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17 agosto 2006

ui, ui... se os carros falassem!...





RETRATO
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.
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de
.
.
um
.
.
.
MOMENTO
.
.
..
.
.
.
.
Sorrindo
beijando-o sempre
com modos apressados
quase brutos
reclinou-lhe o assento...
.
Surpreendido, ele gargalhou...
.
Rápida e desinibida
ela caiu-lhe em cima...
.
Deslizando sobre o másculo corpo
forçou-o a sugar
um por um
cada mamilo
re..pe..ti..da..men..te...
.
Em simultâneo
muda de palavras
mas sabedora dos gestos
conduziu a mão dele
enfiando um dedo funcional
nela
orientando os movimentos
em perfeita sincronia
com o seu ritmo...
.
Ele foi intenso
veloz como ela gosta ...
Ela molhou-lhe a barriga toda...
.
Com gulodice
baixando seu rosto
massajou-lhe o ventre
com a face afogueada
lambendo seu néctar salgado
nele vertido...
.
Ainda ofegante, mordeu-o...
Contorcendo-se , ele gritou...
.
Delirante
pediu para repetirem
uma vez
e outra vez mais...
.
Nos dias seguintes
sentia-o ainda presente
no dorido dos seus seios ...
.
23 / 07 / 2006

16 agosto 2006

vá lá... deixaaaaa....


Cheguei de mansinho...

Mantém-te sentado
mas de olhos fechados...

Deixa que te ate as mãos
atrás das costas
Sente-te prisioneiro de ti mesmo...
Mas
abandona-te de corpo inteiro
ao meu desejo...
Sente a minha presença
a minha boca
o meu beijo...

Sente no teu rosto
a flor que te acaricia
suave e perfumadamente...

Deixa que o meu dedo
delineie cada milímetro
dos teus lábios...

Deixa que sinta a tua barba
picotando todo o meu rosto
o meu pescoço
os meus ombros…

Deixa chupar cada lábio
à vez
como ventosa
com ruído e gulodice...
Quero que fiquemos com marcas
chupões arroxeados...

Deixa lamber esse teu queixo
sugando-o deliciada
ensalivando-o na minha boca
deslizando-o sob os meus lábios
brincando com a língua
degustando nela o picar feroz
de cada pêlo em crescimento...

Deixa entrar nessa tua boca
sentir bem a sua textura
o seu calor
o seu sabor
ora suavemente
ora com sofreguidão…

Deixa cobrir-te de beijos
escalando o nariz
pousando suavemente nos olhos
esquiando nas orelhas e cabelo…

Deixa que o meu beijo
ponha todos os teus sentidos
em FESTA

Quero que o meu beijo
fique entranhado em ti
fazendo parte da memória
das células da tua pele e mente

Permaneço em ti
trazendo-te comigo...

Desprendo-te as mãos
beijo-as...
Beijo-te a testa ...

Saio de mansinho...

Já podes abrir os olhos!!!

Papoila_Rubra
29/04/2006

10 agosto 2006

beijos canibais

.


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Os beijos que eu gosto...

Beijos canibais
mordidos
lambidos
sugados
devorados
doces
quentes
ardentes
Delicia-me o teu beijo salgado
quando nele me reencontro...
É o paladar do nosso desejo
É o lacre de duas vontades...
Papoila_Rubra
16/ 03/2006

O canibalismo inspirou o Bartolomeu:

"É o pulsar de um desejo ardente
O materializar da foda urgente
É o beijarar-te usando o dente
Que te faz sentir a cona quente

Sou eu e tu em avanços desmedidos
Em espasmos, enlaces e gemidos
Nossos ventres fermentes, destemidos
Na entrega dos corpos bem unidos

E é o tesão avassalador
que inunda a alma de paixão
E és tu que te encaixas no pendor
do estandarte que detens em tua mão

hihihihihihi"

E o OrCa já há muito que não odia:
"do beijo...

e um beijo a saber a queijo?
e outro então a camarão?
e um dado repenicado?
e um furtivo aldrabão?
e aqueloutro sabendo a pouco?
e este aqui com chupão?
e um aguado em linguado?
e um que adoço no pescoço?
e mesmo em cheio num seio?
e no abrigo do umbigo?
e o lingual labial?
e o et coetra e tal?
e carícias ternas nas pernas?
e que deslizas nas coxas?
e um qual fénix no pénis?
e no início ao prepúcio?
e por fim no precipício?
e esse roçar de lábios?...
sabe-los bem... senão, sabe-os!"

O cheiro a carne atraiu também o poetaeusou:

"OFERECE-ME
Junta
Teu Corpo
Tua Alma
Teus Pensamentos
E na noite Calma
Embrulha num Beijo
Esperam os meus lábios Carentes
Que alimentes o meu fogo de Desejo"


O Bartolomeu até deu duas seguidas sem tirar:

"E chega sem saber de onde
essa vertigem breve, insana
abrasa, tenta e não esconde
o caminho que leva à tua cama

E em pueris desmandos me abandono
ao desmancho de fantasmas guturais
Quando pelos sonhos, vem teu cono
derrotar meu caralho entre teus ais"


O Nelo confessa a sua paixão assolapada pelo OrCa:

"Ai Orca melhér, tu odes beim
Navegas lindo nosh sons que lavras
Çe stiveçes máis pertu de mim
Çô éu mejmo que te digo açim:
Podes crer cu nam me scapavash

Fasias logo uma puezia,
Deças mejmo de pé quebrado
Éu asdepois logo te disia
O que com os teus verços fasia
Caundo stivesse todintalado

Hera rima e transrima
E verçejos çem parar
Pulavas-me todo pra sima
Fasias de mim um´ obra prima
Um puema çem igual.

Mas açim perdes o té tempo
Co´eça melhér, a gaija Ção
Que nam çabe o que é o tormentu
Nem dos shoros jogados ao vento
Pur um pacote morto em tezão.

É toda uma tempestade
Que nos naçe dentro do ser
Tolhe-nus cerce a çanidade
O pinçar com claridade
Çó tu Orca me podes valer"

08 agosto 2006

recordando :)


Não é nada transcendente visto à distância de trinta anos, mas, na altura…
íamos morrendo de susto!!!


Tinha nesse tempo um apessoado namorado, razoavelmente mais velho que eu, dono de um automóvel espaçoso. Estranhamente ele mandara substituir o volante de origem, que dizia ser demasiado grande, por outro de reduzidas dimensões, sob pretexto de ter um ar mais desportivo. Limitava-me a observar sem nada entender, ingenuamente supondo que ele pretendia um maior espaço para a sua estimada barriguinha de trintão.

Como na altura estava a tirar carta de condução, ele disponibilizara-se e deixava-me praticar no seu carro . A horas tardias e em locais de pouco movimento, era-me permitido conduzir. Certa noite, finda a aula prática, encaminhávamo-nos para a minha casa paterna, em terras de relevo montanhoso, indo já ele na condução. A certa altura, numa ruinha inclinada e estreita, de sentido duplo, mas, onde apenas passava uma viatura de cada vez, ele resolveu parar, sensivelmente a meio. Olhou-me com ar muito maroto, lançando-me o desafio:
- Experimentamos aqui?!
Em simultâneo, fez recuar o seu assento de condutor, convidando-me com irrecusável gesto de mãos, para o seu colinho. O espaço pareceu-me suficiente para ambos cabermos. Porém, hesitei um pouco. E se acontecesse de vir outro carro?... Se viesse no sentido descendente, ficaria meio oculta. Mas, se viesse no sentido ascendente, os faróis, devido à inclinação, acertariam em cheio nas minhas partes traseiras… Adivinhando o motivo da minha hesitação, ele segurou-me a mão encorajando-me com o argumento:
- Anda, a esta hora não vem ninguém…

Confesso que o desafio também me fez um brilhozinho nos olhos. Sem necessitar repetir o convite, com acelerados preparativos, saltei para cima dele. Estávamos super entusiasmados com a experiência maluca, que para mim era estreia. Devido ao meu posicionamento sobranceiro, competia-me acelerar os movimentos. Porém, no auge do nosso entusiasmo, soltei um apavorado e valente berro acompanhado de ensurdecedora buzinadela... Assustados, refugiámo-nos em apertado e ofegante abraço… É que sem querer, o meu rabinho acertara em cheio no reduzido volante, accionando a buzina por alguns segundos…

Momentos volvidos, refeitos do susto e entre tresloucadas gargalhadas, apressámo-nos a desembaciar o pára-brisas e a abandonar o local, não fosse algum vizinho com insónia, ser despertado na sua curiosidade de voyeur.

A experiência acabou por não correr mal de todo, mas, só após este episódio é que eu realmente entendi, o verdadeiro e secreto motivo da troca de volantes…

Enfim, mais uma, entre muitas, das vantagens e benefícios da experiência de um namorado mais velho…

Papoila_Rubra / Março de 2006

06 agosto 2006

em tempo de praia, de ondas e de mar...

.
Ondulações

O ritmo abrandou...

Na gruta formada por nossos rostos

com paredes feitas do meu longo cabelo
o mesmo ar partilhado
ora estava no meu peito, ora no teu…

Contemplei o teu rosto sorridente

ofegante e infantilmente tranquilo...
Onda de ternura me invadiu…

Seguiram-se mil carícias

mil beijos inacabados…
ora sonoros, ora sugados
lambidos, mordidos
engolidos, devorados…

Acho sempre graça

quando em ti me reencontro.
O meu cheiro
impregnado nas tuas barbas…
o meu sabor
misturado na tua saliva…

Beijei-te o nariz

os olhos semi-cerrados
e os desejos na tua testa aflorados…

Deixei-me ondular suavemente

em carinhosa cadência
sobre o teu corpo suado.

ondinha vai… ondinha vem…
ondinha vai... ondinha vem...
e vai… e volta….
e vai…

Começaste a mordiscar
a crista das minhas ondas…
cada vez mais… e mais….

Então

a gruta desfez-se...
o mar, agitou-se…
o vento, tornou-se VENTANIA….

A "tempestade"...

................................tinha recomeçado !!!....

Papoila_Rubra
07/02/2006

03 agosto 2006

quem fala verdade... :)

Perante o convite para... uma "sopinha de pedra"...
eu... eu só podia... recusar!...
ah pois é...
Então... haverá lá coisa que se iguale a um... um BOM "naco na pedra"??!!!!!



foto daqui...

02 agosto 2006

postal com destinatário... :)


olha-me no decote... faz-me ruborizar...



Hoje,
sinto a falta do teu olhar
AQUELE olhar
bem maroto e guloso
pousado no meu decote...

...
É BOM sentir o arrepio
SENTIR
aquele friozinho na espinha
aquela inevitável contracção

aquele repentino ruborizar
e... o coração a pular
em sobressalto...

30 julho 2006

sexo ao acordar, não!!


foto de IMAGENS
...
SEXO AO ACORDAR :) ... NEM PENSAR!!!!!!
..
Sexo ao acordar, não…
tão pouco enquanto durmo…
..
Quero ser eu a convidar-te
ler-te bem no fundo dos olhos
adivinhando o que em ti existe
muito para além da vontade…
..
Quero estar bem acordada
para que possas despir-me
para poder despir-te também
apreciando a exibição
das nossas várias diferenças
lenta e sensualmente
usando das carícias, a sedução
naquela ânsia inadiável…
..
Quero descobrir no teu corpo
as zonas mais que sensíveis
e quero que na contrapartida
também as descubras no meu…
..
Por isso, jamais esqueças
que por razão ou vontade minha
vale mais sexo de tarde
nunca de manhã
mas, por vezes… hummm
...
........................................ ... à noitinha!…
..
Papoila_Rubra
29 / 07 / 2006

28 julho 2006

Se alguém atirar alguma pedra, seja meiguinho!....

Contaram-me e eu... acreditei!...
...
Alguns meses após o divórcio, ela sentiu-se encorajada a mudar de casa. Esforçada que foi a sua coluna, teve de recorrer a terapias complementares, numa tentativa de reparar os danos ocorridos. Conheceu um profissional de terapias, passando a sentir-se em franca recuperação com os seus tratamentos. Na primeira parte de cada tratamento, fazia acupunctura e moxabustão, seguindo-se uma deliciosa massagem de corpo inteiro, chamada “californiana”, com óleo aquecido. Ao longo das sessões, de conhecidos, passaram a bons amigos.
...
Com o passar do tempo pós-divórcio, o seu corpo de mulher começava a fazer exigências. Aquelas massagens transportavam-na, involuntariamente, para outros momentos de fortes e boas emoções, guardadas na memória das células da sua pele e mente.
...
Começou a notar que no regresso a casa, apesar de um certo bem-estar e relaxamento geral, se acentuava uma dor que ela bem conhecia, na zona do baixo-ventre. A carência sexual nela, doía-lhe. Não era uma dor intensa, mas fazia-se notar bem e era persistente.
...
Conversou com o terapeuta e juntos tentaram encontrar uma solução. Um terapeuta não tem que ser bombeiro mas, ela, na nova situação de mulher sozinha, precisava reaprender a gerir a sua sexualidade.
...
Na inexistência de namorado, uma das hipóteses considerada foi o recurso a um vibrador. Como ela demonstrasse vergonha na ida a uma sex-shop, ele disponibilizou-se para acompanhá-la.
Uma vez adquirido o objecto, este passou a ser utilizado na parte final das massagens. As tensões começaram a desaparecer, e as “dores” a normalizar. Progressivamente, ela foi descobrindo e dominando a técnica de auto-utilização, com resultados satisfatórios.
Esta autonomia tornou-a mais forte e independente da colaboração masculina. O seu “homem de silicone”, apesar de desagradavelmente frio, era perfeitamente funcional para uso individual ou partilhado.
.....
Numa das sessões de terapia semanal, o ritual repetiu-se: discretamente pousou na estante o seu “amigo fiel” para ser utilizado no momento oportuno; despiu-se e deitou-se na marquesa, em decúbito ventral, como habitualmente fazia. A luz fraca e indirecta, associada à música oriental de fundo, convidavam à descontracção. Enquanto o terapeuta, ao telefone, resolvia assuntos pessoais, ela percorreu com o olhar o mobiliário já sobejamente conhecido. A sua atenção prendeu-se na análise de um objecto novo, uma espécie de tabuleiro de metal, onde repousavam algumas pedras escuras, semi-cobertas de água. Ao som dos passos abafados do terapeuta, ela semicerrou os olhos e iniciou a “viagem”.
...
Ele ensinara-lhe que uma massagem era como uma viagem através de um rio, onde nos abandonaríamos ao envolvimento da corrente, até onde ela, ou nós quiséssemos ir.
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Na massagem tudo era delícia: o sabedor toque das mãos, o desbloquear e fluir da energia, o conforto do óleo aromatizado e aquecido, a pressão, o deslizar e sentir vigoroso da textura dos pêlos dos braços… tudo se misturava, se confundia e embriagava… o pensamento abandonava o corpo e esvoaçava e brincava com o fumo do incenso… a entrega era total…
...
Naquele dia, porém, foi-lhe dada a provar uma nova sensação. A certa altura o seu corpo não era massajado directamente por mãos, mas por pedras aquecidas. DELÍCIA DAS DELÍCIAS!
As pedras deslocavam-se acompanhando as curvas do corpo numa suave, firme e morna harmonia…
Como competente profissional que era, ele apercebeu-se da reacção agradável que lhe proporcionava. As pedras deslizavam corpo acima, corpo abaixo, e o rosto dela iluminava-se com o mais sincero sorriso de prazer… Encorajado, ele prosseguiu. A troca das pedras aconteceu algumas vezes. A certa altura, ela sentiu-se acariciada nas nádegas. “Uiii… que bom”… gemeu entre dentes… Ele prosseguiu contornando-lhe o sexo… Ela afastou ligeiramente as pernas permitindo-lhe o acesso. A penetração aconteceu, confortavelmente quente, movimentada, deliciosa. Todo o seu corpo reagiu e vibrou. Não tardou que generoso orgasmo inundasse a mão do terapeuta, obrigando-o a interromper os movimentos pela incapacidade de segurar e manejar o objecto causador de tão agradável sensação.
...
Acalmado o ritmo respiratório ofegante dela, virou-se ligeiramente. A seu lado, aguardando a reacção, permanecia de pé o autor da proeza, ostentando no rosto um sorriso misto de prazer e malandrice de menino. Entreolharam-se.
- Gostaste ? Foi bom ? – inquiriu ele numa procura de confirmação verbal.
- A... DO... REI… Que fizeste ? Aqueceste o vibrador?!
Calma e confiantemente, retirando as mãos de trás das costas, com um sorriso meio divertido meio bondoso, exibiu uma das mãos, dizendo:
- Minha querida, foi apenas uma pedra…
Movida pela surpresa e pela onda de ternura que a invadiu, ergueu-se ligeiramente, segurou-lhe a mão entre as suas e beijou-a enternecida…
...
Abraçaram-se duplamente felizes, cúmplices no prazer, completamente gratificados.
Abraços daqueles que apenas os amigos sinceros sabem entender…
...
Uma vez mais a “viagem” tinha acontecido.
A julgar pelo que dizem, como deve ser óptimo conseguir deixar-se levar pela corrente, rio abaixo…. até onde quisermos ir…
...

Março 2006