21 novembro 2010

Hermes

(...) Pergunta-te, várias vezes, escondida no silêncio, porque não dorme de noite. Espera que o dia chegue, espera; talvez a noite agora seja um pouco tua, talvez seja um pouco mais tua que da lua.(...) É por isso que apagou estas linhas que aqui faltam antes que chegassem ao destinatário, apagou-as até da cabeça, porque nem sequer deve imaginar o que ser poderia ser. Confuso, talvez, mas toda a gente sabe que não há forma de desamarrar linhas da confusão de palavras à toa na cabeça dos confusos.

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