31 outubro 2019

«Amo Pelos Dois» - Áurea Justo

O sabor frutado da tua boca,
Mistura-se na minha língua húmida.
Confesso que me deixa louca,
E leva de mim toda a dúvida.

Sim,
Amo pelos dois, é verdade,
Amo o que não tenho e não te tenho,
Contudo, trago-te comigo neste amor sem idade.

Adoro provocar-te,
Nesta auréola de inocência sedutora.
Envolvi o meu coração há longo tempo,
Prometi amar-te,
E sou eu a única condutora.

Sim,
Amo pelos dois, é verdade
Essa pele morena ficou na minha memória,
E um amor assim é uma raridade.

Adoro,
Quando me visitas no meu sonho,
Sinto-te,
De dia, no teu longo caminhar.
És uma brisa do vento,
Que sopra neste poema além-mar.

In Folha De Papiro Perfumada

Áurea Justo
no Facebook


«Zuckerberg» - Porta dos Fundos

Razão para não usar calções

Isqueiro com imagem de um homem com calções e o pénis até aos joelhos e a frase "Why I can´t wear shorts".
Oferta da Nelma Mariano para a colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook.

30 outubro 2019

«Diálogo digestivo» - Fernando Gomes

— Olá, estás bom? Ainda bem que te vejo. Sabes, ontem encontrei aquele nosso amigo. O... o... Que raio de memória a minha!... Aquele que tem nome de prato.
— Ah, o Brás?
— Não, não é prato de bacalhau.
— O Bulhão?
— Não é desses pratos. É pequenino.
— O Joaquim? Jaquinzinho, como lhe chamamos.
— Não. É maior.
— O Sardinha?
— Não é isso, pá! Não é comida, é mesmo um prato. Um pratinho.
— Um pratinho como?
— Olha lá, o que é que vai bem com uma imperial?
— Hum... Tremoços, camarões, caracóis... Mas não temos nenhum amigo Tremoço. Nem Camarão ou Caracol.
— É quase isso. Em que vêm os caracóis para a mesa?
— Ah, já percebi. Encontraste o Travessa.
— Não. Olha, os tremoços, por exemplo. Como se servem?
— Como se servem os tremoços? Tu não estás bem.
— Deixa, já me lembrei. Ontem encontrei o nosso amigo Pires.
— Ah, sim. E falaram de quê?
— Falámos da mulher dele.
— Da mulh... e... e o que tem a mulher dele?
— Ele descobriu que ela tem amantes.
— A... a... sério? E ele sabe quem é o gajo? Espera aí... Amantes, no plural?
— Sim. Disse-me que a apanhou na cama com... com... ai a minha cabeça... Como se chama aquele bolo?
— Não me digas que foi com o brigadeiro.
— Não é isso. É outro bolo.
— Terá sido aquele queque do Nuno? Não acredito.
— É um bolo em camadas, pá. O que pedes sempre para sobremesa.
— Bolo de bolacha?!
— Isso, isso. Bolacha. O Pires apanhou a mulher na cama com a Maria.
— Com uma mulher?! Ah, que ela é uma ganda maluca já eu sabi... Olha lá, e de que mais amantes sabe ele? Algum... algum... hum... algum homem?
— Isso não me disse.
— Talvez sejam todas mulheres, então. Menos mal... E quem é essa Maria que também deve ser uma doida?
— É a mulher do... do... estou todo queimado para nomes, pá. Um gajo que anda a ser encornado por ela há anos. Toda a gente sabe. Hum... Olha, diz aí digestivos!
— Conhaque, brandy, aguardente, whisky...
— Não, não... Marcas.
— De que tipo de digestivo?
— Hum... Brandy, acho eu. Sabes que não percebo tanto de álcool como tu.
— Croft?
— Não, o gajo é português.
— Ah... A mulher do Macieira? Não posso crer. E eu que nunca desconfiei que ela fosse tão... tão... dada, digamos assim.
— Não, não.
— Bem, pelo que dizes, é um cornudo famoso aqui na vizinhança, mas não estou mesmo a ver quem é.
— Sim, um corno com uma fama que vem de longe.
— Desculpa lá, mas não me lembro de mais marcas de brandy.
— Porra, Constantino. Não me estás a ajudar nada.

Fernando Gomes
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A paisagem



HenriCartoon

Postalinho de Las Médulas revisitadas - 1

"Las Médulas (Espanha), numa aldeia localizada junto ao hotel onde ficámos.
Num muro de uma casa, a indicação que tenho é que é uma caixa do correio. Aproveitaram um tronco de madeira."
Maria Irene Nunes



29 outubro 2019

sharkinho retweetou


Há um espaço que fica entre o tampo e a sanita que serve de escape se um gajo não estiver atento quando mija sentado. Manejar bem uma pila é uma técnica complexa que exige anos de dedicação cuidada.
oVarejeira
@ovarejeira

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«Homenstruação» - Thinx

Liberdade… ou não?!

Revista «Cristina» nº 1 do ano 5 (Abril de 2019), vendida com três capas alternativas, sob o tema "Liberdade". Este exemplar tem na capa Catarina Corujo, uma modelo Plus Size, com o peito desnudado. Nas redes sociais, esta capa teve que ser censurada para poder ser publicada.
Tinha que fazer parte da minha colecção!




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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28 outubro 2019

«Azulejo» - Cara Trancada


Cara Trancada
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Meu

Meu como a lua é a da terra.
Cada poro teu é uma das minhas histórias. Cada sorriso um espelho do meu coração, cada abraço, um porto seguro.
Meu amor, meu desejo, meu peito, meu amante. O teu cheiro na cama resiste, o teu olhar persiste na minha memória... Eu? Sou o teu tudo, usa e abusa, ama-me, sufoca-me e diz-me que estás feliz...

Postalinho de Ver Belcaralho


"Como és uma habitual apreciadora da natureza, envio-te esta linda vista do Tejo a partir do castelo de Belver!" 😉
Carlos Martins


27 outubro 2019

O fundo Baú - 40

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»




Em 11 de Maio de 2004, publiquei uma homenagem aos orgasmos.

«La petite mort»

Os franceses é que a sabem toda: chamam ao orgasmo «la petite mort» - a pequena morte.
E os ingleses não lhes ficam atrás: chamam-lhe «the beautiful agony» - a bela agonia (*).

Na página «Beautiful Agony» disponibilizam pequenos videos de caras no momento do orgasmo.
O acesso total é a pagar, mas têm aqui uma amostra.
Quem é a Miga, quem é?
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(*) os Portugueses têm uma frase com uma carga poética muito semelhante: «ai, filho(a), estou-me a vir!»