30 setembro 2008

As Árvores São mesmo nossas amigas...

... e há uma que até sabe deixar-me molhadinha logo ao acordar.

Já nua, espero-te algures... onde os olhares indiscretos não nos vão surpreender e onde me podes possuir uma e outra vez.

CISTERNA da Gotinha


O artista Alex Sandwell Kliszynski é um fetichista que se satisfaz transformando modelos de carne e osso em bonecas de plástico.

Melões ou
Mamas versus Pénis ou cerejas.

Visita ao
Museu do sexo em New York.

Sexo Oral - um guia passo-a-passo.

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

“ser amante é fodido”
Experimenta casar e vais ver o que é realmente fodido! Deixa-te de lamúrias e vai comendo a gaja sem preocupações (excepto se o marido for grande).

“enrabando a minha filha”
Espero que esta pesquisa não tenha nada de incesto, pois sou completamente avesso a tal tara (excepto com primas e tias... é claro!).
Se o utilizador estava à procura da foto do seu querido genro comendo – enrabando - a sua filhota, aqui está:

Gosto da decoração da sua sala. Espero que o seu genro não tenha sujado o sofá.

29 setembro 2008

O "quadro dos signaes que indicam a virgindade e a desfloração" - analisado pela Maria Barbuda

"Num sei sestes sinales são certos ou inrrados. O queu sei é que cando o Zé das bacas quindé meu primo por parte da minha irmã Jesefina, me lebou pró pinhal indeuera catraia, teria prái os meus 32 anos e marriou as calças em cima, que jurobos pela luzinha do olho do cu que não sabia o quéquele me táváfazer, levaram-me ò sô padre Ramalho pra ele verinficar so Zé das bacas me tinha arrebentado cos tampos. Intão o sô padre Ramalho levou-me para uma salinha lá pros fundos da casa e não deixou que mais ninguem assestisse. Chigados lá, o sô padre correu os certinados das jinelas, ficámos assim meio apagados e mandou-me sebir as saias e abaixar as cuécas. Eu sebi as saias, mas disselhe que num tinha cuecas. Intão o sacana do padre fez um rizinho malandro e botou-me logo: Já sabia que num usabas moça, já te tinha bisto a caspa nos sapatos.
Intão despois o sô padre mandoumassentar num sufá que lá tinha e mandoumabrir as pernas e inclinar pratrás e dissemassim agora num tenhas medo queu bou tirar a limpo se esse malandro do Zé te fez mal ou nõe.
E infiou-me dois dedos na snaita, cumo se faz no cu das galinhas pra ver se têm ovo. Despois deixouse lá estar a remexer os dedos dum lado pro outro e eu já em ânsias caquelas mexidelas estabamafazer uns calores que me subiam pela barriga axima até à cara eo malandro do padre sempre a olhar pra mim. Intão passado um becado, o sô padre Ramalho tirou os dedos de dentro da snaita e botouos na boca. Depois boltou a botar dentro da snaita e boltou a probar. Depois birouse pra mim e disseme isto num está a resultar bou ter de ber melhor. Intão mandoumafastar mais as pernas e botou a cabeça lá bem no meio e dasatoumalambela.
Ai senhores, nem xei xe bos diga, se bos conte, aquela coisa começame a fazer uns frenicoques, cás tantas numauguentei e agarrei na cabexa do padre cas duas mãos que case ca metia toda por mim adentro.
Ó fim o padre alebantou-se e desseme afenal parece co Zé das bacas num consegui arrebintarte cos tampos, isso a bem dezer já nem são tampos, isso já é quase uma parede de pedra ingual ao muro du cemintéiro.
Mas a pratir doije tens de bir todos os dias ter comigo, para teu dar um tratamento que te bai librar de um dia prederes a bergindade."

Maria Barbuda

Comer e beber (às vezes) não rima com foder…

As refeições variadas excitam o apetite venéreo, mas os desejos desaparecem nos indivíduos que comem demasiadamente. «O ventre, diz Michelet, é um tirano cruel que domina toda a natureza, subjugando até o amor».
O vinho bebido em certa conta, torna o homem, na opinião de Plínio, «gentil companheiro das damas» tomado sem medida, produz efeito contrário.
Plutarco faz sobre o assunto esta observação: Os que bebem muito vinho são fracos no acto da geração; a sua semente não é apta para procriar e as suas relações com mulheres são estéreis e incompletas.
A moderação nos alimentos e, de resto, em todas as necessidades é o meio mais eficaz para conservar a actividade genital.
Cratés acreditou que os verdadeiros remédios do amor são «a fome, o tempo e o arrocho». Não se faz ideia, diz ele, a que ponto uma mulher se torna fiel quando passa fome.
No entanto, que a privação de alimento não produz sempre este efeito moderador prova-o a extrema fecundidade de indivíduos de condição miserável.

DESORMEAUX (Dr.)

O Coito e o Amor
Lisboa: Livraria do Povo: Typ. de Antonio Maria Antunes, [19--] (Bibliotheca sexual n.º 4)
Pág. 17-18.
Professor de Medicina Legal e Membro da Academia de Medicina de Paris


N.B.:
arrochada - s.f. Paulada.
arrocho - s.m. Pau com cerca de meio metro que serve para apertar uma corda.


Virgem até aos 23!


Uma parceria com http://www.acefalos.com/

28 setembro 2008

Corpos instrumentais


Agarrei-o pelos colarinhos e preguei-lhe uma dentada suave no pescoço em que após o arrepio da picada desfaleceu sob a mornidão dos sorvos na pele. As suas mãos alaparam-se-me às nádegas como quem espreme bolinhas de envelopes almofadados forçando-me matreiramente a encostar ao seu pífaro aprumado. Puxei-lhe a fralda da camisa para fora enquanto furava pelo seu peito e ombros numa escala vibrátil de riscos de saliva.

O andamento pedia à minha boca fôlego para o seu instrumento de sopro e à dele que preenchesse os buracos da minha ocarina para depois em harmonia batermos o triângulo de ferrinhos numa suíte popular.

Talvez seja primitiva e violenta esta abordagem mas que hei-de fazer quando o seu corpo é o instrumento da orquestração do meu desejo?

É para fazer o quê ao documento?!...


Em Itália, não sei se a burocracia deixa os nativos plenos de pensamentos libidinosos mas, o que é certo, é que as indicações quanto ao trato a dar aos documentos é, no mínimo, duvidosa...

crica para visitares a página John & John de d!o

27 setembro 2008

Homossexualidade e igreja católica

Lusa - "Jovens homossexuais portugueses «vivem verdadeiros terrores» por não conseguirem conciliar a sua orientação sexual com a fé católica e, nas igrejas, há fiéis que continuam a ocultar a sua homossexualidade com medo de represálias dos padres.
A denúncia é feita pelo Rumos Novos - Grupo Homossexual Católico, que promove, hoje e domingo, em Évora, o encontro ibérico «Uma Nova Consciência para um Tempo Novo», reunindo 27 representantes de organizações cristãs de homossexuais de Portugal e Espanha."

Que Deus lhes valha, que a Igreja... duvido.

Semanário Sol - "Serzedelo acusa o lóbi gay do BE de precipitar o debate na AR [proposta sobre o casamento de homossexuais] sem antes alcançar consensos com outras forças partidárias. O dirigente da Opus Gay defende que, antes disso, se deve alargar o âmbito do regime das uniões de facto e que o BE tenta empurrar todos para o casamento – «o que é uma atitude altamente eclesiástica» que consagra a «sacristia da conservatória do registo civil»."
Nunca tinha visto as coisas por este prisma... mas acho que é o lado certo do prisma. Não usem o «casamento» para outras uniões... de facto.

Entretanto, o Vieira Calado perguntou se "há por aí alguém que me diga quem é o santo padroeiro dos homossexuais". Não sabes?! Digo-te eu: São Gueis!
O Nelo tem o seu ponto de vista (sim, sim, com esse olho):
"Beim melhéres,
Çe á coiza questa jente nam intende, éi o quéi çer-çe bisha...
Éu, Nelo, nam queru um cazamento Guei, neim mudar de seksu. Çou inté muinto homeim, nam çei çe algum de vossezes teim dúvidas cuanto a iço.....
Gosto muinto de istar cazado com a minha Efigénia, e dar as minhas voltitas pelus Bares e açim, há minha vontadi e há çocapa e prontes.
Nada de pulémicas neim instituissões furmais.
Nam çe deróm conta que uma melhér bisha vive çempre nas franjas e que franqueia fronteiras?
Melhéres, cuantas vezes me vesti de melhér com véu e tudu e fis um cazamento cum um homeim bom no meu apartemento lá ao fundo da Rua Castilhu?
Já neim çei has veses cu fish...
E çabeim porqueim éi que goshto de faser eça panntomima?
Nam çabeim?
Poizentão! Éi per çer cuaze puribido! Querçezer: éi mal vishto çoçialmente!
Çe foçe coiza ligal e furmal, nam tinha pica ninhuma, neim nada....
Pur iço éu digu aus Sinhores políticus: Deicham as melhéres bishas eim pash,
Vaióm-çe au cú uns aus ôutros mas nam nus uzeim.....
Nam nus uzeim, cas melhéres bishas, á muinbto que çabeim guvernar-çe umas hás ôutras
( Ó-ó... çe çabeim, melhéres...)"

Curtas metragens - a segunda: «Amassa Que Elas Gostam»


Amassa Que Elas Gostam


Parceria com Porta Curtas

"Pós-Coito Em Casa Dele" - I

Bateu a porta da rua com força e entrou na sala de rompante. Colocou as chaves sobre um móvel, poisou a mala sobre um maple e sem descolar o seu olhar do dele, dirigiu-se-lhe inclinando o seu rosto para o dele e beijando-o, ordenou-lhe: "Vou tomar um duche, dentro de 5 minutos quero-te ao pé de mim, apetece-me comer-te".

Era aquele o seu jeito habitual de ser. Determinada, objectiva, impulsiva. Raros eram os momentos em que sobressaíam da sua personalidade diferentes aspectos. Afinal, era uma self-made-woman. Cedo saíra da casa dos pais, ainda não tinha completado os estudos, mas decidira que teria de ser ela a gerir inteiramente a sua vida. Os primeiros tempos de vida a sós, foram-lhe duros, mas a aposta que fizera em si mesma, exigia alguns sacrifícios que estava disposta a praticar. Ele, conhecera-a por acaso uma tarde à saída do cinema, acabara de assistir a Match Point de Woody Allen, vinha absorto nos seus pensamentos. Ela, aproximou-se de chofre e atirou-lhe: "Estatuto Social ou Amor?" Que raio... mas, de onde é que esta saíu? "Então?" - voltou ela. "Tens 10 segundos para responder, depois tomamos um café juntos!"

"Desculpa, o que foi que perguntaste?"

Ficara aturdido pelo inesperado da abordagem e em seguida pela beleza dela acompanhada de uma silhueta magnífica. Havia algo nela que funcionava como um íman e a que ele sentia não conseguir resistir.

"Fiz-te uma pergunta: Estatuto Social ou Amor?"

Lembrou-se então que fora essa a grande interrogação do personagem central do filme a que acabara de assistir, Chris Wilton, quando teve de optar entre a noiva e a namorada do irmão dela, por quem se havia apaixonado tremendamente.

Recobrando um pouco os sentidos, balbuciou: "Essa pergunta é de difícil resposta..."

Ela exibiu um sorriso e determinada avisa: "Vamos então àquele café!"

Ele seguiu-a, sentaram-se e de imediato ouviu-a proferir: "Os homens são umas eternas crianças. Quando colocados frente a uma escolha difícil, vacilam sempre, a insegurança sentimental tolda-lhes por completo as emoções e o sentido lógico. Sabes o que te digo? Os homens nunca deveriam chegar a usar fato, deveriam manter-se em calções a vida toda!"

Pensou para consigo mesmo... mas que mal fiz eu a esta fulana, para me estar a acusar de uma relutância que não é minha?

Perante o seu ar atónito mas seduzido, ela poisou a sua mão sobre a dele e olhando-o sempre num misto de altivez e carinho, convidou-o: "E que tal irmos para tua casa? Vives sozinho?"

Pigarreou... "sim... vivo..."

"Então, vamos!"

Levantou-se, pegou-lhe na mão e levou-o a reboque de si.

...

Pornografia que se pode ver no local de trabalho

Recomendo a visita ao site (mesmo no horário de trabalho) Safe for work Porn, criado pela Diesel para comemorar os 30 anos (sim, XXX anos) da marca.


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26 setembro 2008

Pausa... 2º dia

Foto: Howard Schatz

The Passenger


Ele

Não, o condutor não tinha álcool no sangue. Embora essa fosse uma boa justificação para as curvas e contracurvas perigosamente descritas na estrada. No entanto, não se tratava de uma taxa de alcoolémia pouco aconselhável. Era um problema de sangue, sim. Mas devia-se antes a uma elevada concentração do dito em determinado local. O seu ar afogueado talvez levantasse dúvidas aos outros condutores. A noite não estava assim tão quente... Também não sabiam com quem falava, já que o lugar a seu lado se apresentava vazio. Ou não...? Só os mais atentos terão visto aquela figura feminina de cabelos negros aparecer miraculosamente. E o sorriso trocado entre os dois. Mas quando a luz se tornou verde, ela voltou a desaparecer. Teria sido uma visão...?

(Crimes Perfeitos)


"Presunto e ovos"


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

Em Alfarelos há comboios e… batatas!

Esta batata nasceu nos campos de Alfarelos (freguesia do concelho de Soure, distrito de Coimbra - Portugal) e dela se orgulha o seu produtor, Senhor Carlos Ribeiro dos Santos.

N.B.: Créditos devidos ao ex grandioso maestro da Orxestra Pitagórica.

_______________________________
Batata assim até merece uma ode do OrCa:
"batatas de Alfarelos
coisa rara e de destaque
nasce nos campos do Santos
coisa assim de dar um baque
mui rara mas sem cabelos

e não se venham com prantos
bela seria a descasca
de bela que estando à rasca
a usaria pelos cantos
pelos cantos e entrefolhos
que nunca eu vi os repolhos
mesmo enfeitados de grelos
terem tal ar de paus-santos

e de verdade se diga
vendo assim tal desplante
que esta batata amiga
não há cu que a aguente...

porra lá para Alfarelos
de agricultura aziaga
não se sentem na azinhaga
não vá batata comê-los
aconselho mais a ostra
a dar-se mais junto à costa
na praia de Carcavelos..."


Mas o Nelo não pode ver uma batata erecta que a quer logo guisar:
"Ai que cada vesh cu Orca
Aparesse neste broshe
Abri-çe para mim a porta
Ficu tença, toda eim póze

Ele ei melhér pueta
Todo çençibilidade
nam fica uma melhér quiéta
Despois do Orca ter bardado

Mazainda o milhor que teim
aprasseu eim surpreza
Melhéres! intam nam éi
Quele teim batata teza?

Ai que fiquei tam contente
A batata a olhar goshtoza
Fash muinto beim há jente
açim inteira! Çou tam gueloza!

Ofresso-me já pra tratar
Deça coiza que aí moshtras
É apenas descascar
e meter ao fundu das coshtas

Assadinha açim no forno
Durante o tal "çerto tempo"
Melhéres bashta estar morno
pra ficar no ponto," al dente"

E é pra trás e pra frente
pra dentro e para o fundo
melhér Orca tu nam çentes
ca batata é um mundo?

Vai perparando o vinho
cu teu Nelo já ai vai
Um açado de batatinha
É coiza que se faz num aí."


O Alfredo também gosta de batatada (de trazer, não de levar):
"Tou fodido com este Nelo
Já nem a batata escapa
Ou porque a quer al dente
Ou porque no forno a esfarrapa

O Orca é que sabe da poda
preferindo a gostosa ostra
A da linha está na moda
Mas ele chupa a que se mostra

Podem ficar c'a batata
mais as duas batatinhas
Eu vou com o Orca à cata
de umas ostras fresquinhas

Vá, Nelo, não te queixes
desta nossa decisão
Sei que tu gostas do peixe
Que te provoca tesão

E que o comes d'embarda
em qualquer situação
O peixe que gostas é sarda
Na falta, também vai cação

Por isso meu querido Nelo
Não me vou esquecer de ti
Vai ajeitando o panelo
Enquanto eu provo um pipi"


Mano69 - "Anda amor no ar?"


O OrCa até ode duas no mesmo dia:
"vir-me aqui é um desvelo
até m'esqueço da crise...

faz-me um favorzinho, ó Nelo
se tu vires o Bush em pêlo
unta a batata com banha
de porco p'ra que deslize
do Iraque até Belize
e apontando p'rà bilha
introdu-la bem com sanha
ali onde o Sol não brilha!"


A política do Nelo é a política do caralho:
"Ai Alfredu, e tu Orkita
Que beim que o cu duma melhér çe çente
Cuande le ensheim de puezia
Mejmo que isteija já fria
eça bela batata quente

Çó a parte do Buch tá mal
Nam goshto nada dele não
É mais Burro cu burro animale
Quaze neim çaber ler um jurnal
Maz quish o Irak e agora quer u Irão.

Nam le dava a batatinha
eça do Orca ei pra mim
Dava-le uma ojivinha
Deças cu Aiatola tinha
Pra shatear o Huçeín

Infiada no pacote
Seria um fartote
ver queim assendia o pavio"


Mano 69 - "Se é o Nelo, pés para que vos quero!"

Dina - "Uau! Que batatóide!... O sujeito que plantou aquilo inspirou-se certamente naquela série altamente 'pôrnô' «há cu na batata»?..."
Mano69 - "A artista principal da série «há cu na batata?!» em fato de trabalho:"

25 setembro 2008

Pausa... 1º dia

Foto: Howard Schatz

“Pós-Coito em casa dela”

Naquele dia fiquei até mais tarde no escritório, não porque a urgência do trabalho assim o exigisse, mas porque alguns relatórios me distraíram a atenção, fazendo com que não reparasse nas horas. Tirou-me daquela absorção a voz de uma colega de outro sector, a Judite, com a frase: - Então, hoje vais dormir no escritório?
Sem pensar no que dizer, respondi-lhe meio à parva:
- No escritório não digo, mas contigo teria todo o prazer.
Imediatamente a seguir arrependi-me completamente da resposta dada e, já abria a boca para me desculpar, quando a Judite ripostou:
- O que te faz ter a absoluta certeza de ires ter prazer, passando a noite comigo?
Já não fechei a boca, mas de espanto. A resposta de Judite era totalmente inesperada e desarmou-me. Porém, um cavaleiro paladino nunca se atrapalha e o improviso que me restou para uma saída composta, foi:
- Não há certezas absolutas, Judite, mas há desejos absolutos, e a minha certeza é que és uma mulher absolutamente desejável. (O trocadilho semi-brejeiro, semi-simpático, semi-sedutor, é sempre algo que resulta esplendidamente com uma mulher)
A Judite sorriu, rodou sobre os calcanhares e dirigiu-se à porta. Chegando a ela, voltou a cabeça, exibindo ainda o mesmo sorriso e perante a minha imobilidade, garantiu-me:
- Vamos então?
Pensei de imediato: "Ai não que não vamos, mas é que é já de seguidinha. Saí, sem me lembrar de apagar as luzes".
Conheci a Judite há uns 5 anos, mas era a primeira vez que me via na situação de manter uma conversa íntima com ela. Até ao estacionamento onde os nossos carros se encontravam, poucas frases trocámos. Chegados, disse-me para a seguir até à sua casa; se a perdesse de vista, que lhe ligasse para o telemóvel.
Eh, lá! a miúda é filha do Carlos Sainz ou quê?!
Meia hora depois estávamos a estacionar à porta da sua casa. Subimos, os sentidos fervilhavam-me, a expectativa de despir o belo corpo de Judite conflituava com o sentido de moderação e controle das emoções. Martelava-me o cérebro o velhinho aviso popular, “Não devemos ir com muita sede ao pote”. Nunca entendi muito bem, se um gajo tem sede e no pote encontra a água fresquinha que o vai dessedentar… porque carga de água não deve pegar o pote com ambas as mão e levá-lo de imediato à boca?
Fosse como fosse, decidi optar pela moderação e cavalheirismo. Mal entrámos, a Judite conduziu-me à sala, convidou-me a sentar e ofereceu-me uma bebida. "Pode ser um whisky", aceitei, "sem gelo, por favor". Quando me entregou o copo sentou-se ao meu lado. Aproveitei a oportunidade de lhe elogiar o gosto colocado na decoração.
Sorriu:
– Acho que não estás aqui para tecer considerações acerca desse assunto…
E sem mais comentários, aproximou o seu rosto do meu e beijou-me, um beijo curto, seguido imediatamente de um outro, mais longo, mais envolvente, sôfrego de desejo, a que correspondi inteiramente. Bebi mais um gole apressado e poisei o copo sobre a mesinha frente ao sofá. Virámo-nos de frente e abraçámo-nos, sucederam-se os beijos, as carícias, enquanto íamos libertando a roupa de cada um. Rapidamente dei início a uma viagem táctil pelo corpo de Judite, senti a maciez da sua pele, a rijeza dos seus seios, a volúpia das suas nádegas, momentos de completa embriaguez começaram a envolver-nos os sentidos e os desejos. Em breve, os meus lábios foram ao encontro do sexo de Judite enquanto os dela, ajudados pelas mãos, envolviam totalmente o meu. Surgiram gemidos, músculos ganharam uma distensão maior, os corpos retorceram-se, alargaram-se num êxtase que buscava a duração e o prolongamento do prazer sentido. Descobrimo-nos na nossa intimidade mais profunda e quando sentimos que já nos conhecíamos desde o início dos tempos, soltámos as bocas dos sexos e entregámos os corpos à voracidade dos desejos.
Não precisaram de apresentação, o meu pénis e a vagina de Judite, conheciam-se desde a criação da humanidade e sabiam por instinto que se iriam cumprir no ancestral ritual da cópula. Judite deitada, pernas abertas, sexo inteiramente disponível e receptivo, em frente, o meu sexo erecto exultante, penetrante, preenchedor, uma cópula composta de movimentos demorados, profundos, compassados. Depois… Judite pede, mais rápido, arqueia os rins, ergue o púbis, agita freneticamente a cabeça, olhos cerrados, respiração ofegante, músculos tensos, para… lança-me as pernas à volta da cintura, cinge mais o seu sexo ao meu, abraça-me forte, estremece como se uma descarga eléctrica lhe percorresse todo o corpo. Com uma rapidez espantosa, a Judite muda de posição, colocando-se sentada sobre o meu pénis, primeiro condu-lo de novo para o interior da sua vagina que executava perfeitos movimentos internos de sucção. Instantes depois, a Judite inclina-se um pouco sobre mim e muda o local da penetração, colocando a glande do pénis à entrada do seu ânus. Esperou um pouco, descontraiu-se, segurou-o firmemente com uma das mãos que passou por entre as pernas e voltou a pressionar um pouco. Senti então que a glande penetrava o ânus de Judite, esperou, ergueu o tronco e fez com que entrasse um pouco mais. Em seguida, iniciou um ligeiro movimento de vai-e-vem, introduzindo um pouco mais de cada vez que descia, os movimentos aceleraram e a penetração consumou-se por completo. Concentrei-me de forma a prolongar ao máximo aquele idílio, segurando os seios de Judite, acariciando-os. Aaexplosão aproximava-se inexorável. A Judite, sentindo a sua iminência, encorajou-me, aumentando o ritmo dos vai-e-vem e sussurrando como que exigindo… vem-te! Vem-te! "Coloca-te de joelhos", sussurrei-lhe ao ouvido. Rapidamente, a Judite coloca-se na posição pedida, voltando a franquear a doce entrada para o paraíso terreno. Passei então o meu pénis lambuzado por todo o esplendor da paisagem que a Judite me oferecia. Seguidamente fiz a glande do meu pénis demorar-se e pressionar o clitóris de Judite, que voltou a gemer dando início a um breve movimento de vai-e-vem. A Judite lança uma das mãos e segurando-me o pénis, fá-lo penetrar completamente a sua fenda alagada. Era chegado o momento, a penetração profunda e forte não podia ser contida por mais tempo, a força indómita da natureza fez-nos explodir num orgasmo simultâneo, intenso. Os fluidos escorrem de ambos os sexos e torna-se urgente uma viagem à casa de banho. Regressados de uma lavagem sumária, voltámos a sentar-nos no sofá, depois de colocar as roupas interiores, pegámos de novo nos respectivos copos, bebericámos, enquanto aconchegados um ao outro. Regressei ao tema da decoração. A Judite aparentemente escuta-me, sem contudo se importar se foi esse o propósito que me levou ali.

MTV UK - Fur TV

Anúncio para o Fur TV da MTV no Reino Unido.
Um boneco entretém-se com Chanelle Hayes, numa cena de sexo puro e duro filmada à moda de Paris Hilton, com infravermelhos.


Chanelle Hayes Sex Tape
by svenstar07

"O Dr. Frankamentestein chegou à conclusão que, afinal, a falha não era da sua Cerebromatic e sim da preferência do Igor por louras naturais."

24 setembro 2008

A partilha dos alimentos na humanização da espécie


Três numa semana não é mau mas assim não chegamos ao Guiness foi a pinga de frase para ele transbordar em lamúrias sobre a minha contabilidade e as minhas constantes investidas de olhares penetrantes, sedentos e intimidantes com pernas a amarinharem-lhe pelas ancas numa oferta sistemática quando é dito por todos que as borlas, o que é grátis, o que é oferecido, não tem valor.

Ironizei se não lhe bastava implantar o padrão no fundo das minhas terras para se sentir um conquistador e os seus olhos flamejaram para me trespassar porque a cavalo dado não se olha o dente mas gajo que se preze persegue e captura uma gaja para lhe ver esmorecer a resistência às suas próprias mãos.

Comentei numa gargalhada que me parecia um ritual demasiado primitivo para ser usado no século XXI e abanando a cabeça para um lado e para o outro como um cão que sacode as moscas das orelhas ele inquiriu se eu queria ser apenas um bocado de carne para ele comer. Puxei-lhe o pescoço para lhe pregar um beijo na boca e a pergunta conheces algo mais igualitário do que comeres-me e eu comer-te?

Oferta de um bentinho com este post que não pode ser vendido separadamente:


Maria Árvore
_______________________________________
A diáCona não podia deixar passar esta oportunidade divina:
"E melhor farias vós
que tem nome de mãe natureza
vida em ramos, folhas e nós
em recato, rezando a sós
pedir perdão por tanta vileza

Sois árvore, fonte de sombras
de milagres como dos pastorinhos
Sois Maria, mãe de Deus-homem
Mulher virgem! Não deixe que lhe tomem
Os seus tesouros p´la Ção Rosinha

Ela é o diabo de saias
O demónio todo em pecados
No seu engodo perverso não caias
Vinde a mim, deixai-a nas raias
onde o Demo lhe fará em picado

Chegará a Santa hora
do Senhor no juizo final
Sinto que é tempo, já não demora
Anda vem-te dai embora
reparte comigo o meu Missal

E assim em oração
Entregues ao louvor do Senhor
Purgareis os desvios que a São
te induzio em perversão
Salvando assim a alma sem dor

E todos vós
que estais aqui
Vinde também,
vinde a mim
Este antro apenas tem
o bilhete pró Demo
e o vosso Fim..."

Ao abrigo do direito de resposta, ode a
Maria Árvore:
"Não me demove vosso sermão
de ir foder perdidamente
com este, o outro ou a São
que vivo pr'o prazer que se sente

Mas notando em vós tal fervor
comungai comigo e a São
e como boa cristã dai amor
que é abençoada excitação"


O Nelo revela-se um estratega do caralho:
"Poizéu nam çou com'eçes d'intrigras
çou apenas bisha melhér
Mas çei beim que au çer bisha
na Dia Cona rasão tou a ver

Per que ele éi per todo lado
nos Cafezes e Isplanadas
Çeim falar nas Cazas de Fado
Ele éi covas, Tou desgrassado

Melhéres. Gaijas, vejóm beim
A Dia Cona çabe da poda
Ide tu tameim, Maria Arvém
louvar o Çenhor em laudas Odes

E açiim o Nelo melhér
Que goshta da pila quente
Çeim as covas teim o que quer
e elas Rezóm e çalvóm a jente

Ide, ide melhéres gaijas
Deichem esta couza da poezia
Já bashta as covas cu çono me tiram
As pilas ção todas minhas..."


A diáCona, como mulher de fé, não se cala nem um bocadinho:
"A abençoada excitação
Que me prenha eternamente
é a minha adoração
Por Deus, pai de toda a gente

Mas não é isso que pensais
Existe sim paternidade
Sem pecado nem outro mais
Ele é Pai em Santidade

É assim Arvore Maria
O Gozo feito de que sou eu
É o saber certo que um dia
me sentarei ao lado de Deus

E então o que tereis vós?
pergunto eu mulher temente
Será que é Graça o fogo atroz
Onde ardereis eternamente?

Como deitais assim ao vento
e a troco dum vil desejo
O modelo - que casto e bento -
abre o Céu que eu já vejo?

Vós que sois de nome Mãe
desse que a vida por nós deu
Sendo árvore és também
braços e ramos rezando ao Céu

Deixai já esse triste engodo
do prazer que o Demo instiga
Depois da queda no momento
O que sobra, o que fica?

São apenas fluidos veneais
corpos sujos e suados
E o Demónio a pedir mais,
das almas mortas p´los pecados

Retirai quanto antes
O pensar ímpio de vossas mentes
Quando vós aos pares de amantes
sentirdes apelos indecentes

Segui então meu sábio conselho
Se o Demo maldito no corpo pegar
Ide, ponde-vos de joelhos
E tocai logo a rezar:

«Deus meu, que sinto o fogo
em doçura com que me engana
Esse Demo que a troco
Quer arder-me a eterna alma

Livrai-me Senhor deste pecado
Das comichões e comichonas
Fazei seguir o imaculado
Desse exemplo que é Diacona»

Após esta Santa reza
Os corpos ficam aliviados
O pecado do sexo sossega
e o Demo? Pior que estragado!

E vereis assim Maria
O céu de repente abrir
O rosto cheio de alegria
O Deus Pai a sorrir

Já vai longo o que predico
Mas ainda tenho fôlego
Para esse que Nelito
É deste saite o tolo

«Não farás tu homem parelha
com um homem semelhante»
Diz a Bíblia a quem leia
O capítulo onde disso se trata

É pecado mais grave e feio
desses que Deus mais castigou
Basta ler o que a seguir leio
O que com duas cidades se passou

Eram dadas a Sodomia
E Deus perdeu a pachorra
na madrugada, já quase dia
quando arrasou Gomorra

Nelo, vede, vede bem
A verdade é só uma
Não restou vivo ninguém
Em Gomorra ou Sodoma

Deixai vós assim também
Essa coisa horrorenda
Vinde todos, deixai de vez
Isto que ao pecado prende

Saiamos agora em oração
«Prometo nunca mais pecar
Deus livrai também a São
Façai este blogue findar.»

E assim me despeço
De todos vós comparoquianos
Ao Senhor vos encomendo
à Virgem Maria e aos Santos."

Técnico de Informática disponível



"Reparam-se computadores em troca de favores sexuais"*

* Só senhoras!

Alexandre Affonso – A cantada perfeita


Alexandre Affonso - nadaver.com

23 setembro 2008

O cuzinho das gajas - por Bartolomeu

A propósito deste texto da Maria Árvore, diz-nos o Bartolomeu:

"O cuzinho das gajas deve ter um íman que nos atrai o caralho.
Outras atracções que as gajas possuem e galvanizam os nossos sentidos encontram explicação na ciência. As mamas, porque um gajo mamou e etc. e tal, dizem os psi que tem a ver com uma merda qualquer cognitiva, ou não sei o quê.
A paxaxa porque um gajo saíu de lá e, tal como o ladrão, está sempre a desejar voltar ao local do crime.
P'rá atracção pela peidola é que só encontram explicação numa faceta de personalidade perversa.
Da minha experiência pessoal, posso confirmar que já enterrei o marsápio em alguns cuzinhos. Não foram tantos quantos os que desejei espetar, mas foram mais do que à partida se me franquearam.
Contudo e ao jeito de análise economicista, posso inferir que se verifica algum crescimento do pib, apesar de os objectivos não estarem totalmente atingidos.
Numa análise diferente, posso ainda declarar que, na verdade, espetar num cu não é, em termos de prazer pixotal, mais agradável que espetar uma greta. Eu diria, numa segunda avaliação, que uma greta até pode conferir níveis bastante superiores de prazer, dependendo do contexto em que se encontrar inserida.
Se olharmos com atenção para a 'imagem' da enrabadela, concluímos com alguma facilidade que estamos perante um quadro de certo modo surrealista, na medida em que temos a mulher a querer fugir-nos e nós de gatas a persegui-la, mas pelo meio temos um cabrão de um pau que nos causa algum desequilíbrio e sabemos ainda que se tombarmos corremos graves riscos de o partirmos. Depois, não há dúvida que a paisagem vista por trás é... mais inóspita que vista pela frente, ou seja, o corpo feminino de frente é incomparavelmente mais excitante do que admirado por trás.
Portanto e ao jeito de conclusão, é um desperdício de tempo e de interesse estar a tentar dar a volta a uma gaja, para lhe comer a regueifa.
Se for ela a manifestar esse interesse, ou até a tomar a iniciativa de conduzir o margalho pelo 'caminho velho', ok, seja, um gajo faz-lhe a vontade. Mas forçar... não se metam nisso, cu comido à força não tem metade do sabor que um cu oferecido, ou, quanto muito, desejoso de conhecer.
É! Se tiverem a sorte de encontrar um cuzinho curioso, daqueles cuzinhos que se começam a ajeitar timidamente e pedem com meiguice, 'quero saber se gosto, mas sem magoar'... meus amigos, nesse caso sejam gentis, pacientes, carinhosos e dêem a esses cuzinhos abençoados todos os motivos do mundo para pedirem Bis... Encore!"
Bartolomeu

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

“porque a vagina treme quando se faz sexo”Se for em cima da máquina de lavar roupa é normal... ou já verificou se está lá dentro algum vibrador sempre ligado?

“o vídeo de menina carrega da besta sexo”
Alguém me pode ajudar a interpretar esta pesquisa?

“Mulher nu com a pila”
Para a próxima vai logo directo ao assunto: pesquisa shemale, transexual ou Tranny.

Louise Lecavalier


Louise Lecavalier Lalala Human Steps
by daviduknm


Louise Lecavalier foi-nos apresentada pelo nosso amigo CrazyDoc

22 setembro 2008

Curriculo de Vida

Olá, sou o Alfredo. É hoje que sucede a minha apresentação neste blog. Como tal, compete-me dar a conhecer a minha pessoa. Penso que não seja tão interessante dar-lhes a conhecer o meu perfil físico, quanto o da minha personalidade. É sempre um tanto ingrato definir-nos naquilo que respeita à nossa forma de ser, contudo, uma pequena retrospectiva de como tem sido o meu percurso de vida, será suficiente para que possais desenhar a traços largos as minhas definições pessoais e de carácter.
Sou originário de uma aldeia transmontana, daquelas absolutamente refundidas nos escafundéus de um vale, onde no inverno as pedras estalavam pela acção do gelo e as chuvadas que caíam ininterruptamente durante semanas a fio, alagavam os terrenos e faziam transbordar os rios.
Devido ao isolamento da aldeia, não frequentei a escola, pelo que só mais tarde, já adulto e para conseguir um emprego, frequentei uma escola para adultos, onde obtive um diploma da 3ª classe que me foi concedido graciosamente pela directora da escola. Uma belíssima senhora que dava pelo nome de Esmeralda e cujo esposo se tinha reformado antecipadamente das funções maritais. Mais tarde voltarei a falar desta senhora, a quem devo toda a minha literacia (antónimo de iliteracia). Fui criado juntamente com 3 irmãs, uma mais nova dois anos e as outras duas mais velhas, 1 porco que todos os anos era substituído no chiqueiro por um bácoro, uma burra, uma vaca, cabras e galinhas avulso, todos harmoniosamente na dependência rasa da exígua casa onde nasci.
Naquele tempo as dificuldades eram de toda a ordem, da alimentação ao agasalho, da educação ao lazer, tudo era conquistado com muito esforço quer dos mais velhos como das crianças.
Porém a vida decorria placidamente e se o inverno era rigoroso, o calor de verão era impiedoso.
Com a idade dos 18 anos, chegou também o dia da inspecção. Em seguida, apareceram editais à porta da junta de freguesia comunicando a minha incorporação num quartel de Lisboa.
O choro rompeu em minha casa, como as chuvas de Março pela encosta da montanha. Perante tanta aflição, não entendi se deveria juntar-me ao desespero familiar, ou se manter-me alegre por ir finalmente saber se para além daqueles montes existiria mais mundo.
No dia marcado, com a sacola do farnel já pronta e a guia de marcha no bolso do casaco, despedi-me de todos e galguei caminho acima até à estrada de macadame que me conduziu à vila onde tomei a camionete que me deixou direitinho à porta da estação dos caminhos de ferro, rumo a Lisboa.
Entretanto decorreram banalidades várias na minha vida, até ao dia em que aportei a este blog.
Aqui encontrei a essência humana definida sem tabus, numa confraria constituída por gente de olhar nu, divorciadas da patetice do preconceito, tudo magnificamente orquestrado pela batuta da clarividente donadisto. Não mais me afastei. Li e reli aquilo que tantos e tão bem escrevem, li e reli aquilo que tantos e tão bem comentam, revejo em todos e em cada um os personagens típicos da minha aldeia. Imagino-os, imagino-as a darem as fodas que aqui descrevem e mesmo que as não dêem, imagino que as possam querer dar, ou que já as tenham dado. Tal como a ti, Marequinhas lá da aldeia que contava ao serão no terreiro as galhardas cambalhotas que não perdeu à noite na eira pela altura da desfolhada. Ou o ti Zé da venda, que nos bailaricos nas aldeias vizinhas, quando ainda era novo, catrapiscava as moçoilas alheias e raras eram as vezes que não o corriam de lá à paulada, ou que tinha de bater com os calcanhares no cu até chegar à nossa aldeia.
Bom, meus amigos, por hoje não os maço mais. Ficam assim sabendo que o Alfredo é um completo campónio, por isso não esperem demasiadamente dos seus escritos.
___________________________
Valente Alfredo que levou logo à primeira com a excomunhão da diáCona:
"Vós que do Demo
sois mais não que vis sombras
Sabede que eu, vosso Mestre não temo
Ainda mais me fortalece o Sagrado empenho
Com que brando a cruz entre vossas alfombras

Sois apenas, tão somente
almas perdidas, de Deus desviadas
para os infernos que são, de fogos tão quentes
que jamais houve alma que antes fosse gente
onde restasse outra couza que cinzas queimadas

E é esse o destino
de quem este antro procura
Que combato, dura luta, da vida o meu hino
Darei sem descanso, os passos neste caminho
O Senhor está comigo, é a minha armadura.

E cheia de fé
Baterei na carapaça
Nas escamas co'a espada, minha mão é de Deus
vencerei Belzebús, Mafarricos e Dragões
Espalharei a Glória por este antro de desgraça

É este o meu lema
Ser do Senhor, braço direito
Não temo, São Rosas, Falcões e outros palermas
Nem Alfredos ou os Nelos ( pobre dona Efigénia)
Meu lugar é ao lado de Deus onde me sento.

Despeço-me assim
Na força que de mim transborda
Lutarei sem descanso, até que este antro tenha fim
- "Irmãos e irmãs, rezai e vinde a mim" -
Fugi antes do final em chamas desta choldra."


O Alfredo tem direito de resposta... e usa-o:

"Ora aqui está meus senhores
uma alma generosa e pura
A quem só devemos favores
Que se pagam de pixa dura

~ O ~

Enquanto tu te despedes
E o final em chamas não chega
Volta aqui, a casa destes hóspedes
De quem nunca receberás uma nega.
Essa força que de ti transborda
Precisa de ser acalmada
Isso não é bem força, é esporra
Que trazes acumulada.
Vem Diácona de mansinho
Vem abrir as tuas pernas
Vamos comer-te o cuzinho
E abrandar as tuas penas.
E então vais ver abrir-se
Esse céu de pesadas nuvens
Quando te sentires a vires-te
E a entrares nos aléns.
Não temas doce Diácona
Entrega-nos os pergaminhos
Nós comer-te-emos a cona
E descobrirás novos caminhos"

Carolina Pampita Ardohain... e um gajo




Radical, radical, é...


Uma parceria com http://www.acefalos.com/

21 setembro 2008

Queer Lisboa 12

O Queer Lisboa começou no dia 19 a sua 12ª edição. Até 27 de Setembro, tens a oportunidade de assistir à mais recente produção cinematográfica mundial de temática gay, lésbica e queer.
Tens aqui todos os detalhes e a programação completa.
O nº 3 da revista «Com'Out», já nas bancas, tem um artigo de fundo muito entesante sobre este festival de cinema. Curiosidade desta revista: mostra na capa o tronco do Michael Phelps em calção de banho... e na contracapa as pernas dele. E tiveram o bom senso de lhe cortar a cabeça, porque não haveria papel que chegasse para as orelhas.

O aroma do passado


Sinto falta da polpa da tua boca de encontro aos meus lábios como das cerejas que escasseiam por causa da chuva tardia que deu cabo delas e das azeitonas. Sinto falta das tuas mãos a escovarem-me pelinho a pelinho e a alçarem-me as nádegas de encontro ao teu frisador de cabo redondo. Sinto falta do cheiro fresco do teu suor derramado em mim em cada baralhação de pernas e braços em que comprimia compassadamente a tua cola Cisne até a grudar toda no fundo de mim que o teu aroma nas fronhas lavadas está cada dia mais imperceptível.

Nunca pensei que voltasse a escrever em papel e de caneta na mão para enviar uma carta pelo correio como não pensei que tu, eu ou os da nossa geração voltassem a ser emigrantes como nos idos de 60 e 70 se ia para a França e para a Alemanha para amealhar num emprego pago decentemente mesmo que fosse a lavar pratos mas há que manter a coerência e se bem que fotógrafo numa universidade inglesa a ganhar o dobro de cá até parece diferente eu cá estou à espera da tua missiva mesmo que por email em que me chames por já estarem criadas as condições para eu ir tal e qual como no passado.

E este papel tingido nas tuas mãos tem a vantagem de o poderes enrolar à laia de cartucho de castanhas para receptáculo de aflições e devidamente encharcado me devolveres o teu cheiro num envelope almofadado.

Da plagiadora do fode-me toda!

Brincadeira com a barra preta da censura

Via our friend Fluffy


crica para visitares a página John & John de d!o

20 setembro 2008

Curtas metragens - a primeira: «Amor em Chamas»


Amor em Chamas


Um filme por semana a partir de hoje
em parceria com o site brasileiro Porta Curtas

O Eculogista de Lisboa.

por Manuel Falcão

Oh canalha do caralho!
Cumo ides?
Benhe...por cá na minha freguesia ande tudo nas horas do caralho cum mais uma excursão a Fátima, e o caralho, e cum o Padre de tirão-virão cumigo. Mas eu num lhe dou confiança e o filha da puta vê-se fodido que quande ele me vem cum conversas eu só lhe falo daquela coisa que sabeis, lá no confessionário quande preparei uma cena do caralho cum uma cachopa minha conhecida a quem vou ao pito, e que a troco dumas notas deixou o Padre fodido e refodido e com duas beatas de boca até ao chão a olhar para aquilo, ehehehehehe, cum milhão de caralhos! Que bem que o fodi!
Bênhe, mas num foi para falar do caralho do trambalazana que lhes falo. É mais por causa da minha ida este Verão a Barrancos, ali ao Alanteijo de visita a um bacano do caralho.
Fomos colegas na tropa e vai num vai, vem ele aqui às bouças, volta que num volta, vou eu lá abaixo e levo umas garrafas de verdasco e uma broa, que enchidos e pão de trigo tem por lá e é boãe tambeinhe, foda-se, imbora o inchido do Norte seja sempre um enchido do Norte.
Bebemos uns canecos, reinâmos por causa do meu Porto e ele por causa do Benfica dele e fomos até à praça lá da terrinha, beber mais um caneco à espera da tourada começar.
E estávamos já a ver os touros a cornear nas tábuas da praça, quande nos vieram dizer que havia uns tenrinhos de Lisboa, cum cartazes e o caralho e umas cunversas, e o touro que era coitadinho e num sei que mais.
Foda-se que eu nunca gostei de paneleirices e quande vejo os gajos cheios de tatuagens e ferros nas orelhas e no nariz e na boca e nos sobrolhos e no caralho e sei lá mais o quê, a mandar a festa abaixo porque metem ferro no boi, veio-me logo à ideia uma vez quande estava na Serra a cuidar dum rebanho e passou um desses eculogistas de pacotilha, de sandálias no pé, óculos de arame e a malinha de ir às piças a tiracolo.
Foda-se que se um home passa um mês sem ver uma mulher, e tem uma ovelhita novita ali mesmo ao pé da braguilha a querer mamar, o que é cum home faz? Foi assim que esse filha da puta me apanhou: de ovelhita a mamar na teta. Foda-se que me estava a saber bênhe, ou o caralho, quande o impata me chega à beira e diz:
- O que é que o senhor está a fazer? Pare imediatamente com isso! Eu sou da protecção dos animais e isso é uma violência! Uma pouca vergonha! Um atentado ao pudor!-
Respondi: - Ao pudor? Seu filha da puta, tenrinho do caralho! Num há aqui ninguém a não ser você, e ninguém o chamou, por isso ide-vos para o caralho que o foda, mais a sua cunversa.-
Bênhe! Ficou cum uma tromba, todo fodido cumigo e quande vi que ele queria responder, eu Manuel Falcão rei das bouças e a quem ninguém faz o ninho atrás da orelha, disparei logo: - Sempre gostava de vê-lo aqui um mês sem ver uma mulher nem tomar banho, nem mudar sequer de coturnos, e se lhe dá um tesão do caralho que inté faz doer o corpo todo, e uma ovelhita lhe quiser mamar, o que é o que o senhor faz?-
Bênhe....o filha da puta ficou apanhado, mas respondeu já mais lisinho: - Pois...entendo...mas mesmo assim, acho que é uma violência. Não basta o acto ser indecente, como ainda reparei quando me ia aproximando que o senhor lhe dava de vez em quando uns murros na cabeça...-
Aí comecei a rir-me. Ah que estes filhas da puta de Lisboa num percebem mesmo nada destas coisas da vida na Serra nem da vida selvagem, nem o caralho, mas armam-se em eculogistas e da defesa da vida dos animais e a puta que os pariu, e por isso lhe disse: - Escute, oh murcão do caralho! Isto é assim: Está a ver? Ela chupa, chupa e chupa. Mas isto é para dar mais gozo, e se ela chupa demais, um home vem-se logo e acabe-se a festa. Por isso quande vejo que a coisa está no ponto, dou-lhe um murro na cabeça e ela pára um pouco. E é bom que ela pare quando não inté o caralho me ingole, foda-se que ela mama cumo a puta que a há-de parir. Hehehehehe...E isto é boãe, cum milhão e meio de caralhos! Isto é mesmo boãe. Escute! Em vez de estar a olhar, num quer experimentar, caralho? Experimente, cum filha da puta!-
E aí o ele começou a olhar para minhe e para a ovelha, para minhe e para a ovelha, e da ovelha para minhe, assim cum uns olhos de quem se estava a convencer. Voltou–me as costas cumo quem se vai imbora, mas dois passos depois voltou e olhando para minhe e para o chão disse
- Bem... Postas as coisas como o senhor apresentou....-
- Mas quer ou num quer experimentar, cum milhão de caralhos que o hão de refoder?!! cortei logo ao vê-lo hesitante.-
- Pois....- continuou ele. – Da forma como o senhor explicou, eu experimentar.... até experimentava. Mas o senhor tem que prometer é que não me dá murros na cabeça...-

Manuel Falcão

Orações amorosas

Este livro, «Oraisons Amoureuses de Jeanne-Aurélie Grivolin, Lyonnaise», de Mr. Roger Pillet, foi editado em 1919 em Lyon (França).
É uma espécie de diário com pequenos textos de um erotismo delicioso.
Ainda pensei traduzir mas na língua original fica muito bem... na minha colecção a partir de agora.


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a capa


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texto XXVIII


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texto XLIII


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texto XLIV


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texto LXIV

19 setembro 2008

Modo Nocturno


Modo Nocturno


Abriu as portas do guarda-roupa e avaliou as suas hipóteses. Tinha sido instruída para abdicar da lingerie e das calças "difíceis de tirar". Ok... assim seja. Enquanto se preparava, sentia em si os efeitos das promessas da noite que se avizinhava. O pensamento tornava-se lânguido. E o corpo mostrava-se ansioso e receptivo. Vestiu as inevitáveis meias de liga e as botas de cano alto. Depois deixou cair o vestidinho preto pela pele nua. Óptimo. Estava pronta.