11 fevereiro 2018

Era o Tinder




Era um palminho de cara que qualquer gaja ficava logo a babar tal era o seu ar de príncipe e bem sabe que isso é que importa no Tinder, Senhor Doutor, é visualizar e toca a despachar.

A esta distância creio que talvez as imagens não estivessem nítidas ou então eu já estivesse toldada pelo Jack Daniels que nem calculei bem o tamanho, que é uma coisa que não conta mas vamos lá ver que isso só é verdade dentro de determinados parâmetros e ninguém está à espera que seja igual ao tamanho do meu polegar.

Ele era um homem alto como a torre do Big Ben e veio todo artilhado com óculos de realidade virtual que valha a verdade passavam filmes bons com gajos bons no género tudo ao molho e fé em Deus que sempre é mais excitante por ser menos real na nossa prática quotidiana e só me lembro de ver  gajos a cumprir a função de entrar por uma gaja adentro com a língua ou com os dedos ou com a pila até ela estremecer mesmo porque estava a ter um orgasmo. E como este príncipe do artifício tinha língua e dedos foi virtualmente aceitável e nem pensei em naturezas mortas.

2 comentários:

  1. Mais uma benção de conto. Ainda bem que não envolve recasados...

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Uma por dia tira a azia