08 outubro 2013

Farfalheiras Cunilíngues

Decidi recentemente deixar crescer e cultivar um bonito cavanhaque. Foi, no entanto, necessário acautelar certas vicissitudes da pilosidade facial, que muito afectam tecnicamente o folguedo cunilíngue. Assim, comecei por receber um queixume veemente, em que as sensações recebidas eram comparadas às de um ouriço-cacheiro que houvesse por bem transformar o clito em saco de boxe. Não tardou muito até que a regular aplicação de unguentos e o normal crescimento piloso transformassem o cavanhaque num indispensável coadjuvante no regabofe lambuzão, fonte de mil carícias para os arrabaldes do venus monti. É sabido que Hercule Poirot, no célebre «Poirot joga ao pingue-pongue em Banguequoque» satisfez simultaneamente três massagistas indígenas, à pala da sua língua e usando as extremidades do seu hirsuto bigode. O hábito, usado pela nobreza do Antigo Egipto, de cevar uma pêra em forma de maçaroca, reforçada com aplicações gesso e papas de sarrabulho, facultava a penetração de um dildo queixoso enquanto o Ramsés de serviço amassava a golpes de língua a rosácea da crica. O problema era o torcicolo - experimentem coordenar as duas componentes do exercício e depois me dirão!

Será que nos furtamos a conceder insondáveis prazeres, rendendo-nos às pressões da moda, que não estão para práticas de pelo na venta? Aí fica a caixa de comentários, para que se venham de vossa justiça.