19 janeiro 2007

Acordei!

Foto de Paul Bolk
Acordei repentinamente, apercebendo-me que estava a sonhar contigo, a vir-me contigo. Mas, afinal, era só um sonho, não estavas lá...
Olhei para a luz do despertador e eram 2:15. Que estranho, quando dizem que os sonhos surgem, ou nos lembramos deles, quando já dormimos tudo...
Não me saías da cabeça. Parecia que sentia o teu cheiro, depois lembrei-me da tua SMS do dia anterior, onde li "Mas podes enfiar o vibrador a pensar em mim... hummm", quando eu te dizia que queria ter-te comigo... Estava excitada e, simultaneamente, cheia de sono. Levei um dedo lá abaixo e, de facto, tinha os lábios internos molhados de tesão... Não ia conseguir adormecer novamente sem fazer alguma coisa...
Despertei a acariciar o mamilo esquerdo, entretanto duro — o que mais se assemelhava com a tua tesão perto de mim — enquanto o dedo médio da mão direita se passeava pelos lábios da minha cona molhada e, contraditoriamente, cheia de sede... de ti. E estava tão encharcada que, quando é assim, até parece que perde sensibilidade às carícias. Precisava, de facto, de algo mais forte.
Abri a gaveta da mesinha de cabeceira e tirei o meu amigo das horas solitárias, de quando preciso de sentir a tua virilidade e o teu vigor e não posso. É um vibrador que já não vibra — tudo se avaria nas minhas mãos — mas a verdade é que o teu caralho também não o faz e satisfaz-me... Fi-lo entrar em mim devagar, bem até ao fundo — estava suficientemente lubrificada para isso — fiz alguns movimentos lentos de entrada e de saída, "vendo-te" em cima de mim, e acelerei o movimento como tu costumas fazer-me quando brincamos com ele, e eu adoro.... A rapidez dos movimentos de entrada e saída do vibrador que não vibra, mas que imita a pele e a carne humanas na perfeição, deram-me o orgasmo que eu queria ter tido contigo. É curioso que, com a rapidez que consigo imprimir a este objecto, me venho sem tocar sequer no clitóris. Também ajudou eu dizer baixinho "queres ver a tua putinha agora a vir-se, não queres? Toma..." e imaginar-te a acenar afirmativamente com a cabeça, lambendo os lábios e a fazeres pontaria com o teu caralho para vires para dentro de mim, antes retirando o clone com toda a velocidade, para ainda sentires as minhas contracções internas.

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