26 junho 2017

Pneus Toyo - «Modelo»

«Crônica às mulheres: das bolsas caras às vaginas. Sobre respeito, consideração e empoderamento» - Cláudia de Marchi

Mulheres, o que vocês estimam mais: a bolsa que a sua amiga lhes deu ou vendeu por menos da metade do preço, porque ganhou uma igual ou aquela importada de valor de 4 ou mais cifras que você escolhe a dedo na loja?
Cada um na sua, mas com raríssimas exceção será a segunda hipótese a “escolhida”.
Com sexo o negócio é praticamente idêntico. Não pense que seus homens não valorizam as acompanhantes. As caras, as de custo mais alto, tenham certeza, eles valorizam e respeitam muito. As baratas eu não sei, já que, aqui em Brasília me acham cara. (Eu acho que sou baratíssima). De toda forma, todas merecem respeito e consideração. Eu falo de mim, porque atesto o que vivencio, quanto às demais, não sei.
Deixem de lado pré-conceitos e preconceitos que você tem com uma vida que você não faz ideia de como é. Existem agruras e riscos? Nas melhores coisas da vida existem queridinhas, exemplo disso é a realidade de todo militante combativo da área criminal do Direito.
Se a gente quiser segurança de verdade deveremos nos trancar num calabouço e engolir a chave. O mesmo que disse o House quanto a não ser magoado. Não conviver com pessoas é a melhor forma de não se desapontar com elas. (Não nego que eu venha sendo um tanto assim quanto a minha vida afetiva, mas isso é problema meu. Eu não tenho “coração de gelo” como alguns dizem, eu tenho é cansaço afetivo e preguiça de sofrer. Só isso).
Bem, a questão é que existe um excessivo tabu em torno da minha nova profissão que assumo sem medo algum. E isso, em pleno 2016, este fato me deixou estarrecida. O quanto as religiões e os preconceitos inerentes a elas vem crescendo também me apavora. E fazem com que muitas garotas de programa menos afortunadas que eu fiquem à margem da sociedade e da Medicina: cuidados ginecológicos e psicológicos, informação, leitura e etc. todas precisam, muitas não podem bancar. E elas precisam pelo fato de serem mulheres, seres humanos em situação de risco que não fazem nada ilícito.
Gente, eu não estou roubando ninguém, assim como estas garotas. Eu não estou enganando ninguém, eu não digo que amo pessoa alguma, eu não tenho interesse nas finanças de ninguém, eu não estou querendo dar o “golpe da barriga” (no qual só a mulher é golpeada tendo a vida inteira de abdicações em prol da sua cria), eu não faço nada de desonesto. Pelo contrário, eu converso, eu ouço, eu apoio e até ajudo muitos homens. Muitas pessoas, graças a este blog que, no fundo, quer o empoderamento feminino, mas que muitas não entendem e preferem destilar fel e ódio. Pra si mesmas né?! Porque eu me lixo pra isso.
Eu não sou casada, se fosse eu não estaria nesta profissão, porque sou intensa demais pra namorar ou viver com alguém e transar com outros. Ademais, eu não acharia nada admirável um cidadão que permitisse isso, consequentemente não iria me apaixonar. Pra haver paixão precisamos admirar minimamente ao outro!
Enfim, é só uma profissão querida! Tem atenção, tem papo, tem afeto, tem calor humano. Tem hora pra começar e teoricamente pra acabar! Tem toque, tem boca lá, lambida aqui, tem gozada na cara, na boca, dentro da camisinha no ânus, do fundo da vagina. Sim, tem tudo isso, mas desonestidade não tem. Vergonha menos ainda.
E, sabe por que eu não tenho vergonha? Porque eu sou a bolsa cara que você economiza pra comprar e se realiza quando a “dependura” em você. Eu não sou a “emprestada”, a “ganhada”, a gratuita, aquela que se “descola” no final da noite alcoolizada para o cara que de útil na sua vida só vai deixar alguns orgasmos. Se deixar!
Fazer sexo é bom, fazer sexo por dinheiro, pra mim, é melhor ainda. E eu não estou incentivando ninguém a fazer o mesmo. Eu só estou incentivando a todas as pessoas a pensarem, questionarem e deixarem a sua hipocrisia de lado, porque opiniões, crenças, religião e credo são como pênis: você pode ter, mas querer “enfiar” à força nos outros, você não pode!
Parem de achar que chamar a "coleguinha" de puta é ofensa. Não é baby! Triste é ser chamada de infeliz, desocupada, recalcada. Já falei "infeliz"? A puta que dá em troca de dinheiro ou a "puta" que "é" aquela com quem o seu namorado flerta e lhe desrespeita (ele, não ela!), não são infelizes. A puta que esfrega gratuitamente a pepeka em barbas alheias a cada sexta-feira faz o que gosta. A que sobra R$ 100,00 também.
Enfim, ser puta não é feio menina! Feio é o seu preconceito, feia é a sua ira, a sua frustração, o seu recalque. Feio é fingir orgasmo, feio é "fazer pra agradar", feio é enganar!
Guarde seu preconceito para si ou leia, evolua, mude! O mundo não é o seu umbigo. Não me apedreje, porque meus pecados diferem dos seus. Porque pecados, amiguinha, eu sei que você tem!

Beijos de luz!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«Companhia» - Mrzyk & Moriceau


25 junho 2017

«Erotische Zeichentrickparade» (filme de animação alemão)


Erotische Zeichentrickparade Teil 3 german ggg spritzen goo girls

«respostas a perguntas inexistentes (362)» - bagaço amarelo

Pára com isso!

Tenho um dedo torto. Quase ninguém sabe porque não se nota. É preciso mexer-me nas mãos para perceber esta pequena deficiência no meu mindinho esquerdo. Às vezes quando estou sozinho, mesmo sabendo que isso é impossível, tento endireitá-lo com a mão direita, forçando-o a esticar-se. Ele estala, mas nunca me dói. Depois paro.
Acabei de o fazer agora mesmo, sentado na areia húmida desta praia que as ondas do mar estão a beijar como se beija repetidamente a face duma mulher que se Ama. São beijos pequenos e repetidos. Lembro-me da Ana, que às vezes me segurava as mãos, mas mandava-me sempre parar quando me via a esticar o dedo.

- Pára com isso! - Dizia.

Depois dava uma estalada no ar, como se estivesse a enxotar moscas das minhas mãos. Eu parava. Enquanto caminhávamos os meus lábios iam dar à pele das bochechas dela em pequenas e inofensivas ondas de mar, até ela me informar que já estava cansada.

- Pára com isso! - Dizia.

Repetia o gesto da estalada no ar, mas enxotando as moscas da minha cara.
A Ana não sabe, mas às vezes parece-me que vou ouvir o "pára com isso" dela. Aconteceu-me neste exacto momento em que tentei esticar o meu dedo torto. Não ouvi, claro. Ela não está comigo.
Aquilo que ela me ensinou, no entanto, ainda está comigo. É a passagem do tempo e de como algumas coisas nos ficam para sempre. Outras não.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho de oficina


Seria mesmo lassidão dela?...


Ah... bela pinada que acabei de dar. A julgar pela lassidão daquelas bordas certamente que lhe carimbei o cartão de fodilhona frequente.

Patife
@FF_Patife no Twitter

24 junho 2017

Colectivo Feminista apresenta: «The Unwanted Url» (a hiperligação indesejada)

"Existem 66 milhões de buscas por dia para pornografia através de motores de busca. Por outro lado, a busca de informações sobre a exploração sexual de mulheres é quase inexistente."

Triangulação do círculo

Fivela de cinto, em latão, com vulva em relevo.
Junta-se a outras fivelas de cinto na minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Diferenças nas proporções - um estudo do meu amigo Bernard Perroud


Une lesson de mon ami Bernard Perroud

23 junho 2017

Tommy Cash - «Surf»

Eva portuguesa - «O Algarvio»

Chegou com rosas numa mão e peixe fresco na outra. Na boca tinha elogios e uma vontade enorme de me provar. E sabia fazê-lo. Entre a humildade de alguém que não sabe o próprio valor e a excitação de ter "a mulher mais perfeita que alguma vez vira", fez-me sentir linda, desejada, merecedora e digna. Deu-me respeito,de alguma forma amor, e prazer... tanto prazer! Fez-me ver-me pelos seus olhos simples e encantados, como o ser humano e a mulher linda e de valor que eu sou. Através do seu encanto, fez com que eu me tornasse a encantar por mim. Este homem do mar, que veio de tão longe para estar comigo, encheu-me de mimos, beijos, toques, palavras doces, agrados e convites. Deu-me um pouco dele e levou tanto de mim! Teve literalmente prazer ao sentir o meu prazer na sua boca. Tremeu com os meus gemidos. Sussurrou ao ritmo das minhas ancas, Dançou pelo compasso do meu sexo, E só terminou depois de me ver satisfeita e esgotada, completa e preenchida, não só sexualmente mas também emocionalmente. Este homem maravilhoso esgotou-me e deu-me alento ao mesmo tempo, aumentando as minhas defesas, tornando-me mais forte e segura.
E, assim como a sua lembrança, as rosas que me ofereceu continuam vivas...
Meu querido Algarvio, quando puderes, aqui estarei à tua espera. Obrigada por tudo...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

#pimentanocudosoutrosparamimérefresco - Ruim

Apanhar um desgosto amoroso de um grande amigo é das coisas... mais... FIXES! FAN-TÁS-TI-CO! Por favor, sirvam-me desgostos amorosos alheios e temperem-nos com as vossas lágrimas salgadas de coração despedaçado *nham nham nham*. E porquê? Porque é ele que está na merda e não eu! Para quem está de fora, aquilo é uma palhaçada como é óbvio. Nenhum desgosto amoroso é tão grave como o pintam. NENHUM! "Ai eu amava-a tanto, puto.. e agora.." e agora ela está a ser encavada por outro, "puto"! Esta é a dura realidade que não lhe podemos dizer, mas que todos pensamos (e sabemos). "Puto, vais esquecê-la... dá tempo..." e ele "MAS ESQUECÊ-LA COMO, PUTO? ERA ELA, ENTENDES? ERA ELA, A "TAL"!" e um gajo com uma vontade de se rir na cara daquele paspalho. Pois, a "Tal" já deve estar com outro enTalado por esta hora. Esquece. Game Over. Não sejas conas. Mas dá um gozo do c#ralho, não dá? Tadinho do cucudilo que ficou solteiro.
- "Puto, caga nisso. Vai tomar banho, veste uma farpela e vamos perder a cabeça hoje à noite os dois. CALMA, NÃO NOS VAMOS COMER! Vamos sair!" - digo.
E quando ele está a escolher roupa, dá de caras com uma camisa e diz: "Esta camisa *sniff* foi... ela... *sniff* QUE ME DEU! PAAAAAAAAAULA, AMOOO-TE!". A "Paula" está com a boca cheia de pauLO. MAS NÃO LHE PODEMOS DIZER, NÃO É? Temos todos de fingir que a Paulinha fechou-se em casa a fazer festinhas a gatos enquanto pensa no seu grande ex-amor. Tá bem, abelha!
Isto é aos outros que é muito engraçado. Quando é a mim, a coisa é grave.

Ruim
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