05 abril 2016
5 cartazes de filmes eróticos alemães dos anos 70
«00Sex am Wolfgangsee» (00Sex no lago Wolfgangsee),
«Als die Frauen das Bett erfanden» (Quando as mulheres inventaram a cama),
«Geh, zieh dein Dirndl aus» (Vá, tira o teu Dirndl - traje tradicional da Baviera),
«Liebe durch die Hintertür» (Amor pela porta dos fundos) e
«O mei, haben die Ostfriesen Riesen» (Um habitante gigante da Frísia Oriental)
... das salas de cinema da Alemanha dos anos 70 para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
«Als die Frauen das Bett erfanden» (Quando as mulheres inventaram a cama),
«Geh, zieh dein Dirndl aus» (Vá, tira o teu Dirndl - traje tradicional da Baviera),
«Liebe durch die Hintertür» (Amor pela porta dos fundos) e
«O mei, haben die Ostfriesen Riesen» (Um habitante gigante da Frísia Oriental)
... das salas de cinema da Alemanha dos anos 70 para a minha colecção.
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04 abril 2016
«As nossas sombras» - João
"Desço apressado a rua que outrora subimos vagarosos. Adiante seguiam todos os outros, e nós deixámo-nos ficar para trás, numa conversa doce de namoro, a tactear o outro, e tu agarrada ao meu braço, não porque me amasses, não porque me quisesses foder, não porque eu fosse tudo para ti, mas apenas porque as pedras da calçada estavam escorregadias como tu, da noite húmida, e não querias espalhar-te ao comprido, não mais do que já estávamos, ao comprido, tu e eu, a subir a rua devagar e devagarinho, sem vergonhas de quem nos olhava lá do alto e perguntava por nós. Desço apressado a rua que outrora subimos, e vejo do outro lado, no outro passeio, as nossas sombras, e por momentos quase consigo ouvir-nos falar, quase consigo ouvir-te rir, e sobretudo quase consigo ouvir-te dizer como já me fodias. Quase consigo ouvir-te dizer como me queres."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
03 abril 2016
Luís Gaspar lê «A Amada» de Ibn Ammar
Ela é uma frágil gazela:
Olhares de narciso
Acenos de açucena
Sorriso de margarida.
E os seus brincos se agitam
Quedam-se os braceletes na escuta
Da música do requebro da cintura.
Bom é que não esqueçais
Que o que dá ao amor rara qualidade
É a sua timidez envergonhada.
Entregai-vos ao travo doce das delícias
Que filhas são dos seus tormentos.
Porém, não busqueis poder no amor…
Que só quem da sua lei se sente escravo
Pode considerar-se realmente livre.
Ibn Ammar
(1031-1086) foi um poeta nascido em Silves. Contudo ele era pobre e pouco conhecido, a sua habilidade na poesia e sobretudo a sua beleza masculina, atraiu o jovem Abbad III al-Mu’Tamid, que o nomeou primeiro-ministro algum tempo após a morte do seu pai Abbad II. Ibn Ammar era conhecido por ser invencível a jogar xadrez; de acordo com Abbelwaid al-Marrakushi, a sua vitória num jogo convenceu Afonso VI de Castela a abandonar Sevilha. Planeou a anexação de Múrcia ao reino de Sevilha, convencendo Al-Mu'Tamid a nomeá-lo seu governador. Rapidamente proclamou-se a si próprio como rei e cortou relações com Al-Mu'Tamid. Caiu do poder rapidamente, sendo capturado numa emboscada e aprisionado em Sevilha. Al-Mu'Tamid tendeu inicialmente para o seu perdão, mas ficou mais tarde indignado por algo que leu numa carta intercetada enviada por Ibn Ammar da sua cela. Foi o próprio rei a matar o poeta.Olhares de narciso
Acenos de açucena
Sorriso de margarida.
E os seus brincos se agitam
Quedam-se os braceletes na escuta
Da música do requebro da cintura.
Bom é que não esqueçais
Que o que dá ao amor rara qualidade
É a sua timidez envergonhada.
Entregai-vos ao travo doce das delícias
Que filhas são dos seus tormentos.
Porém, não busqueis poder no amor…
Que só quem da sua lei se sente escravo
Pode considerar-se realmente livre.
Ibn Ammar
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«conversa 2156» - bagaço amarelo
(na minha casa)
Ela - Gostas muito de animais...
Eu - Eu?! Porque é que dizes isso?
Ela - Tens tantos em casa...
Eu - Eu não tenho animais...
Ela - Moscas na cozinha, já lhes perdi a conta.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
02 abril 2016
Puro Êxtase - «Episódio 5 - Nalini Narayan e a Suruba Para Colorir»
Dois brasileiros convidaram algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.
"Mestre da zarabatana" é um título poético
Patife
@FF_Patife no Twitter
«Galanteio» - por Rui Felício
O carteiro tocou à porta daquela casa da Rua Nuno Tristão do bairro.
A porta entreabriu-se. Assomou uma mulher belíssima, de corpo escultural a moldar-lhe o vestido de seda leve, escorregadia, que, por momentos, deixou o rapaz boquiaberto, sem fala.
Ela sorriu, arqueou levemente as sobrancelhas em ar interrogativo. O que a tornava ainda mais bonita.
O carteiro venceu a custo o espanto e conseguiu tartamudear:
- É a Senhora Isabel Gomes?
Ela respondeu afirmativamente e então ele entregou-lhe a encomenda postal, um pequeno embrulho atado por um cordel, onde figurava o nome dela e a morada. O remetente, Luís Santos.
O carteiro pediu-lhe para assinar o recibo que lhe estendeu.
Ela hesitou…
Ainda lhe disse que não esperava nenhuma encomenda. E que todos os dias via o Luís Santos que podia perfeitamente ter-lha entregado pessoalmente.
O rapaz encolheu os ombros, disse-lhe que tinha que cumprir a sua incumbência.
Intrigada, mas também curiosa, acabou por assinar o papel , agradeceu ao carteiro e desapareceu por trás da porta que fechou atrás de si.
Sofregamente, começou a desatar o embrulho, rasgou o papel pardo que o envolvia e, espantada, ficou com o objecto entre as mãos.
Arredondado, com uma estreita fenda aberta num dos lados.
Era um mealheiro. Um porco de barro. Mas porquê?!
A explicação estava num bilhete manuscrito metido na fenda do porco:
"Isabel,
A minha timidez impediu-me de me dirigir a ti pessoalmente.
Tu és a mulher mais bonita e mais sensual que conheci em toda a minha vida.
Não encontro outra palavra que melhor te descreva senão a de que és uma Pérola.
Para mim o provérbio de "atirar pérolas a porcos", perante a tua beleza, está mal formulado.
Por isso reformulo-o. Atiro um porco à Pérola!
A ti…
Luís Santos"
Rui Felício
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Blog Escrito e Lido
A porta entreabriu-se. Assomou uma mulher belíssima, de corpo escultural a moldar-lhe o vestido de seda leve, escorregadia, que, por momentos, deixou o rapaz boquiaberto, sem fala.
Ela sorriu, arqueou levemente as sobrancelhas em ar interrogativo. O que a tornava ainda mais bonita.
O carteiro venceu a custo o espanto e conseguiu tartamudear:
- É a Senhora Isabel Gomes?
Ela respondeu afirmativamente e então ele entregou-lhe a encomenda postal, um pequeno embrulho atado por um cordel, onde figurava o nome dela e a morada. O remetente, Luís Santos.
O carteiro pediu-lhe para assinar o recibo que lhe estendeu.
Ela hesitou…
Ainda lhe disse que não esperava nenhuma encomenda. E que todos os dias via o Luís Santos que podia perfeitamente ter-lha entregado pessoalmente.
O rapaz encolheu os ombros, disse-lhe que tinha que cumprir a sua incumbência.
Intrigada, mas também curiosa, acabou por assinar o papel , agradeceu ao carteiro e desapareceu por trás da porta que fechou atrás de si.
«Bustos da República» Bloco de selos dos correios de 2010 Colecção de arte erótica «a funda São» |
Arredondado, com uma estreita fenda aberta num dos lados.
Era um mealheiro. Um porco de barro. Mas porquê?!
A explicação estava num bilhete manuscrito metido na fenda do porco:
"Isabel,
A minha timidez impediu-me de me dirigir a ti pessoalmente.
Tu és a mulher mais bonita e mais sensual que conheci em toda a minha vida.
Não encontro outra palavra que melhor te descreva senão a de que és uma Pérola.
Para mim o provérbio de "atirar pérolas a porcos", perante a tua beleza, está mal formulado.
Por isso reformulo-o. Atiro um porco à Pérola!
A ti…
Luís Santos"
Rui Felício
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