![](//2.bp.blogspot.com/_fOh7Ojc0UDI/RklhaZUh39I/AAAAAAAAAMY/ecyGClPpOsM/s320/1132612791_gal_deepblue001.jpg)
1º Acto - No sofá
Durante o jantar, ele num gesto gentil, comprou ao vendedor paquistanês uma frô e ofereceu-lha. Ela agarrou-lhe a mão e beijou-a, a língua rolou e rodeou-lhe os dedos, e na palma da mão aberta que segurava, ela deixou um beijo-agradecimento.
Ele moveu-se na cadeira apertado nas calças justas. A pressão no sexo que despertara com o beijo, tornava incomódo, calças e sentar.
Desconfortável, procurou outra posição e pensou:
- Hoje é dia de desjejum.
E rapidamente trocaram as cadeiras do restaurante pelo sofá da casa dele.
Ela sentou-o no sofá, sentou-se nele, tirou-lhe a camisa, acariciou-lhe os braços, os dedos escondidos nos cabelos do peito dele, brincavam, desviavam cabelos para encontrar e beijar e sugar mamilos….
E ele apertado nos jeans, desconfortável, pensando:
- Muito gosta ela de preliminares.
E ela as nádegas roçando-o, arrastando-se em carícias. Uma mão acariciando o contorno do volume nas calças dele.
E ele as mãos quietas nas ancas dela, dando-lhe beijos breves que diziam, despachas-te?
E querendo passar ao acto, querendo penetrações rápidas, orgasmo, e menos preâmbulos, prólogos e preliminares.
Levantou-se, levantou-a, deitou-a no sofá, desabotoou as calças, despiu-se, despiu-a, abriu-lhe as pernas e tentou penetrá-la… E tentou… E tentou… E ela ajeitou-se melhor no sofá… E ele tentando… E ela mordendo-lhe os braços…. E ele tentando, puxando o sexo, ajeitando-o… E ela molhada, esperando…. E ele tentando… E...
Nada!
E ele disse:
- Isto nunca me aconteceu!
2º Acto - À janela
Ele levantou-se e encostou-se à janela.
Pensava, enquanto tocava o sexo tentando obter reacções e erecção:
- A culpa é dela!
Ele até era um gajo sensível e gostava de preliminares, mas breves.Mas as gajas não. As gajas gostam e demoram-se tanto em preparativos, que se um gajo já estava pronto para o acto, depois fica assim: sem vontade e murcho.
E ela deitada no sofá. Olhando-o nu junto da janela. Nu iluminado pela luz da lua. Nu a tocar sexo e luar.
E olhando-o com olhos de comer disse:
-Vem.
E ele:
- Espera um pouco.
E ela:
- Quero-te já!
E nua levantou-se. E encostou corpo ao corpo, sexo ao sexo.
E brusca o empurrou e encostou à janela.
A mão desceu directa e urgente tentando obter o que ele não conseguia, tentando acordá-lo da letargia. E tentou tocando... E tentou beijando…
E ele retraído e traído por uma erecção que devia e não tinha, e pensando:
- Agora quer tudo à pressa?
E quanto mais pensava mais se retraía, consciente da boca dela,na falta de desejo dele. Envergonhado com o sexo e zangado com ela, que agora queria tudo à pressa, e o queria pronto, e disse:
- Podes não acreditar, mas isto nunca me aconteceu!
Ela endireitou-se, e disse-lhe ternamente enquanto o beijava:
- Estás cansado, isso acontece. Vamos dormir um pouco?
3º Acto - Na cama
E na cama, nua, ela era linda.
O corpo adormecido inerte e lindo.
Ele olhava-a deitada, parada, e queria o corpo, queria sentir-se dentro dela, queria explodir nela, queria quebrar jejum de corpo e de sexo.
Sentindo um início de erecção encostou-se a ela. Tocou-a entre as pernas, beijou-a, e ela quieta....
E a erecção a aumentar…
Ela sentiu-o e ajeitou-se o corpo e ele tentou…. E ela mexeu-se mais … E ele tentou… E ele bem tentava...
E ela levantou-se, olhou-o, e disse:
- Podes não acreditar, mas isto nunca me aconteceu.
E partiu.
E ele ficou olhando as marcas dela na cama, cheirando os lençóis que ela amarrotara.
O sexo agora duro, agora erecto, pedia alívio.
Levantou-se, abriu a porta do roupeiro, pegou na Belinha e na bomba de ar, e procurando-lhe o pipo, encheu-a um pouco mais para não ranger.
E sem preâmbulos, prólogos, pré-preparações ou preliminares, deitou-se sobre ela e passou ao acto.
Fim