gasto o dobro da água, do gel de banho, do champô e até do papel higiénico, para conseguir apenas alguma queima de calorias e menor consumo de chocolate.

Até já estou a imaginar a lamechice com que ele vai argumentar recordando os momentos em que me diz sou todo teu e o empenhamento que neles põe como um verdadeiro profissional da queca e da lúxuria pelo que já preparei a simulação gráfica demonstrativa de que o spread de uns quilos de ossos, carne, sangue e linfa com o meu saldo bancário, não me geram lucro.

(Street Kids, Propaganda)

crica para visitares a página John & John de d!o

22 setembro 2006

CISTERNA da Gotinha



Vídeo: Publicidade a um soutien japonês

Izabel Goulart: mais uma top-model brasileira.

Bolos malandrecos feitos pela Célia que é da zona de Almada. É a sugestão ideal para o próximo encontro da Funda, não achas, São?!

Colecção Outono-Inverno de
preservativos.

A menina chama-se
Kristiana Vieri e o Charlie vai de certeza gostar dela e das suas mamocas.

ProteSão Civil.

Bombeiros de prevenção
a fogos que incendeiam matagais.
Á custa de mil perigos vão,
e de mangueiras em riste, ("Mais, mais...")
penetrando no âmago do braseiro, ("... fundo, não...")
jorram alivio para a população. ("... pares!")


Bom fim de semana

clica na imagem para aumentar... a mão
(clica na imagem para aumentar... a mão)

Fotografia: Mircea BEZERGHEANU

Qrònica do Nelo


Iola melhéres!

Ôije vou dar-lhis uma grande nuvidade fofos e fofas. Stôu ezultante de alegria, e cuaze qui nam caibu em mim!
Vô tirar a carta de condussão!
Nam éi fremidáveli?
Já dei a nuticia há Belinha e ela ficou munto contenti perque çe fartôu de rir, e inquanto tive no caféi, diçe a máis doizótres clientis que çe fartaróm de rir tamém .
Diçe açim: - Já sabem da novidade? Aqui o senhor Nelo vai tirar a carta de condução. Ha-hahahaha…! – Todos a rireim e a olhareim pra mim e iço…
E eu melhéres, fiquei toda çem çaber u que faser e açim, quaze invergenhada, com a fasse toda corada. Ai perque éu melhéres, çôu açim uma bisha que gosta de ver as piçôas devertidas e iço, mas quande estou num ambiente mais familiar veim-me au simo aquela timidesh que me éi imnata, querçezer: Que naçe cum uma melhér!
Çôu muinto bisha poish çôu, mas nu fundo de mim há uma melhér de recato e que goshta du çeu momento de sulidão e de intriospessão, a pinçar na grandes e nas piquenas coizas da vida, a fazer as introgassões filofosicas. Prontes! Querçezer, eças coizas que me andom nas ideias: uma broshada mais beim conseguida, uma boa inrabadela fêita a presseito, uns olinhus e boquinhas sexes, uma festinha na barguilha dum home açim há menza dum Bar, e pinçar eim cumo leva-lo dali pra um çitio mais recatado….
E tude comessou mejmo per aí.
À dias, melhéres, stava há porta dum Bar, inda um pouco longi da minha morada, sperandu um Taxe pra me levar pra caza e pinçei, a talho de foisse, cumo çeria bom çe de repenti tiveçe um automóvele, quando vi aprasser o Lalito. Olheim melhéres! Trasia um carrito lindo de murrer, e diçe logo prá minha poxete:
- Nelo melhér! Çe eçe Lalito teim um carro perque é que tu nam hades de ter um tamém? -
Ai maza resposta veio nu mejmo instante melhéres, quande ele parou o carro há porta do Bar e me convidou pra dari uma voltita. Entrei, pois entrei, melhéres, queu çôu açim uma bisha com golpe de vista e pedi-le boleia pra caza.
Fiquei çabendo paçádo um bucado, que o carru nam hera dele e que andava a mostrari au peçoal da nôte, pra vender. Diçe ele açim nu meio doutra cunverça: - Pois Nelo, esta máquina é para venda mas o Toni lá no stand não o dá vendido e eu na noite sempre pode ser que arranje um qualquer que fique com ele…. –
Ai melhéres que fiquei logo apaichonado pelo bisharoco, todo cor de roza e com quatro portas, umas quantas rodas no shão e um spelho la drentro prá genti poder ajeitar o pinteado e iço. Deu-me uma coiza, uma inspirassão, um baqui de corassão e diçe:
- Lalito, melhér. Nam presizas de andar a precurar mais. Eu compru esta jóia. –
No dia çeguinte fui ao Stander do Toni falari com eli, pra ver milhor e çaber qual hera o prêsso. Melhéres, uma peshinsha: çó oitosentos e sincuenta €ros.
Fui bescar um xheque ao Bancu e o Toni levou-o pra caza. Fiquei logo com o carrito parado na garage ao ladu do Bersedes Menz da Efigénia.
E çabeim que mais? Já andi a preguntari au Alfredo, o nóço xófer, pra que çerverm us pedais. Eli splicou-me que um éi pra andar, o ôtro pra parari e maizum prás mudansas.
Mas esse das mudansas inté nam me fash falta que quande precizo de mudansas a Efigénia contrata uma empreza que trás uns manfius, uns bonzões sheios de músculus e bons papos nas calsas, e eçes carregóm com tudo, e açim poupa-çe o carrito.
Mas per caso tou mejmo contenti melhéres com o veiculu. É lindu, fofos!
O sinhori lá do Stander, munto çimpatico, o Toni, inté mo veio traser aqui a caza e oferesseu uma caicha com areia pra por debaixo dele nu sítio do motor per causa da babuge e açim. Nam pressebi e diçe-lhe que a garage nam teim babuges e iço mas ele riu-se e foi bescar ainda maizuma coiza. Oferesseu um garafãu de oilo. A marca éi squezita, nam çei o queim de Castrolio, hihihihihih, a esta ora, o meu culega Carlus Castro tamém tem a çua bishiçe nos oilos…hihihihihi
Eu asseitei per vergonha, fartei de dezer-le que lá em caza é mais o azeite e açim, a Efigénia nam gosta de oilos. Mazele insistiu tantu, tantu e a falar nam çei quêi do nível e açim, queu acabi per traser o garrafão, e guardar onde o sinhori do Stander diçe: No porta bagajeins. Ei um home que gosta munto de oilo, diçe-me pra ver todos os dias com uma nam çei o queim duma vareta. Éi munto çimpático, mas asho que çe vai stragar lá, perque a Efigénia nam goshta de pinque ninques, e mejmo çe guestaçe, nam a veijo fritar batatas no campu e açim e per iço o garrafãu há-de apudresser nu porta bagajeins e inda me straga a alcatifa. Hadem ver daqui a algum tempu çe nam éi verdade…!
E por falari em alcatifas, tenhu de ir ao Líder, ou ao HiperMarshêr, ver iço dumas alcatifas pró meu carrito, questas estão sheias de manshas scuras açim redondas a fazer limbrar restos duns blo jobberes, mas já tou pressebendo que é mejmo desta mania de andareim com os oilos dentru do porta bagageins, prós pinque ninques e iço, que çó straga os stofes e alcatifas e açim.
Ts ts…ai os homes, e as ideias deles…ts ts..garrafões de oilo. Veijam çe uma melhér fash coizas deças….!?
Beim, mazagora que tenhu o meio de stamporte pra puder çair prás minhas voltitas na “naite”, çó me falta tirar a carta de condussão.
A lissão númeru um comessa pra çemana.
Depoish conto tudo melhéres, agora vôu ver uns brica-brakes pró meu popó….hihihi nam confundir com bóbó, quiço éi ôtra coiza mas que ei-de faser muntas veses dentro deli.
Inté prá çemana, melhéres, e deim tescanço aos homes.
O Nelo tamém preciza delis.

Soltem os prisioneiros!


Numa atitude tão clara e tão óbvia, da minha parte, decidi associar-me ao apoio do Marco do Bitaites ao movimento TopFreedom.
Mas Qué Isso?
Deixem-no explicar a ele...
TopFreedom é um movimento social que procura dar às mulheres o direito de mostrar o peito em público sempre que o desejarem, uma vez que os homens usufruem de um direito equivalente.
Hã? Tá fixe não tá? Eu sempre fui a favor disto, e agora posso dar largas a mais esta luta contra a injustiça. Aliás eu tenho um sonho: [ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]. E é sempre o sonho que comanda a vida.

Entretanto algumas adaptações teriam de ocorrer na sociedade e a pensar nisso proponho já aqui um aviso a exibir em alguns (poucos) locais públicos...


E já agora não haverá por aí um movimento social qualquer que impeça os homens de mostrar o peito nu? Não? Mas devia...

Antegozo


Gosto do teu corpo em antegozo.
Da tua carne palpitante
Dos teus gemidos ofegantes
Dos teus gestos quase cegos,
Tacteantes,
Quando buscas o prazer.
Gosto do teu peito em desatino,
Do abrir dos teus joelhos
Do arquear das tuas ancas
Do teu sexo nu, exposto,
Latejante, pulsando,
Querendo,
Chamando o meu.
Gosto do rio que te corre no corpo.
Do suor que se evade dos poros,
O teu corpo desejo líquido,
Quase sem tempo,
Ansiando
Ser rio e líquido no meu.
Gosto do teu corpo impaciente
Aflito
Da tua mão que se estende num grito
E me puxa e me agarra…
Ah…
Como gosto do ímpeto e da fúria
E do gozo com que em gozo me rasgas.

Foto: Sig Pereira

Inventam cada coisa!...

Crica para veres uma demonstração deste jogo para toda a família
Buttplug - o jogo

Diálogo em verso entre a Espectacológica e o Bartolomeu

a propósito de uma frase que o Mano 69 atribuiu ao Marquês de Sade

Bartolomeu:
Hoje acordei de mansinho
e que encontro eu aqui?
da Espeta mais um versinho
como que a chamar por mim

E rogado não me faço
a essa provocação
e é já, sem embaraço
que tomo o caralho na mão
(ai... a pena, quero dizer)

É de fodas que se fala?
de beijos e coiso e tal?
Tudo aquilo que se entala
e não aparece no jornal?

Ora aqui estou minha amiga
com o tesão habitual
Para te coçar a barriga
numa foda virtual

Nada melhor p'ra acordar
que um figuinho de mulher
Mal o caralho empinar
É só meter... só meter

Agora vou à banhoca
e fazer o barbear
Mas antes quero lamber
essa cona de tarar

O banho pode esperar
e a barba... que se foda
vamos lá mas é mocar
de manhã e a tarde toda


espectacologica:
Lamento ter-te deixado
toda a manhã a secar
mas deves ter esgalhado
sem tempo para pensar.

Isso de fodas virtuais
é muito giro, muito bonito
mas não me põe aos ais
nem me vem coçar o pito...

Mas se tu queres saber
não te estou a provocar
limito-me a responder
e ver quando vais parar.

Porque segundo a teoria
tu é que tens que insistir
eu controlo-te a euforia
sem te deixar desistir...

Isso do tesão de mijo
logo de manhã é chato
está ele teso e rijo
e sem precisar do tacto.

A esta hora o caralho
deve estar todo em pulgas
só que isto dá trabalho
mas o que é que tu julgas?

Pois conversa lá tens tu
ó popular Bartolomeu
mas esta rima tem cu
e quem o mete sou eu...


Bartolomeu:
Estás-me a foder e eu a ver,
espeta-o no cu, logica querida
Popular?! Está-se mesmo a ver
não me lixes mais a vida

A manhã toda esperei
pela tua cona sagrada
Três punhetas esfarrapei
e fui ao cu à criada

Mas agora que aqui estás
o meu caralho é só teu
Espeta o cu bem para trás
e geme... vem-te, Bartolomeu

E não temas meu amor
que a rima não tem fim
Hás-de pedir por favor
Para te vires toda em mim
(já começo a ficar de pau-feito)

espectacologica:
Tu queres festa, Bartolomeu
mas eu não sei foder assim
se espeto o cu que é meu
nunca mais te esqueces de mim

Se já estás de pau-feito
não tenho nada a ver com isso
bate mais três a preceito
mas não estragues o chouriço

Estás a ficar entusiasmado
e ainda não percebi com quê
não queiras ficar pasmado
e nem perguntes porquê

Não vou pedir para me vir
porque tinhas que te esforçar
para me fazer sentir
coisas que não dá para imaginar...


Bartolomeu:
(Está lindo, está, está)

Quero festas sim, Espetinha
e quero mamadas também
E se me deres a ratinha
não digo nada a ninguém

Esquecer-te seria impossível
Mesmo sem dares o traseiro
Já me fodeste o fusível
Olha que eu não sou paneleiro

E se pedires para te vir,
com toda a convicção
Asseguro-te, não me vou rir
vou-te inundar o conão
(tá lindo, tá, tá)


espectacologica:
Tu podes querer até o mundo
que não metes nenhum medo
porque sei que lá no fundo
tu queres é meter o dedo

Tu não me queiras foder
com as rimas do caralho
porque eu posso querer
e dar-te muito trabalho

Bate as tuas punhetas
e deixa-me rir sossegada
não me venhas lá com tretas
que não te levam a nada...

eheheheheheheheheh

O pano caiu sem saber se isto ia dar em alguma coisa... mas voltou a abrir para o Bartolomeu dar mais uma:
Se não me levam a nada
Que estou aqui a fazer?
Com esta rima falhada
que não te faz convencer?

Talvez eu tenha pensado
que te pudesse convençer
afinal estava enganado
és um osso duro de roer

Assim sendo minha amiga
Fica-me o ensinamento
Nunca é pela fadiga
que se conquista o sentimento

Vou prestar mais atenção
às atitudes sensatas
Vou deixar o palavrão
e as palavras baratas


Ao abrigo do direito de resposta mirandesa...
espectacologica:
Então e eu, caralho?
Posso rimar e isso
bacalhau com alho
e pão com chouriço

Esta São é muito louca
e fez disto um post
Bartolomeu mete a touca
e faz-me coisas que goste

Deixaste o palavrão
mas continuas a querer
uma gaja do tipo avião
que te consiga entreter

E agora vou bazar
antes que tu aqui voltes
ou terei que esgalhar
algo que tu gostes

A arte da sedução


Isso é Impulse

21 setembro 2006

O meu Trompete




Kc

Diário dum Padre

Meu querido diário.
Faz hoje um ano que cheguei a esta paróquia, a primeira que me foi confiada, após a ordenação, pelo episcopado a quem devo obediência e com a qual iniciei a minha vida de sacerdote.
Se escrevo estas linhas é por uma absoluta necessidade de exprimir em de tinta todo um rio em turbulência que me afoga a alma.
Desde a altura em que cheguei iniciei a pouco e pouco os contactos com os meus paroquianos, visitando-os, inteirando-me assim das suas realidades.
Das suas dificuldades e incertezas.
Das suas alegrias, projectos e vitórias e também dos outros momentos, os menos bons e onde um sacerdote pode e deve ser a palavra de conforto e ajuda.
Foi deste modo que a conheci. Era então ainda viva a sua mãe com a qual morava.
Falámos uns minutos, soube que ela namorava um rapaz da terra e que estava ausente no estrangeiro. Voltaria para casar no ano seguinte. Agora, em princípio de vida, a prioridade dele era garantir os meios para o início de uma vida futura com desafogo. Fazia então, quando cheguei à terra, seis meses que ele partira.
Despedi-me das duas, a mãe pareceu-me um pouco doente já nessa altura, e cumpri a incontornável missão como guardião da fé expressa nas palavras para que estivessem presentes na celebração da missa do dia seguinte.
Na verdade, nunca mais faltou um só dia.
Nessa mesma noite, revi na solidão do meu quarto todos os ensinamentos que me tinham sido inculcados no Seminário até fazerem parte do meu quase inconsciente. A abnegação voluntária, o sacrifício dos prazeres da carne assumidos conscientemente em função da missão superior de ser um homem de Deus na Terra espalhando a sua palavra e obra, mormente pelo exemplo de vida e postura pessoal.
Lembrava-me da adolescência, das primeiras noites em que acordava em erecção e em que seguia as orações tendentes a afastar as tentações com que o Demo nos assaltava, e das mortificadoras sensações de culpa quando acordava molhado, desperto subitamente de sonhos inconfessáveis. Das penitências que cumpria dias a fio, nas primeiras vezes com os olhos postos no chão, com receio de enfrentar os meus superiores, como se eles pudessem num só olhar deslindar que eu me tinha deixado levar nos meus sonhos pelas sendas do pecado mortal do erotismo
Agora, ali estava eu novamente presa das tentações, mas desta vez com uma intensidade nunca antes experimentada. Sentia-a dentro de mim, a entrar-me por todos os poros
Ela falara uns minutos muito próxima de mim quando a mãe se ausentara indo buscar uma relíquia de família para que eu a apreciasse. Senti como uma força inexplicável nos atraía, e como eu me deixara embalar pelas suas palavras, pela sua voz generosa carregada de sensualidade. De como nos havíamos aproximado até ficarmos ao alcance do cheiro.
No momento da despedida, ela chegara o rosto para um beijo que eu, de nó na garganta, delicadamente transformara num beija-mão, muito embora tivéssemos ficado face com face. Inspirando os seus aromas de mulher, sentindo o latejar do seu coração no peito que subia ao ritmo de tudo o que lhe adivinhava debaixo da roupa.
Acordei várias vezes durante e noite.
Rezei!
Lavei-me com água fria, rezei novamente e finalmente adormeci. Num sono escuro de cansaço sem sonhos nem luz...

Levantei-me sobressaltado!
Olhei para o relógio. Estava quase na hora da primeira missa.
Sem mais enfiei-me na roupa, num salto entrei pela porta da sacristia, disse duas palavras rapidamente ao sacristão e quando cheguei ao altar tive como primeira visão, ajoelhada na primeira fila e ainda de cabeça baixa em oração; ela que me tinha feito passar a noite em claro.
Parei, ajeitando os paramentos e as coisas em cima do altar enquanto o meu olhar perscrutava a assembleia de devotos presentes, a maioria gente de idade mas também alguma, pouca, juventude.
Desviei novamente o olhar para os preparos em cima do altar e depois de relance para ela. Olhava para mim e sorria.
Senti o sangue ferver nas veias.
Meu Deus! Como me atacava o sentimento de culpa pelo prazer que sentia ao ter a minha mente a beber sofregamente do sorriso com que ela me brindava.
Todo eu exultava por dentro ao mesmo tempo que pedia perdão pelos pensamentos que me tomavam. Senti uma erecção e fechei os olhos, mas não pude controlar-me mais e num passo rápido desloquei-me à pequena casa de banho anexa à sacristia e pela primeira vez na vida, masturbei-me...

(continua)
«A maledicência foi dada ao homem não só como estímulo mas também como distracção; porque é comentando os ridículos dos outros que o homem aprende a corrigir os seus, e é deformando a monotonia da vida pela troça que ele consegue fugir à tristeza da realidade agreste que o rodeia.»

Fialho de Almeida - Ovos Moles e Mexilhões. Bisbilhotice Mensal D´Aveiro
N.º 1 – Março de 1893, Pág. {3}