24 novembro 2010

Carta ao Viajante (V)

Viajante, viajante, diz-me tu, qual é a disposição milimétrica da ternura, que forma geométrica se torna, na pele alheia, a perfeição do pentagrama? Inventarei eu, um dia, de mãos dadas, a geometria indescritível? Digo ao Sol que assim me ensine a desenhar, pois que preciso, com alguma urgência, desenhar no peito um baloiço em forma de estrela-do-mar; é que um destes dias descobri que a Lua também se põe como o Sol, vi um perfeito ocaso Lunar e tentei encontrar o espaço dentro de mim para embalar alguma coisa.

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Uma por dia tira a azia