21 junho 2011

Ímpeto

Desnudo-me
no ímpeto da tua língua,
na vida que pulsa
nas tuas veias
ao som de um trompete;
regresso ao nu integral
que me desenhas
ao ouvido,
no poema que já sei
dos teus dedos:
é o rio que mergulha
em ti
- a louca memória -
num gemido único.

Poesia de Paula Raposo

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma por dia tira a azia