30 novembro 2008

Vistas largas


A moda primavera/verão do corrente ano pautou-se por amplos decotes de linha marcada logo abaixo dos seios com uma fitinha, pronunciando ainda mais o volume do peito. No entanto, parece-me espúria a menção de que a adesão à moda se deveu ao orgulho feminino de mostrar as mamas.

Não sendo despicienda a exibição destes atributos femininos no aumento do desejo erótico de acordo com o modelo de salivação dos cães de Pavlov parece ser uma visão focada apenas num ponto e deste modo, vincadamente masculina.

Pelo lado feminino importa alargar horizontes para a harmonia de todo o conjunto desde o corte de cabelo à cor usada na pintura das unhas dos pés sem esquecer as curvas de cintura e ancas. Assim, neste contexto, quanto mais centímetros de pele entre o pescoço e o peito surgirem descobertos mais magras parecem as mulheres e esta sim é uma razão válida para a dilatação dos decotes.

Esta mandou um postalinho


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29 novembro 2008

Notícias da crise

A situação dos mercados financeiros
é tão má que as mulheres estão de novo
a casar por amor.

(recebido por e-mail)

Feita ao bife - anedota contada pelo Bartolomeu

E aquela da mocinha que no próprio dia do casamento chegou ao pé da mãe a chorar que nem uma desalmada?
E a progenitora muito aflita:
- Então, filha, acalma-te. Não fiques tão nervosa. Hoje vai ser o dia mais bonito da tua vida. Vais casar, vais viver com o homem que amas e que te ama tanto e bla bla bla e mais renhó nhó.
Então a pitaça, lavada em lágrimas, abraça a kota e entre soluços lá vai dizendo:
- Não é isso, mãezinha, eu sei que o dia do casamento e renhau nhau pardais ao ninho. A espiga toda é que o Ambrósio, desde que começámos a namorar até hoje, nunca me aganfou a xixa, tás a ver, kota?
- Oh cum caraças, filha, então e só hoje é que te lembras dessa cena? Tou fornicada contigo! E agora, se se der o caso de o tótó gostar tanto de caralho como tu, comé que vai ser? Ai, filha, agora deixaste-me tão preocupada. Mas agora não há nada a fazer, está quase na hora de ir pró casório. Olha, vamos em frente e o que for soará...
E foram e o tótó ia um pão que as garinas à volta andaram a manhã toda com a racha a pingar. Até o padre interrompeu a cerimónia por três vezes, duas para esgalhar uma pívia, outra para ir ao cu ao sacristão.
Seguiu-se a boda. Foi uma festança do camandro. O pai do noivo, depois de emborcar uns canecos, pendurou a gravata nos cornos da mulher e afinfou-se às regueifas das damas de honor que andavam mesmo boas para ser trepadas. O noivo também foi bué solicitado prá dançaria mas comportou-se sempre exemplarmente, demonstrando ser um perfeito cavalheiro, o que fez aumentar as desconfianças da mãe da februda.
Terminada a comezaina e a bebedeira, quando os noivos se despediam dos convidados para bazarem prá lua da foda, a mãe da miúda chamou-a de lado e perguntou-lhe:
- Então, Amelinha, o gajo ao menos já te afalfou o trancão?
- Nada não, senhora minha mãe, está-me a querer parecer que aquele paneleiro nem um minetezinho me vai fazer.
- Ai filha, que ralação do caralho. Olha, filhinha querida, faz um favor à mãe. Amanhã de manhã, assim que te levantares, telefona-me. Mas olha, para não preocupar o teu pai, vamos combinar o seguinte: se o tótó continuar a dar uma de anjinho agoniado, tu dizes que ele não gosta de bifes; se por acaso suceder um milagre, por pequenino que seja, tu dizes que gosta de bifes. Combinado, filha?
- Combinado, minha mãe.
E lá arrancaram os pombinhos para o hotel à beira mar onde passariam a primeira noite.
A dona Jeniveva não pregou olho, preocupadíssima, apesar de o marido, o anafado Pantalião ter tentado por quatro vezes partir-lhe a bilha, antes de ter adormecido e começar a roncar que nem um suíno.
Seriam umas 11 da matina quando finalmente toca o telefone em casa da dona Jeneveva. Era a filha:
- Mãezinha, mãezinha, ai mãezinha, nem sei como é que lhe vou dizer isto.
- Diz, filha, meu amor. Ai, querida, estou tão ralada, o teu pai a querer-me ir ao cu e eu sem notícias tuas. Ai, filha, foi uma noite de angústia, mas conta amor, como é que foi. O António, finalmente, gosta ou não de bifes?
- Ai, mãezinha, o António gosta tanto, mas tanto de bifes que até lambe a frigideira!

Paz no mundo

Aposta num banco que não te leva as economias

28 novembro 2008

Epidemia Natalícia

A grande epidemia das árvores de Natal já chegou.

Muitos já foram contagiados e qualquer pessoa que passeie na rua à noite ou vá a um centro comercial, começa logo a sentir os primeiros sintomas. Entre eles estão cantarolar "Jingle Bells" ou "All I Want For Christmas Is You" da Mariah Carey, sentir uma enorme atracção por homens de barba branca e querer enfeitar simples árvores com bolinhas, fitinhas e estrelinhas. É com muita vergonha e tristeza que vos digo que... também eu fui infectado. Vá não chorem... vá lá, sejam fortes. Eu dia 6 de Janeiro já vou estar melhor, prometo. Só peço a todos os anjinhos e a todas as fadinhas que vos protejam desta enfermidade. Só para verem o estado avançado do vírus Natalício, adivinhem o que fiz mal cheguei a casa...

... exactamente, deu-me uma vontade enorme de "montar" uma árvore de Natal com aquelas merdices todas. Só que a criminosa não me deixa utilizar a palavra "montar", vá-se lá perceber porquê.

Coelhos das Caldas da Rainha?!



(via bigfun)

"Sopro encoberto"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

27 novembro 2008

O Pai Natal nu existe...

... e dá pelo umbigo da Elsa Raposo!


A Elsa Raposo mostra ser uma mulher de extremo bom gosto, pelas companhias que escolhe e respectivas t-shirts, como esta criação do Raim especial para a funda São. E é uma moça fixe. Como explica o Herculano, do blog Heresias Consentidas, que nos mandou a foto, "ela aceitou ser Embaixadora de um projecto de solidariedade para com crianças especiais - autistas e outras - que o meu jornal está a concretizar agora para a época do Natal".

E tu? Já pensaste nas tuas prendas «na tal»? As t-shirts e os bonecos vudu da funda São são (parece que estou gaga) uma óptima escolha.

CISTERNA da Gotinha


Sculptures Penis de Ken Kagami.

Actor porno de 74 anos -
artigo e fotos.

Monte Naturista no
Alentejo.

Coisa que nos fazem pensar em
sexo.

Os
52 melhores peitos naturais de todos os tempos.

Nus já muito antigos.


"A cavalgada da Valquíria"

26 novembro 2008

A nova oportunidade da Bela Adormecida


Passei a década de 80 a dormir. Era tão heroína que pela boca ou directa às veias passava o tempo com ela ou com a sua ressaca. Nem dei conta que o Mário Soares foi presidente ou o Cavaco nosso primeiro que segundo me contaram até proibiu o Carnaval e obrigou a pessoal a trabalhar nesse dia. Política e sexo eram para mim a mesmíssima coisa que não lhes ligava nenhuma e nem dava conta quando me fodiam. Tanto assim que se a minha mãezinha não me tivesse rebocado por uma orelha até ao hospital mais próximo para me enfiarem um DIU tinham sido abortos que até fervia.

Muitos dos meus amigos caíam que nem tordos com overdoses ou presos ciclicamente nas clínicas de recuperação e quando o meu príncipe me arrebanhou para tratar de uma casinha e constituir família pareceu-me bem, tanto mais que nos anos 90 mais gente que conheci definhava a olhos vistos minada pela sida.

Agora o gaiato já está crescido, quase adulto e não pára em casa a não ser para largar roupa suja e o meu quarentão chega a casa tão esfalfado do emprego e dos biscates que ressona mais do que dá uso ao equipamento de lazer que trouxe de nascença e nem um cão pisteiro encontraria rastos da última pinga de esporradela nos nossos lençóis que até me sinto novamente a adormecer tão viciada nas rotinas domésticas e no esticar dos euritos como há décadas atrás.

«Open Please» - anúncio da Childcry contra a pedofilia


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25 novembro 2008

Caminhos


Caminhos


Desliza os dedos pela minha nuca e sente o arrepio na pele...
Encosta os lábios ao meu pescoço e deixa-me sentir-te respirar...
Morde-me a orelha e sussurra-me ao ouvido tudo o que me vais fazer...
Agarra-me pela cintura com as tuas mãos e senta-me no teu colo...
Desce a tua boca pelo meu peito e desaperta-me o soutien...
Puxa-me contra ti e deixa-me sentir esse volume que te cresce...
Explora-me por baixo da saia e sente aquele lago que transborda...
Entra em mim com os dedos e mostra-me o teu olhar de desejo...
Leva-me ao colo até aquela mesa e faz-me debruçar sobre ela...
Agarra-me pelos cabelos e entra todo em mim duma só vez...
Faz-me gritar, implorar para que não pares...

(Crimes Perfeitos)

Gosto de músicas que podem ser dançadas na horizontal

Buraka Som Sistema - Kalemba feat. PongoLove (Wegue wegue)


O Gay Leão - Simba, você é gay!

24 novembro 2008

entregue em mão...

Crica para aumentares (a imagem, que o resto já não tem remédio, por mais que acredites nas bombas de vácuo, em cremes e em cirurgias milagrosas)
... e devidamente encaixilhado ao Sr.Chico das Piças, como lembrança, no 10ºEncontra-a-Funda

no rescaldo do X Encontra A Funda - II

Algumas conexões parecerão encriptadas - são as conexões da tia... Mas todos quantos lá foram saberão bem do que se fala. Portanto, aos demais lhes digo: é irem para o próximo e também ficarão por dentro das jogadas.

(Aqui vos vou deixando o pau com o orifício para entrar nelas - nas jogadas, pois...)



cheguei ao Encontro tarde
por tal me penitencio
mas haja alguém que me guarde
que a ele me fui sem fastio

já por Óbidos andava
a turma da Funda São
por ameias ansiava
em faustosa reinação

sem falha de porra a parra
encobria o encoberto
que a folha animava a farra
com São e Nelo por perto

em rusga filha da mãe
qual cascavel cuspideira
alguém agitou também
uma folha da palmeira

e de súbito o aqueduto
mostra uma faceta grande
de ser cada arco um puto
com cabeça de glande

fui a tempo de um amanho
de cremosa tentação
na Cova do Musaranho
ali no Vau mesmo à mão

pá não sei do panaché
da bejeca sem tremoço
um ou outro o seu café
fez-se tempo p'rò almoço

e no Solar dos Amigos
Guisado ao som da gravilha
fomos com migas e migos
do Paraíso à Ilha

foi curto e grosso mas bom
e bom foi experimentá-lo
será aqui de bom tom
dar-vos das Caldas o Galo!

OrCa

O Falcão ode a quem o ode (é justo):

"Ai, oh Orca do Caralho
Inda benhe que aqui te vieste
Pra vermos a São pegada a um galho
e tu de parra a servir de vestes

como um Adão, pudibundo
E ela feita uma rameira
Eras Orca, o pai do mundo
e ela a São, cobra e palmeira

E foi a tarde passada a rir,
E a comer, cum filho da puta,
vinho, broa e a seguir
Foi o calor a fazer a sua

A cachopa que já foi
E que agora é matrona
As mamas, grandes, de fora pôs
e depois - vergonha - o bico da cona

Foi quase uma escandaleira
ela rindo, (ao lado nem tanto)
Mas para quem é aventureira
escandaleira é que é encanto

E foi logo sucedida
pela gajo que "apareshe"
De voz farta, ao longe ouvida
Tirou a dita, ao som de "despe"

E valeu-nos a Santa Senhora
Essa que dizem ser da Agrela
Veio a carne, grelhada e boa
e a São cobriu a dela

Foi um ver se te avias
ala que isto se faz tarde
olhar com que alegria
encheu tudo o cu de carne

Já nem mamas, nem o tanas
nem mais o caralho mais velho
Era tudo a enfardar
Até pareciam o Nelo.

Acabou tudo no largo da escola
Numas fotos e poesia
Bardou alto o mestre Orca
Cum caralho, eu que ainda mais queria?

Tudo aquilo que sabe bem
ou é feio, ou faz-nos mal
Mas este encontro sendo inteiro
Mal começou, chegou ao final

Não que tivesse aleivosia
nem peçonha ou que tal
tirando o strip da Senhoria
E o outro do vozeiral

nem refiro as Piças do Chico
Nem as peças malandrecas
Ninguém disse chiça - penico
nem sequer aludiu-se a quecas

O jantar à luz de vela
em silêncio e oração
Foi lindo ver eles e elas
de olhos postos em adoração

E houve toques de guitarra
e uma Laranjeira em poema
E uma santa, louvando com garra
o Senhor que na alma queima

Mas tudo com santidade
sem usar um palavrão
Fiquei sem saber porque há-de
alguém odiar a FundaSão

Agora tudo já lá vai
Ficam fotos e saudade
Para o ano, preparai-vos
p'ra outra dose de Santidade..."

Há sempre uns gajos que o que querem é aparecer

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O 10º Encontra-a-Funda foi um mimo. Ou melhor, uma sequência de muitos mimos. Bem hajam pela vossa presença, pela vossa boa disposição e pela vossa amizade.
Um agradecimento púbico à F-Word, uma mulher especial que me ajudou a organizar tudo e nos guiou de forma tão eficiente que nem a TriMargarida se perdeu!
O OrCa, que fez da tripa frontal coração para poder estar com esta cambada de malucos no domingo, fez uma reportagem fodográfica excelente desse dia que pode ser vista aqui. Sim, houve quem quisesse que eu fizesse um strip. Mas, como podem ver nas fotos, quem andou a fazer figuras tristes foram... uns gajos que o que querem é aparecer. Eu não, que sou uma gaja muito atinadinha.
Até à próxima.

no rescaldo do X Encontra A Funda - I

Porque não tenho, ainda, o dom da ubiquidade, não me foi possível - grande mágoa! - estar presente no primeiro dia deste 10º Encontro. Mas estive no segundo e tanto me bastou para aqui vos deixar a minha ode na despedida, já com saudades do próximo...

dei do Décimo só meio
perdido em terras do Norte
mas dar o décimo em cheio
nem me soa a boa sorte

que a vida feita a correr
de graça não tem nenhuma
pois diz quem sabe viver
que seguidinhas dá uma

mas neste desassossego
eu cá me vim pois já não
fico bem sem o aconchego
de vir nesta procissão

nas Caldas tem seu lugar
nesta terra onde abunda
essa coisa de empinar
que anseia por fona cunda

e que cresce em desmesura
de barrenta estatueta
batida à mão e bem dura
hirta e firme… mas da treta

pouco importa pois no fundo
ela espevita o conceito
de pouco haver mais no mundo
de que ser teso dá jeito

o décimo foi pelas Caldas
outro mais depois virá
mesmo aqui vindo de fraldas
sempre me tereis por cá

irmãs – irmãos – senhorias
fico-me aqui neste passo
que não é todos os dias
que de vós recolho abraço.

P.I.L.A.

Sigam o meu raciocínio...

As árvores dão oxigénio prá gente respirar, sombrinha pra dar quecas no Verão, frutinha pra comer, cortiça prá gente pôr as fotos do pessoal no quarto, madeira pra fazer cabides, e eu sei lá mais o quê, certo?

PERGUNTA: Se elas fazem tudo isto, porque é que mesmo assim, todos os anos, durante um mês e tal, as mascarámos de travestis? Vocês já imaginaram se fossem uma árvore, símbolo de vigor e virilidade, e de repente alguém vos pussesse umas plumas e umas estrelinhas em cima? Comé que vocês se iam sentir? Eu digo-vos... mal!

Gente, as árvores não são transformistas. Parem de mascarar as árvores de Elton John. A partir deste momento, vamos todos passar a enfeitar... estátuas. O que é que as estátuas fazem por nós? Rigorosamente nada! Haverá coisa mais mariquinhas que uma estátua? Não! Até os pombos lhes cagam em cima.

Por isso, inauguro aqui a P.I.L.A. - Pessoas pela Independência e Libertação das Árvores. E a primeira moção por mim apresentada, será contra os enfeites travecas nas "árvores de Natal". Vamos devolver o bom nome a esses seres que só querem o nosso bem. Associa o teu blog a este movimento!

_____________________
Adesões até à hora de fecho desta ediSão:
BloGotinha - "É com grande orgulho e com o mais alto espírito de cidadania que associo o meu blog a este movimento!"
Blog do Katano - "Sou a favor da PILA! Aliás, acho que a PILA já se devia ter metido nas coníferas há muito mais tempo! Vamos salvar as árvores coníferas!"
O ElGatito diz que "é mais da P.A.C.H.A.C.H.A.: Pessoas, Amigas e Companheiras para que Haja Árvores Com Hiperfantástico Aspecto"
O momento... - "se querem mesmo vestir uma árvore de natal, que seja uma daquelas em que dá para colocar no sotão e fazê-la esperar pelo próximo natal, e podem acreditar que esta não sofrerá nada, até vai adorar a ideia, afinal também é de fantasia"
Abaixo as coníferas abichanadas!
E sim, somos a favor de PILA a concelho!

Cheerleader

Uma actividade de risco!

Não vais levar a mal mas expressão é fundamental

Roubadito à Maria Árvore:

23 novembro 2008

História da Carochinha


Para acabar de vez com o que aí se conta a meu respeito insinuando como era janeleira à cata de gajos como uma reles puta do início do século XX em casas de tabuinhas e divulgando-o junto das tenras cabecinhas das criancinhas venho agora repor a minha versão da história.

O que é certo é que um belo dia encontrei dois euros no fundo da mala que já pensava que tivessem levado sumiço em duas ou três carcaças, joguei no Euromilhões e ganhei. O primeiro burro a quem contei o sucedido não me desamparava a loja e todos os dias me vinha com flores e chocolates que até parecia que a minha casa era um cemitério em dia de finados. Valiam-lhe os chocolates que me satisfaziam mais que o seu descomunal órgão reprodutor que não havia sangue que chegasse para içar tal bisarma e era com muita força de mãos que se enfiava como um trapo onde quer que fosse. Despachado que foi contou a desdita aos amigos e apareceram-me à porta uma quantidade de cães de linguita alçada prontos a marcar-me como território seu à custa de saliva e de mais qualquer coisita mas enfastiei-me daquela matilha babosa e pus os gajos com dono.

Até que apareceu o João Ratão todo falinhas mansas, guloso assumido e a elogiar-me os petiscos que era um encanto para qualquer mulher. Só que com o passar do tempo estimulava-o mais a deglutição das refeições que carregava pela boca e lhe aumentavam a curva da felicidade do que as de cama e até adormecia sobre o desempenho com um risco cada vez maior para a minha respiração. Vai daí que me preveni passando eu sempre à posição de cavaleira e como já estava acostumada a que ele apenas mexesse os olhinhos e os revirasse no momento de maior intensidade nem dei conta quando ele se passou de vez por indigestão.

Salvem uma virgem...



...façam-no comigo! ;)

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22 novembro 2008

Até logo...

... malta.

Já escolhi a lingerie para hoje à noite



-Vincent Leleu

Gostamos de Mulheres Limpas

... mas não tanto assim.

Não sei o que mais me preocupa nesta senhora. Se o facto de ela se estar a depilar na rua, ou o facto de lhe crescerem pêlos nas mamas. É que eu sou 100% a favor da depilação. Depilação total pra toda a gente. Aliás, eu também me depilo. Tiro todos os pelinhos à volta do mamilo e dou uma boa aparadela lá em baixo, mas não o costumo fazer na fonte municipal, com um líquido que se calhar não se pode chamar água. Mas se calhar sou eu que sou picuinhas. De qualquer das maneiras, fica o aviso prás meninas... PÊLO JAMAIS (lê-se "jamé").

PS: Quando eu digo nada de pêlo é mesmo nada de pêlo. Há aí muita menina bonita que tira os pêlos do pipi, mas tem uns braços que são uma vergonha... parecem um tapete persa ou um gato siamês. Meninas, repito... PÊLO JAMAIS!!!

«A minha primeira ida à Lerna» - por Bartolomeu

"Inda malembra muita bem da minha primeira ida à Lerna.
Foi um primo mais velho, uma tarde de sábado, que achou ter chegado a altura própria de ir à Lerna.
E lá fomos de cumboio inté ao Caxidré, depois apanhámos o inlétrico pró Camões e a seguir infiámonos todos pelas ruelas estreitas do bairro alto.
- Alto! - Disse-lhe eu - mas afinal pradondé que me levas?
- Tá caladinho, Bartolomeu, couje é o dia dires à Lerna.
- Mas quem raio é essa Lerna queu nunca óbi falar?
- Cando lá xigares vais ver.
- Mas quem te disse queu quero lá chigar?
- Sei eu, porra, e vê se te calas de uma vez.
Meio contrariado lá continuei, tentando acompanhar o passo apressado do meu primo Julião, a quem eu atirei só pó arreliar:
- Ó Julião, agarra-me aqui ca mão, leva-me até à estação, sa estação estiver fechada, leva-me até à estrada, se a estrada tiver uma ranheta, bate-maqui uma punheta.
Mas o Julião fez oubidos de mercador e cuntinuou na sua passada apressada caté parcia quia tirar o pai da forca.
Desrepente, o mê primo pára infrente a uma porta velha pa caráças e disseme:
- Entra aí, ó fala-barato.
- Aqui?! Foda-se, isséquera, nem penses.
- Cal é a tua chaval? estás com medo de quê?
- Man, tu pensas co je é tótó? Esta merda está à beira da ruína, aposto os colhões em como o senhorio já recebeu mais intimações para fazer obras do que folhas de papel higiénico eu já gastei para limpar o cu desde que nasci.
- Cala-te, caralho, e entra antes que te assente um calduço que vais apanhar a trunfa lá abaixo ao fundo da rua.
Perante tais argumentos decidi não contrariar o primo e fui logo entrando na caverna da Lerna.
- Fónix, primo, ca escuridão do caralho, um gajo vem ca bistinha feita à luz do sol lá da rua, chega aqui e não vê népias.
E trungas, fudi-me logo todo no primeiro degrau de uma escada íngreme como a porra, velha cumó caralho e que cheirava mais mal que a ETAR de Vila Velha de Cagalhão.
Mal me levantei, embiquei logo prá porta da rua, mas o Julião, que tinha quase o dobro do meu tamanho, aganfou-me logo pela gola da camisa e não me sobrou outra alternativa que voltar a tactear o primeiro degrau e os seguintes.

Chegados à altura do primeiro andar, ainda sem ver néribi, o Julião disse-me baixinho:
- Chavalo, aguenta os cavais e não te armes em espertinho, só eu é que falo, entendeste?
Que remédio, mas pronto, siga pa bingo.
Tum, tum, tum.
- Quem é?
- Sou o Julião, podes abrir, Lerna.
E abriu, abriu-se a porta e abriu-se o céu, dando espaço a que um raio de sol iluminasse aquela penumbra opressiva.
Do lado de dentro da porta aberta surgiu a figura esguia de uma menina pouco mais velha que eu.
O seu rosto era fino e pálido, os seus cabelos lisos e compridos, num tom castanho muito claro quase a roçar o loiro. Cobria-lhe o corpo um simples robe de ramagens em tons suaves que deixavam que se visse com nitidez todo o seu corpo.
O tempo para mim parou naquele instante, o meu olhar fixou-se no sorriso angélico e simpático com que Lerna me recebeu.
Senti então a mão de Julião apoiada no meu ombro, aplicando forte pressão, obrigando-me a entrar.
Já la dentro, Julião indagou:
- A tua irmã está em casa?
A Lerna conduziu-me gentilmente para o quarto, de mão na minha mão e os seus olhos nos meus. Já na intimidade da sua alcova, quis saber de onde viera tão grande maravilha, que não teria mais de cinco anos que eu.
Respondeu-me que de uma aldeia de Trás-os-Montes - pensei "por ti filha, eu até trazia as estrelas todas do firmamento e depositá-las-ia a teus pés", mas não disse, porque não gosto de me precipitar, quando o faço fodo-me sempre - que a irmã Jerivásia, com mais 10 anos que ela, tinha vindo para Lisboa muito nova e que a tinha «chamado» para trabalhar com ela, com a intenção de mais tarde poder estudar e tirar um curso.
- Espero que sim, que o futuro te sorria, porque para além de lindíssima, pareces-me muitíssimo simpática.
Sorriu-se e na tentativa de assumir o controle do tempo de que dispunhamos, indicou-me um bidé ao canto do quarto, junto a um lavatório e convidou-me a sentar-me para me lavar.
- Lavares-me, mas porquê?
- São regras da casa, Bartolomeu.
- Mas não preciso de me lavar, já tomei banho hoje.
Voltou a acariciar-me com aquele sorriso campestre, delicioso e franco, insistindo:
- Pois, mas tem de ser. Vá lá, senta aqui que eu mesma te lavo.
Decidi concordar e depois de me despir sentei-me na geringonça gelada, onde já descansava uma água tépida onde Lerna, metendo a mão, deu início ao ritual da lavagem. Durante os breves instantes que a operação durou, senti a fragrância da urze que dos seus cabelos emanava e quando Lerna se ergueu, num impulso que desconheci a origem, segurei-lhe o rosto com ambas as mãos e de olhos semicerrados, beijei-lhe os lábios carmim. Por um segundo Lerna correspondeu ao meu beijo, mas logo se afastou, ruborizada, dizendo:
- Sabes, Bartolomeu? Não deves beijar mulheres da vida!
- Como?
- É, sabes que nós dormimos com muitos homens e habitualmente fazemos sexo oral com todos eles, alguns até nos pedem para lhes lamber o cu.
- Não acredito, estás a reinar comigo?!
- Estou a falar verdade.
- Pedem-te para lhes lamber o cu?! E tu lambes?!
- Sabes que nesta profissão, não nos podemos dar ao luxo de deixar de satisfazer as fantasias dos clientes, excepto aquelas que nos podem causar danos físicos.
- Mas depois lavas a boca?
Riu-se:
- É óbvio que sim, Bartolomeu, podes crer que dedico atenção e cuidados especiais à minha saúde e higiene.
Não respondi. Ainda me sentia atordoado com a revelação escabrosa que Lerna acabava de me fazer.
Foda-se, há caralhos que vêm aqui pedir à miúda para lhes lamber o cu?! Este mundo está perdido!
Bartolomeu"

Uma Vez no Bordel - A Bela Entorpecida

21 novembro 2008

Transpirações

Um autêntico bordel.

Não é mas aparenta sê-lo.
Junto à estrada com entrada pelas traseiras confere uma privacidade mínima para os encontros fortuitos.
Sempre homens ou mulheres que saco num bar, numa loja, ou até na estrada.

Às vezes apetece-me uma puta que tal como eu vende o corpo só que eu levo mais caro.
Arraso completamente com o amor-próprio de quem fodo. Esse é um preço elevado.
Chego a sair do quarto quando ainda os tenho deitados na cama sem sequer olhar.

Entro no carro e olho para o retrovisor. Nunca ninguém vem atrás de mim e é assim que eu quero.

As gordas fornicam melhor?

Esta coisa de um tipo estar em prisão domiciliária entupido de drogas, leva-nos a meditar sobre as coisas realmente importantes na vida. In casu, partilho com o meu paciente e desavergonhado leitor uma temática sobejamente pertinente: a questiúncula das gordas na cama!
Antes de penetrar bem fundo na contenda, deixo um esclarecimento: uma simpática leitora, no post sobre a infidelidade do grelo disse: “Querido, acredito que as fêmeas que passaram pelas tuas mãos não tenham tido o prazer de ter, CONTIGO, um orgasmo vaginal. Mas desilude-te... quando foram a seguir à casinha com toda a certeza se presentearam com um dos clitorianos capazes de fazer esquecer para todo o sempre o teu desempenho desastroso.” Permita-me que lhe explique algo, amável leitora! Um tipo que faz uma tese de Doutoramento sobre suicídio não tem que se matar primeiro: o facto de ser especialista nas teorias sexuais do período pós revolução vaginal, não significa que compreenda a prática: perceba, se um dia quiser fazer um texto sobre como coçar o grelo compensa o mau sexo e necessitar de uma abordagem empírica, entrarei em contacto consigo.
Regressando ao tema, começo pela glande da questão, desnudando a minha sábia posição: a mulher gorda é excepcional na cama. E quando digo excepcional na cama, não me refiro a fazer bem a cama, ou a fazer comida e levar à cama ou aquecer a cama para um gajo se deitar: refiro-me à arte da fornicação! Existem várias razões que de forma quase cientifica explicam esta premissa. E não me refiro ao mito rural de que a mulher mais… avantajada compensa as carências estéticas com uma maior entrega ao acto sexual: isso são dislates. É consabido que por 25 Euros, 90% das mulheres entregam-se ao acto com igual esforço, deleite e fingimento!
Questionam-me, por vezes, sobre o que é isto de uma mulher ser ou não boa na cama. A resposta é simples: se uma mulher quer ir para a cama comigo é boa na cama, se não quer, é uma boa merda, arrogante, tonta e cruel!
Voltando a dissertar sobre as gordinhas, apraz-me sublinhar que gajo que é gajo, quando faz a coisa por trás, aprecia dar umas palmaditas nas nádegas: se a gaja é anoréctica, ao segundo estalo bem dado salta com um daqueles “ais” que significam fim de festa! Mais: que atire a primeira pedra quem não deu uma palmadita e se aleijou num osso saliente de uma qualquer escanzelada! Mas, se a tipa é gordinha, a malta pode dar vergastadas à vontade, que ela só percebe pelo barulho!
As razões para a excelência coital da mulher gorda são biológicas: desde logo, como todos os tarados sabem, a mulher gordinha tem sempre um grande par de mamas! Logo, grandes mamas dão grandes mamadas! Por outro lado, contrariamente às restantes mulheres, as gordinhas gostam do sexo! Eu sei que está perplexo, mas esclareço-o: se a gaja é gordinha é porque gosta de comer, logo, quem come por gosto, aprecia comê-lo! E não tem aquelas esquisitices sobre o leitinho saber ma!
Por fim, o mais pertinente dos argumentos: não há mulher que mais cavalgue, mais se esforce, mais se empolgue durante a relação sexual que a mulher com peso a mais! Não que esteja a ter prazer, mas, porque enquanto faz o amor, sempre perde umas calorias e ajuda a emagrecer! Termino: só quem já fez com uma mulher gorda é que sabe o prazer orgásmico de terminar de fornicar e ela sair de cima…

CISTERNA da Gotinha


Dean Yagle - ilustrador.

Testículos de boi... aonde?!

Hammer Playing Cards - quem quer jogar strip poker comigo?

Miss Tuning 2009 - os calendários já começam a aparecer.
Mais um calendário:
Sexy Car Wash

"O Mago do Amor"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

20 novembro 2008

Que Rica Novela de Merda 2

Como vos havia prometido, aqui fica mais um bocadinho das aventuras da badalhoca da Sílvia Rizzo. A lição de hoje? O que é uma reunião de Tupper-sex.


Bem, pelo que eu percebi, uma reunião de Tupper-sex é nada mais nada menos do que uma reunião de tupperware só que em vez de se comprar coisas que fazem falta p'ra manter a sopa quentinha e p'ra pôr o arroz no microondas, servem simplesmente p'rás gaijas aquecerem o pito (e desta vez não tou a falar em comida). Tanto homem solteiro a coçar a minhoca em frente ao computador e estas MILF's aqui a comprar brinquedinhos. Caralho... o homem foi inventado pra quê? P'ra trabalhar, queres ver?

Lambe esses genitais


Wulffmorgenthaler


"O Mário Papos-secos apercebe-se que os seus hábitos de higiene desceram a um nível inaceitável."

19 novembro 2008

Relato desportivo


Com secretárias tão próximas era impossível não reparar que ele se movimentava com dificuldade na cadeira com rodinhas como quem acabou de ser operado a um quisto no cu e lá confessou que estava todo partido que depois dos quarenta elas já moem apesar dos olhos como duas pérolas negras não se cansarem de saltitar de alegria.

Lá lhe afiancei que o espírito olímpico tinha inundado os portugueses e sua pele estava mais esticada, pudera e radiosa que tais tratamentos são muitos eficazes na manutenção da mente sã em corpo são e convém é ir treinando perante os seus resmungos de que o riso ainda lhe fazia doer mais os músculos do abdómen.

Notei-lhe a rouquidão na voz e ficámos mais uns minutos a debater a causa do silêncio ou dos grunhidos sumidos quando esfolamos o ganso ou esfregamos o corredor a sós negligenciando o relato do golo.

Estas orações são bem mais entesantes

Recebido de fresco da Índia para a minha colecção, este carro que é um objecto de culto utilizado para as orações (puja) onde estão representados Nandi (touro que é companheiro constante de Shiva, de quem é montada, camarista e músico) e o Lingam (sim, sim, o caralho).
O carro abre-se e tem um espaço para as oferendas: arroz, flores, mel, leite...





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A propósito de cordelinho: ainda estás a tempo de te inscreveres para o 10º Encontra-a-Funda nas Caldas da Rainha, já neste fim de semana.