E a malta ode a menina à janela nº 4:
"Menina estou que nem posso
com o teu todo à janela
ai jesus que belo osso
como posso ir-me a ela
sem temor
e sem cair dali ao chão
e dar c'os cornos no lagedo
como é que pode algo tão bom
ficar tão longe do meu dedo?
ficar eu a chupar no dedo
ao vê-la assim tão descascada
e não haver aqui escada
para lhe entrar no enredo!"
OrCa
"Menina pões-me assim tão aflito
vendo tão lindas doces maminhas
Que parecem até mais gordinhas
Como gordo me lembra esse pito!
Tão perto... manda-me um cordelzito
E eu enrolo onde já adivinhas
Com cautelas mete nas covinhas
E puxa, larga e puxa que eu grito!
Virá a correr teu pai que evito...
Corro bem depressa das perninhas
Menina... venho-me no infinito!"
Alcaide