08 novembro 2022

O adeus

"Der Abschied". Caneca de cerveja em vidro com tampa metálica cromada, com a gravura de uma mulher a despedir-se de um soldado.
Mais uma caneca alemã na minha coleção.




05 novembro 2022

21º Encontra-a-Funda

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Bombo de Lavacolhos


Postalinho de Coimbra sobre o Mondego - 5

 "O Parque Manuel Braga (Parque da Cidade), em Coimbra, teve obras de restauro dos muros sobre o rio Mondego. Algumas das pedras desse muro foram recuperadas e exibem figuras e textos gravados, em alguns casos, há muitas décadas. Nesta série de postalinhos, mostro uma seleção de marotices da terra dos doutores. Neste caso específico, propositadamente ou não, alguém desenhou a torre da universidade como se fosse um caralho, o que não é nada mal visto!"

Paulo M.



04 novembro 2022

Sabes o que são "Espiçarias"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Espiçarias - condimentos afrodisíacos.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

03 novembro 2022

«Do entardecer» - António F. de Pina



Há crepúsculos inexplicáveis que se abrem
Aromatizando os dedos doces da lua cheia
Numa envolvência quase natural quase dor
Empalidecendo as artérias vivas da noite.

Não basta o matinal despontar de um sorriso
Não basta o olhar imperativo da ternura.
Há que plantar lírios e delírios no crepúsculo
Onde a nudez pura se assoma quase poema
Em todos os horizontes onde o Sol é plano
E a lua é nova e a noite é cega quando acesa.

Quero-te de corpo inteiro de um só trago
Em todos os jardins onde se inicia a Primavera
Para que se tornem tão reais como nós somos.

© todos os direitos reservados

Loverman - Human Nurture

LP, picture disc, Reino Unido, 2009.
Mais um disco em vinil para a minha coleção.



02 novembro 2022

Postalinho de Coimbra sobre o Mondego - 4

 "O Parque Manuel Braga (Parque da Cidade), em Coimbra, teve obras de restauro dos muros sobre o rio Mondego. Algumas das pedras desse muro foram recuperadas e exibem figuras e textos gravados, em alguns casos, há muitas décadas. Nesta série de postalinhos, mostro uma seleção de marotices da terra dos doutores."

Paulo M.



01 novembro 2022

Luís Gaspar lê «Tanto tempo sem nós», poema de Samuel Costa Velho


Deu tempo para lembrar tudo
enquanto o meu corpo embatia no chão.

Desde o primeiro olhar fresco que trocámos
até à ausência mútua,
revivi e desvivi, nesse instante.
Com os ossos a desistirem de resistir ao encontro
[com o chão suave que me abraçava
[e a dor/prazer/tu a começar a sentir-se.
Morri aos pedaços quando a queda acabou, quando
[todo eu me apaguei contra o teu peito.
[Deu tempo para um pensamento.

O amor ou a tua mão, pergunto-me com qual
[me abandonaste primeiro.

Samuel Costa Velho
Samuel Costa Velho nasceu em Lisboa, em 1984. Sempre viveu uma dualidade entre o rural, por influência familiar, e o urbano, por obrigações habitacionais. Durante anos oscilou entre esses dois espaços, chegando a viver no Minho. Também por aí se possa justificar a escolha do seu curso superior, Antropologia, uma tentativa de aprofundar o conhecimento do outro.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Piscar de olhos

Lote de 6 estatuetas eróticas em plástico, com olhos que abrem e fecham quando se inclina cada peça.
Um conjunto muito curioso na minha coleção.