06 setembro 2008

Proletaria



Te escupí con la mirada
lágrimas de democracia
para mojarte las nalgas
donde guardas los votos
de proletaria.


El artista desnudo


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O Nelo não pode ver covas que até ode em espanhol:

"Qué bién qué ió ya hablo istranjeiro
En el ispessial El Ispanhol
Nam mi pierco en tierras del toreio
ó de cansionies de Mariçól.

fué iun encantio, leer esçtas coizias
de votios e guardias e coizias açim
En toda la vidia me gustarón las fardas
e fardas nalgueras, tiodiavia mais. çim!

I ya que hablias tan bíen de nalgas
coizia a que las ganas me despierta
Les diré que el mio está abierto en altar
De plazer i no çolo pra la mierda

I por eço me guçtó este puemita
hecho por nueçtros hermanius de alliá
Mi culo istá listio pra una foíta
prueben el plazer que Nelo les dá

Puedien vir-çe todos, melieres çou muintio dado
Nam façio question, : -és tudo muinto práctico: -
Mi culo és del Pueblo i dela Aristocraçia
en Democraçia, Todo és democrático"

Se o Nelo ode, o Bartolomeu também pode:

"Diz-me lá, Nelo sabido
Se o teu cu é proletário
É que se for, estás fodido
Não te vai chegar o salário

Tu hablas muy bien Español
Enquanto chupas o caramelo
Mas se tiveres carcanhol
deixo-te chupar-me o martelo

Mas pronto, lindo Nelinho
Se colocares um implante mamário
Faço-te um descontinho
Pagas con el culo proletário"

E o Nelo usa o direito de resposta restante:

"Melhér, tu Bartolodele
Qués melhér quinté bardas
Nam te çabia tido na péle
das melhéres que puemas fazeim

Pois dazh-lhe de calcanhare
fases quadra e çoneto
çoubeshto logu agarrare
Nus verçus onde o cu prometo

E fases iço com mestria
e Çaber de queim é speriente
és Bartolo, já çabia
nam te çabia hera açim ardente

Fica intam de todo siente
que basteste ha boa porta
Bartolo que já ésh meu
Fasso-te um broshe já seim demora."

O Bartolomeu não se fica (um homem também tem que ter génio):

"Lá vem o Nelo melher
Que tanto deseja brochar
Vede bem como ele quer
O meu caralho mamar

Depois de chupar a cabeça
O "olho" lhe vou esgaçar
Guincha o Nelo muito à pressa
Mete, que estou a gostar

Sobe, sobe caralhinho
Por essa peida real
Enche a peida ao Nelinho
Rei dos cus em Portugal

Já não sinto o meu cuzinho
Geme o Nelo a peneirar
Mas não pares Bartolominho
Dá-me o nabo até fartar"

O Lalito ode em defesa do seu... querido Nelo:

"Alto aí, Bartolomeu
Que estás ao Nelo filado
Toma nota desde já
que eu sou dele o namorado

Vejo este entendimento
o acordo para o broche
o avançar pró nalguedo
e a mim? O que é que me toca?

Pensas tu que é só gozo
que o Nelo te traz à borla
Ir-lhe aos beiços e ao cu
e nem um guito para uma cola?

Não, amigo Bartolomeu
O arranjo está fadado
Queres enrabar o Nelo?
Põe umas notas deste lado."

Bartolomeu:

"Olhó Lalito aviador
Vem defender sua dama
É ciumento o senhor
mas não leva o Nelo pá cama

Não lha enterra na peidola
Nem lh'enche a boca de leite
Este Lalito é um mariola
Que ao Nelo não dá enfeite

Saca-lhe bem todo o guito
Mal o gajo se distrai
O Nelo fica todo aflito
Porque o Lalito nem ao cu lhe vai

Mas meu prezado Lalito
não te safas com o Bartô
O cu do Nelo é bonito
Mas nem um tostão te dou

Se queres massa à discrição
Verga o aço, faz pela vida
Não te armes em cabrão
Não me venhas sacar guita

Inda se foss'a Geniveva
Que o Nelito tem em casa
Para lhe dar uma queca
Inda pagava, um entrecosto na brasa

... ou não..."

Lalito:

"Bem assim Bartolomeu
entornámos o caldinho
O Nelo é todo meu
É comigo o seu caminho

Repartimos os afectos
Fazemos um casal moderno
Não me importo que meu Nelo
deite por fora uma perna

Não que não tenha ciúmes
o amor não é anestesia
Mas acendemos assim os lumes
E engrossamos uma maquia

Só quero p'ra ele amantes
que lhe dêem amor vadio
uns agora a pagantes
outros depois e "el taco és mio"

E é assim o nosso contrato
Ele conta co´o meu apoio
Eu, Lalito, das notas trato
e do trigo separo o joio

E digo isto sem engulhos
dou ao Nelo toda a valha
Só por notas deixo o orgulho
longe da ponta da navalha

Por isso tu, ó Bartô
se queres a bilha, paga antes
Deixas já as notas, ou
Foge daqui a sete penates."

Bartolomeu:

"Não m'apanhas a fugir
Seu Lalito mandrião
O Nelo se me quiser mungir
Tem de largar o patacão

E se não te pões esperto
Vais ver como elas te mordem
Vai ser o teu cu que eu espeto
Que até os colhões te fodem

O vosso amor não m'interessa
Se lhe dás apoio ou não
Agora, nunca te esqueça
Que sou eu quem tem o tesão

E o teu Nelo anafado
Que me pede sempre a sarda
Se quiser ser enrabado
Ou lhe apeteça mamada
Para que seja bem tratado
Que traga a pochete inchada

(queres fiado?... Toma!)"

Lalito:

"A pochete que o Nelo avia
com umas notas da Efigénia
tem já o destino em dia
são pr´a nossa vida amena

Mas tenho dito não importar
mais uma nota de engrossa
se queres cu tens que pagar
ou enfio-te uma coça

E não te ponhas com risotas
Bartolomeu do caralho
Faço-te das tripas forras prás botas
e da bilha celha pró talho

Porque eu, Lalito o mangas
Rei da noite, filho sem pais
Enfio bem a catanga
sem remorsos ou coisas que tais

Queres pacote, larga a nota
em especial essa de cem
se tens a tua saúde em conta
Paga agora ou vai-te a bem."

Bartolomeu:

"Isséquera, ó rufião
Virar-te as costas a bem
tenho aqui um bom canhão
para te enrabar também

E munições não me faltam
são 2 obuzes e um missel
Para teres ideia eles mostram
o tamanho do meu pincel

Já te estás a lamber, Lalito
Só de pensares no petisco
Mas para isso traz o guito
E fazes os descontos pró fisco

E a Efigénia também
pode vir para a batalha
qu'eu como-lhe a cona por cem
e a ti espeto-te a navalha

E o Nelo que pinte as beiças
com baton que não desbote
que p'ra m'engolir as leitaças
isto vai ser um fartote

Vamos lá, ó fanfarrão
podes baixar as calcinhas
Antes que perca o tesão
e que te fane as notinhas"

Lalito:

"Ah Bartolo que te desgraçaste
Com essa tirada canalha
Anda cá, pedaço de traste
provar o gume duma navalha

Nem que fujas para o inferno
e que o Diabo te acolha
Vou passar-te, meu estafermo
Não me deixaste outra escolha

Fica desde já declarado
nesta noite que a lua tem
O teu corpo de corte marcado
e a honra lavada e bem!"

Bartolomeu:

"P'ra tua navalha tenho eu
uma pedra de afiar
é o caralho do Bartolomeu
que a peida te vai furar

E com jeito, se guinchares
levas talho nos colhões
pr'a nunca mais enrabares
o Nelo e os outros matulões

Mas não te assustes, Lalito
que da naifa não preciso
tenho armas de gabarito
se te vieres fazer ao piso

Tenho mãozorras capazes
e tola para a monada
Mas pronto, eu faço as pazes
se o Nelo me fizer a mamada"

Lalito:

"Bem se vê que és basófias
e que te armas de valentão.
Para ti chega a naifa
espetada no coração

Mas já que é de paz
que agora te assentas
deixa a nota posta atrás
uma de cem ou duas cinquenta.

Como diz o tal o sacana
Advogado lá do meu prédio
Mais vale um acordo de trampa
do que perder tudo num pleito"

Bartolomeu: "Sãozinha, podes dar a taça ao Lalito e dá uma medalhita ao Nelo"

E o pano cai na desgraça.

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