14 maio 2008

Prima


O primo era um atrevido mas como me estou a borrifar para a consanguinidade que os antigos egípcios também construiram dinastias e dinastias sob o signo do incesto de irmãos desfrutava os instantes em que com roupas ou sem elas nos embrenhávamos na comunicação dos corpos a rufar.

Ele tinha a beleza da vulgaridade quando me apalpava o rabo em sítios públicos e com mãos trepadoras pelas pernas e boca brejeira sugeria que usasse mais vezes saias. Insistia em tratar-me por Prima Maria como se isso apimentasse os momentos e com o passar do tempo lá lhe nasceu a vontade de me criar um diminutivo que sempre facilita a articulação da palavra naqueles momentos em que a energia está toda canalizada para o disparo olímpico. Escolheu pêeme.

E tive de o repreender fortemente porque nestes tempos em que os ouvidos cresceram pelas paredes como cogumelos se o nosso Primeiro sabe... cai-nos um processo em cima!


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Uma por dia tira a azia