10 agosto 2007

Bolas e musculação vaginal

Smartballs da Funfactory, foto na Funfactory

O prometido é devido. Disse, há uns dias, que ia falar dos exercícios de musculação vaginal com base em testes e brinquedos de que estava à espera. Já experimentei os brinquedos, agora partilho o que tenho estado a aprender...
Há um tempo comecei, por iniciativa própria — porque na ginástica deixei de o fazer — a praticar com alguma regularidade os "exercícios de Kegel". Muito resumidamente, consistem em contrair e descontrair os músculos vaginais.
Numa destas noites, na Fnac, descobri o livro "Saiba tudo sobre... o ponto G", de uma escritora francesa com o nome Ovidie, da editora Bico de Pena. O livro foi traduzido para português e editado em 2007, custava 8 euros e pouco, folheei-o e achei interessante a autora indicar exercícios que levariam a mulher à ejaculação. Comprei-o.
Ao folhear o livro, encontro a referência às bolas tailandesas, ou de gueixa, com as quais se deve fazer um exercício complementar a uma série que a autora designa como "programa de ataque" para a musculação vaginal, a qual tem como objectivo possível a extensão dos orgasmos vaginais a 2 ou 3 minutos, e provável, ainda que mais difícil, o da ejaculação feminina (que a escritora tem...). São recomendadas as Smartballs da Fun Factory, uma vez que são feitas de um material que é o elastómero, que é higiénico, anti-alérgico e fácil de limpar (entre outras características muito apelativas). E são desaconselhadas outras bolas de plástico com revestimentos prateados ou dourados, porque depois de uma utilização o material pode descamar, além de serem difíceis de limpar... Eu tenho umas que são unidas por um cordel (literalmente!) com nós que magoam, e agora chegaram-me as referidas acima. Uma dica: aqui as bolas são exactamente as mesmas e custam praticamente metade do preço...
E, começando o programa de ataque dos exercícios para treino dos músculos, a autora recomenda que se introduzam as bolas na vagina, deixando o "cordel" (um material plástico macio) de fora, como no caso dos tampões, e se caminhe com elas duas horas por dia. Acrescenta que não adianta estarmos sentadas com as bolas inseridas, convém que seja a andar. Assim que nos colocamos em pé, a vagina contrai-se para as segurar dentro de si e, sem nos darmos conta, os músculos perineais estão a trabalhar. Já experimentei e confirmo. Nem que seja em casa, durante as lides, bolas para... dentro!
Paralelamente, deverão fazer-se os exercícios de Kegel, de que darei conta no próximo post.

Anani
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"Confirmo tudo o que dizes, Anani.
Eu ando com as minhas duas bolas sempre, nunca as tiro, e posso garantir, a excitação é permanente.
Desde os 12 aninhos que estimulo manualmente o cordel onde as bolas estão agarradas, e os orgasmos são muito intensos. Desde que iniciei a minha vida sexual nunca retirei as bolas e garanto que o prazer com as bolas é bastante mais... mais... nem sei que palavra usar. Mas pronto, com bolas é memo do goooood."
Bartolomeu

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