14 julho 2008

Naquela noite sentia-me cheia de energia e, acima de tudo, sem sono. O serão foi ocupado com uma sessão de cinema, em vez do habitual regresso a casa. Dia de semana, sala de cinema praticamente vazia. Escolhi um lugar discreto, afastado dos dois casais que estrategicamente se sentaram bem afastados para, quem sabe, estar mais à vontade. Minutos depois, entrou na sala alguém. «Um alguém» cuja silhueta revela ser um homem. Inesperadamente, sentou-se na minha fila, com apenas um lugar de intervalo. Talvez tenha seguido o mesmo raciocínio que eu, ao deparar-se com os tais casais e de lhes querer proporcionar alguma privacidade. Toda eu «transpirava» sensualidade: bronzeadíssima e acabadinha de tomar um duche, cheirando ainda a canela. Hummm a minha especiaria preferida. Comecei a sentir-me algo observada pelo tal homem, mas nem por isso incomodada. O olhar dele era agradável, acolhedor. Para um estranho, muito acolhedor até! Espontaneamente, subi um pouco a minha saia (que de si já era curta) e encostei-me na cadeira, deslizando um pouco. Queria estar confortável. Olheio-o, para perceber a reacção ao meu gesto. Mas nem o senti pestanejar. Abri um pouco as pernas e comecei a acariciar-me, com gestos suaves, para provocar aquele estranho. Ele nem se incomodou, simplesmente concentrou toda a sua atenção em mim, e na minha mão que insinuava gestos de prazer. Sem vergonha, tirei a tanga. Guardei-a na mala. E acariciei-me com mais intensidade. Trincava os lábios para provocar aquele estranho, para lhe fazer sentir que estava... disponível? A t shirt leve deixou evidenciar os meus mamilos. E o estranho sentou-se ao meu lado. Quando dei por mim, o braço dele já estava junto ao meu. Queria que ele me saboreasse, sem pressas e me desse a provar o meu próprio néctar. Estava completamente húmida e ansiosa pelo passo dele. Tirei os meus dedos de dentro de mim e lambi um, e o outro. Ele não hesitou. Ajoelhou-se à minha frente, afastou mais as minhas pernas e lambeu-me; de forma suave. De vez em quando ameaçava penetrar-me com os dedos, o que me deixava em brasa. Peguei na mão dele, que estava livre e encaminhei-o pela minha cintura, barriga e seios. Até que um dedo e outro e outro me penetraram.E eu queria gemer, mas lembrei-me de repente daqueles casais... os tais, que queriam estar à vontade. E respeitei o silêncio da sala, trincando os meus lábios e chupando os meus dedos. Ele não resistiu e voltou a lamber-me, para não desperdiçar o meu suco, que misturado com o cheiro a canela denunciava o meu prazer. Puro. E simples. Decidi curtir o momento. Apercebi-me de gente a sair da sala. Sem pensar nisso, decidi retribuir o que me tinha sido dado. «Senta-te», disse. Desapertei-lhe o cinto, os botões das calças. Procurei aquilo que já pulsava por mim. Duro. Completamente. E lambi. Senti-o na ponta da minha língua. Tinha-o nas minhas mãos. Toda a minha boca queria tê-lo. Todo. Chupei. Lambi. Brinquei com a minha língua, enquanto a minha mão o acariciava, sentindo-o vibrar. Não faltou muito tempo até que ele se veio, dentro da minha boca. E ficou tudo para mim. Não mais o voltei a ver. Talvez o volte a sentir...

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