20 março 2010

Dancemos! Concha Velasco e «Vespa»

Para quando um musical português sobre a FAMEL... ou a SACHS... ou a ZUNDAPP?



O Bartolomeu apoia... e conta:
"Já mereciam, sessenhora!
Teria paí os meus 17 ou 18 quando comprei uma sachs modelo de cross de 6 velocidades.
Nessa altura era maradinho pelo moto-cross, fartei-me de foder motas, guito e o corpinho.
Uma namoradinha da altura, menina queque de Cascais, adorava assapar com o "cromo". Então... para me "armar aos cucos" fazia com ela as curvas do Guincho e as da Pena, sempre a "ripar" com os pousa-pés a roçar no asfalto, o que fazia com que a miúda ficasse toda molhadinha e eu, cheio de vontade para lhe saltar prá cueca.
Uma bela tarde de verão, depois do habitual périplo, enfio por uns carreiros na serra de Sintra, já com a ideia de encontrar um local maneiro para o farfalho, mas levava na ideia um exercício que, se conseguisse concretizar, iria fazer de mim o herói, o mago da modalidade do encavanço.
Depois de um sobe e desce frenético de umas derrapagens e umas rasas aos pinheiros, lá encontrei um local que me pareceu bem e parei o "cavalo".
Treta práqui, treta pracolá, apalpão aqui, apertão acolá, mais beijocas e lambidelas, mais dedos e não sei quê, consegui que a miúda consentisse em lhe sacar as cuecas. Estava a tenda armada, entendi que tinha chegado a hora de realizar a minha projectada fantasia.
Então pego na pita ao colo e afinfo-a em cima da mota, de costas voltadas para o volante.
Deram-se ali uns momentos de equilibrísmo mas, com a minha ajuda e as mãos apoiadas no depósito, a moça lá se segurou. Então o "artolas", de moca em riste, galga pra cima da burra, segura as pernas à equilibrista e... lá entala a carola ao menino. A merda toda era que, como a mota era alta, com os pés no chão, não dava para fazer o vai e vem. Então... plano "B".
Subo para cima dos pousa-pés, aguento-me firme, seguro de novo as pernas da miúda e verifico que, assim, a cona ficava lá muito em baixo. Solução: flectir as pernas e levantar o cu dela. Esta manobra exigiu mais força de braços para ela e maior capacidade de equilíbrio para mim.
Quando olhei para a cara da miúda percebi que o esforço estava a ser demasiado, mas... como me atentava o desejo de realizar aquele número, lá voltei a ensaiar a penetração. E Zummm... o bicho deslizou inteiro para dentro da cova apelativa e hipnótica. Porém, era mister que voltasse até quase à entrada para que voltasse a entrar e por aí adiante até que no céu estalassem estrelas, campaínhas tocassem e anjos harpejassem.
Mas não, na segunda ou terceira encavadela, os braços da miúda falharam e a força muscular traíu a suspensão no preciso momento em que o "nabo" entrava profundamente.
Desequilibro-me, deixo-lhe as pernas e tento segurar-me ao volante, a mota agita-se e tomba e nós os dois junto com ela.
Gera-se uma confusão do caraças, a miúda fica com a perna por baixo da Sachs, eu fodo um joelho numa pedra e... só não parti a mola ao caralho porque caí para o lado contrário. Senão, talvez ainda hoje lá estivessemos os dois, já petrificados.
Sei lá... dizem que aquela serra é mágica!..."

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