Mostrar mensagens com a etiqueta Cláudia de Marchi. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cláudia de Marchi. Mostrar todas as mensagens

13 abril 2018

«Micro tutorial de como correr atrás de homem» - Cláudia de Marchi

Galera linda, no tutorial de hoje vou ensinar para as mulheres como correrem atrás do cara que tem o seu número de telefone, mas não lhes procura: 1-não procurem o macho; 2- não liguem para o macho e o envaideça; 3- deletem o número do telefone do sujeito; 4- só corra atrás dele se ele roubar a sua bolsa e ela custar mais de R$ 2.000,00 e seu sapato não for chique, bonito e caro, do contrário é melhor poupar a sola dos mesmos e as pernas.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

06 abril 2018

«Micro tutorial para os homens recuperarem o senso do ridículo» - Cláudia de Marchi

No tutorial de hoje eu vou ensinar aos homens (ou seriam garotos?) a terem noção do ridículo:

1- não chamem uma acompanhante no WhatsApp as 7h da matina só para elogia-la;
2-nem toda mulher é carente de elogio, nem toda mulher tem paciência com mimimi;
3- algumas sabem que são belas e socialmente "damas";
4- não leciono mais Direito Constitucional, principalmente com pretenso cliente desabonado (todavia, por R$ 1.000,00 a hora eu transo e ainda ensino tudo Constitucional!);
5- Ah! Não pechinchar, quando o assunto é encontro sexual, é obrigação e você não merece confete parça!
6- se eu não tivesse bom humor já estaria presa;
7- vai tomar um banho de água gelada e se valer do "5 contra 1" pensando em mim (ou em quem quiser), pois já dizia o poeta: "sonhar não custa nada". E se masturbar também não!
8- Há também a "incrível história" do macho que quer marcar sem antes saber o preço! Francamente? As acompanhantes devem estar cobrando muito pouco em Brasília para o macharedo chegar em mim com tal conversa (isso é frequente).
(Parêntese: Dica para a mulherada: valorizem suas companhias prezadas, aprimorem o Q.I. e a cultura (com leitura!), cursos e etc., cuidem da pele, dos dentes e do rosto, não só o corpo e inflacionem-se! Obrigada.)

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

05 março 2018

«Pequena grande crônica sobre o esforço vil para manter relacionamentos falidos e a importância do sexo no casamento» - Cláudia de Marchi

"A gente tá lutando para o nosso casamento dar certo". Filhinhos, seguinte: relacionamento tem que ser "facinho"! Tem que ter cuidado mútuo, bom humor, diálogo, tesão, aquelas fodas fora da cama para sair da rotina, entrosamento!
Não tem que ter mimimi terapia de casal, mimimi mènage ("não tenho tesão na minha mulher, vou colocar outra no meio, porque um processo de separação é muito dispendioso")! Casamento tem que ser bom, divertido e prazeroso para ambos!
Se for pra ser "lutado" é porque a "coisa" morreu e você tem preguiça de enterrar, não por amor, mas para não ferir o ego, afinal, o que será das suas redes sociais sem as fotos da "família linda que Deus lhe deu"?! Ah, como se vive de aparência neste mundo fútil pós-moderno!
Querida, se for pra passar sufoco dobra lençol de elástico, corre uma maratona, corta os carboidratos da dieta, relação é para ser simples e prazerosa, chega de romantizar a "luta" para manter-se ao lado de alguém pisando na sua dignidade e amor próprio por puro orgulho e egocentrismo!
Quem ama não deixa o outro de lado. Quem ama percebe pela voz e até pela digitação se o outro está feliz ou triste, incomodado ou animado. Quem ama tenta agradar. Quem ama seduz.
Quem ama não esquece que tem um parceiro gostoso na cama só porque tem duas crianças (geradas por intenção própria!) dormindo no quarto ao lado. Quem ama presta atenção no outro.
Por outro lado, quem tem orgulho ferido, inventa que ama por covardia e medo da solidão na hora do necessário rompimento.
Amor é cuidado, atenção, prezar, preocupar-se com o bem estar, além da paixão e tesão, sim senhor! À vocês que dizem que "sexo não é tudo numa relação" comecem a dizer que fidelidade e lealdade também são desimportantes, porque em relacionamento sem tesão vai ter traição sim!
"Nada" é "tudo" num relacionamento! Há de existir sintonia, cuidado e dedicação mútua, ausência de comodismo, loucuras em comum, desejos em comum, libido em comum, parceria, predileções, valores, amizade! Mas, não sejam hipócritas: casamento sem sexo é amizade, logo ter um cão ou gato sai mais barato e pode ser bem mais divertido, além de digno.
Parem, portanto de propagar essa ideia imbecil e machista de que homem tem mais libido do que mulher! Acontece que a mulher na sociedade patriarcal é educada pra "catar" um marido e parir.
Dai vem fraldas, amamentação, preocupação com o lar e filhos (aliás, você "marido libidinoso", ajuda sua parceira nas tarefas cotidianas?), mudança hormonal, além do fato lá no início comentado: na busca pela aliança e do "até que a morte os separe" tem mulher assexual (já escrevi aqui sobre os assexuais) se fazendo de tarada pra "engatar" o macho e depois perde a razão do disfarce e só transa pra cumprir tabela! Simples!
Assim como tem homem sem ou com apetite sexual reduzido, existem mulheres assim! Tem macho que prefere encher a cara, cheirar, chegar em casa broxa e dormir! Tem gente para todos os gostos neste mundo, a questão é saber qual é o seu e viver bem, ao invés de "suportar" uma vida merda por comodismo!
A gente fode muito bem sem amar, mas depois que ama cada foda é uma demonstração de amor! De corpo e alma! Sexo é divino e, sim, independente do amor, ah, mas o amor? Depende do sexo para ter graça! Oh, se depende!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

26 fevereiro 2018

«Sobre 2016: o ano da minha revolução! (3)» - Cláudia de Marchi

(...) Logo, eu aprendi neste ano que falta muito para os homens e mulheres evoluírem e deixarem o egocentrismo de lado, que falta muito para haver sororidade entre as mulheres, aprendi que é fácil apedrejar a Geni enquanto segura a cria no braço direito, afinal em nome da "sociedade, família e bons costumes" você tinha que parir para ser adequada às exigências da hight society (que há anos esta cada vez mais down!) e formar uma hipócrita família feliz de foto no álbum de família e Instagram.
Ou seja, 2016 foi o ano em que vim sozinha com uma mala (com excesso de bagagem, claro) para a capital federal, aluguei um flat, provei a quem comigo conviveu que nem toda acompanhante é o estigma que delas se "tem". Vivi sozinha, amadureci sozinha e cresci, em todos os aspectos, sozinha!
E, hoje, com a minha seletividade, carta de clientes, alegria e paz de espírito eu só posso dizer: antes vender meu tempo por sexo e diálogos com verdadeiros lords, belos e em sua maioria mui joviais, do que vender minha existência a um casamento baseado na carência de ter alguém para chamar de "meu", ter uma vida infeliz e eterno medo da solidão!
Eu aprendi a ser uma mulher inteira, a não ter vergonha do que faço, pois não é desonesto, aliás, é mais honesto do que o proceder de muitos ex-colegas advogados ou professores. Eu aprendi que o empoderamento gera arremesso de pedras, mas também gera reação, luta e coragem. Eu aprendi a ter poder, ainda que tentem me diminuir. Eu aprendi a dizer "me deixa e não se apaixone por mim, não admiro homens infiéis" para muitos daqueles que me ofereceram viagens e sustento em troca de exclusividade.
Eu aprendi que não ser "exclusiva" não tem a ver com não ser leal, eu aprendi que sentimentos superam machismo e conceitos toscos de amor.
Eu aprendi a deixar entrar em mim quem eu quero e a colocar o meu coração, numa gaveta separada e distante, na qual só insiro quem for muito, muito especial!
Eu aprendi que a hipocrisia me causa mais ojeriza do que eu imaginava, pois já ouvi de várias pessoas que devo arranjar um "coroa" rico para me "sustentar". Logo eu pensava: será que as pessoas pensam que a mulher, como um objeto decorativo ao lado de um velho, é mais decente do que uma independente e empoderada acompanhante de luxo? Ou será que as pessoas me acham com cara de reumatismo? Eu gosto de sexo sem Viagra gente! Dispenso cidadão que precisa de remédio pra ficar excitado comigo! Aliás, basicamente eu nem tenho clientes velhos!
Enfim, é socialmente aceito ser interesseira, casar por dinheiro, chamar o velhote de "meu amor" e ser "sustentada" como se inválida ou acéfala fosse, mas fazer sexo por dinheiro não, é "absurdo", é "indecente"! A bonitona que casou com o velhote 30 anos mais velho é a madame "digna" de respeito, não a chamam de "puta" ainda que ela tenha vendido o corpo, as suas manhas e as suas noites e todas as horas de seu tempo a um homem, não raras vezes, sem virilidade, humor e beleza.
Realmente, a sociedade é uma piada! Demoniza o sexo e sacraliza a união por interesse, deturpa a apetência sexual correlacionando-a à imoralidade, enquanto bate palmas para a imoralidade de juras de amor com base na falsidade.
E, sobretudo, eu aprendi que a opinião de pessoa alguma me interessa, me avilta, me afeta, porque deste corpo, mente, saúde e alma eu sei cuidar, e o faço muito, muito, muito bem, obrigada!
2016 foi o ano em que eu nasci para a vida adulta e contente, para alegria de quem me ama e desprezo dos miseráveis que me odeiam!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

19 fevereiro 2018

«Sobre 2016: o ano da minha revolução! (2)» - Cláudia de Marchi

(...) Nem toda "puta" morre de fome, nem toda "puta" tem amiga pra fazer festa e ouvir música alta, nem toda "puta" compete com a coleguinha no agachamento, nem toda "puta" sonha em aparecer na TV ou virar panicat (Cruz credo!), nem toda "puta" quer se "encostar" em político idoso, desonesto é dependente de Viagra, nem toda "puta" deu pra mil caras desde os 15 e durante a faculdade, nem toda "puta" se intitula universitária e não diferencia "mas" de "mais", nem toda "puta" se humilha pra ficar com o filho do fazendeiro infiel e desrespeitoso, nem toda "puta" quer o tiozão rico para andar ao seu lado como objeto decorativo e imprestável mentalmente.
Nem toda "puta" atende telefone na madrugada e sai correndo tipo louca de casa atender a estranho, nem toda "puta" aceita qualquer abordagem ao telefone ou WhatsApp, nem toda "puta" aceita pechincha, nem toda "puta" quer ver a outra se dar mal para ela se dar bem, nem toda "puta" reproduz o machismo e acha bom uma agredida ter recebido metade do que deveria quando foi agredida, nem toda "puta" usa drogas ilícitas e lícitas diariamente, nem toda "puta" se porta como "puta", nem toda "puta" usa legging e saia mostrando o útero, nem toda "puta" se diz de "luxo", sem saber diferenciar trabalho autônomo de vínculo empregatício, nem toda "puta" precisa dos seus conselhos sobre economia e quaisquer assuntos afins. Nem toda "puta" só lê a "Boa forma" e, se muito, a revista "Nova"!
Nem toda "puta" tem vergonha do que faz! (se tem vergonha, faz por quê?). Nem toda "puta" faz só o que o macho quer, nem toda "puta" finge orgasmo e chama o cliente inculto de "meu amor", nem toda "puta" frequenta lobby de hotel e dá cartão pra taxista e porteiro no setor hoteleiro, nem toda "puta" finge se sentir bem com você e nem toda "puta" quer você! (...)

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

12 fevereiro 2018

«Sobre 2016: o ano da minha revolução! (1)» - Cláudia de Marchi

Eu poderia escrever um "textão" falando mal de 2016. Psicologicamente, quiçá, lá no fundo, eu devesse escancarar as minhas revoltas com incontáveis injustiças, de demissão em início de semestre letivo, falecimento trágico de um primo à impeachment (GOLPE) julgado por um Congresso ilegítimo.
Do machismo, preconceito e misoginia ao lamentável e diariamente "constatável" analfabetismo funcional do nosso povo. Mas, não, não farei isso! Pelo menos não com tanta veemência!
Fato é que em 2016 eu peguei as rédeas da minha vida, conforme ela (a vida) as "largou" para mim, e coloquei-as no prumo das minhas decisões.
Eu contrariei parente distante e hipócrita, "amiga" que antes de casar já era corna, conhecida que dá de graça para qualquer cidadão que aparentemente seja abonado e um "bom partido" para casar. Eu coloquei valor à minha companhia, afeto e a tudo que está envolto na intimidade entre um casal heterossexual.
Foi só o que eu fiz e por isso fui criticada, julgada e malbaratada, porque as pessoas acham que no universo em que eu vivo todas são baderneiras, interesseiras ao extremo, golpistas, fingidas e "sem futuro".
Eu tinha um futuro que dispensei: cinco meses de seguro desemprego, contando com a sazonalidade da advocacia e, quiçá, um emprego numa outra universidade do nortão do MT onde tínhamos uma bela e confortável casa, cujas parcelas da CEF eram eu quem pagava. Assim como luz, água, comida, telefone, internet e etc.. Perdulária? Nunca fui!
Mas, eu me revoltei, me rebelei e estou onde escolhi estar por revolta e desapontamento com o ser humano.
Colegas? "Amigos"? Não tenho mais, não preciso e dispenso. Porque quando alguém deveria manifestar carinho, preocupação e atenção sinceras, raríssimos o fizeram, enfim, conto nos dedos quem o fez e, desses, obviamente, jamais me esquecerei.
"Coleguismo"? Nunca vi. Puxa-saquismo? Diariamente! Os que se mantêm "de pé", bem julgados, bem avaliados (ainda que mediante fraude à avaliação institucional), por exemplo.
Agora eu sou livre e é por isso que cobro razoavelmente bem e seleciono clientes por muitos fatores desde o bom por português até a aparente cultura e aparência. Eis um direito meu! Não gosta? Procure outra, o mercado está cheio!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

05 fevereiro 2018

«"Como é o seu atendimento?" e outras perguntas sem graça (2)» - Cláudia de Marchi

(...) Algo extremamente desagradável, também é a confusão que muitos moços afoitos fazem entre acompanhante e plantonista hospitalar. A gente não vive só pelo sexo! Temos família, compromissos, lazer, leituras e, inclusive, aquela coisa famosa que, em mim, só é menos “assídua” que a fome... Ah, lembrei, o sono! Ou seja, nós dormimos e não temos obrigação alguma de atender telefonema de madrugada ou antes das 06 da matina. Não temos tal obrigação e nem devemos ou precisamos nos obrigar a “funcionarmos” 24 horas por dia.
O que fazemos é um trabalho, é um oficio. Pode não estar legalmente regulamentado, mas se nós mesmas não passarmos a impor o respeito que nossa classe merece, isso ficará cada vez mais distante, afinal, a sociedade machista e hipócrita prefere fazer conosco o que domésticas preguiçosas fazem com a poeira: empurram para debaixo do tapete. O que não a torna inexistente!
Aliás, homens cavalheiros, normalmente, ligam para marcar com antecedência, inclusive quando pretendem nos encontrar após um compromisso que venha a terminar tarde da noite, por exemplo. Eu, pessoalmente, após 22h30min não atendo o celular. Antes de sexo ser divertido, antes de gozar ser melhor do que comer e dormir, ser acompanhante é uma profissão que vai muito além de deitar numa cama, chupar um pau meio sem vontade e fingir orgasmo, porque está cansada.
Ou seja, é uma profissão e requer da acompanhante o bom e velho profissionalismo e, este inclui a imposição de respeito e até o perfeccionismo, filho mais velho da boa e velha responsabilidade: se você quer clientes de qualidade, se imponha perante eles e demonstre seu profissionalismo estabelecendo seus limites de horários. Resguarde-se!
Para encerrar, outra coisa que me irrita nos contatos, o tal do “oi, meu amor”: Gente, pra que isso? Eu não gosto de ser chamada de “amor”, de “amorzinho”, de “paixão”. Que mania infame de banalizar palavras que remetem a sentimentos tão profundos! Amor eu tenho pelos meus pais e pelo meu time. (Aliás, amor eterno é só o de mãe e o de time). Ou você já viu alguém mudar de “time”? O meu Grêmio vem me causando algumas vergonhas há anos, mas não virei a casaca e ainda não preparei nenhum ataque “terrorista” às dependências do clube.
Chame sua esposa de “amor” ou até a sua “amante” (assim não confunde o nome de ambas), agora eu não sou amante de ninguém não, baby! Posso ter clientes fiéis, posso adorar a companhia de alguns deles, mas se eles tiverem por mim, o mínimo de respeito, saberão que o que faço é uma profissão e que se ficarem uma hora pagarão uma hora, se ficarem uma hora e meia pagarão o equivalente há tal tempo e se passarem a noite comigo a mesma coisa.
Por quê? Primeiro, porque pra se fidelizar comigo o cidadão haverá de ser educado, gentil e respeitoso. E segundo que, se não for assim, não funciona comigo. Eu dispenso! Se eu quisesse fazer sexo de graça e procurar um “grande amor” ou um “marido provedor” eu continuava advogando e dando aula em universidades, vivenciando paixões que, em breve, cairiam na rotina acomodada que tanto asco me causava!
Profissionalismo queridas! A gente deve ter e, se não tivermos que aprendamos a ter: “pra ontem”, minhas caras, “pra ontem”!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

29 janeiro 2018

«"Como é o seu atendimento?" e outras perguntas sem graça (1)» - Cláudia de Marchi

Falarei sobre o que, pelo menos a este “ser-humaninho” aqui, irrita na abordagem dos clientes. Qual acompanhante nunca, no salão de beleza ou na esmaltaria fazendo as unhas, no mercado pagando suas compras, na loja de grife, na livraria, na massagem ou na academia, recebeu uma ligação, atendeu e do outro lado uma voz masculina lhe indaga: “Oi querida, gostaria de saber como é o seu atendimento?”.
Analisemos a situação: aquele que liga, deduz-se, está num local privado, a ponto de poder telefonar e fazer tal pergunta, mas é humanamente impossível (ou imbecilmente possível) exigir que a acompanhante só atenda seu telefone em banheiros ou em locais com extrema privacidade, certo?
Então, o que um homem perspicaz deve fazer? (E fazem, os cavalheiros fazem!). Deduzindo que nem sempre você pode “narrar” o que você faz e que isso, por si só, já começa “mecanizando” a relação antes de seu inicio, ele, sabedor que é de suas próprias e masculinas predileções deve ser direto e facilitar a consecução do seu objetivo que é, basicamente, “aferir” a afinidade sexual entre vocês.
Quando você tem que entrar em "embate" ao telefone sobre o que consta ou não consta no seu anúncio em site de acompanhantes é que você percebe o baixíssimo nível intelectual do brasileiro médio. Claro, aquele que você não atende, porque não curte bípedes circunstanciais incapazes de lerem 10 linhas objetivas e diretas.
"Explicar como é o atendimento", seria o que? Desenhar? Fazer um tutorial de como se faz sexo, afinal o que você faz está no anúncio, seria, pois, necessário enumerar com figurinhas tipo em gibis? Vou pensar na ideia!
Algo mais ou menos assim, bastante compreensível: “Boa tarde querida! Qual o valor do seu cache? Você faz anal? Oral sem camisinha? Faz beijo grego? Curte receber sexo oral? Faz ‘inversão’? Curte DP? Atende casal?”. Você responde o valor, responde os necessários “sim” ou “não” e, dependendo de onde estiver, claro, pode dar mais detalhes e caprichar melhor no senso de humor (homens adoram mulheres alegres, aliás, quem não gosta?).
Às vezes a bem humorada passa por “sem graça”, porque não atendeu a ligação num lugar que lhe propicie se “soltar” e acaba sendo monossilábica! Ademais, ainda que conte tal fato ao possível cliente, não ficará imune a parecer antipática. Por isso o whatsapp é uma ferramenta importante: não substitui o “ouvir a voz”, mas possibilita-nos dar detalhes mais facilmente e independente do local em que estejamos.
Mas, enfim, continuemos na possibilidade de o cidadão telefonar e fazer as perguntas cujas respostas lhes são essenciais e que serão, pela acompanhante, respondidas da melhor forma possível: se ele se agradar, pede um horário, “fechando” com sua agenda, ambos marcam, se encontram e se divertem! Simples, respeitosa, empática e objetivamente!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

15 janeiro 2018

«Pequeno tutorial sobre fineza no uso dos smartphones» - Cláudia de Marchi

No tutorial de hoje vou ensinar você cidadão "internético", "super hiper mega ocupado", "infiel", "workaholic" ou o diabo que você seja a usar seu smartphone com elegância durante o convívio humano real.
Sim! Sabe estes seres humanos que, teoricamente, você escolheu estar próximo, mas que, apesar disso, lá "atrás da tela" existem assuntos, pessoas, notícias ou o que for que lhe interessam mais? Então esse povo aí que, popularmente, se chama de "companhia" (paga ou não) merece respeito.
Acho deselegante, desrespeitoso e feio estar na companhia alheia e não largar o telefone celular, logo, sugiro: a) se isole!; b) faça um curso de etiqueta ou; c) aprenda a "desconectar-se" para viver um pouco do mundo real, ao lado de pessoas que você pode abraçar, beijar e dar um tapinha no ombro.
Seguidamente, eu brinco de espelho: fulano pegou o celular, espero um pouco e faço o mesmo, para ver se a pessoa se toca da própria ausência de fineza, já que fazer cara de descontente não ajuda. Mas, elas nunca se flagram!
Estamos vivendo tempos difíceis, em que é fácil dizer "saudade" no WhatsApp e ignorar a presença alheia, é fácil ser legal na mesa de bar, de cara cheia, difícil é adentrar em assuntos profundos, agradáveis que vão além do senso comum superficial com alguém que tem "tudo" pra ser burro, mas não é. Com quem você menospreza, enfim.
Fácil é "gostar" da boca pra fora, simpatizar, curtir a trepada e a aparência, difícil mesmo é saber cuidar, respeitar e demonstrar o apreço em atitudes. Tantas pessoas neste vasto mundo, se desumanizando aos poucos, mas se sentindo tão "nobres", tão superiores, tão acima de qualquer desequilibro!
Pessoas vivendo sem coragem, sem maturidade, complicando o simples, se escondendo atrás de uma pseudo empatia covarde, de uma bondade arrogante, que às vezes eu penso que tais pessoas só respiram, porque viver mesmo elas não sabem e os smartphones colaboram para sua plena imbecilização: não se vivenciam momentos, se digita! E a presença alheia que se dane, porque o que importa está ali, atrás da telinha do celular. Oh, que mundinho de gente infeliz!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

18 dezembro 2017

«Palavras da minha mamãe e melhor amiga» - Cláudia de Marchi

"Mundo, por favor se aprimore! Todas as vezes em que sou questionada sobre as escolhas da minha amada, responsável e arrimo de família filha, fico estarrecida! Minha filha e eu sempre fomos unidas: acompanhei cada decepção com homens estúpidos, egoístas, grosseiros e que não valorizavam o esmero, companheirismo e afeto dela. Testemunhei gritos, abuso, humilhações e ofensas por parte de um "santo homem" com quem ela se iludiu por anos na esperança do pária vir a mudar como tanto lhe prometia e jurava amor. Casou-se e, dele, até eu fui vítima de violência verbal. Ela estava 10 kg mais magra à época, em 2010. Testemunhei desistência de sociedade advocatícia com um belo futuro por "amor", quando era nova e tola, testemunhei olho roxo, alma em frangalhos, autoestima destruída, desejos suicidas, e uma mulher de 1,69 m pesando 48 Kg. Testemunhei atos de defesa e ódio, até que, sem pensar, ela entregou um cometedor de atos ilícitos à PF, por exemplo. Mas, depois, também testemunhei culpa, arrependimento, overdose de remédios e internação médica, pois, graças a culpa, ela representava um perigo a si mesma. Após, deu a volta por cima, reabriu seu escritório e conheceu alguém de POA, aparentemente perfeito, que vivia falando em empatia, se apaixonou por ela, quis noivar, mas não entendia o básico do amor e da complacência. Após, testemunhei a tentativa de revolucionar a vida e ir parar no MT para dedicar-se à carreira. Lá, entre a obsessão ao trabalho e rotina pacata teve relacionamentos com estelionatários afetivos, mas descobriu sua VERDADEIRA paixão no magistério. Ela era o arrimo da casa e o magistério o arrimo da sua alma! Ela sofreu com mulher de sócio com ciúme quando, se dedicava inteiramente e apaixonadamente ao escritório, júris e defesas criminais. Sofreu uma lamentável injustiça, novamente. Ficou, só com sua maior paixão, o magistério e, começou a sentir pequenas implicâncias da chefia ao término de 2015, suportou, mas no início de um NOVO semestre, em 02/02/16 a demitiram sem nada para explicar-lhe. Nunca a vi tão desolada. Dias após muitas lágrimas e noites em claro, chegou à mim com uma decisão: "Não quero homens. Não quero parir. Não suporto o narcisismo, egoísmo e falocentrismo masculino. Mas, amo sexo. Quero um trabalho em que eu ganhe $ e não precise conviver numa eterna e medíocre briga de egos com colegas problemáticos que impiedosamente, tiram de mim o valor que sustento esta casa sem razão alguma, logo quero virar acompanhante de luxo, mas de luxo mesmo e bem longe desta cidade medíocre!". Apoiei tal decisão na hora, sabem por que? Primeiro, porque ela nunca gostou de carreiras públicas, segundo porque eu assisto televisão, ouço a juventude e vejo que muitas cada dia "ficam" com um, facilitando a vida de homens que sequer sabem ser cavalheiros! Apoiei minha filha desde o princípio, vez que vi seu esmero e má sorte com seus sonhos, e hoje a apoio na sua seletividade incrível, em que pese eu saiba que se ela fosse mais flexível estaria ganhando mais de 30 mil mensais (...Ah, estamos procurando um bom contador!), mas a Claudinha só faz o que deseja e com quem deseja! Sempre foi assim e é isso que EU E O PAI DELA amamos na nossa LINDA, QUERIDA, AMOROSA, ALEGRE, HUMORADA E FELIZ FILHINHA! Ela que, pela primeira vez na vida, me faz acordar cantarolando, trabalhar em minhas pinturas cantarolando e sem me preocupar com contas ou com ego de chefe ou de colega ferido, porque ela tem "poder de liderança" frente a alunos sem ser grossa como uma égua... E, sobretudo, me dá um orgulho imenso, porque tem a DIGNIDADE que muita mulher metida a "alto nível" NÃO TEM! E fico por aqui. Cláudia de Marchi, te amo, te admiro e se tivesse tua idade, corpo e beleza faria o MESMO! (Minha resposta a reportagem que saiu hoje na Zero Hora, a qual agradeço profundamente a veracidade e elegância com que foi elaborada!)."

Joceli Aparecida Marcondes
Brasília/DF, 06 de novembro de 2016

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

11 dezembro 2017

«Sobre o homem "bem" homem!» - Cláudia de Marchi

Durante anos eu fui uma mulher "difícil" de ser cativada e fã de homens mais velhos. Gostava da sua segurança, do fato de serem astutos e mais experientes. Minha porção ego se enaltecia, pois eu me sentia bem tratada, cuidada, zelada.
Coisas que Freud explica. Todavia, eu era uma jovem mimada e bastante arrogante: me achava madura e, inocentemente, acreditava que nos homens mais velhos eu encontraria maturidade.
Como acertadamente disse Shakespeare, a maturidade tem mais a ver com o que aprendemos com nossas vivências do que com o número de anos vividos. Ou seja, idade, em si, não significa muita coisa.
Fato é que, além de mais velhos, por muito tempo eu me relacionei com homens machistas. Aqueles que não sabiam sequer fazer sexo oral, que dividiam o mundo em "mulher pra casar e mulher pra transar". Aliás, seguidamente penso que eles namoravam comigo, mais jovem, e que procuravam mulheres mais novinhas, para poderem exibir para os amigos e porque as mesmas jamais olhariam na cara deles e diriam: "manda outra, porque essa foda foi péssima". A mulher para os quarentões egocêntricos devem ser inexperientes, né?! Para aceitar namorar e até casar com uma "Veraneio" achando que é Land Rover, tem que ser inexperiente ao quadrado elevado à décima potência.
Eu, então, jovem, insegura, porém, "cheia de mim" me enaltecia por ser "diferente das outras", daquelas que saiam se divertir nas baladas que eu sempre tive ojeriza e viviam sua sexualidade com quem lhes interessasse.
Não que, de coração e atualmente eu admire este proceder. Acho que essa história de sair e transar com estranhos sem ao menos ter tido deles alguns bons jantares e galanteios é "facilitação" demais para a raça masculina que, costuma ser bastante narcisista. Pessoalmente, eu sempre achei a paquera e o flerte essenciais, se depois deles e do sexo não virar um romance sério é só nunca mais falar com o cara, mas nunca aceitar-se como "escoro" e transa gratuita.
Todavia, em que pese esquerdista e anti-religiosa desde os 10 anos (quando comecei a ler História), o feminismo eu conquistei ao longo da vida e de experiências bem vividas. Eu me tornei mulher, não nasci mulher, como diria a grande Simone de Beauvoir.
Logo, esses papos-cueca-suja estilo "mulher pra casar tem que ser mais nova que a gente, tem que ter transado com poucos homens, ser abstêmia, recatada e inexperiente" me soam cômicos e abjetos! Aliás, soam até autobiográficos, porque eu casei com um cara que nunca fez sexo oral em mim e nunca gozou na minha boca! Sim, nunca gozou na minha boca! E eu, tola, nunca pedi, nunca perguntei. Apaixonadinha, nova, besta, enfim, tinha medo de ser mal julgada.
Todavia, homem que é homem não se importa com o passado sexual da mulher, ele se contenta em ser o melhor, o que vai foder uma noite inteira, faze-la gritar, gemer, se revirar do avesso! Homem que é bem homem quer ser, enquanto durar, o ponto final que vai fazer a sua mulher estar sempre com o pé no acelerador! (Onde encontrará potência, diga-se de passagem!).
Enfim, pesquisas feitas por mim informam: não há macho mais sexualmente inapto do que o machista moralista. Aquele que se diverte na zona, que acha que prostituta, garota de programa ou acompanhante de luxo não merecem o mesmo respeito que suas esposas que, por sua vez, eles não conseguem nem fazer gozar intensamente!
Feliz sou eu atualmente que recebo sexo oral e carinhos deliciosos de cada cliente que atendo, que sou bem tratada, respeitada e cuidada como nenhum "amor" que eu tive soube fazer. Nada como a certeza de não ter a palavra "amor" utilizada como codinome de sexo gratuito, acomodado e entediante.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

04 dezembro 2017

«Carta aberta a uma doce desconhecida» - Cláudia de Marchi

Prezada, suas palavras são encantadoras e ternas, mas tenho pra lhe dizer que meu "sucesso" se deve ao "impacto" causado pelo fato de um "ser humaninho" sair de uma carreira de mais de uma década na advocacia e deixar de lado a paixão pelo magistério para virar acompanhante de luxo na sua capital preferida.
Não seria justo eu lhe dizer: "faça o curso de Direito (ou um tão "pomposo" quanto aos olhos da sociedade), passe no seu primeiro exame da OAB, faça uma pós-graduação boa, namore homens legais, namore babacas, enfrente relacionamento abusivo, case, separe, mude de cidade e Estado, advogue com esmero, seja vítima de ciúme infundado e quase psicótico de esposa de colegas, lecione, seja sempre a primeira a corrigir provas, a que está sempre disposta a incentivar os alunos, a que posta a matéria no portal acadêmico, "consequentemente", seja demitida sem justa causa ou qualquer outra explicação, diante de tais fatos saia do interior do Estado onde estava há 3 anos para o DF e seja encontrada num site de "segunda" (na colocação dos sites daqui, mas foi o único que aceitou fotos não profissionais) que lhe entrevistou e, então, passe a ser ouvida por canais mais interessantes e sérios no meio da internet. Ah, faça um blog e escreva em português correto! Ah, seja culta, boa leitora e escritora, além de bonita, claro."
Vejamos: eu tenho um blog chamado "Apenas ideias" desde 2007 (www.claudiademarchi.blogspot.com.br). Escrevo crônicas desde 2003. Tenho pontos de vista polêmicos, mas nunca fui notada, nunca me intitularam escritora ou nada afim. Não até me verem seminua na internet.
Mulher bonita, que não aceita ser sustentada por homem e descende de família humilde sofre o dobro: precisa de emprego, "cruza" com demônios chamados "mulher do chefe", se dedica-se demais tem problema, se dedica-se "de menos" também tem. E não tem tempo pra fazer outra coisa, afinal você ajuda a família, não tem ninguém pra lhe ajudar. Trabalha de dia pra comer de noite e ainda é obrigada a ouvir filhinho de papai criticar sua "revolta", por exemplo!
Eu saí da faculdade de Direito com um escritório e trabalhando. O Judiciário me frustrou. Dos homens eu desisti: a maioria me pareceu acomodada, egoísta e machista (há exceções). Filhos? Deusmelivre! Não posso nem com choro de criança! Sexo? Sempre amei! Sobretudo depois dos 29/30 anos, quando a gente está segura de si pra f***** de luz acessa e sem vergonha alguma!
Gosto sim e tendo o dinheiro como recompensa não me importa a aparência do cidadão desde que seja educado, escreva e fale corretamente. Eu poderia continuar advogando. Eu poderia esperar a virada de semestre e voltar a lecionar noutro local. Mas, num ato de rebeldia eu uni o útil ao agradável!
E, desde então, somente um pensamento me vem à mente: "Por que eu não comecei a fazer isso há anos?". Talvez, porque haja uma razão por trás de tudo. Como mulher madura que faz o que gosta eu me imponho e pretendo influenciar a muitas a se imporem e se libertarem do preconceito. Porque se quem sofre a discriminação é conivente com ela, nada nunca irá mudar. E eu quero ser agente de alguma mudança. Tentarei sê-lo, se eu conseguir você saberá!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

27 novembro 2017

«Faço sexo por dinheiro sim: e amo! Foda-se você!» - Cláudia de Marchi



Eu acho que esse assombro em relação ao sexo como profissão deriva, além da romantização do relacionamento sexual proveniente da sociedade patriarcal, de uma espécie de sacralização do corpo, da matéria.
Nossa, não deve ser fácil", dizem. Ora, pra quem, como eu, por mais que ame o próprio corpo e a si mesma, sabe que o sagrado está na mente, na psique, no cérebro, não é difícil não! Sexo são sensações e se você liberta-se de amarras mentais durante determinado tempo, você vai ter sensações boas! Seguidamente deliciosas.
E, além disso, tem o diálogo, o desconhecido, aquele momento em que você se admira com a inteligência, cultura e conhecimento do outro ou pensa "coitada da esposa deste 'cabra'!".É bom: a esposa não é você e pra você ele dá o que de melhor pode oferecer: simpatia, humor, prazer e dinheiro!
Não foi "fácil" pra mim estudar anos e ser vítima de machismo, de mulher ciumenta, de cantada de macho escroto, de homem abusivo, de cliente barganhando contrato "sob pena" de pegar um no Google, de juiz que acha que é Deus e promotor que viveu numa redoma de vidro até passar no concurso!
Arre, chega de demonizar algo que não é criminoso e nem degradante. Não quando se opta por tal oficio e nele só se faz o que se gosta, sem se expor ao que não agrada só pelo "money"! Ora, os seus preconceitos, dogmas, recalques e mimimis são seus!
Aceite que uma pessoa pode ser feliz transando com estranhos e recebendo para isso. Estranhos que podem ser mais carinhosos nas carícias comigo do que com a esposa que ele apalpa e diz "vamos transar?". Estranhos que me ensinam e me divertem mais do que muito cara que eu já chamei de "amor".
Julgar uma vida que não se vive com base nas suas predileções e não nas do "vivente julgado" é um ato de extrema ignorância, pobreza de espírito e tacanhez intelectual. Lamentavelmente, é "coisa" da maioria frustrada que se faz de "feliz" na internet e no almoço de domingo e que diz que pessoas como eu arderão no "fogo do inferno"!
Ora, eu não acredito e nem temo está invenção religiosa criada para manipular seres sugestionáveis, inferno, para mim, é conviver com a raça humana, tão crente, tão arrogante e tão ignorante!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

20 novembro 2017

«Sobre eu NÃO gostar de transar com mulheres!» - Cláudia de Marchi

Há algum tempo um cliente me disse que "toda mulher é naturalmente bissexual", frente a um assunto no qual eu dizia que não iria atender casais, pois não sinto atração por mulheres.
Ele me dizia que a esposa adorava transar com mulheres, fosse a mulher que "fosse" (garotas de programa, enfim) e que é "lindo" ver mulheres transando (mesmo que o cidadão mal consiga dar conta de uma mulher fogosa! Talvez por isso goste né?! Tem uma ajudinha. Eu preferia a ajuda de outro, fosse o caso! Ah, mas dai a masculinidade se ofende, ui, ui, ui! Pobre ego frágil do machinho!).
Eu o ouvi quieta, pois sou uma lady. Minha mente, porém, planejava bloquear o celular do indivíduo tão logo saíssemos de onde estávamos haja vista o machismo antiquado e depravado daquelas palavras. Primeiramente ele dizia isso se referindo ao bom e velho sexo oral ("mimimi toda mulher gosta").
Bem, vamos lá: homem não gosta de ser chupado? Gosta né!? E que tal eu sair dizendo que "todo homem é, por natureza, bissexual"? "Quem pode chupar melhor que uma mulher a outra vez que conhece o seu corpo!?", é outro argumento. Então: quem pode chupar melhor você do que outro homem, benzinho?! Outro macho que sabe do que você gosta, afinal é do seu gênero e "etc. mimimi"! Pelamor, né?!
Tem mulher bi, tem mulher homo e tem mulher que só gosta de p****! Que não sente prazer intenso sem ser com penetração em alguma das suas 3 cavidades "utilizáveis"! Simples! Sexualidade não se impõe ou se define, predileções também não! Tem homem que transa com travesti e está pouco ligando para o membro que está ali!
Eu, por outro lado, não gostaria de saber que quem está me acarinhando tem peito siliconado, celulite e é "rachada"! Que coisa chata esses preconceitos seletivos! Tudo em torno do que? Do macho! Macho inventou que é bonito duas mulheres transando, macho acha excitante e agora quer persuadir o mundo de que toda mulher deve gostar do carinho de outra! Ah, volte 1 milhão de casas e recupere a lógica! (Argumentos acima devem ser relidos 30 vezes).

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

13 novembro 2017

«Sobre amor, sexo e infidelidade» - Cláudia de Marchi

Disse Theophile Gautier: “Amar é admirar com o coração. Admirar é amar com o cérebro.” Posso dizer a quem interessar possa que esta é a frase da minha vida, juntamente com uma oriunda da canção de Rita Lee, Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor: “Amor é para sempre - Sexo também- Sexo é do bom - Amor é do bem- Amor sem sexo é amizade- Sexo sem amor é vontade- Amor é um - Sexo é dois- Sexo antes - Amor depois”.
Enfim, sexo sem amor é vontade, amor sem sexo é AMIZADE. O que percebo nestes quase seis meses como cortesã é como os homens conseguem fragmentar seus sentimentos e sensações em prol de manter uma relação socialmente "linda" e de, obviamente, não gerarem dilemas em seus, tão “equilibrados”, egos. Em prol de serem os “heróis” de seus filhos, os grandiosos mártires dos sogros, os bons “homens de família”, os "super-maridos-salvação-das-esposas".
Outro dia fiquei boquiaberta ao ser contatada por um noivo que estava há um ano sem sexo oral, porém prestes a casar-se com a noiva que não curte chupá-lo. Gente, neste caso, por que casar? Por que admira? Por que ela cozinha bem? Por que é inteligente e de família rica? Por que é milionária? Então, se trata de estar se vendendo e não amando! Ora, como casar-se com quem não lhe satisfaz sexualmente? Como? O sexo faz parte do casamento, do contrário basta comprar um cão labrador, um gato persa, enfim!
Sexo não é pecado, sexo é vida! Não há como ser feliz num relacionamento sem ter sexo bom, gostoso e despudorado. Então, para algumas pessoas é mais digno casar-se com a mulher fria do que dizer-lhe que ela não lhe satisfaz e que deve encontrar algum homem do “estilo” dela? Gente, que “nóia” é esta de “ter que casar”?
Que asneira é essa que resume a vida em estudar, trabalhar, casar e reproduzir a espécie? Deixar a vida sexual e o prazer de lado para limpar fraldas, além de esquecer-se do bom e velho sexo oral, porque a moça é de “família” (riquinha, via de regra)?
Afinal, quem é a indecente e “putana” da história? Eu que lhes escrevo ou vocês que se corrompem por uma "legislação" tácita de uma sociedade hipócrita que desde sempre se vale da infidelidade para poder ter prazer sexual?
Sexo faz parte do amor sim! Sexo é limpo, ou melhor, é a sujeira que limpa a alma, a ansiedade humana, os nossos pesares! É a delicia impudica que faz o nosso humor ir ao êxtase, nossa pele melhorar, nossa ansiedade esfomeada ir embora, nossas dores amenizarem, nossos músculos relaxarem e firmarem-se ao mesmo tempo!
Sexo, ao contrario do que diz o padre (quiçá pedófilo e punheteiro) e o pastor (que mora em mansão, enquanto você mora num apartamento de 60 m²) é do bem e só faz bem! O que é contra a ética da reciprocidade é fazer ao outro o que dele não se deseja, ao invés de ser sincero e encarar a solidão em detrimento de um casamento que nasceu para dar errado só pra satisfazer estranhos que não irão gozar e nem chorar por você!
As mulheres também traem, só os machos egocêntricos fazem questão de desconhecer tal realidade. Segundo pesquisas, os percentuais dos infiéis entre os gêneros estão cada vez mais semelhantes. O que sempre me intrigou, aqui, nesta minha mente sexualmente devassa, mas moralmente regrada (não curto fazer ao outro o que dele não espero), é por que afinal as pessoas traem hoje em dia, quando somos livres, quando nós, mulheres, graças ao feminismo, podemos nos libertar do macho com quem nos casamos, quando eles, por sua vez, podem viver livres para, sem peso na consciência, poderem ter suas aventuras sexuais insanas, por que manter-se numa relação morna ou, mudando o “n” pelo “t”, morta?
Por comodismo? Pelos filhos? Pelos bens materiais? Pelos amigos em comum? Pelos parentes? Um divórcio é complicado, mas onde está a decência das pessoas que acham mais fácil passar o dia flertando e transando com a “amiguinha” e dormir de conchinha à noite com a esposa? Chegar em casa, olhar em seus olhos e fingir que nada aconteceu?
O que há de errado com o ser humano? Ou melhor, o que há de errado comigo? Eu sei muito bem que é fácil dividir o sexo do amor. Tanto que transo com cada cliente como se fosse minha ultima transa e estou aqui, de bem com a vida e comigo mesma, me amando, me adorando. Mas, ora, ora, eu não durmo com ninguém, não digo “eu amo você” e nem dou presente de dia dos namorados ou aniversário de casamento para pessoa alguma! Eu não preciso olhar nos olhos de uma pessoa para dar boa noite, não preciso chamar de “querido”, de “meu bem”, de “meu amor”.
Eu não tenho “amor” algum, se tivesse eu não estaria transando loucamente para manter minha tranquila vida emocional e, claro, financeira. E você lord, “senhor de respeito”, sabe me responder por que esta casado? Por que a herança do sogro será legal? Por que a esposa é abonada? Por que o status da família do cônjuge lhe eleva profissional e pessoalmente? Por que você adora o risoto que sua mulher faz? Por que trair alguém é mais emocionante e lhe dá tesão?
Bem, seja pelo que for, só tenho para lhe dizer que a “puta” ou o “puto” aqui não sou eu. Eu transo porque gosto de pênis. Gosto de homem, para ser mais educada. Gosto de sexo. Recebo meus “honorários” e volto à paz da minha solidão. A minha vida, meu bem, não é um teatro, nem uma foto dentre amigos, nem um post no Instagram. Eu não interpreto nada, nem para os meus filhos (que, benzadeus, não existem!), nem para o meu marido, nem para familiares, nem para amigos, nem para vizinhos, nem para ninguém.
O que realmente nos distingue é que eu sou livre e você não, embora ache que é! (Tem que achar, se não seu ego quebra-se em mil pedaços!). Eu tenho coragem para enfrentar a vida sem um escoro dormindo ao meu lado, sem filhos para chamar de “meus”, sem fazer parte de um “modelo da tradicional família brasileira” (que na verdade deveria ser indígena e viver nua), eu tenho coragem para quebrar tabus e, ainda assim, ser feliz. E você, teria a minha coragem e decência?

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

06 novembro 2017

«"Como eu faço para virar acompanhante?"» - Cláudia de Marchi

Estamos frente a uma geração que tem preguiça de pensar, de se informar e de agir por conta própria, uma geração de pessoas que quer as coisas “mastigadas” e é demasiado leniente para agir por conta própria e para pensar, inclusive! É a geração que faz acusação (sem provas) via PowerPoint: está tudo lá desenhadinho, esmiuçado ao máximo, (apesar de vazio no que diz respeito ao nexo)! Geração chata pra cacete e, digo mais, intelectualmente atrofiada (né MPF!?)!
Enfim, uma geração que sequer consegue ler e entender textos e tutoriais didáticos! E termina, seguidamente, me remetendo aquelas vãs perguntas: “Ajude-me ‘to’ com problemas financeiros, como faço pra virar acompanhante (?)”, “eu sempre quis ser acompanhante, mas não sei como chegar ‘lá’, me ajuda.” Como se eu, uma pessoa exigente, culta e madura, com apenas 5 (cinco) meses de experiência e que se “arranjou” sozinha fosse a “rainha do conhecimento” desta atividade!
Gente, eu só ganhei um pouquinho de fama porque deixei de lado 11 anos de advocacia (sim, com OAB, obviamente cidadão inculto! Não existe advogado sem OAB, a exceção da Marcela Temer aos olhos do marido.), além da academia jurídica, pós-demissão injustificada. Se eu mudei de ofício somente pela necessidade? Não! Claro que a revolta profissional aliada a um gosto devasso por sexo e ausência de romantismo, impulsionou-me a me tornar uma acompanhante de luxo.
Luxo, porque culta. Luxo, porque falo português e escrevo corretamente. Luxo, porque me visto de forma elegante e não ando com um cartaz escrito “GP” na cara. Luxo, porque converso sobre política à filosofia. Luxo, porque tenho seios naturais e um corpo durinho, tal como os meus amados peitos. Luxo, porque sou divertida e humorada. Luxo, porque aonde eu for todos me veem como uma lady!
Luxo, porque não vou para boates, bares, lanchas ou festas cheias de bêbados ainda que me ofereçam o valor equivalente a um carro popular novo de cachê. Luxo, porque sequer atendo a telefonemas em horários deselegantes. Luxo, porque não vou à festa regada a álcool e cheia de macho bagaceira, como despedida de solteiro, por exemplo. Luxo, porque não vou a casas de swing e nem participo de orgias.
Luxo, porque exijo o respeito que é meu por direito, no Whatsapp, nos telefonemas e tèt a tèt. Luxo, porque não preciso ir a passeios em iate cheio de desconhecidos enchendo a cara e cheirando pó para me sentir a última Coca-Cola do deserto. Luxo, porque gosto de educação e não tenho limites entre quatro paredes com um homem. Luxo, porque só faço o que desejo e mantenho minha paz e dignidade intactas. Luxo, porque gozo demais, tenho multiorgasmos e não preciso de lubrificante pra nada. Amo o que faço e faço com prazer.
Enfim, queridinha se você não consegue ler e interpretar o que eu escrevo e seguir meus tutoriais (acesse www.claudiademarchi.com.br e verifique-os, quiçá, novamente!), então eu nada poderei fazer por você! Tá falida e quer virar garota de programa, mas não ama sexo? Vá fazer qualquer outra coisa. Não tem maturidade para se impor, para impor limites e ter seletividade? Faça outra coisa ou vai perder a dignidade nesta profissão.
Eu não aconselho ninguém que chega até mim cheia de “mimimi” curiosidades, mas não demonstra ter capacidade de ler, pesquisar e estudar sobre o que tanto "deseja" fazer. Respondo com o silêncio ou com "acesse meus tutoriais no meu site, tem tudo lá". Capacidade de interpretação de texto é o mínimo que um ser humano deve ter nesta vida, se você não consegue compreender tal fato tente fazer algum trabalho mecânico que requeira de pouco a nada do seu cérebro.
Vou, por fim, mandar o “papo reto” pra vocês: eu sou a favor do empoderamento da mulher acompanhante. Sou a favor da regulamentação da profissão, que não é crime! Sou a favor de poder fazer declaração de IR bem “certinha”, de recolher INSS, de, se empregada for, ter CTPS assinada!
Sou a favor do fim dos codinomes, da hipocrisia, da vergonha do que se faz! Portanto, não me venha com “mimimi eu preciso ajudar minha família, mas ‘deusmelivre’ se souberem”! Vá tomar vergonha na cara e adquirir brio minha filha! Se eles podem receber o seu dinheiro devem saber de onde vem e manter a matraca fechada! Quero a legalização da profissão, quero a PL Gabriela Leite aprovada e não estou na internet pra dar dicas de como virar acompanhante pra quem sequer sabe usar o Google ou ler os meus tutoriais no site! Ler e pensar ainda são gratuitos e não tributados! Aproveite baby!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

30 outubro 2017

«Pequeno tutorial sobre como virar profissional do sexo» - Cláudia de Marchi

Aqui neste site vocês encontram um tutorial do que significa e de como ser uma acompanhante de luxo escrito por mim há meses, todavia, diante de constantes e-mails e mensagens de moças de todo o País me pedindo dicas, resolvi resumir em poucas palavras os caminhos para dar inicio à carreira, seja como acompanhante de luxo ou garota de programa (aquela de nível cultural, intelectual e seletividade inferiores, pois, como eu sempre digo, não é unicamente a aparência que eleva uma mulher à categoria de luxo, vide textos anteriores).
Enfim, em ordem colocarei 15 itens contendo o que você precisa para começar a trabalhar como profissional do sexo.
Vamos lá?
1- Amar fazer sexo!
2- Amar fazer sexo! Adorar chupar um pau, adorar a anatomia masculina! Ter vontade de engolir tudo aquilo!
3- Amar fazer sexo! Gostar do cheiro, do gosto da porra do cara! Não ter nojo de nada, pelo contrário, ficar excitada de imaginar a tua boca cheia de porra!
4- Amar fazer sexo! Gostar de dar o cu! Gozar muito com um pau avantajado ou não enfiado no teu rabo!
5- Amar fazer sexo!
6- Amar fazer sexo!
7- Amar fazer sexo, não ter vergonha de fazer squirt, de gozar, de molhar o cara! Adorar gozar na boca e na cara do individuo!
8- Amar fazer sexo!
9- Amar fazer sexo!
10- Amar fazer sexo!
11- Entendeu? É amar, não é gostar! É ter prazer com o corpo do macho!
12- Se você realmente ama e quer trabalhar nisso POR GOSTO E NÃO NECESSIDADE então você deve escolher uma cidade para residir, fazer fotos profissionais e procurar um site para anunciar! Estas informações você consegue na rede através do bom e velho Dr. Google.
13- Agentes? Não recomendo sob pena de você ser explorada. Se a PL Gabriela Leite tivesse aprovada, eu não teria tanto receio.
14- Você precisa de coragem e atitude, ninguém vai fazer nada por você.
15- Amar sexo sempre!

Não trabalhe com sexo por necessidade apenas. Você vai perder a dignidade, vai se sujeitar a tudo, vai gastar imoderadamente para compensar o dano psicológico de estar fazendo o que você não quer.
Sempre existem opções.
Trabalhe com o que você ama que nunca terá que trabalhar, é chavão, mas é verdade! Uma inconteste verdade.
Eu, por exemplo, nunca estive tão equilibrada psiquicamente. Nunca estive tão serena. Tão pouco ansiosa. Eu não me alimento mais por ansiedade, não sinto vontade insana de doces e chocolate. Só como quando tenho fome, não tenho aquela ansiedade de preocupação e etc..
Enfim, eu me encontrei na minha profissão! Arrependo-me de não ter me descoberto assim há 10 anos. Mas, todavia, eu não tinha a maturidade que tenho. E nem sabia foder tão bem. (Risos...). Nem gozava tanto, não me conhecia tanto, não me amava tanto!
Afinal, antes de amar fazer sexo a gente precisa é se amar para se empoderar e fazer o que a gente quer sem se importar com as criticas que surgem, sobretudo se a gente crescer e fazer sucesso!
Boa sorte!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

23 outubro 2017

«Eu poderia escrever uma crônica rancorosa (mas não vou)» - Cláudia de Marchi

Algo pesado sobre os ataques virtuais que minha imagem sofreu esta semana no Facebook e Youtube. Sobre o ataque sofrido por ex-alunas e amigas que tiraram sarro do ser humano patético que me perseguiu nas redes.
Sobre os e-mails que deleto depois da quarta linha escrito por algum ou alguma passo-fundense ou marausense infeliz e triste que recebo todos os sábados. Quiçá um dos tantos ex babacas que tive? Quiçá uma invejosa? Não me importa.
Verifico ódio e rancor nisso tudo e, como eu já escrevi numa crônica antiga, o ódio a quem não lhe fez nenhum mal gratuito é recalque. É inveja. É desconforto com a alegria, sucesso e paz do “odiado”.
Eu escolhi viver de sexo. Aos 34 anos eu resolvi viver do que mais gosto de fazer, além de escrever, ler e assistir filmes. Não me interessa se os outros acham isso ruim ou pesaroso. Não me interessa se o fato de eu não ter 24 ou 18 anos incomoda alguém.
Eu sei fazer sexo, eu sei gozar e tenho prazer em cada relação. Com qualquer parceiro que tenha no mínimo uma mão e uma língua. Se tiver um belo pênis, ótimo! Isso incomoda você? Problema seu. Não incomoda a quem me procura. E volta, 9 em 10 vezes volta!
Pode escrever e-mails longuíssimos falando o que você pensa. Pode fazer perfil fake. Pode sim me caluniar, injuriar ou difamar. Eu não vou lhe responder. Seguidamente eu nem irei ler até o fim.
Eu estou assim, com esta cara pra você:


Você não gosta da minha cara? Problema seu. Eu a amo. Eu amo cada pedacinho do meu corpo que fica a cada dia mais saudável, bonito e durinho, do jeito que eu gosto. Por que? Porque eu faço muito sexo e sou feliz. Porque não tenho crise de ansiedade e me “afogo” em doces e besteiras.
Porque eu tenho tranquilidade de espírito. Ou melhor, eu a adquiri! Porque tenho o amor de quem me importa: mãe, pai, tias e alguns raros amigos. Porque tenho o amor da pessoa mais importante neste mundo: eu mesma.
Então, pode desabafar sua cólera e me mandar como desejar, você é livre para ser infeliz e patético. Você é livre para me odiar, todavia, convém avisar: quem você odeia, lhe domina o pensamento. Ou seja, o seu ódio me eleva e lhe rebaixa, me anima e lhe desanima.
Não pense que você irá tirar meu sono, não pense que e-mails me criticando irão me afetar. Se caracterizarem ilícito criminal, eu tenho procuradora para cuidar dos “seus” problemas à mim direcionados. Se não caracterizar nada, dispenso pra “lixeira” sem ler.
Por que não ser feliz gente? Com as suas opções. De cara aberta! Eu não sou a única acompanhante do mundo. Tem outras, mas o que em mim lhe incomodou? A minha fama? Eu ter ido parar no global G1? No Catraca Livre? Em demais jornais? Por que o meu brilho lhe incomoda?
Procure você brilhar! Procure ser feliz fazendo o que você faz, vivendo a sua vida, amando mais, se amando mais.
Não me culpe, também, se o seu parceiro me procurar. Se ele não vier aqui, ele irá até outra profissional. Tão boa quanto eu? Tão tarada? Não me interessa, mas ele irá. O problema das traições nunca é a acompanhante, a garota de programa, a colega de aula, a moça da academia, a secretária e etc.. Pessoas são infiéis quando descontentes em algum aspecto: sexual, afetivo, intelectual e etc..
Pessoas traem por falta de coragem de assumirem suas vidas e seguirem sozinhos. Livres para fazerem o que desejam. É comodo ter esposa, posar de bom pai de família nas fotinhos, é fácil dizer um automático “eu te amo” para a mulher. É fácil fingir felicidade, porque a sociedade “cobra” uma família de propaganda de margarina para que a pessoa seja “tida” como feliz.
Mas, então existe tudo aquilo que se faz quando ninguém está olhando: o choro calado, a ansiedade por estar numa relação entediante, as revistas, os filmes, a punheta no banheiro, a prostituta na sinaleira, a garota de programa que vai fazer “ponto” em hall de hotel, a acompanhante de luxo que leva uma bela vida e atende quem lhe parece interessante, inteligente e culto. Existe este “mar” de coisas que não se divulga, mas que estão, seguidamente, por trás de cada buque de flor recebido, presente ganho e romantismo repentino.
A culpa nunca é da outra. A culpa é de ambos. É da relação morna. A culpa é do desrespeito, da deslealdade e de quem lhe deve ela. Ninguém trai por acidente. Nenhuma mulher cai em cima de um pênis “sem querer”, nenhum homem “entra” numa vagina por acidente. Agora, não culpe o pênis ou a vagina alheios pelo ato de quem foi até eles.
Menos machismo, mulherada! Menos culpabilização da outra, da estranha, da que, seguidamente, não quer nada de afetivo do seu marido. Quem lhe deve fidelidade é ele!
Aprenda a respeitar as outras. Aprenda a respeitar quem faz o que você não gosta. Você não precisa gostar, você precisa respeitar. Respeito, não praga religiosa! Respeito, não discurso moralista! Respeito, não mimimi “moral e bons costumes”.
Não gosta deste site? Não gosta da Cláudia de Marchi? Não gosta dos posts no @claudemarchi? Entra por que? Segue por que? Eu sou tão importante assim pra você? Este site é para adultos, não para crianças. Entra quem quer, lê quem gosta.
Se você não gosta, mas ainda assim é leitor, então, amigo, procure um psiquiatra, você precisa de tratamento. O site é meu e eu escrevo sobre o que bem entendo, problemático é quem não gosta do que tem aqui e, ainda assim, me visita, aumentando minha fama, meu saldo bancário e minha alegria, por ver que, realmente, ser gostosa pode não ser chato pra mim, mas é pra você! (Risos...).
Siga o exemplo de quem você tanto detesta, mas tanto “persegue”: seja feliz, cuide do seu nariz e se liberte de suas amarras interiores! Assuma-se e tenha paz. Uma imensurável paz que nenhum ser humano esquizóide, infeliz e babaca irá lhe tirar.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

16 outubro 2017

« Pequena crônica sobre “amores bandidos”, afinal, quem nunca?» - Cláudia de Marchi

Via de regra, todo mundo já teve ou então vai ter um amor bandido na vida. Ah, você não? Namora há 10 anos, esta casado há 20 e não vai ter? Tudo bem, cada um sabe de si, mas amores bandidos ensinam muito. Mas, o que é amor bandido? É o amor das ex-namoradas do Fernandinho Beira-Mar? Pode ser, mas amor bandido não é necessariamente o amor por um marginal.
É aquele amor cheio dos "poréns", é aquele que faz bem e que faz mal ao mesmo tempo, que dá calor e logo rouba a paz, pode ser aquele entre pessoas de gênios diferentes, por pessoa complicada, que não se ajuda a ser feliz e faz cena a todo instante, é aquele que as pessoas terminam e voltam como se fossem viciadas uma na outra, aquele cheio de ciúme, insegurança e brigas tolas.
O amor bandido é amor de letra de música sertaneja (os que a desprezam que me desculpem, mas no fundo em algum lugar ou situação, todos já ouviram tal gênero), começa com o ânimo inocente de "É o amor", se torna "Amor Selvagem", "Entre tapas e beijos" chega a ser "Cara de Pau", e não termina cedo, afinal "Cada Volta é um Recomeço". Mas um dia alguém diz "Pare", e sai fora.
É aquele amor de vício, de pele e não de razão, de ponderação, e calmaria. É o amor de fogo, de paixão, de ânimo, que o tempo e o convívio, podem apagar ou torná-lo menos bandido, na mais remota das possibilidades.
As pessoas sabem que o amor bandido é difícil de dar certo, pelas diferenças, pela excessiva complicação da personalidade do outro, que, muitas vezes, pode estar em constante crise existencial, depressão ou algo assemelhado. Todo amor bandido impõe desafios e quem o encara e o faz por gostar do perigo excitante a ele inerente, perigo este que o faz achar que pode fazer o sertão virar mar e o mar virar sertão.
Viver um amor bandido é uma burrada, casar com o amor bandido (meu caso) já é uma mancada das grandes. Mas se aprende, ninguém vive para sempre com um amor bandido. O amor de verdade se sustenta na similitude, opostos se atraem, mas não permanecem, esta é a verdade. Se um amor é bandido porque o amado é problemático, complicado ou down, e o amante é alto astral e simples, um dia este desanima, do contrário, se amado e amante são complicados e "deprimidos", há relação entre semelhantes.
Amor bom pra se viver tem que ser calmo e paciente, tem que ser por pessoa com personalidade semelhante a nossa. Pessoa alto astral, descomplicada, que quer ter uma família, união legal, parceria forte, cama quente, carinho, respeito, não fica com amor bandido, termina dando um tiro na sua raiz e se desvencilhando, indo buscar um amor paciente, um amor honesto no sentir e no viver, um amor em que nenhum escora nem precisa de escoro, em que as mãos se unem e os amantes andam lado a lado, confiando, compreendendo e respeitando um ao outro.
Mas, é bom um amor bandido? Tudo o que a gente mantém por algum tempo é bom enquanto dura. A questão é a maturidade. Pessoas maduras superam amores bandidos, pessoas imaturas precisam sofrer o dobro para aprender, mas, um dia aprendem, ou não, (como diriam nossos "poetas compositores" baianos). Todavia, existe uma bela coincidência: depois de amores bandidos, com os pecados purgados, as boas pessoas terminam encontrando um belo amor honesto ainda que por si mesmas.
Amores bandidos são prisões, calvários afetivos e não libertação, rejubilo e alegria que são as bases de uma relação afetiva saudável e feliz. Amor bom é aquele que não precisa da saudade para se fortificar, é aquele que não precisa se tornar um vácuo para ser valorizado. É o que dispensa máscaras e “faz de conta”, ilusões e “persuasões”.
Ama bem, quem se ama bem. Ama bem quem tem maturidade e quem consegue estabelecer um relacionamento saudável e harmonioso no dia a dia. Pessoas assim só sentem saudade quando o outro viaja, quando o outro está ausente e não quando o outro, infeliz e magoado, foge mundo afora.
E em amores bandidos não há admiração mútua. Há desejo, desequilíbrio, dependência emocional, celeumas, embates e estresse. Não se ama quem não se admira, o nome disso é "confusão mental", baby!

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!