03 julho 2011

Piadas em topless da Playboy - O cúmulo da matemática

Cerveja Budweiser com sabor a lima

«VINDICTA» - por Rui Felício


Gostei dela desde que a conheci, há já tantos anos!
Foi ao longo da vida a minha inseparável companheira, a minha confidente. Conhece todos os meus segredos, os meus anseios, os meus projectos, sempre disponível para me ajudar na resolução dos mais intrincados problemas. Sem um queixume, sem um reparo...
Partilhei com ela os momentos de felicidade que a vida me proporcionou e nunca me regateou todo o apoio nos momentos menos bons.
Sem que outros nisso reparassem, passei horas infindas a deslizar os meus dedos no seu corpo elegante que, em resposta e às ocultas, se aconchegava a mim tornando-nos num só ser, num destino comum. Mesmo quando alguma contrariedade se apoderava de mim, nunca descarreguei nela a minha raiva. Pelo contrário!
Todavia, nunca deixámos transparecer a intimidade que nos ligava! Foi uma relação espúria, que sempre procurámos esconder. Protegemos ferreamente, dos olhos dos outros, a nossa privacidade, o nosso segredo. Todos achavam que a proximidade e o conluio, não ultrapassavam os limites da simples relação profissional.
Contudo, era bem mais do que isso.
Se, no escritório, ela pautava os seus comportamentos por uma exclusiva e eficiente execução do trabalho, quando nos encontrávamos a sós, em minha casa, em inesquecíveis e longas noites de intimidade e de sonho, os assuntos de trabalho eram relegados para segundo plano e discorríamos sobre o amor, sobre a vida, sobre o passado, sobre as perspectivas de futuro...
Mas tudo tem um fim.
Farta da obscuridade a que a submeti durante anos, cansada de ser a parda sombra de um oculto desejo do protagonismo que, injustamente, nunca lhe concedi, ela decidiu vingar-se e o inesperado aconteceu.
Ao outorgar um importante contrato, numa cerimónia formal de grande solenidade e na presença de respeitadas figuras de topo que o testemunhavam, a minha fiel e antiga caneta de tinta permanente deixou cair propositadamente um grosso jacto de tinta azul que se espalhou por cima da página final do contrato, esborratando a assinatura que eu acabara de fazer.

Rui Felicio
Blog Encontro de Gerações

«Who's your daddy?»

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02 julho 2011

01 julho 2011

Solução de compromisso

Elas não se queriam, mas ambas o cobiçavam. Beberam em grupo e depois deitaram-se os três.
E ele, desenfreado pela fantasia que naquela noite cumpria, deambulou pelos dois corpos como se o dia seguinte não fosse nascer.
Elas não se quiseram, mas ambas o tiveram tantas vezes quantas lhes apeteceu.
E ele alternou, deliciado, enquanto durou aquele passeio prolongado, a três, pelo céu.

Vagina artificial chinesa?!

Descoberta pelo Jony, um quinto dos nossos amigos das Vozes da Rádio. Diz ele a respeito deste video:

"Então é assim?
Ora aqui está uma engenhoca, muito bem pensada e com várias aplicações. Desde peça de mobília decorativa para a sala, ninho para o gato, garrafeira, cofre de valores, sapateira, balde do lixo, etc... Serve para tanta coisa, mas estes chineses tinham que se lembrar disto. Não lembra ao diabo, mas lembra aos chineses."

Inundar

Eram barragens tensas
as minhas pernas
duas grades, dois obstáculos,
tu entraste, são tentáculos
e levam-te, às cegas,
ao sítio fundo das minhas trevas
onde encontras os meus olhos
em ti muito fechados
e as comportas muito abertas
Eram barragens tensas
tu entraste, são tentáculos
são mãos, são olhos, são cabelos,
são portas por onde entras.

Por baixo


Alexandre Affonso - nadaver.com