21 outubro 2011

Fruta 22 - Sinfonia de frutas

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Postalinho da empresa

Os meus colegas estão sempre a dizer que tenho uma grande tara.
Mas eles é que me trazem de vez em quando algumas coisas que revelam que são bem mais tarados do que eu.
Há dias mostraram-me o jornal «o Jogo» com esta foto da penúltima página. Queriam que eu lhes dissesse o que havia ali de estranho.
- Nada - disse eu.
Pois, pelos vistos só eu é que não via nada, porque toda a gente a quem mostrei aquela página me disse o mesmo.
Vejam e digam de vossa justiça:



O detalhe que causou burburinho

Como te sentires sensual quando estás com o período

Ou seja, a menstruação pode ser uma janela de oportunidades.

Photoshop é o poder

Pode sacanear todo mundo.



Ficou perfeito!

Capinaremos.com

20 outubro 2011

Ricardo Esteves - Volvo Romero (Testado ao Limite)

Também achas, como eu, que mudar a hora duas vezes por ano não é nada erótico?

No próximo dia 30 de Outubro, vira o disco e toca o mesmo.
Já são 206 os peticionários para que se acabe em Portugal com esta brincadeira nada erótica.
Sabias que qualquer petição subscrita por um mínimo de 1.000 cidadãos é, obrigatoriamente, publicada no Diário da Assembleia e, se for subscrita por mais de 4000 cidadãos, é apreciada em Plenário da Assembleia?
Se já assinaste, divulga a petição.

Consulta e assina a petição
Petição «não à mudança de hora»

Bilhetes postais com desenhos e quadras de Vilhena

Lembram-se de eu ter aqui dito, em 17 de Maio de 2010, que a Teresa Bizarro me falou de uns postais seus do mestre José Vilhena? E que tentei "trazê-los" para a minha colecção, mas ela deu-me tampa? "Acredito que gostasses dos postais... mas eu também! Enquanto eu não me fartar deles, contenta-te com as cópias..." - disse-me ela.

Pois agora a Teresa Bizarro fez-me chegar por mão bem amiga um envelope com cinco prendas, valiosíssimas pelo que são e pelo que significam por ela se desfazer de algo que guardava com tanto carinho. Não há troika que consiga cortar amizades assim... ou cobrar-lhes imposto.
E só espero que todos possamos ver, um dia destes, tudo isto num espaço de exposição da minha colecção.


(crica nas imagens para as aumentar)






Estes postais são das Edições Branco e Negro (sem data mas eu diria que são dos anos 70).

Brushstrokes 004


19 outubro 2011

Mulierem Sapiens


É frequente eu ser acusada de pensar como um homem. “Não sei como é que consegues separar as coisas”, dizem-me as minhas amigas falando de sexo e emoção, ou sexo e envolvência ou sexo e… amor? O que é certo é que é verdade e por isso me sinto tão competente neste papel que escolhi para mim própria de ser, quase permanentemente “a Outra”. Considero-me uma alma caridosa, uma voluntária que ajuda as relações dos outros a serem mais suportáveis sem os custos insuportáveis da terapia ou prostitutas. Apesar de tentar evitar assuntos muito pessoais, converso o suficiente acerca deles para ter uma noção de como é a vida conjugal destes homens. Na maioria das vezes é-me relatada uma situação quase insuportável de uma esposa que não gosta de sexo ou que desde que se casou que se esqueceu que é mulher ou de mulheres que se dedicam tão exclusivamente aos filhos que se esquecem que têm um marido lá em casa. Deixar o Zezinho na casa dos avós para poderem ir jantar os dois juntos está simplesmente fora de questão, apesar de o Zezinho já saber ler e escrever… O que é certo é que maioria dos homens com quem eu estou, passam tempo comigo porque têm algum grau de infelicidade marital e estão a preparar-se (nem que apenas na sua imaginação!) para eventualmente abandonarem a situação em que se encontram.
No entanto, uma vez andei metida com um tipo que me dizia que gostava muito da mulher e que o sexo com ela era fantástico e despedia-se de mim com “desculpa, mas tenho de ir ter com a menina que amo”. Isto incomodava-me um bocado porque com essas palavras eu já não era a alma caridosa, nem estava a ajudar ninguém. Divertíamo-nos na companhia um do outro, sem dúvida mas eu, que supostamente penso como um homem, questionava-me - mas por que raio andamos então aqui às escondidas? Não seria muito mais fácil ele ter uma conversa franca com a sua querida e dizer-lhe “Amorzinho, gosto muito de ti e quero passar o resto da minha vida contigo. Mas sou incapaz de ser fiel – não tem absolutamente nada a ver com o que sinto por ti nem com a qualidade ou quantidade do sexo entre nós. Não és tu, sou eu. Simplesmente o meu prazo de fidelidade expirou”.
Ela se calhar até lhe agradecia e diria algo como “Meu amor, ainda bem que me dizes isso! Eu sinto o mesmo, o que achas de abrirmos a nossa relação para podermos estar com quem nos apetece sem culpas?” – e viveriam felizes para sempre!

Fruta 21 - Fruta lavadinha

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Se é assim que as astronautas bebem água...