01 fevereiro 2015

PIM


Tirei o dedo da boca e saltei-lhe ao pescoço a fazer da minha língua esfregona para a limpeza de rotina do seu pescoço e orelhas que quero que homem que ande comigo, ande lavadinho. E valha a verdade, também porque sou menina de nestes preparos gostar de me baloiçar no banquinho das suas mãos estiraçando os calcanhares no fundo das suas costas. Ele lá se encostou ao aparador da sala para eu lá fincar os pés que com ambas as mãos nas minhas nádegas faltava-lhe uma para puxar os boxers para baixo que apesar da largueza sempre tinham um elástico em cima que ainda lhe garroteava a glande e lá se ia a brincadeira. Depois lá continuámos os folguedos embora creia que a vizinha do lado tenha pensado que nos magoámos a colocar um quadro quando bati várias vezes com os pés na parede e ele deitou cá para fora uns ais profundos.

Já sentados no chão à roda de um cinzeiro ele começou a desfiar um rol de utilidades muito para além da escova de dentes que contava armazenar cá em casa e foi como se uma pulguita me picasse uma orelha e atalhei logo que para isso ele tinha de ser um PIM que é o mesmo que dizer Projecto de Interesse Mariano. E indagando ele dos detalhes como já estava garantida a sua resistência para desgastar todo e qualquer mobiliário só faltava provar que era homem para me ir comprar uns tampõezitos, com aplicador evidentemente e também a minha marca de pílulas na farmácia mais próxima.