04 junho 2017

Patife à moda de Bocage

De embate em embate todo eu suo
Dou-lhes o mundo inteiro numa pinada
Quedam-se sem pensar em mais nada
Ao serem possuídas como só eu possuo


Patife
@FF_Patife no Twitter

03 junho 2017

«Desafio do Cubo Mágico» - Puro êxtase

"Estrelando Lilith Scarlett"


Gerard Dubois - «Nightmare» (pesadelo)


Via mon ami Bernard Perroud

Traços de Mestre

Lote de 10 gravuras dos anos 50, assinadas por Paul-Émile Bécat.
Paul-Émile Bécat (1885 - 1960 ) foi um pintor, ilustrador e gravador francês, especialista desde 1933 na técnica de ponta seca nas suas obras eróticas. Estas gravuras foram adquiridas conjuntamente com 8 livros do Cercle des Livres Précieux, que o vendedor disse terem "pertencido a um ceramista catalão de apelido Miró, que vivia em Taurinya (66), que morreu há uma quinzena de anos e de quem não me lembro do nome (Jean?)".




















A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

"Como... se comesses..."

Crica para veres toda a história
Uma maneira de dizer...


1 página

02 junho 2017

Richard Prince






Madrugadas...

Foto by Eugeny Kozhevnikov
Quero olhar-te de frente. Invadir-te o sono e tropeçar nas tuas carícias quentes, para no parapeito das madrugadas morrermos, lentamente... de prazer, deixando-te entrar devagar dentro do fogo.

A.Braga

Mais em Letras e Sensações

e
Fotografia.e.Algo.mais

Luís Gaspar lê «Praias» de Vasco Graça Moura

na praia lá do guincho as velas
de windsurf saltam sobre as ondas
e o meu olhar, equestre,
pula nos peitos das banhistas, enquanto
um cachorro tenta agarrar a cauda.

nos feriados tudo é insuportável
menos o sol e o mar
apesar das famílias,
e sustendo as gaivotas na mais alta
imaginação, porque hoje não vi nenhuma,

o vento traz de tudo
de antónio nobre a lorca às pandas roupas
que modelam os corpos em míticas figuras
com o seu drapejado esvoaçante,
entre dunas e lixo e vendedores de gelados.

restaria o campo, mas
«no campo não há bicas nem paperbacks»
diz uma amiga minha e tem razão,
que seria de nós, bucólicos, sem esses
indicadores da alma? dou

lume a uma italiana e enquanto
ela agradece ocorre-me que despi-la já não é
cosa mentale; faz-me lembrar o algarve, mas no verão
o algarve é a continuação
da política por outros meios, antes
a rudeza atlântica do guincho, antes
a nortada, os surfistas
na crista da onda, a areia que entra no poema,
e o regresso mais cedo, quando já não se
aguenta.

Vasco Graça Moura

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

#urbanbitch - Ruim

- Quantos gajos é que comeste no último mês?
- 3!
- 21!
- Han?
- 7 x 3 são 21.. sete macacos e tu és um! Ou uma!
- Foram 3...!
- Vezes 7... dá 21! Confere.
- Porquê vezes 7?
- Anos de cão!
- Eu não sou um cão!
- Tens razão, cadela...
- Estás a ser sexista...
- Olha a bola! Onde é que está a bola? Está aqui na minha mão? BUSCA, JESSICA!
- Não vou atrás de nenhuma bola...
- E se juntar mais uma e um caralh...
- ADEUS!

Ruim
no facebook

01 junho 2017

«A linda cabindense» - Mário Lima

Estive dois anos no mato nesta aldeia (Tando-Zinze) perdida no Maiombe. Bons e maus momentos passei por lá, mas valeu a pena. O contacto com as populações, coisas que nunca tinha visto: o batuque, danças à volta da fogueira, cabindenses muito bonitas e, em certos locais, uma beleza natural de cortar a respiração.

Um camarada meu, estava "enfeitiçado" por uma rapariga local. Era a mais linda de todas. Linhas de rosto fino, corpo esbelto, andar estonteante, cabelo longo e sedoso; uma Vénus nascida do ventre de OXUM, a mãe da água doce.

Foto: tirada no interior da floresta, junto ao rio mencionado.
Um dia ia eu a passear com ele junto ao rio quando ouvimos vozes femininas. Fomos silenciosamente pelo caniçal, e o que vimos foi tremendo, estavam várias jovens a tomar banho, conforme tinham vindo ao mundo, numa pequena queda de água.

Aquelas peles cor de ébano brilhavam e, entre elas, estava essa rapariga. O meu camarada não conseguiu conter os impulsos. Começou a correr em direção a elas, em direção à sua deusa. As botas chapinhavam naquela água límpida, soltando pequenas gotas de água refulgentes pelo sol. Eu, assistia como um espetador que vê numa tela, a essência de um filme lindo e ao mesmo tempo surreal. Um camarada meu a correr, um rio a passar, a natureza a envolver-me e aquele cenário idílico de lindas raparigas tomando banho numa cascata.

Elas mal o viram, correram para o topo da queda de água e, com aqueles sorrisos lindos, pegaram na roupa e desapareceram na vegetação.

Tempos depois fomos chamados à povoação. Alguém estava muito mal devido a um aborto mal feito. Era a linda cabindense. Foi enviada de helicóptero para a cidade de Cabinda.

Quando voltamos a vê-la, já não era a mesma. O rosto tinha perdido a beleza de outrora, lindo sim, mas não aquela beleza que a diferenciava. Perdeu ali a magia de uma mulher inatingível. Passou a ser uma mulher, igual a tantas outras.

Mário Lima

O Inverno à espreita


Deus Príapo e o sexo

Medalha em bronze, tendo na face, a menção "Liberté, Egalité, Fraternité" e o Deus Príapo ladeado por duas mulheres e, no reverso, mãos de mulher abrem a vulva para um pénis.




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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«Homem-Legenda – Namorada» - Adão Iturrusgarai