17 outubro 2013

Missy Jubilee -«Chain'D»


Missy Jubilee. Chain'D. from Missy Jubilee Films on Vimeo.

Abre-latas em metal com casal no bem bom

Abre-latas a gozar a vida... na minha colecção.


«Eu digo-te o que te quero meter» - Patife

Estou apaixonado. É com lamentável pesar que vos digo que estou apaixonado. Vi-a ontem, a passear pelo Chiado. E foi amor à primeira picha. Trazia anexada uma gaja que não usava cuecas e por isso é que a vi. A gaja semi inclinou-se e eu vi-a, em forma de dois papinhos dispostos de forma sublime. Parecia arte. Não demorei muito a entabular conversa com a dona, que eu cá só me apaixonei pela sua chona. A retórica do Patife dá cartas e não demorei a cair nas suas boas graças, apesar de eu querer era cair na suas bordas lassas. Claro que pensei isto alto e aí é que foi o sarilho. Começou logo a alardear não sei quê de ser mulher séria e disse para me pôr fino. Não sei se estava a falar comigo ou com o Pacheco, que tinha acabado de se pôr grosso. Não andasses de papo ao léu na rua e nada disto te acontecia. Assim é estar a pedi-las. Depressa emendei a mão, desviando subtilmente o assunto para o descomunal tamanho da minha verga. Mas tratou de responder: «Patife, não me metes medo!». Apeteceu-me responder-lhe: «Ó filha, não é medo que eu te quero meter.» E tal como me apeteceu, assim o disse. Ela sorriu e aí eu percebi que estava já meio caminho mamado. Para a outra metade do caminho foi preciso abrir a traqueia muito mais do que lhe seria exigido. Ainda tentei desonrar-lhe a senisga à lorde mas acabámos por ficar mesmo pelas artes chupistas. É que ela foder, fodia. Mas não era a mesma coisa.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Não há nada mais castigado do que a língua

Crica para veres toda a história
"Oh, sim... Chupa! Chupa!..."


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16 outubro 2013

«Aconchega-te dentro de mim» - João

"Ao fim de vários dias intensos, que tínhamos tirado só para nós, para ficarmos juntos, nem sempre em casa mas fundamentalmente colados, chegaste-te ao pé de mim e disseste-me que estavas cansada. Eu também. Olhaste-me e com a mão no meu ombro disseste «amor, hoje vamos dormir? Só dormir? Pode ser?», e eu, optimista mas pouco confiante, disse-te que sim, que era preciso, que estávamos os dois demasiado cansados de tantos dias seguidos de suor por todo o lado, no chão, em quase todas as paredes, nos sofás e cadeiras, banheiras e lavatórios, elevadores e recantos de escada, espaços públicos, tudo.

Deitámo-nos bem intencionados, a distância segura, preparados no corpo para descansar, dar sossego aos músculos, e a olhar os olhos um do outro com outro brilho, e onde o corpo estava já sofrido, os olhos estavam frescos. E então disseste-me baixinho «anda cá amor, não te queres aconchegar um bocadinho dentro de mim antes de dormirmos?» – e eu fui, e enquanto me aconchegava dentro de ti dizia-te ao ouvido «não temos juízo nenhum»."

João
Geografia das Curvas

Mais na altura do lusco-fusco

Por acaso namora-se bem nos barcos do Campo Grande, em a pessoa estando empenhada e com alguma inspiração.

«conversa 2022» - bagaço amarelo

(ao telefone)

Eu - Ia convidar-te para vires beber uma cerveja comigo, mas suponho, se bem te conheço, que não deves querer sair com este calor...
Ela - Importas-te de me fazer o convite sem responderes por mim?! Que coisa irritante!
Eu - Queres vir beber uma cerveja comigo?
Ela - Não. Está demasiado calor...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Ainda há bons empregos



Via Geral Viciado

15 outubro 2013

«suitably rewarded» (convenientemente recompensada) - Marc Blackie


suitably rewarded from Marc Blackie on Vimeo.

A FODA COMO ELA É - (II) Outros espasmos, outros prazeres

Sabeis do que falo. Um casal combate na leito, ambos alheados em plena fruição das alegrias naturais. A fulana, por cima na refrega, salta, pincha sobre um três-tetas em riste, veias salientes como hera em torno de um pelourinho atarracado. Eis que um formigueiro nasal a conduz a vários espirros consecutivos, acompanhados de  masculinas carantonhas sofredoras. O espasmo respiratório contraíra de tal sorte a pevide em torno do marsapo, que o mancebo julgou arrancarem-lhe o nabo pela raiz. Mais tarde verificou ser o mesmo aplicável a tosse e pigarreios (atire a primeira pedra quem jamais pigarreou enquanto retouçava). Nada disto é novidade para vós, que não tendes medo de experimentardes. Mas aqui vos digo que - graças as Deus! - semelhante inconveniência anatómica pode ser adestrada ao serviço do prazer. É questão de prática desportiva e trabalho de equipa. Cooperai, já que vos fodeis. Eu, por mim, sabei que já não me interno na alcova para o amor, sem me fazer acompanhar de toda a sorte de pimenteiros, mostardas, rapés, etc. E guardai estas palavras nos vossos corações, em jeito de divisa mal-sã: -"Alergia, constipação na consorte, é verga com sorte."

«Ondulação do ventre» - Susana Duarte

escrevi-te nas horas distraídas de ser,
e ondulei algas sobre o ventre.
na paixão, sobrevoei algas
mortas, e vi águas
azuis, vivas,
perenes.

seria um sonho,
ou, talvez, a água desperta que cai
nas rochas serenas da vontade. seria,
talvez, a eterna incompletude que cerceia
as águas onde, em repouso sereno, vivem braços
que, no dia a dia, se atomizam, desfazem, reduzem
a escrever, nas horas distraídas de ser,
onde as algas semeiam sobre o ventre.



Susana Duarte
Pintura de Nicoletta Tomas
Blog Terra de Encanto

«Foda» - estatueta de Fred Coll

Estatueta em resina de 20 cm de altura.
Chegou pelo correio à minha colecção com a cabeça da senhora partida. Nada que a Super Cola 3 não resolvesse...