03 junho 2016

«Eros» - exposição de escultura e desenho de Santos Carvalho, na Lousã

Recebi este convite do Santos Carvalho, que me deixou toda molhadinha, para a inauguração da exposição «Eros», no dia 18 de Junho, sábado.
Sou fã dos trabalhos do Santos Carvalho. Já aqui tinha mostrado alguns dos seus trabalhos, quando teve a exposição «Envolvências» no ISCAC (Coimbra Business School), em 2013.
Podem ir ver «Eros», na Sala de Exposições Temporárias do Museu Etnográfico Louzã Henriques, entre os dias 18 de Junho e 18 de Setembro.
Para Santos Carvalho, "a criação é um sonho orgásmico". Só podemos ser fãs, Noé?







«Beleza» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Xadrez mental» - Ruim


Sabes quando vais com a tua cara metade e se atravessa no caminho um bagacinho com esquadria matematicamente perfeita, aquele triunvirato de características femininas que despertam o alarme do primeiro ao sexto sentido feminino da outra? Esse momento, é o inicio de um jogo de xadrez psicológico. Um campo de batalha em de suposições, desconfianças e assumpções de parte a parte. O que está ele a pensar? O que está ela a pensar? Principalmente o que está ela a pensar.
Alvo a 10 metros. Iniciar manobras de diversão. Olhar em frente. Firme e hirto soldado. Visão periférica detecta gaja três níveis acima de óptima. O inimigo já se apercebeu, porque elas percebem quando outra é boazuda, mesmo antes de nós nos apercebermos.
"Ele vai olhar para a gaja...eu sei. Ele vai olhar e mesmo na minha cara. Vá... olha, seu animal. Dá razão à minha mãe e ás minhas amigas"
"Eu não vou olhar. Ela está à espera que eu olhe, mas eu não vou olhar. Se esta gaja julga que eu sou parvo a esse ponto de BEM QUE PAR DE MAMAS olhar para a gaja assim à descarada, está muito enganada."
Gaja passa. Ele não olha. Ela finge que não estava a reparar se ele olhava. Mas agora começa a verdadeira batalha. Depois do jogo psicológico, começa o confronto verbal.
"Epa que gaja boa...hein?" - dispara ela.
"Hmmm... qual gaja? Não vi. O que é uma gaja?" - rebate o adversário. Excelente contra-ataque.
"Como não viste? A grossa que passou por nós. Bem boa upa upa" - insiste.
"Ah... não reparei!" - deflecte.
"Hmmmm... a sério? Então mas agora és cego? Ou estás a esconder alguma coisa?" - disparado o primeiro morteiro acusatório.
"O quê? Mas esconder o quê? Só não olhei para a loira!" - responde algo hesitante
"Ah, agora já é loira. Viste como olhaste? Para que é que mentes?" - ataca agora em toda a força.
"Mas eu não menti. Reparei que era loira e disse que a gaja passou e coiso..." - primeiro sinal de fraqueza. Contradições a começarem a surgir.
"Certo. Como no outro dia..." - estocada final iminente. Bombas de dúvida no ar.
"Qual outro dia?" - questiona em terror.
"Da amiga no quarto. Que não era "ninguém". E que depois sabias o nome dela assim de repente e estava debaixo da cama" - ultimo golpe.
"EPA PORRA, ERA UMA ARANHA. OK? TINHA UMA ARANHA NO QUARTO? A-R-A-N-H-A!" - desespero na voz.
"Sim sim... aranha, Joana, Patricia... tudo putas" - último disparo pleno de lógica irrefutável.
Não temos hipótese.

Ruim
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«Botão Onofre» - Shut up, Cláudia!




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02 junho 2016

«Deste infinito» - João

"Temos tudo ali. De um lado está a serra. Na verdade, as serras, que são várias. A cidade está em frente, mas longe o suficiente para não incomodar, logo a seguir o mar imenso, que vai muito para lá do que se vê e do que se molha, e depois a areia que não termina, que se alonga, caprichosa, por quilómetros a perder de vista. Estou sentado numa cadeira. Melhor dizendo, estou apoiado numa cadeira, porque sentado seria generosidade, estou num plano inclinado muito confortável, atirado para cima da madeira, com as pernas esticadas e cruzadas, os braços a apoiar-me vagaroso ao Sol que falso se move no céu como se a Terra estivesse quieta às nossas ordens. A intuição, a telepatia, porventura o cheiro, não sei dizer, avisam-me que te aproximas. Sinto o sangue correr mais depressa dentro do meu corpo, sinto a tua mão tocar o meu ombro, os teus lábios a saudar-me a pele, e o teu corpo, o teu meu corpo, a sentar-se lânguido na cadeira ao lado, e os silêncios não eram embaraço entre nós, por muito que fossemos capazes de conversar longamente, de encontrar concordâncias em tudo e discordâncias fortes se disso houvesse necessidade. Trocámos o olhar, profundo, e soubemos que estava tudo ali, as serras, a cidade, o mar, a areia infinita, eu pousei a minha mão na tua coxa, tu colaste a tua mão à minha, entrelaçando os dedos, e a seguir morreste."
João
Geografia das Curvas

Postalinho da Fórnea

"A Cova da Velha, na Fórnea (Alcaria), que fica no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. "
Ângela D.


Corpos de mães - revista «Visão» nº 1208 de 28/4/2016

Revista cujo tema de capa é "Orgulho no corpo de mãe", sobre os preconceitos em relação ao corpo das mulheres após a maternidade.
Um tema bem actual, numa revista a juntar-se a muitas outras da minha colecção.





A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Homem-Legenda – Te ligo» - Adão Iturrusgarai


01 junho 2016

Joywave - «Línguas»


Joywave - "Tongues (ft. KOPPS)" // Official Music Video [NSFW] from Zak Stoltz on Vimeo.

«conversa 2162» - bagaço amarelo





(ao telefone)

Ela - Apetece-me passar o sábado em casa sozinha, enrolada no sofá, a ver filmes.
Eu - Parece-me bem.
Ela - Queres cá vir?
Eu - Não. Se eu for aí já não estás sozinha.
Ela - Bem visto. É melhor não vires.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Façam o favor de foder

Falo na primeira pessoa como que um desabafo. Mulheres deste país, pergunto-vos: Porque não fodem? Maridos lindos, honestos, que vos dão carinho, amor, companhia e nem um beijo em condições? Cansaço? Sim, eu própria deixei de o fazer por cansaço uns dias mas falamos de meses!!! Motivo? Não existe.
Existe um vazio em determinadas mulheres que lhe vou chamar de "Vazio Sexual" que vos prejudica, prejudica a vossa essência feminina e que eu acho, e atenção, são só os meus pensamentos, RIDÍCULO!!! Pergunto-me como é possível não fazerem tudo com a pessoa que vos vê na sanita, que vos vê doentes, que vos ampara e que amam. Um mistério envolve estas mulheres, só pode, o mistério do tal vazio e que provoca mágoas, fugas, lágrimas e aperto no coração. Façam o favor de foder!!
O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

E cono mia...