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04 setembro 2006

Qrònica do Nelo...


Fim de fériash...

Ai fofos…Já regreçei das fériash.
Ai cuma melhér veim massada de tanto tescanço.
Éi de manhãzita, inda ençonada da nôitada, de pacote a arder, ir há praia com a Efigénia… e carregar as coizas. Ela levava çempre ash çombrinhas e açim maiz uma sesta com água e fruta e fráscus e iço…
Mazeu avizava-a logu que çó póço levari as coizas que nam me perjudiqueim poder pegari na minha poxete. Queu çô munto home, e quande batu u pé, batu o pé!
E éu, çem a miiiiinha póóóxete? Efigénia!!!??? Nunca!
- Efigénia, melhér! U que é iço de levar tanta coiza pá praia? Nam çabe arranjar uma poxete e trazer uma massã ou uma pêra dentro, ao ladu duma garrafita de água?
Na minha poxeti tragu uma piquena garrafa que shega munto beim.-
Ela asdespois arrespondeu-me açim, (ai melhéres que nam à queim ature as gaijas):
- Veja lá senhor meu esposo, Gonçalo Manuel se na sua pochete cabem as sombrinhas, e se o quarto de litro que o senhor traz ai dentro lhe chega para toda a manhã!?
Se não fosse vir aqui enche-la novamente volta e meia, entre os seus passeios pelo areal, passaria uma bela duma sede, e isto para não falar nas três peças de fruta que o senhor come, e que o médico disse que eram para mim, por causa da dieta que ele me impôs. E o bronzeador? E as toalhas?…
Onde é que o senhor Gonçalo Manuel meu esposo pensa levar tudo isso nessa bolsinha, a que tanto gosta de colar a expressão francófona de pochete?-
Beim melhéres!…Ela fala, fala, fala…..e nam çe cala.
Mas prontes. Uma melhér tem de çaber ôviri…e açim carrego uma çombrinha e a sesta, e piru-me logo pelo areial, a ver os homes bonzões que ção a alegria duma melhér. Ai que fico toda em stado enlétrico com os músculus e os trazeiros beim feitos dos homes. Ishto pra nam falari dos enshumassos dus calsões de banhu e us palminhus de carinhas larocas de barbita fêta que çó da vontadi duma melhér çe atirar a elis…
Ai cala-te gueloza. Melhéres…mazeu, fofas…acim na praia…. Asho queu me paço, çôu uma doidona!
Beim acabaróm as fériash na praia e éu melhér, perparu a shamada “Reentrei”.
Mal sheguei fui logo ao café da Belinha beber uma bicona e foi um fartoti de rir melhéres. Ai as coizas que le contei e azoutras ca Belinha me diçe. Ai u que nós as duas falamos….
Çó nam guestei nada duma coiza quela me deichôu no fim, que foi uma conta de telefoni do Lalito, quele diçe que eu pagava, e ca Belinha diçe que tinha çido fêta pra mim. Mazeu name alembrava de nada, neim de ninhuma shamada de telifone...
Fiquei esconfiada melhéres!
Aí foi quande éu perguntêi-le açim:
- Scute lá menina Belinha, melhér. Eu nam me lembro de ter faladu com o Lalito ao telifoni. Verdade Belinha, quele apresseu por lá quinté fiquei de bocábanda…Mas telifoni telifoni? Nam me alembro.-
E asdepois ela diçe:
- Não Nelo! Não foi engano, porque eu mesma marquei o número do telemóvel dela aqui no telefone atrás do balcão e quem atendeu, foi mesmo a Dona Efigénia, e eu mesma ouvi o Luís Lázaro a falar em si, como sabe, a sua esposa nunca o trata por Lalito nem a si por Nelo….-
Foi aí queu pressebi que tinha çido uma serpreza preparada pela minha Efigénia. Coitada, cumo çabe da noça amisade, quish faser a serpreza e combinou com o Lalito. Agora já pressebo cumo ele aprasseu no Algarve çem éu sperar. Ai que logo logo, fiqui açim um poço shateada per caza dele çer uma melhér tam falça, mas tirando a coiza de me ter limpo a poxeti que nem cum os trocos fiquei, deichou-me tescançada. Andou lá metida cum a vesinha lá do Ótel, a gaija lôraça e mamalhuda.
Saióm há nôte, as trêz; o Lalito, a loraça e minha Efigénia! Prás bicas ou us refrescus e iço, asdpois duma garrafita dágua e açim, eu ficava livre prós més ingates.
Melhéres! Queste Verão é que foi broche e enrabadelas a valer.
Ai Algarve Algarve, cuma melhér lá com uma troca dolhar tem logo um home bom a faser as delissias, nas trazeiras, çalvo seija, dum Bar, ou nus intrefolhos dumas arribas de olhinho a spretar pró mar.
…..Ai…que inda agora acabou e já tôu sheia de çodadis, melhéres…

18 agosto 2006

Qrònica do Nelo.....a banhus




Estou completamente dezorientada melhéres.
Stava açim a buber um copo numa splanada há beira mar a ver queim paça, a olhari prós inchumassos nas calsas e imaginando us fêtios das bolas dos homes, e dash çuas pilas e iço quande ma prasseu ver o Lalito. Logo logo, ashei quera açim çó uma vizão. Ai cuma melhér vei tanta coiza que hás tantas inté lhe paresse que vei çem ver! Mash nam! Hera mejmo ele!
Olha melhéres, fish-me piquena pois uma bisha çabe cumo mostrar-çe e sconder-çe. E logo agora candava tam orientada a ofresser talheres aos strangêros!
Çó facas e garfo destes e açim, e a çafar-me com uns bons broshes e enrabadelas, éi que o Lalito dá mostras de çi çem uma melhér sperar.
Fish-me munto piquenina, bem incolhida na cadeira, olhando pra eli pelo cantu do olhu, cuaze çem levantar a cabessa…
Ele paçou e prontes. Sperei um pôco….levantei o bescoço pra ver onde ele ia, e já nam o vi!
Respirei fundo e ia pôr o copo há boca quande nishto çenti uma palmada nas coshtas. Ai melhéres cu mia engasgandu com o PisangAndom. Olhi de repenti pra trás pra veri queim era o jeitozo , e nam éi quera o Lalito? Fiquei pra murrer melhéres!
Çentôu-çe há menza e shamôu logo o rapazola candava de bandêja na mãu ali entre as menzas..
Diçe-me açim: - Com que então no Algarve e nem avisas nem nada, heim? –
E eu olhando pró lado cumo queim nam quer a coiza respondi-le há letra.
- Neim tenho nada que le dezer, melhér…afinal vossê faz o que quere e açim, e tá çempre com golpadash e palma-mi a poxeti e anda com gaijas e éi uma biseksualona e falça e…..- Foi aí quele minterrompeu com o jêito deli:
- Oh Nelo. Mas tu sabes que eu posso andar ás vezes com alguém mas sabes….é a solidão que me faz isso. Estás tantas vezes zangado comigo Nelo. Um homem amargurado e triste, sem o seu amor… vai-se em tentações…. Mas depois….depois fico perdido em remorsos pois é de ti de quem eu gosto de verdade..- E dezendo ishto pôs-me a mãu em sima da minha, e olhou pra mim com us olhos dôsses cuma melhér nam resiste. Ó mejmo tempo pediu ao empregado de menza que tinha chigado, um Secóteshe com gelo.
Foi quande shigou a Efigénia, candava paçeando cum uma vezinha lá do Hotel, per acaze uma lambisgoita, cum umash nuanses de lôraça e cum as tetas meio descubertas a fazer lembrar ós homes as covas e açim…Nam guestei nada dela devu diser, queu çô uma melhér que quande ingrasso cum algueim ingrasso. Mas quande nam ingrasso nam ingrasso. Tá dito, tá dito. Nam guestei dela e prontes.
Mal nus viróm, vieróm pra noça menza. A minha Efigénia a fazer uma cara de surpreza per caza de ver ali o Lalito.
- Olá senhor Nelo.-, diçe a lambisgoita, fasendo que mia dar um beijo na fasse. E eu fugindo dela dêi dois bêjos no ar, impurrando beim nus ombros da gaija, inquanto pinçava pra mim: - Shega-te pra lá,melhér..-
Mas quande foi a vesh do Lalito, iço é que foi! Incostou-çe beim a ela, os bêjos munto apertadus e açim coizo, cuaze lambidus. Asdepois ficôu olhandu pra ela. Cuaze ca despia cum ozolhos.
Ai melhér queu ficu logo com siumes. E asdpois, puzerom-çe as duas de cunverça cum ele. A lambisgoita e a minha Efligénia, patati patatá e mais patati, e eu prá ali çem me ligareim.
Olheim....Melhéres!
Levantê-me, pedi lissença e fui pra ôtro sítiu, pra um Bar onde çêi que a coiza pica.
E per iço estou poçessa melhéres e dezorientada.
Acabei de tlifonari pró telemovili da minha Efigénia, pra me traser dinhêro…A minha poxeti táva vasia!
Neim çei cumo ele fés iço!
Çó sei que ia levandu uma cabazada quande abri a poxeti pra dar uma nota ao rapazola que ia cumigo prá beira da falézia pra éu lamber-le as bolas e asdepois ele enfiar-mi uma guelezeima no pacote, e nam tinha neim uma mueda pra pagar o PisangAndom no Bar…
Foi ôtra vesh eça coiza falça e robadona deça biseksualona e ladrona.
Ai mas queu tô çempre caindo com eçe Lalito….
Tenhu as férias stragadas melhéres…

11 agosto 2006

Qrònica do Nelo...A banhus


Melhéres. Vivá praia!
Tamos eim plena Çili Çizón.
Já tou vendu por aí umas caras asquizitas….”O Nelo a falari strangêro?”
Poizé! Tal cual fofos. Çó tenhu a cuarta classe e açim, mash devu dezer que aprendi munto na Scola da vida melhéres. Foróm muntos anos de broches e emrabadelas e uma melhér vai tirandu daqui, pondo ali, ôvindo umas coizas dum lado e colando du ôtro, acába çem querer por ver-çe formada em Siências Univerçais.
Foi o caconteçeu agora neshta çemana.
Fomos a banhus.
Pró Algarvi fofos, que tá lá toda genti que intereça.
Vossés çábem, eças caras larocas das revishtas e us bonzões com um paliminhu de belesa no palmo acima do queicho, e uma maravilha três palmus mais abaicho a ensher a cueca..... Hihihihi, cala-te Nelo melhér, que já tas armada em geuloza e garganêra, toda fêta lambusona..hihihi.
Mas neshte mêsh éi açim: Queim quizer çer enrabado vai pró Algarve. Enrabom de toda manêra. É nus pressos que uma melhér paga nos sítius onde tem de cumer e açim, é az obras que nunca acabóm e é o licho em muntos ladus a fazer cartásh prós turistas. E hà nôte nenguém drome.! É uma feshta çem fim e barulho toda a nôte…Ou çeja, O Algarve foi feto pra nós, prás bishas…
Ai mas onde é queu ia? A falar açim, inda pençom que çô politicu, e eu de politicus basta-me o que lá vai a caza aos Sarauos da Efigénia e que olha munto pra mim e açim.
O queu cria dezer, melhéres, hera o que uma melhér aprende no Algarve.
Por exemples: “Alfatôst” quer dezer, “ meia torrada” .
“Temcu”..( ai us idiomas..hihihi) é “ munto obrigado”
“Naissebíshe”, nam éi pra dezer -“ Nam é içó bisha “-em strangêro com setaque Algraviu,, mash çim “ linda praia” .
Mash teim otras coizas squizitas. A espressão “Opiórs” tantu pode querer dezer uma borla nos copus, como o esticar do dedo do meio a fazer u boneco da goluseima.
Mas o queu aprendi este anu foi uma coiza de estalo melhéres.
Us strangêros teim uma adorassão e um fetishe com as facas.
Foi o que ôvi nu restaurante onde stava cumendo ao jantari do sigundo dia que lá chigámos. O impregado de mesa, aprossimou-se da meza au lado onde tava uma lambisgoita stangera e diçe-lhe ó ôvido: - “Du iu uaná faca”-
Hora, melhéres, éu que çô bisha mas nam çô parva, tirei logo que o moço, pur çinal uma stampa, lhe diçe se queria uma faca. Olhi pra meza, e vi us talheres todos poshtos e nam avia lá falta de facas. A verdadi é que ela já nam tiro us olhos deli, mal o miúdo çe retirô, ela foi atrash. Eú tamém fui logo desfarsadamente spreitar…e nam é que stavóm ós bêjos? As coizas cuma melher descobre çem querer!
Neça mejma nôte foi sprimentar a um bar onde me sheirava que pudia dar. Cuma bisha teim estas çensibililades. Çentei-me cum o meu Pisangandom, a bebericar pela palinha e a fazer umas boquinhas doces a um loirasso que la tava com uma tatoiagem num brasso. Fish-lhe çinal pra eli vir pra minha mesa e mal ele çe çentou, disse-lhe logo:
“ Du iu uaná faca, melhér?”
Nem me deu resposta melhéres, atiro-çe a mim, e foi uma locura, que fiquei conçolada pur trêz dias.
Agora já çabem: No Algarve, nem pressizam de levar nada, é çó prometer. Hihihihih
Bem deicha-me lá ir oferecer uma faca ao jeitozo da sombrinha ali au fundo açim que acabar de screver eshta Qrònica melhéres…

04 agosto 2006

Qrònica do Nelo

Oje foi um daquelis dias melhéres.
Asdespois duma çemana terrivem, ashei de repenti cu o Lalito andava metidu cum a cablrereira que levou u fartum da minha vezinha do andar debaicho per caza do maridu que paçava us dias a arranjar o cabelu e açim.
Vi-ó entrar e iço, e fiquei cum a purga atrás da vermelha, e fui spreitar...açim deçimuladamenti como um Jeimes Bonder, pocheti dum ladu pra u otro, e as mãus a abanari de dedus mindinhus espetadus no ar e çó criosidade...çó criosidade.
Ai melhéres! Çe à coiza queu çô é uma melhér pesseçiva, mash çe u Lalito andaçe metidu cum uma gaija, já neim impurtava melhéres.
Mas nam! Intam nam éi quele çe meteu cum u gabirú que hera u namuradu dela e cu Lalilo conhesseu num dia em quela nam stava?
Hora hora...Ai que bisha bi seksualona e traissoeira fofas, cu me saiu o Lalito, a trair-mi cum um home mejmo debaicho dosh més apozentos.
É quele à com cada coiza que uma melhér nem vendo çe acerdita, mazeu apanhei-us doish e foi o boi e u benzido!
Ai iço é que foi!
Queu çô munto home, e quande ponhu a pocheti na meza e a mãu na anca, e me shega o moscardo ao xafarish, digu tudu cumós Cucus!
Diçe-lhe tudo u cu me veio à cabessa. Desjde us papeish do clube Suingue Bisha e u dinhero quele me levô a dezer quera prás Finansas, e quére mintira e açim, e cagora tinha as multas pra pagari. Fóra u queu lhe diçe sobre as traissões e as vezis em quele me robô a pocheti. Olheim melhéres...foi uma picharada daz antigas. Nu fim fui-mimbora aburrecida melhéres, cu Lalito fasia aquela cara de Margarina Derretida, e inté prassia que çe ria pra mim...irra....
Çaí porta fora pusseça melhéres, e fui dar uma volta pra estrair.
Cumo agora é Verão pinçei em ir dar uma ida há praia, cuma melhér çempre ve uns enxumassos nos calsões dos homes bons que lá andom.
Mas asdepois pinçei melhór, éu tenhu uma peli munto fina e açim, e per caza du buracu na cambada do ozório, ashei melhór ir ao cafei da Belinha e cumer uma banana splique.
Ai u que uma melhér çe regala com uma bela banana splique....
Quereim um pôco?
Nam nam...
Ai que guelozas!
Çó cunvide os homes deste broche...
Venhom-çe dái, cu Nelo cunvida...hiihiihiiihihi

21 julho 2006

Qrònica do Nelo

Melhéres.
Eshta çemana foi um spaço de tempu cheo de emuções.
Stava açim a falar com a Belinha do cafei nus baichos do méu prédiu, çobre as coizas que tinha vishto na Eispofoda e açim, quando entrô o Lalito. Melhér! Quem nam o cunheçe cu compre! Ó Ó... Eça falça biseksualona, que per acaze çabe çempre levar-me há sérta e me palma a poxete e iço... Uma falça! Aprossimou-çe com o tal surrizo com que me parte o curação e çentou-çe há mesa. Eu, melhér, nem çequer lhe diçe nada. Já me fésh tanta partida, já me fesh shorar tanta vesh de dezespero e açim, queu nem lhe olhei. Cuma melhér nam é de ferru, imbora aja gaijas que tirom kilombetros de ferru dash covas hihihhi... Mazele, melhér, entrô logo açim:
- Olá Belinha, estás boa? E tu Gonçalo Manuel, como tens passado?
E melhéres, neim çequer me deichou dar risposta, puchou logo duma nota de vinti e disse há Belinha pra trazer duas cerveijas e uns sento e sinquenta gramas de camarãu miúdo.Olha, fiqui logo açim rendida, melhéres, cu Lalito é ço cravari e palmar a poxeti, mash com eli a çer açim tam generozo, pinçei «Sará cu Lalito está imendado?»
E a cunverça comessou e tal, bubi umas quatro imperiais e pêr acazo o Lalito çó bubeu uma e um becado de ôtra, e çem caber cumo, stavamus já a falari do mé porjeto do clube Suingue Bisha. E eli a moshtrar-çe açim munto intressado e a dezer que podia ajudar-mi dezintreçadamente, a destribuir cartõeis de vezita e inté entrar com algum denheiro, e çer mê çóssio, inté pra manter a órdeim lá nu clube.
– Quando é muita gente junta, Nelo meu amor, pode às vezes aparecer confusão e tu sozinho... Sabes que pode ser complicado...
Olheim, melhéres. Fiqui rendida e pushei-li a minha mão çobre a dele e fiqui toda interneçida çentindo o méu namurado de volta. Ai que à alturas na vida duma melhér, que valeim beim a pena toda as angrurias sufridas.
Stava açim mechendo nas mãos do Lalito, dolhos nus olhos em paichão, quande introu um sinhori açim munto beim postho, de fatu de bom corti e uma pasta preta nash mãos. Mal introu no cafei, neim çequer pedio nada e foi ter cagente.
– Bom dia - Diçe. Tirôu um cartãu do bolço e preguntôu - Algum dos senhores se chama Gonçalo Manuel da Silva?
Claru que respundi logo:
- Ai, senhori, çô eu melhér, mas trati-me por Nelo cumo toda a genti.
E foi logo a çeguir que fiqui cabendo que tinha ôvido falair do mé clubi, e neçe mejmo instante, o Lalito tomô conta da cunverça. Ai cu Lalito naçeu mejmo pró negoiço, e pra ganhari denheiro. Eli, o Lalito, cum munto bom ashpecto, de palavra fácel, a dezer quera méu çóssio, e que çe o sinhori cria entrari pró clubi tria de pagar uma jóia de enscrição, e todus mezes uma cuantia, e qiuntéi era beim eim conta perque hera tudu çem fátura e çem IVA a vintiumperçento.
Foi intam quele, o home abriu a pashta e diçe quera fishcal das Finansas, e que tinha ovido falar do méu porjeto e quera ilegali, que nam tinha lisença nem otorizassão neim inspessão nem eças coizas que nam pressebo nada. O Lalito, a sorrir, çem çe desmanchar levantou-çe e diçe quera ingano e que stava tudo legali, quia bescar us papéis e eças coizas e biscôu-me o olho, e pedio pra eu ficar com o sinhori. Ai melhéres, queste Lalito nam para de me spantari. Veijom beim quele, já tinha tude perparade pró méu clubi e açim. E éu çempre a dezer mal deli per caza da brinqadera da poxeti. Agora, à já três oras e meia quele abalou, o sinhori das Finansas foi-çe imbora depois deu ter açinado uns papéish quele trasia na pashta preta, e a Belinha do cafei veio dezer cu Lalito nam pagou a despeza.
Coitadu, com a préça, pra ir bescar os papeish nem tevi tempu. Olheim melhéres, açim cumo açim, aproveto e screvu eshta Qrónica da çemana melhéres...

15 julho 2006

Qrònica dash Trazêras

a funda São é o único órgão (ainda por cima sexual) que também cobre (é boa, esta) as traseiras do segundo Salão Internacional Erótico de Lisboa - ExpoFoda para a malta amigaAi melhéres e homes bons deshte broche...
Ai cuma melhér vai há EispoFoda e veim de lá toda úmida... Cais úmida? Veim de lá toda ensharcada. éi u qui éi.
Ai que oje foi daquelis dias que valeu a pena ir há vesita.
Andi per lá a spretari au clube de Suingue e nam é cá munta genti entreçada em torcar de parcêro? Ó ó... À caprovetari... Andê a rondari o peçoal e deshta vesh levêi uma tenelada de cartões de vezita com a murada do mé apartamentu de soltero... ihihihi. Sheguei açim au pé dus cazais, falari em Suingue privadu, e era çó dar o cartãu aos gaijos que ficavom logo de purga atrás da vermelha a crer çaber permenores e açim... hihihihi Ai us malandros a falar baichinho cumigo, com as çuas gaijas de covas intreçadas nos matulões que per lá andavom, nem riparavom na cunverça dos maridos e namorados cumigo, maz eles a falar açim desfraçadamente prelas nam ovirem. Hihihhi Ishto premete melhéres... Com çorte inda vái çer um susseço... Perparem-çe, melhéres. Todus pra ir ó mé clubi, homes deste broche...
Ôtra coiza que fish foi uma taituajem. Andêi açim a veri iço e fiz uma nem lhis conto... hihiihi Ai que çô uma maluca melhéres... Foi mejmo aí ondi tam a pençar...
Uma obra dárte, éi u cu lhes digo. A partir dagóra o pacote do Nelo é um momunento artisticu... Digam lá homes deste broche, a çensassão de terem uma fera a devorar us vossus pirilaús... ihihihih Agora o Nelo é huma geuloza e çelvagem de boca aberta pra ingulir vus odus... hihihi... Ai cumo ando eshçitada melhéres....
Eshta EispoFoda insheu-me de uportunidades... Çó nam goste nada deça coiza du concurço de Stirp Tize... Desviom-me us homes todes que ficom parvus e açim embasbacadus a babar-çe cuando as gaijas tiróm ash peças de ropa que lhes scondem eças covas que me stragom a vida seksual.
Ai ai... Ao menus valeu o vinhu eróticu que vô levari pro mé apartamentu prás minhas conquishtas e açim...
Já tô vendu a sena. Os homes a provari um copo e a atirar-çe a mim que nem uns deparvados a querere violar-mi, melhéres... ai ai homes venhom com calma... hihii. Devagari quisto nam çe acaba, fofos...
Ai o que me tenhu devertido nesta Espo...
Amanhã, melhéres, à mais hihihihi
O Nelo nam falha...

Nelo