19 janeiro 2008

O ONANISMO (causas)

Leituras e quadros obscenos
A vista das imagens obscenas, dos quadros que representam, sob diferentes formas, a voluptuosidade e o impudor, a leitura clandestina de certos livros, (…) constituem circunstâncias, não menos funestas, que aquecem a imaginação, excitam ideias lascivas e apressam a corrupção dos costumes.

Alimentação e medicamentos
Hahnemann diz que o onanismo se esconde atrás da taça de café.

Exercício a cavalo
Podemos contar, no número das causas eficientes do onanismo, o movimento do cavalo, sobretudo o trote doce e o pequeno galope. Este movimento provoca muitas vezes uma perda de líquido seminal nas pessoas que não estão acostumadas a montar a cavalo e que são de uma grande sensibilidade, especialmente nas mulheres.

Preguiça e ociosidade
A preguiça e a ociosidade são também causas que dispõem para o vício do onanismo.
Assim, vemos nós que é muito mais raro nos campos do que nas cidades.

Hemorróidas, prisão de ventre, vermes e comichão
Muitos autores citam exemplos de pessoas afectadas de um prurido periódico nas partes genitais, ocasionado por saburras nas vias digestivas.
A falta de asseio, entre a glande e o prepúcio, dá muitas vezes ensejo aos mesmos acidentes.
A presença de oxiuros, vermezinhos filiformes, (…) é uma causa física, cuja frequência recomenda grande vigilância.

Máquinas de costura
A maior parte destes aparelhos tem por motor dois pedais, que se fazem mover pela pressão alternativa dos pés: resulta daqui uma elevação e abaixamento sucessivos e rápidos das coxas, que se friccionam uma contra a outra.

Vestidos e leito
O vestuário muito apertado e, principalmente, as calças muito estreitas, excitando a pele e causando um prurido contínuo, ocasionando pressões e atritos nas partes; os vestidos muito quentes, podem tornar-se uma causa remota do onanismo.
Acontece o mesmo com a longa estada no leito, especialmente de penas, etc.

Onanismo moral
Há ainda uma espécie de onanismo, que se poderia denominar onanismo moral; depende de uma imaginação ardente e provoca poluções, sem contactos.

Hereditariedade
A paixão da libertinagem solitária pode algumas vezes ser devida a uma disposição hereditária; porque parece provado que crianças, nascidas de pais lascivos, sucumbem mais facilmente às tentações da voluptuosidade do que as outras.

Processos extravagantes
Deveremos falar dos mais variados instrumentos e processos extravagantes, que uma imaginação depravada muitas vezes tem posto em prática, para provocar vergonhosos prazeres?

FOURNIER, H. O onanismo: suas causas, perigos e inconvenientes para o indivíduo, família e sociedade: remédios / H. Fournier, trad. Narciso Alberto de Sousa. - Lisboa: Guimarães & C.ª Editores, (19??). Pág. 33-40.

Lingerie vermelha

Pato com Pichota

Coceirinha


Alexandre Affonso - nadaver.com

18 janeiro 2008

Jogos Eróticos






A Revista 'Happy' do mês passado publicou um artigo de Marta Megre, com o título O Jogo, Prazer e Sensualidade nos Melhores Jogos de Mesa Eróticos.
'Um novo universo que pode apimentar a sua relação', diz a Marta, 'para começar 2008 em grande', continuava.
Fiquei a pensar nisto.
Depois do post da Ana, decidi falar sobre o assunto para dizer que não conhecia estes jogos. Quem sabe podem ser uma lufada de ar (fresco ou assim assim) na vida às vezes tão complicada das pessoas que se amam (ou que se fodem...).
Ou então não.
Hum?

Bom fim de semana


Foto: M. Igor

Roda dos alimentos


enviada por Tuga

Titsbee






















Outras Coisas [via]

17 janeiro 2008

rogério


É um dos muitos momentos de insónia nas minhas noites. Acordada, dou ainda duas ou três voltas na cama, esperando que o sono tenha ficado por perto para que o possa agarrar ainda com as pontas dos dedos. Mas não. Como noutras noites, tinha saído a galope, fugido de mim como eu mesma tantas vezes faço.

Acordada, a noite ainda a meio, procuro não me angustiar com as horas de vigília forçada. O meu corpo está quente, entre os lençóis. Sabem-me bem as minhas mãos na pele amaciada pela cama. Toco-me devagar com o sorriso escondido que me dá a certeza de ser eu mesma a minha melhor amante. Surpreendo-me escondendo entre as pernas a minha mão direita, fazendo-a entrar por entre as cuecas, tocando-me primeiro devagar, depois mais assertiva. A minha mão esquerda desvia as alças do top, fá-lo descer um pouco e afaga e esmaga e aperta e celebra como nunca ninguém saberá fazer, as minhas mamas pequenas, quentes e macias.

Venho-me. Para mim apenas. Sem fantasias outras que me distraiam, que repartam o mérito deste orgasmo solitário com que encho a insónia e os sentidos.

Levanto-me para fumar um cigarro, na janela de outro quarto que não aquele onde durmo, do quarto onde guardo o computador, os discos antigos, outros pedaços de vida e de história. O computador avisa-me da chegada de novo email. Vou espreitar. Do outro lado da noite chega-me este pedaço de ti. Abro a foto e a minha boca ainda encortiçada pelo orgasmo recente, começa lentamente a encher-se de saliva, uma saliva grossa, a do desejo. E imagino, quase sinto, esta tua carne, este teu sangue na minha boca, a minha língua passando arrastando a pele, descobrindo a tua maior sensibilidade, os meus dedos na tua boca, procurando e encontrando suavemente a tua língua. Olho para a foto que me enviaste e este pedaço de ti, esta virilidade a preto e branco é tão real que a minha boca está cheia de ti, que te sinto os impulsos, que te sinto contra a minha garganta, que sinto a minha língua envolvendo-te, quente, tão quente tu, desse lado da noite.

Depois, de olhos fechados como se viesse o sono, fico a degustar o sabor do esperma que não me deixaste na boca, mas que podias ter deixado, se o teu lado da noite e o meu lado da noite fossem, esta noite, o mesmo.

«Cucu*! Adivinha de quem São!...»


enviado por Xico LF pelo novo grupo de mensagens da funda São

* não confoder com Cu-Cu

Sexo Oral Iluminado

Inventado por um casal de albinos com dificuldades de orientação



















Outras Coisas [via]

Publicidade da Wonderbra

Aproxima-te do monitor e concentra o teu olhar na espiral:


16 janeiro 2008

A honra



Aquilo era escuro e cheirava à mesma terra do chão que impregnava as nossas tendas. Ela estava deitada sobre uma esteira tecida e soergueu-se à minha entrada. Fixei-me naquelas mamas espetadas em forma de cone. Pedi que se levantasse e se virasse para lhe apreciar o traseiro que felizmente era em forma de pêra e dava rijos tecidos à palpação. Ficava-me à altura do peito mas já tinha pago e não me queria inquietar com a sua idade, aliás porque todos no pelotão diziam que em África as mulheres o eram mais cedo.

Abracei-a e ela manteve os braços ao longo do corpo o que me irritou e de pronto lhe ordenei que se deitasse o que ela cumpriu no segundo imediato jazendo de pernas abertas e mamas a apontar ao céu. Baixei as calças de camuflado e deitei-me sobre ela como na parada para encher e fui dando estocadas regulares até sentir que a pressão aliviava e a minha querida arma ficava oleada pelo rompimento. Então acelerei por ali fora e só parei quando a minha outra cabecita falou mais alto e me esvaí todo num ah fundo e vitorioso. Missão cumprida, foda-se!

O régulo vinha regularmente vender cabaças aos militares de patente ou aos que considerava terem os escudos necessários para gastar nessa relíquia, evitando cuidadosamente os bravos que abafavam a palhinha e eu só podia considerar uma honra ele ter-me escolhido.