08 novembro 2012

«A Última Tanga em Paris» - Patife

Regresso de três merecidos meses de ausência, como todos os anos me imponho. Há quem me acuse de sofrer do síndrome de Peter Pan por continuar a ter três meses de férias como as crianças. Eu acho que é síndrome de sábio. Que não resiste a meter o nabo em qualquer lábio. Mas isso agora não interessa. Importa que o Patife está de regresso para mais uma temporada de pinadas fora de série, com relatos sobre abocanhamentos superiores, histórias que acabam com pulmões com nódoas negras provocadas pelo tamanho do meu pincel, e ainda traqueias molestadas, ânus estafados, capacidades de sucção dignas da mais avançada engenharia bucal, tiradas e metidas de engate, poesias de fusão sexual, técnicas refinadas de penetração e quecas com hippies com vaginas à boca de sino. Regresso após cruzeiros no Egipto e nas ilhas gregas, mas também passei uns dias em Paris durante estas férias. Depois de muito montar cheguei ao último dia em Paris e disse de mim para o Pacheco: Rapaz, hoje prepara-te que vamos só passear. Quero aproveitar o último dia aqui para fazer a vontade aos meus olhos em vez de andar a dar prazer aos entrefolhos franceses. O safado pareceu entender-me mas foi só para me apanhar desprevenido. Estava eu todo contente em Montmartre quando avisto uma delirante francesa de saia branca curta de onde se podia ver uma majestosa tanga. O Pacheco deu de pronto sinal e fez soar no meu imaginário uma referência cinematográfica. Depressa me apercebi que teria ainda de retirar uma última tanga em Paris. Ela, assim que me viu a falar francês a enrolar a língua, percebeu logo que eu era um carro alegórico da minetada. Mas é aí que gosto de as surpreender. É certo que sou um mágico da trombada mas sou igualmente um exímio manuseador. Um mago do toque no papo. Um craque da crica. Um rei da dedada. Um justiceiro da chona tocada. Por isso, molestei-lhe manualmente a pachacha como nunca ninguém o havia feito. Estas mãos que vos escrevem dedilharam os recantos da crica flausina com tal primor e arte, que me senti como um autêntico Rachmaninoff da pachacha. Até escalas perfeitas consegui sacar-lhe em gemidos.

Patife
Blog «fode, fode, patife»