29 novembro 2010

“Portugal in erotica” ou “A malta do que gosta é de dizer mal!”

País onde se estimule a prática sexual e do erotismo, não há como este! Já se andou pela lama a fazer tratamentos de pele… Fazem-se frequentes incursões aos pântanos… e ainda que, nestas alturas, alguns prefiram evadir-se, há que reconhecer que são sempre momentos muito aventurosos e muito românticos. Surpresas, são mil! As paisagens também são bonitas. As temperaturas amenas. Já toda a gente se habituou a pôr-se a jeito e a andar descalço e de tanga. O governo não se cansa de inventar medidas para impedir os excessos e incentivar a criatividade e a vitalidade dos espíritos e dos corpos. O empenho no “despimento” colectivo e o gosto pelo abandono do supérfluo são, em absoluto, extraordinários. E, para além disto, apesar de tal exigir grandes esforços, o sexo e o devaneio sexual mantêm-se inteiramente isentos de impostos (basta que se tenha disposição e dinheiro para o autocarro e para o preservativo, e mais umas taxazitas de nada, que já se pode dar uma quecazinha à vontade). Se não é de se lhe tirar o chapéu, eu (e mais uns milhões, suponho) venho-me e vou-me logo (embora para Marte)!

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