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14 julho 2021

Ser puta e besta e bestial

É ser. Basta ser o que o nosso ser diz. O rótulo, esse está bem patente nas mentes quadradas. Se queremos ser como nos manda a consciência (expandida), somos putas, somos reles, estamos doentes, somos o máximo, somos especiais, somos super "frente"...

Somos tudo o que o outro quiser, o seu entendimento a mim não me diz respeito.

Eu sou puta, sem vergonha, eu sou o que quero ser, eu ponho em prática o que penso, sou besta, sou bestial, sou apática e revolucionária, sou amante, sou sono, sou amor. 

Sim, sou amor. Eu sou 



 

12 junho 2021

Somos um todo, os dois.

Fosse eu o escuro que te assusta e diria que não, não existem motivos para ter medo. Terias tu medo do escuro se ao meu lado estivesses? Quando duas almas se unem, cresce com essa união o sentimento de serem indescritíveis, indiscutíveis, intangíveis... apenas unidas. Duas almas, só são se em plena consciência da sua individualidade, do que dão e do que podem vir a dar ao outro.

Do que eu te dou, é um todo, cheio de tudo, cheio de sorrisos, abraços, cheiros, amor, dedicação...

Quando duas almas se unem, o mundo pára um pouco para perceber que ali, mesmo ali, ainda existe um pouco de humano em nós. 

29 janeiro 2021

Mão em mim

Quando vejo a tua mão, o que sinto é ardor, é vontade de me abrir para receber a mão do meu dono, mão essa que encaixa dentro de mim na perfeição e se move enquanto me dá múltiplos arrepios de prazer. De repente sou proibida de ter um orgasmo, muito difícil com uma mão dentro de mim a mexer de um lado para o outro, desobedeço e venho-me, gemo, tremo e anseio pelo castigo. Ao tirares a mão, está reluzente de mim, do meu gozo, dos meus arrepios. O castigo? Estar à janela nua, mãos atadas a cada um dos lados e a ser espancada cheia de cuidado, do teu cuidado. 

08 dezembro 2020

Estranhamente fraco e belo

Havia nele a incerteza da presença. E a certeza da forte presença. Quem vê mais além, gostava da incerteza, pois nele, tudo mudava nas emoções várias vezes ao dia. De tão lindo que é, havia se esquecido de gostar de si, de tão forte que tentava ser, havia esquecido o abraço. Nada disso impedia que fosse bom, fosse amado e fosse forte. O  medo dele era forte, quase que o devorava, tão intenso, tão verdadeiro como ele. Ele, assim mesmo, com medo, com força e coragem para lutar. Desta beleza de luta, havia a beleza dele, dos seus traços, do seu sorriso e educação. Era muita coisa misturada que resultava num grande homem

01 dezembro 2020

Quero e será que posso?

Dos cenários belos, atrevidos, proibidos... Também sobra dúvida, intermitências do que se quer e do que se pode. 
Em determinado momento, para mim querer é poder. Mas estou ciente das dificuldades. 
Belo é o desejo. O desejo só por si é um elogio, é quase um bem querer. Do desejo cru, que rasga a pele e o corpo pede mais, surge a escolha. 
Usamos o cérebro? O corpo ou a alma?
O cérebro para parar, o corpo para sentir, a alma para a tristeza ou saudade do toque.

 

24 novembro 2020

Ele queria foder, ela queria muito foder

O sol ia alto e no meio de um lamaçal encontraram um local. Se tinha ângulo de visão para as casas ali perto, não preocupava.  

Os nervos dele eram a calma da experiência dela, o corpo dele era a vontade dela desenhada por um artista do renascimento, a sua falta de carinho mas a extrema vontade de a possuir compensava a ausência de um lado mais carinhoso ou cuidadoso. Ele queria foder, e foder a sério, embora estivesse nervoso e sem saber como começar, todo ele era sexo, todo ele era aquele tipo do café, do cigarro, que nem ginásio fazia e o corpo estava maravilhoso.

Um dia teria dito que era bruto. E foi bruto, desde dedos marcados nas suas nádegas, ancas arranhadas de puxar , gritos, suores que escorriam pela face abaixo, aqueles dois tudo fizeram naquele pequeno caminho de lama. Aquele limoeiro nunca mais iria ser o mesmo. Não depois daqueles dois furacões se terem cruzado e, a bem dizer, devorado.

Para os dois: eram insaciáveis. 


17 novembro 2020

O meu nome no vapor

A espera é ácida, é ansiedade, é tesão... Esperares por mim, todos os dias com vontade de me ter, é mais e mais prazer na hora. Saberás na altura que tudo o que foi dito, insinuado, suspirado, se irá concretizar. No vapor da casa-de-banho, depois de um banho, escreves o meu nome no espelho, desenhas as aventuras que teremos, tomarias mais 100 banho para teres onde escrever. Sentes-te limpo de alma e de corpo para mim.

Porque tu és aquele que sabe esperar, que sabe como tocar, como mexer na alma, tocar no corpo não chega, tu és aquele que abres o teu mundo para o meu entrar. Eu sou aquela que te abre as calças, as despe e te faz desmaiar de prazer. 


 

 

21 outubro 2020

Há quem foda de meias, eu fodo-te o juízo

Desconheço alguns cheiros: o da frustração, o do amor, o da amizade, o cheiro da indecisão e o cheiro do sofrimento... Sinto-os na pele, na tua, na dele, vejo tudo isso nos olhos, nos tais olhos doces. Desconheço o cheiro do cansaço mas vejo-o em ti. Vejo proibição. Deliciosa, sem malícia, um pouco de tudo, um pouco do meu mundo, sim o meu mundo, este bocadinho que chamam delírios, sexual, provocador, este mundo está em ti e tu estás nele. Há quem foda de meias e eu fodi-te o juízo algum tempo! Abri o teu livro e como com qualquer livro, tenho que o ler e compreender e apreender. Abrir um livro é como conhecer alguém novo: uma riqueza nova na nossa vida: novas coisas vão ser ouvidas, ditas e ensinadas.

14 outubro 2020

Andas suavemente e arrepias

Andas suavemente pela casa e observas a paisagem. observas as luzes da cidade ao longe e cheiras a paz. Deixas que te seque as gotas de chuva da cara depois de uma janela aberta porque te apetecia e, o  toque inesperado, arrepios provoca. O teu vulto que se aproxime de mim, que continue suavemente pela casa, simplesmente a viver. A viver esta força que é um desejo que não contrarias, uma vida pautada pela vontade, um elo que crias quando nos teus braços, me deixas ficar. Quando o teu suavemente deixa de o ser para ser desejo, para visitares a pouca paz que provocas em mim e observas ainda assim. Quando deixas de ser paz , passamos os dois a ser prazer, a dar  prazer... Sempre com as luzes da cidade lá longe, como paisagem. Vários impulsos depois, vontades vorazes de me teres, voltas a ter-me nos teus braços... Porque no fim, há sempre o meu abraço.


 

07 outubro 2020

Afetos

De ti, sou a areia que banhas como uma onda. Sou tão tua como nunca o fui até à data. De ti, guardo esforços, tempo... dedicados a mim. Por saber amar, te estou grata, por melhorar a cada dia, também. 

Haverá vida sem amor? Talvez, mas eu não concebo tal tipo de vida. Aliás não concebo a vida sem alguém que me dê e que receba. Sou carente de afetos, de conversas, de mimos... 

De ti, preciso disso.  


 

30 julho 2020

Das tuas primeiras vezes

Da tua inocência, guardei a beleza, guardei os teus primeiros momentos, na vida, que viveste comigo. Qualquer hora, era hora para um ligar ao outro, e local, ah se as ruínas daquele castelo falassem, se o chão do meu antigo quarto não fosse discreto... Era só tomar um duche e ir ter contigo apenas com calças, t-shirt e calçado... Debaixo, tudo era vontade, tesão, vontade de te ver e ter.
Eras lindo, inocente e eu... Eu quis-te, tive e fiz tudo o que queria. Tudo começou numa torre de madeira...
Ainda lá está, de onde se avista o castelo e tu estás aqui guardado.

06 maio 2020

A foda da tua vida

Eu hoje vou foder-te como mereces, vou dar-te tudo o que nunca tiveste.
Eu hoje vou ser tudo o que já tiveste e deixaste de ter.
Não vai ser romântico, não vai ser fofinho, vai ser a foda da tua vida.
Começa nas escadas para o quarto.
Quem te despe sou eu, quem te vai passar a língua nessas costas, sou eu e tu, só tens que suar muito, e dar-me prazer.

E acaba em gemidos molhados, dores no corpo e gargalhadas!
Vais entrar em mim e não saberás se é dor ou prazer, mas eu peço mais força e sabes que tens que me dar mais!



Da vossa Pink Poison

29 abril 2020

Eu, tu e a parede

Ficaste imóvel, puseste-me no comando. E assim te comandei, a tua pessoa, a tua imagem, tiravam-me o norte, estava deslumbrada e ali estavas tu! Todo meu. Entre beijos que te consolarem, entre o meu olhar que te cobria como um lençol, ali estivemos horas...  Os gemidos eram a música ambiente, os nossos corpos encaixados era um puzzle acabado de fazer e para desfazer sempre que quiséssemos.
A tua boca rasgada para mim, era uma visão, como o seu sabor: deliciosa. Todo o teu ser era meu e eu tua, naquelas horas, éramos um para o outro, éramos o porto seguro um do outro e sentíamo-nos bem.
Prazer.
Sorrisos
Cumplicidade
Bom sexo
Boas conversas.
Um mundo nosso.

Pink Poison

31 março 2020

Amor ou humilhação?

O que dizer quando o inevitável acontece?
O que fazer quando estamos atados? O que pensar quando o desconhecido nos assombra, és tu o meu desconhecido, mesmo há 11 anos a conhecer-te, continuas o desconhecido, e cuidado , isso aguça-me... Prepara-me para inventar mil formas de te ver, mil forma de me tornar útil... Humilhação ou amor?
Escolho ser a minha vontade.


Pink Poison

18 fevereiro 2020

Devia ter sido?


Por tudo o que não te disse, eu sorri e fingi estar tudo bem. Por tudo o que te acontecia, eu ficaria feliz mas não estava presente no momento...
Ainda assim, por tudo o que ficou por dizer, hoje penso na vida que teria hoje. O que teríamos nós mudado na vida um do outro mais do que o que mudámos?
Deixei por dizer e muitas foram as noites que te ouvia passar perto de casa e queria falar contigo.
Todas as visitas, todas as conversas, todas as novelas juntos e eu sempre a medir o que era necessário, julgava eu. Havia aqueles limites que a relação impunha, porque nós os impusemos, caso contrário... não sei.
Mas não é imprudência minha pensar que eu era a tal mas nenhum de nós o quis admitir. Fricção? Muita-
Tensão sexual? Muita e intensa.
Rejeitei-te e hoje penso nisso, felizmente penso poucas vezes, o passado, este passado jaz em Albufeira.

Da vossa Pink Poison


04 fevereiro 2020

o teu dom

Já te consideraram belo, um belo corpo, um belo homem. Tens de belo a tua voz, as palavras que me tocam  e os teus dedos sabem onde estar e quando estar.
Tens aquele encanto de acalmar com peito, de exaltar com os lábios e sorrir para iluminar a escuridão da tua ausência. Tu, tens o dom de me fazeres ser quem tu quiseres. Despertas o desejo mais carnal e a vontade forte de te ouvir a ter prazer, dás prazer, recebes... Impões e eu deixo. Sou tua.
Seja amante, seja a tua submissa, seja amiga ou apenas uma companhia.


Pink Poison

28 janeiro 2020

Busca-me


Busca-me no meio desta sociedade podre.
Leva-me para o recanto dos teus braços, do teu cheiro, da tua casa.
Eleva-me a um sorriso de orelha a orelha ou apenas sereno. Aqui me tens, aqui tens a minha fragilidade. Sono, vale o esforço. Imagino-te, desenho-te com a mente e alegram-me os teus amigos, que te amparam na minha ausência. Serei eu o teu recanto?
Intocável aqui, ali, em qualquer parte do mundo, em qualquer recanto da tua alma, do teu sonho, do teu coração.

21 janeiro 2020

Comer, em suma


Gosto de ti.
Ao ponto de me vendares os olhos e também os pensamentos.
Entrego-me de uma forma incondicional. Acredito que não confio em ti plenamente mas o risco que corro é o mais excitante. Não me beijes, murmura-me o que pensas, o que me fazes, deixa-me ouvir a tua respiração e sentir a ponta da tua língua.
Em suma, come-me!

Pink Poison