04 janeiro 2009

A rolar


Como a torneira de um pipo o meu mamilo direito escorria para a sua boca ao ritmo da ondulação dos pêlos das suas coxas nas minhas nádegas. Tal e qual eu fosse um alambique que quando dá o calor por baixo começa a pingar e friorenta como sou demorava-me naquele calor.

Ele era o que se chama uma jóia de rapaz e mesmo estiraçado nos lençóis fazia questão de me demonstrar que eu não estava ali apenas a encher pneus e com desvelo teclava-me costas abaixo e costas acima com insistência nas notas nadegais como se os seus dedos tivessem bichos carpinteiros e a sua boca impulsos incontroláveis e ávidos de me debicar os mamilos e até levantava o rabinho para uma estocadita. E arrulhava muito como se as palavras fossem nele água de nascente e dessa vez no meio da torrente apelidou-me de rola.

Num segundo desmontei e estiquei-me até à cómoda a pegar no telemóvel perante os seus olhos atónitos e as suas sobrancelhas arqueadas mais o seu patareco interrogativo sobranceiro à cena e nessa sensação de estar a ser observada sem deixar de escrever o lembrete lá me justifiquei que era só um segundinho que a rola me dera uma ideia para um post e não podia desperdiçá-la antes que saísse de mim destilada em água e sal.

Continua um frio do caralho!



crica para visitares a página John & John de d!o

03 janeiro 2009

«Broche no jipe» - por Mergulhador

"Era uma vez um mergulhador numa auto-estrada de três faixas deserta e um jipe que se atravessa da faixa da direita para a da esquerda sem demorar pela do meio.
É ver o mergulhador aos S's e a estragar a pintura do primeiro carrinho.
Furioso, perseguiu o gajo e obrigou-o a parar.
Quando saíram do jipe, ela ainda estava a limpar a boca... e como o mergulhador sabia o que ia dar no seguro, pô-lo a ele a limpar a boca também.
Desde esse dia, broches na estrada só se for eu o condutor!
Mergulhador"

O cinema vem até nós


«Trancado por dentro»


Ficha do filme

Uma parceria com Porta-Curtas

Bacalhau



Oferta do scorpio mab, da máfia da cova

02 janeiro 2009

Post Exclusivo ...

... para leitores que já assistiram a filmes pornográficos! Caso nunca tenha assistido a nenhum, é favor não ler o texto subsequente…




Agora que já consegui a atenção do meu bom leitor, sendo certo que os meus leitores não assistem a este tipo de parafilia, porquanto quem lê este espaço é puro e casto, começo por definir o que é um filme pornográfico! Podia deixar aqui a foto de Sócrates em conversa com o Xico Santos, que só por si explicaria o que é pornografia, mas, deixo as imagens para mais tarde e explico que um filme pornográfico é a sequela de uma comédia romântica! Ou seja, quando no fim do filme os nossos heróis descobrem os braços um do outro, desligam-se as câmaras e dedicam-se à pornografia!
Mas, não era nada disto que eu queria escrever! Queria contar-vos a história de Vera, mulher linda e maravilhosa, que ainda por cima consegue ser simpática e inteligente, contrariando o mito! Pois bem, Vera consegue ser a mais sensual mulher, loba e carinhosa, audaz e melosa, uma cordeirinha sexy, que consegue partir-nos o coração ao mesmo tempo que nos levanta da cama do desgosto. Mas Vera tinha uma ligeira imperfeição! Algo que não a devemos culpar! Aliás, duas!
Uma delas é ser completamente louca por um trolha, um tipo todo parvo e aprumado, incapaz de compreender que ela era a vida dele, o seu presente, passado e futuro, perdendo-se em futilidades mesquinhas, incapaz de ousar lutar pelo que realmente importa! Até um dia, que por acaso até foi de noite!
Ofereceu a Vera um ramo das mais belas flores! Um divino ramo de orquídeas que a comoveu e entreabriu as pernas! Foram jantar fora! Sushi! Muito! Delicioso! O prato predilecto dela, que ele provou pela primeira vez! Acompanhado por vinho tinto! Alentejano! Muito! Caíram nos braços um do outro, ternos, apaixonados, disseram palavras bonitas, sussurraram a locução saudades, não do tempo que não passaram, mas de todo o tempo que iriam passar juntos! E entraram na primeira pensão, rasca e barata, porque a paixão era grande, mas o dinheiro pequeno!
E beijaram-se demoradamente com língua! Beijos quentes, apaixonados, intensos, como ela nunca tinha beijado, como ele não sabia que se beijavam! E caíram nos lençóis mal lavados, onde se amaram sofregamente, como se a noite de hoje fosse todo o amanhã! E ela ofereceu o melhor de si! E ele quis dar tudo o que tinha para dar! Não por luxúria, mas por amor! Estavam apaixonados sem saber e fizeram o coito com a chama intensa que apenas os enamorados conseguem acender!
Até que ele teve uma ideia! Fazer nela, o que no filme pornográfico o dotado actor fez à angelical actriz! Agarrou-a com a força que lhe restava, sorriu-lhe com ternura, olhou-a no fundo do olhar, com um sorriso no rosto, levantou-lhe as pernas, deixando-a na posição de frango assado no forno com limão no rabo! É bem verdade que ela não é um frango, mas também é certo que não foi um limão que ele lhe meteu no rabo! E levantou-lhe as pernas, contra o peito dele, que ofegante, exausto, encantado, entusiasmado as recebeu! E quando ela estava pousada sobre a cama, com as pernas no peito dele, os pés junto ao seu rosto, emergiu naquele quarto de uma rasca pensão, um tremendo cheiro a chulé, absolutamente irrespirável! E, nem a força da paixão, o êxtase da queca, conseguiu que ele continuasse, perdendo o vigor na verga, enjoado com o intragável odor!
Vera perdeu-o para sempre! Mas naquela noite aprendeu algo que o tempo não a vai permitir esquecer! Se um seu pretendente gosta de ver filmes pornográficos, antes de sair de casa lava sempre os pés!

Cuidar da tranquilidade do espírito...


... com um tampão? Muito à frente!

CISTERNA da Gotinha




Quem é que não tem saudades do calor e da praia?!

Don't Stay a Virgin

Green Porno com Isabella Rosselini que é um animal sexual.

Naked chicks on post-it notes é uma abordagem em miniatura à arte.

01 janeiro 2009

Decisão de Ano Novo


crica para visitares a página John & John de d!o

Para os interessados...


... o ano novo chinês inicia a 26 de Janeiro...
e é o ano do Boi

«La Maison Tellier» de Guy de Maupassant - 1883

Neste livro, Guy de Maupassant escreve sobre a pensão Tellier, uma casa de meninas dirigida por uma viúva.
Excertos de uma crítica de Harold Bloom (pp. 32 e seguintes):
"Madame Tellier, respeitável camponesa normanda, administra sua casa como quem gere uma hospedaria ou um colégio interno. As suas seis operárias do sexo (como hoje seriam chamadas por alguns) são descritas por Maupassant com atenção e carinho, e o autor enfatiza a paz que predomina no estabelecimento em virtude da aptidão da Madame para a conciliação, além de seu constante bom humor.
Numa noite de Maio, os frequentadores habituais da casa decepcionam-se diante de uma placa: «FECHADO PARA PRIMEIRA COMUNHÃO». A Madame e as suas funcionárias haviam saído, para assistir à Primeira Comunhão de uma sobrinha, afilhada da Madame. A Primeira Comunhão torna-se um evento extraordinário, pois a emoção das prostitutas, ao relembrar a própria infância, é contagiante, e leva toda a congregação a debulhar-se em lágrimas. O padre proclama a descida do Santo Cristo e agradece, enfaticamente, a presença de Madame Tellier e a sua equipa. Após uma alegre viagem de volta ao bordel, mais dedicadas e animadas do que nunca, a Madame e as suas pupilas retomam as costumeiras actividades nocturnas. «Não é sempre que temos o que celebrar», afirma Madame Tellier, concluindo a história, e só mesmo um leitor muito desenxabido declinaria de com ela celebrar. Pelo menos dessa vez, o discípulo de Schopenhauer liberta-se da sombria reflexão sobre a relação entre sexo e morte. (...) Essa história normanda tem calor, riso, surpresa e até mesmo um certo quê de espiritualidade. O êxtase pentecostal que incendeia a congregação é tão autêntico quanto o pranto das prostitutas que o inflama. A ironia de Maupassant é sensivelmente menos mordaz (e menos subtil) do que a do mestre Flaubert. No espírito shakespeariano, o conto é picante, mas não obsceno; engrandece a vida, e não diminui ninguém."
.


George Michael - «Feeling Good» com Dita Von Teese



Isto com um relato do OrCa tem outro nível:
"Hummmm... feeling good... com a Dita está tudo dito. Apetece ser um pouco (ou mesmo bastante) retro, mas ir sempre muito direito à coisa; apetece beber o champagne, mas ser a taça que a contém; apetece sempre ousar aceder ao inacessível...
Ah, a propósito: quem é o George Michael? Pois, pois, o gajo que canta. Ah, sim, acompanha muito bem o enredo...
Mas da Dita, ainda para mais Von Teese, está tudo dito e mais venha que deslize."