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08 novembro 2019

Estragação - Ruim



Às vezes estou na praia, olho à volta, só vejo camafeus e penso "esta praia já teve gajas melhores!". E essas gajas olham para mim e pensam "esta praia já teve gajos melhores".

Só se estraga uma praia.

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01 novembro 2019

Guia do homem cisgénero para umas férias em igualdade de género - Ruim

Caros cisgéneros, se o calor decidir aparecer sem ser sob a forma de 389 incêndios, suponho que a maioria de vós irá rumar em direcção à praia, parques de campismo e demais actividades típicas de Verão em família. Cabe a nós, o patriarcado opressor, começar a pôr num tuppeware toda a nossa masculinidade tóxica ou então colocá-la em saquinhos de congelação para podermos fazer caipirinhas opressoras. Tanto faz. O que interessa é que devemos ser "woke" e não lógic... ignorantes. Com vista a contribuir para um avanço realmente eficaz nesta luta incessante contra a desigualdade de género no mundo ocidental onde se apedrejam mulheres no meio da rua, redigi este pequeno guia sem qualquer tipo de ajudas de custo de fundos europeus porque o meu papá não é o presidente da Assembleia da República e não tenho pretensões de ser apresentadora do próximo Festival da Canção.

Considerem que isto são generalizações e poupem-se ao ridículo habitual de comentar coisas como "isto é mentira, porque eu..." ou "tens qualquer coisa contra as Sónias?", ok Sónia? Já são pobres de carteira, não o sejam também intelectualmente.

Vamos a isto, cisgéneros?

1) Deve o homem cisgénero delegar na sua pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino todo e qualquer trabalho físico que envolva carregar até ao carro quaisquer sacos, saquinhos, sacolas, sacões, geleiras, aparelhagens stereo, gira-discos, tendas e baldes de praia para os pequenos cisgéneros. Por outro lado, o homem cisgénero deverá ficar com os tomates à sombra a cortar um melão em cubos e a colocá-los cuidadosamente nos tupperwares que teima em não devolver à própria mãe.

2) Deve também o homem cisgénero passar o volante do veículo à pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino e ocupar o lugar de co-piloto. É de bom tom que o homem cisgénero teça vários comentários sobre o melhor caminho e critique sempre a escolha do lugar em que se decidiu parar o carro. O homem cisgénero deve albardar a pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino com toda a carga que está na bagageira do carro, pegar no saco com dois tupperwares, dar a mão aos petizes porque um pai também é mãe, dizer "vá, despacha-te!" e ir a assobiar até ao areal. Meia hora depois, aparecerá a pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino de língua de fora e, por essa razão, cabe ao homem cisgénero providenciar uma gamela com água fresca.

3) Cabe à pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino espetar o guarda-sol no areal e, ao homem cisgénero, meter creme protector nos pequenos cisgénerozinhos. Devido à masculinidade tóxica emergente, será de esperar que o homem cisgénero desenhe umas pilas com o creme nas costas dos petizes. Enfim, o patriarcado a patriarcar.

4) Duas horas depois, o guarda-sol ficará pronto e acabará por voar em direcção a um casal intergénero que se identifica como um grupo de seis pessoas e todas elas com fluidez de género, portanto, muito cuidado com a forma como se dirigem a eles/elas/isso porque convém não arranjar problemas desnecessários. Cabe à pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino ir buscar o chapéu e ao homem cisgénero ficar sentado a dar cubos de melão à boca dos pequenos cisgéneros.

5) Na eventualidade do vosso destino ser o parque de campismo, caberá ao homem cisgénero "abrir" a tenda da Quechua e depois pedir à pessoa companheira que se identifique como sendo do sexo feminino para a fechar, porque se há algo que percebe de coisas fáceis de abrir mas difíceis de fechar, é outra igual.

6) Se por acaso estiverem numa situação de almoçarada de grelhados, é altura de passarem a "tocha" da grelha às pessoas companheiras que se identificam como sendo do sexo feminino. Isto implica limpar a grelha, carregar os sacos de carvão, acender um lume como deve ser, temperar a carne e depois ficarem feitas múmias de mini na mão a olharem para a grelha em silêncio. Enquanto estão a fazer isso, os homens cisgéneros estão todos enfiados na cozinha a tratar da salada e a falar mal de alguém. Será de esperar que alguns homens cisgéneros brinquem com os pepinos e os tomates simulando actos sexuais uns nos outros devido à masculinidade tóxica, mas nada que um berro não resolva.

Boas férias em igualdade de género a todos.

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25 outubro 2019

Radical - Ruim






Sabem quando se olham ao espelho e pensam "já chega, tenho de fazer qualquer coisa em relação a isto!?". E foi assim que tirei o espelho da casa de banho.

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18 outubro 2019

Pobretada - Ruim

Um acordo pré-nupcial é um termo legal para "se isto der merda, eu fico com isto", mas basicamente é uma espécie de contrato que regulamenta várias coisas em relação ao casamento (inclusive, indemnização em caso de infidelidade). Quem é que faz um acordo desta natureza? Celebridades amiúde e pessoas perfeitamente comuns que têm coisas. Mas coisas como deve ser. Não podes estar num café da Buraca às 9:30 comigo a tomar o pequeno-almoço na mesa ao lado e dizer "Micó, vai à loja do cidadão ver se dá para fazer um daqueles documentos nupciais para aquela p#ta não te ficar com o carro!". Não conheço o Micó, não sei qual é o veículo do Micó, mas aposto que não é um Bentley e o Micó tem dois alargadores no que em tempos já foram duas orelhas humanas e uma tatuagem no pescoço. Não se deve julgar ninguém pela aparência, tanto mais que eu próprio tenho um bocado ar de chunga, mas se estás a beber café com alguém que te manda fazer um "documento nupessial" (aposto que é assim que escrevem) e que te chama Micó e à tua futura mulher de p#ta, sei lá, vou arriscar a dizer que não precisas de um acordo deste género. Chamem-me elitista ou presunçoso, chamem-me o que quiserem, porque o Micó saiu do café e depois foi para a paragem do autocarro mais a mãe (???) a quem eu alcunhei de Mãecó.

Portanto, o Micó não precisa deste acordo porque a Micona (a tal que pelos vistos é rameira) já se fez ao piso e anda a passear com o carro do Micó: o Micarro (peço desculpa, é o último trocadilho ridículo).

Pobretada é d'outro mundo!

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11 outubro 2019

Olé! - Ruim



Chamar de ProToiro a uma associação ligada à tourada é como chamar de ProMulher a uma associação de violadores em grupo.

Mas ao menos estes últimos têm noção.

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04 outubro 2019

Dois em um - Ruim







Vocês já amaram tanto alguém que eram capazes de lhe dar filhos e sobrinhos ao mesmo tempo?

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27 setembro 2019

SNS - Ruim





Já ouvi dizer que algumas mulheres preferem um médico ginecologista a uma do sexo feminino por estes terem mais cuidado e atenção no manuseamento de xoila. Curioso é que eu também prefiro uma urologista a um gajo nada meigo e sem bata que uma vez me atendeu no WC do Lux.

É este o estado do SNS.

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20 setembro 2019

Com sentimento - Ruim

Toda esta questão do "consentimento" está a ser liderada precisamente pelo grupo que menos f#de e experiência tem em relações humanas (contudo, líderes nas relações humanos/felinos). Portanto, precisamos de ter previamente a total e absoluta certeza de que podemos fazer "avanços" para cima de uma mulher antes de pensarmos sequer em fazer. Não há problema, porque todos sabemos que as mulheres são um grupo bastante directo ao assunto e simples de perceber, caso contrário, estaríamos metidos numa embrulhada de problemas de comunicação. Mas vamos assumir que existe pelo menos uma senhora bastante complicada de se perceber o que ela quer e o que ela não quer, alguém que quer que seja o homem a adivinhar o que lhe vai na cabeça como se estivesse num encontro com um gajo que dobra colheres com a mente, alguém cuja resposta "sim, acho que esse vestido te fica bem" gera uma nova série de perguntas em tom acusatório, uma pessoa cujas unhas pesam mais que o resto do corpo e pergunta "achas que estou gorda?", no fundo, um unicórnio, pois todos sabemos que 99% das mulheres são totalmente o oposto disto.

Dado que vivemos na era da hiperbolização da sensibilidade individual, queria pegar neste contexto totalmente fantasioso de que a maioria das vezes não percebemos um c#ralho do que elas querem e dirigir-me a esta mulher totalmente fictícia que acabei de descrever.

Está tudo a correr bem num encontro (para as líderes do povo felino, é o que as mulheres atraentes fazem na companhia de homens), ele pagou a conta do jantar de forma opressiva e patriarcal e ela como mulher forte e independente não o contrariou, vão os dois para o carro, ele abre-lhe a porta de forma machista e medieval como se ela tivesse os braços amputados, dirigem-se ao apartamento da rapariga e entram. Vamos parar neste ponto muito importante: como é que vocês, accionistas maioritárias da Whiskas, acham que a coisa se desenrola?

Na vossa cabeça, a coisa acontece assim:

- Gostaria de lhe colocar uma questão: teria a sua permissão para inserir o meu pénis opressor na sua vagina forte e independente?
- Agradeço a sua questão e louvo o respeito que mostrou ter na sua condição de género privilegiado. Permita-me retorquir que darei o meu consentimento a tal acto, salvaguardando a minha integridade anal. Temos acordo?
- Após este salutar aperto de mão, minha cara senhora. Desculpa. Fui incorrecto.
- Exacto. "Cara, pessoa!". Agradeço a correcção. Podemos então proceder às relações consensuais.

Deixem-me esclarecer-vos, minhas limpa caixas de areia a full-time, como é que as coisas são no mundo real e de como "consentimento" é algo bastante subjectivo:

- A tua casa é bem porreira... quanto é que... (vou f#der, é hoje... eu sabia!)
- Ah, por acaso foi um bom negócio, através de uma amiga minha que trabalha numa imobiliária (ainda não sei se vou f#der com este gajo, deixa lá ver como isto se desenrola!)
- Tem bons acabamentos, sim senhor. Aquilo ali é uma placa de indução? Tens placa de indução? Sempre quis ter isso... (c#ralho, mas esta gaja não me dá sinais de nada?)
- Sim... eu não cozinho muito (mas este gajo quer-me comer ou alugar-me a casa? Faz qualquer coisa, homem...)
- Pois... vou-me sentar aqui no sofá. Confortável. Tens qualquer coisa que se beba? (é melhor começar a fazer qualquer coisa... concentra-te...)
- Tenho Martini Bianco, Baileys...
- Ah, qualquer coisa serve (só bebidas de gaja, f#da-se. Deixa-a sentar aqui no sofá ao pé de mim que eu já lhe mostro quem é o "boss").
- Vamos sentar aqui e beber um copo os dois. À nossa.. (Engatei um gay. Que raio de heterossexual é que bebe Baileys com tanto gosto?)
- Fala-me de ti. Do teu emprego... do que andas a ler... (c#ralho, estou com medo de levar um corte desta gaja. Estou bloqueado...)
- Olha... sei lá... (este gajo é o maior panilas que alguma vez encontrei, vou ter de ser eu...)
*gaja salta-lhe para cima e enfia-lhe a língua no esófago*
- Só uma coisa antes de isto acontecer...
- Diz, princesa!
- Duas coisas: não me chames de princesa porque isso é totalmente parolo e a outra é que vou pedir-te que me sufoques ligeiramente, me comas com força e quando eu disser "pára, estás a aleijar-me", aumentes a intensidade e me chames nomes. Percebido, "princesa"?
- Sim, chefe.

Está entendido? No fundo, a minha sugestão é deixar tudo nas mãos delas porque são quem tem a faca e o queijo na mão (e convençam-se que elas decidem antes do jantar se vai ou não haver sexo no final da noite!). Assim ninguém é alvo de processos judiciais ou acusações difamatórias. Estejam descansadas que nenhum homem vos vai acusar de alguma coisa que seja.

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13 setembro 2019

Medidas drásticas - Ruim






Todos os gajos já mediram a pila, só muda a forma como a mediram. Uns usaram uma régua, outros uma fita métrica e os mais corajosos a garganta.

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06 setembro 2019

#emnomedaverdade - Ruim




O Polígrafo aceita denúncias por WhatsApp e o povo exige saber a verdade: quantas denúncias de artigos já receberam que eram, de facto, uma grande e enorme pila negra?

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30 agosto 2019

GPS - Ruim

Rapariga demasiado atraente para ser legal, mexe no cabelo a olhar para mim, morde o lábio, aproxima-se e diz "olhe, sabe dizer-me para que lado é Alfragide?".

"Ahh, claro. É por ali. Sempre em frente!"

Mandei-a para a Damaia para aprender a não quebrar o coração das pessoas.

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23 agosto 2019

#ahoy - Ruim

Ontem estive no Cais do Sodré a admirar o quão esta antiga zona de putas e marinheiros mudou nos últimos anos. Nem um marinheiro passou por mim. Nem um.

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16 agosto 2019

Igualdade de género - Ruim

Eu sou um fervoroso apoiante de tudo o que faça avançar a nossa sociedade em termos de igualdade de género. Sim, faço piadas misóginas mas se repararem bem, antes da palavra "misóginas" está escrito "piadas" e se não percebeste esta podes pedir a um homem que te explique. E isto funciona para os dois lados, pese embora, nós homens humanos, temos de começar com pés de lã nas nossas "exigências".

A título de exemplo, eu gostava de poder elogiar os atributos físicos dos meus amigos sem me sentir constrangido. Neste campo as mulheres estão bastante mais à vontade pois não existe nenhum tipo de constrangimento em dizer coisas tipo "matava para ter umas mamas como as tuas, Telma!" ou "essas calças fazem-te um rabo, Nádia!". Tudo perfeitamente aceite e correctamente interpretado por ambos os lados.

Eu não posso fazer isto com os meus amigos e às vezes gostava. Não posso dizer "gostava tanto de ter uns tomates como os teus, João!" ou "essas calças realçam-te o nabo, Tiago!". Não podemos dizer estas coisas porque receamos que seja dada uma má interpretação a este elogio ou então é porque temos realmente o nabo do Tiago na boca e não conseguimos mesmo falar. Gostava de me sentir à vontade para o fazer e estou amordaçado pela sociedade. Ou pelo Tiago num jogo estranho de BDSM e não consigo mesmo falar para o elogiar, mas tudo bem.

Isto é só uma ideia e fica aqui a minha posição em relação a este assunto.

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09 agosto 2019

#prayformola - Ruim

Malo Clinic, não sei se têm consultas de disfunção eréctil, mas o mínimo que se pede é contratarem um médico engraçadinho que diga "bem-vindo à Mola Clinic". Só para deixar os sem-tesão mais descontraídos.

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02 agosto 2019

É chat... - Ruim

Vocês bem querem tentar a sorte por chat, mas muitas vezes perdem a perspectiva. Se a vossa frase de engate é "quero metê-lo na tua boca!", ouvem "hey, mais devagar!" e a vossa resposta é "quero metê-lo na tua boca devagar" então não vão a lado nenhum.

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26 julho 2019

Ricky Martin - Ruim

Porque é que quando um actor, cantor ou celebridade do sexo masculino sai do armário, a reacção de um grande número de mulheres é "ahhhh, porra... que desperdício!". Querem ver que tinham planeado ir para a cama com o Ricky Martin para a semana e o gajo estragou-vos os planos? Tu, Jéssica Nádya com Y, manicure na Amora, eras a "next in line" nas supostas gajas que o Ricky Martin tinha planeado comer? "Ok".

E todos nos recordamos quando o Ricky Martin saiu do armário, certo? Surpreendeu uma gaja a pôr manteiga de amendoim na senaita para o cão lamber.

Isto aconteceu no mesmo plano existencial em que tu e o Ricky Martin viveram felizes para sempre. Gorda.

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19 julho 2019

#paremcomaviolência - Ruim

E se - bom, lá vou eu ser corrido das redes sociais - vocês pudessem infligir uma dor na vossa cara-metade bastante superior a um murro e que não resultasse em traumas? Calma, acompanhem o meu raciocínio. Estou a falar da "arte do insulto". A arte que permite atingir o ponto mais escuro e recôndito da vossa cara-metade e deixá-la lavada em lágrimas de dor de alma sem a mínima marca na cara, pescoço ou costas. EXACTAMENTE, MEUS CAROS AGRESSORES. Há maneiras de bater sem ser à mocada. O problema é que vocês não sabem insultar uma pessoa como deve ser e acham que lhe dar com um pirex de bacalhau com natas no lombo vai resolver alguma coisa.

Tomem nota, caros agressores (e isto é para os homens). Discussão começa, o tom da voz começa a elevar de um lado e do outro e vocês começam a sentir aquela necessidade animal de "lhe mostrar quem manda", certo? Esqueçam os insultos de baixo nível (isto inclui p#ta, vaca, cabra, etc). Lembram-se do Neo no Matrix a parar as balas com a mão? É a mesma coisa, dado que uma mulher é imune a essa baixaria. A primeira coisa a fazer é sacar logo de um "míssil" para ela ver que não estão ali para brincadeiras e dizer "tem calma..." com um olhar paternalista. Poderão ver que a expressão dela passou de "zangada" para "vou esfolar 101 dálmatas e fazer um casaco se me dizes para ter calma" Meus senhores, isto é guerra. Não tenham piedade e prossigam com um "estás a ser um pouco histérica, não achas?". O tom de voz dela vai passar de "estridente" a "só os golfinhos conseguem ouvir". Desçam o vosso timbre de voz ao mínimo e falem o mais calmamente e compassadamente possível. Se quiserem pôr mais lenha, digam "queres que eu te explique de uma forma mais simples para perceberes o que estou a dizer?". Por esta altura, deverão ter a rapariga do Exorcista à vossa frente.

Agora vem a parte mais complicada. Peguem na maior insegurança dela, façam uma poção, molhem a ponta da seta, façam pontaria à jugular e disparem em cheio (os seguintes insultos são da minha autoria e já foram testados):

Insegurança com a imagem e o próprio corpo?

"Eu só não vou continuar esta discussão porque sei que está na hora de almoço e isso para ti é mais sagrado que a tua presença na Índia, ó baby bola!"

Ela tem uma irmã boazuda?

"Eu sei de onde vem toda esta revolta. Tu tens ciúmes da tua irmã, desde que o vosso pai abusava dela no quarto à noite e a ti não te tocava! Pudera, até eu..."

A menina gosta de "um copinho"?

"ESPERA! Se é para discutir mais, vamos tornar isto animado. Fala para este isqueiro aceso, Mother of Dragons!"

Ela tem guarda partilhada de uma criança de uma antiga relação?

"Não tenho culpa de seres uma babysitter glorificada que nem f#der sabe!"

Meus senhores, aposto que tenho ex-namoradas que ainda hoje em dia se lembram destes insultos. Melhor que qualquer olho negro, não é?

Ou, se a vossa relação é uma merda, cada um vai para seu lado. Que tal? É uma ideia descabida, mas se calhar resolvia bastantes problemas.

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12 julho 2019

Tempos difíceis de perceber - Ruim

Estava aqui a acabar de lavar a loiça porque sou o patrão da pia cá de casa e dei comigo a pensar no seguinte: se um homem mudou de sexo recentemente e hoje em dia fala pelos cotovelos, é legítimo que festeje este dia como as restantes mulheres ou isso seria como festejar um campeonato nacional sem nunca ter saído do banco? E se "ela" for casada com um gajo que lhe levanta a luva, é mais um caso de violência doméstica cuja vítima é uma mulher ou são dois manos a resolver um estrilho em que um deles está de saia? E se essa pessoa ainda não tiver feito a operação, mudado o nome e etc, mas identifica-se como mulher lésbica, está junto com outra lésbica, começa uma discussão sobre qual das oito camisas de flanela aos quadrados devem usar para ir amanhã à Max Mat comprar duas folhas de lixa para dar um jeitinho a uma mesa Luis XV e ela (portanto, a que vai mudar de sexo) espetar uma solha na outra (a fonga!), é mais um caso de violência machista sobre uma mulher indefesa ou são duas galinhas à bulha?

Sabem o que é que eu acho? Acho que no tempo em que víamos a Heidi, o Pedro e o avô nos Alpes a comerem sossegados numa cabana, era tudo muito mais simples e fácil de perceber.

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05 julho 2019

#poucaterra - Ruim

Eu não acho que nós medimos bem o uso que damos à palavra “amo-te”, nem pensamos bem no que significa amar. O que é amar de forma resumida? Amar é nutrir um sentimento tão forte por alguém que somos capazes de dar a nossa vida por essa pessoa. Se por alguma razão a pessoa que eu amo estiver atada a uma linha de comboio – e não faço ideia porque razão é que isso aconteceu, mas definitivamente vamos falar sobre isso quando chegarmos a casa – eu vou correr o risco de vida para salvar aquela pessoa. E se tiver de optar entre salvar a minha vida ou a dela naquele momento, eu vou empurrá-la e levo com o Intercidades em cheio no focinho. Amar é isto. É estarmos dispostos a levar com um comboio, mas armar uma discussão do c#ralho se ela quiser ir jantar aos pais no dia da nossa folga.

Antes ser atropelado por um comboio.

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