31 maio 2008

Um dia normal de treinos, com a excepção de que fiquei até mais tarde. Uma das atletas pediu-me para ajudar na parte final do exercício. Toda a gente já tinha saído e o silêncio só era incomodado pela música de fundo.
Ela estava de top vermelho e calção de licra bem curto. Dava para ver bem o contorno dos seios, os mamilos. O abdominal denunciava uma forte dedicação ao ginásio.
Quando estávamos a fazer peitorais dei por mim a senti-lo já duro. Ela estava de perna bem aberta, sentada na máquina. E reparou no inchaço dos meus calções. Não o consegui evitar, ela dava-me tesão.
Ela puxou-me para a sua frente e baixou-me os calções. Pegou-lhe com cuidado, passou as mãos e dedicou-se a ele, lambendo de baixo para cima, chupando a ponta, denunciando fome e prazer. Resolvi trocar com ela e sentei-me eu. Despi-lhe os calções e o fio dental. Sentei-a em cima do meu tesão, que já pulsava por se sentir aconchegado. O suor dos corpos excitava-nos e de movimentos lentos, rapidamente acelerámos. Tirei-lhe o top para poder lamber os seus mamilos. Para meu espanto, comecei a sentir que alguém nos observava. E mais depressa senti os passos de alguém, que se aproximava. Já o trazia de fora e já o tinha bem duro. Talvez estivesse ali desde o princípio. Ela só se apercebeu quando ele lhe encaminhou a boca para chupar o tesão. De forma prazeirosa ela lambeu, chupou, embalada pelos movimentos. Mas ele não ficou por aqui.
Colocou-se atrás dela e foi preparando a entrada que estava disponível, metendo e tirando os dedos humedecidos. Ela tentou empinar-se um pouco para ele, para se deixar penetrar. Não aguentei muito mais e senti que estava a chegar a hora. Eu vim-me. O prazer dela aumentou quando ele se veio também e aí ela não conteve um gemido.
O exercício estava feito.
Decidimos tomar banho. Mas isso é uma outra história.

Adoro quando gemes!

O segredo do Homem-Nariz


Alexandre Affonso - nadaver.com

30 maio 2008

Bom fim de semana...


... e aproveita para lavares o carro...

A condição feminina - homenagem às mulheres do meu País!

Depois de algumas destas crónicas terem sido mal interpretadas, venho hoje não apenas afirmar que não sou machista, como fazer a defesa da condição feminina, insurgindo-me contra todas as formas de discriminação das gajas! As mulheres são o melhor do mundo e merecem ser protegidas e aclamadas!
É preciso explicar a essas bestas reaccionárias, que as mulheres são o mais precioso tesouro do mundo, devendo ser tratadas com o mais exemplar respeito. Irritam-me os homens insensíveis e egoístas que insistem em mudar as fraldas aos putos, dar banhos aos gaiatos, levá-los ao infantário, egocêntricos ao ponto de roubarem às mulheres os privilégios da maternidade, invejosos por não terem vagina, que procuram esbulhar estes prazeres únicos que ligam a mãe às suas crias.
De todos os trastes machistas, deixo uma palavra de censura para os que são tão picuinhas e desconfiados que roubam à mulher as tarefas caseiras, lavando e passando, pretendendo amesquinhá-las com a acusação implícita de que elas sozinhas não conseguem tomar conta da casa. Acredite leitor, que existem homens de tão baixa índole, que até lavam os wcs! Sim, armam-se em arrogantes e vão limpar a sanita! Desde logo, urge ensinar a respeitar o espaço da mulher, evitando importuná-la na cozinha ou quando está a lavar a roupa ou limpar a casa!
Com excepção do cozinhar! O gajo deverá cozinhar, uma a duas vezes por ano, de forma a ensinar como se faz! As gajas não gostam de comer, razão pela qual é preciso o homem ensiná-las como se faz, de forma a não serem obrigados a, depois de umas bejecas com os amigos, chegarem a casa cansados e terem de comer uma treta qualquer!
Um homem a sério, um homem com “O” grande é aquele que sabe valorizar a mulher, não a obriga a ir trabalhar, forçando-a a sair de casa para passar oito horas por dia rodeada de estranhos, em locais inóspitos, só para ela compensar a sua incapacidade de trazer para casa os proventos necessários à subsistência! Claro que uma mulher deve estudar e tirar a licenciatura: não apenas para alguns gajos terem empregos, mas também para elevar o nível cultural das conversas de cabeleireiro e de fila de supermercado.
É contra os energúmenos que exigem das suas gajas o coito, que lavro este protesto: é imperdoável que em pleno século XXI essas bestas ainda não tenham percebido que a mulher honesta não aprecia fazer o sexo! Esta bestialidade da carne que conspurca a alma, deve ser feita fora de casa, com as profissoputas e não no regaço terno que embala os filhos legítimos!
As gajas são o melhor do mundo e merecem toda a nossa atenção e carinho! Não pense, meu atento leitor, que quando falo em carinho, me refiro a palavras bonitas e presentes caros! As mulheres não gostam dessas lamechices, nem de boas prendas! Mais do que palavras, querem o calor da sua atenção, que lhe prove a cada momento a sua estima e o seu amor! E nada melhor que uns valentes murros e cenas de ciúmes, para provar como ama a sua gaja, quanto a venera! É um facto comprovado pela ciência e por outras pessoas com esperteza na cabeça, que o homem que ama a sério é agressivo e ciumento! Mesmo quando o ciúme é infundado, como no caso de o tipo chegar a casa de forma inesperada e encontrar a esposa rodeada de preservativos usados; nesta situação, mesmo sem ter razões objectivas para duvidar da fidelidade dela, deve dar-lhe umas valentes cachaporradas, só para ela ficar ciente da força da sua paixão… Vai ver que, quando ela regressar do Hospital, o vai amar ainda mais!

Fora de Contexto - Seria elegante da minha parte que antes de debitar neste espaço o primeiro post, tivesse desenhado uma suscita apresentação: mas o tempo é um mal fadado inimigo. Este que ora vos escreve é um tal de h, que se gaba ser legítimo possuidor de um mastro de 35 cm,
um conservador liberal, agnóstico e humanista, orgulha-se de escrever disparates, não consegue levar-se demasiado a sério e escreve para pessoas que gostam de pensar aquilo que estão a ler! Normalmente ando entre Viagra e Prozac, mas uma vez por semana partilho com a FundaSão.























Coisas [via]

prevenção, nunca é demais...

29 maio 2008

Já abriram as inscrições para o 9º Encontra-a-Funda...

... e quem não for não sabe o que perde.
Podes ver o programa no link ali em cima, de fundo amarelinho.
E no blog da Confraria a Que Alguns Ainda Chamam Tuna Meliches podes confirmar que temos trabalhado comó... não posso dizer porque acabava a surpresa. O Sãorau vai ter uma piça de teatro onde duas crianças de tenra idade irão assistir a duas aparições - duas! E mais não digo. Aparece, se queres saber tudinho.
Como sempre, para te inscreveres basta enviares-me um e-mail.

O OrCa, ao contrário das mulheres, tem medo de ficar molhadinho:

"vai o tempo tão incerto
tão arredio o Verão
que nos molhamos decerto
na nona d'a Funda São

tal encontro vai a nove
descendo o belo Mondego
a porra é se nele chove
enferrujando algum ego

'inda assim é aventura
sobressalto sem idade
pois que para coisa que é dura
melhor mesmo é humidade"

A propósito, quem vai ao lançamento do livro dele (Jorge Castro), «Farândola do Solstício», amanhã, dia 31 de Maio, no Museu da Electricidade, em Lisboa?

Bonecos vudu da funda São e da Ana Coisas

A lady.bug continua as suas brincadeiras com o vudu-zalho...


E tu, já tens o teu Vudu-Zalho e a tua Vudu-Zona?

Tarefas domésticas não São nada eróticas


Łukasz Cyrus

Arte Geni(t)al

prevenção, nunca é demais...

28 maio 2008

Eu abasteço na Galp...

... por acaso não abasteço, mas bem que podia abastecer.

Os movimentos pró-boicote às gasolineiras multiplicam-se a olhos vistos. Ele é posts, ele é e-mails, ele é SMS... puta que vos pariu. Já tou farto. FARTO! Já percebi que o gasoil (como dizem os parolos como eu) tá caro. Se a merda fosse gasolina, nós nasciamos sem cu. Mas para mim, há uma linha que nunca devia ter sido ultrapassada. São vários os que afirmam que, e passo a citar "NÃO ABASTEÇO NA GALP NEM QUE A MENINA DA BILHA ME LEVE AO COLO". Txxxee! Meu Deus! Não acredito. A minha cabeça vai explodir... aaaaaaahhh! Sacrilégio! Oh meus amigos, isto não se pode dizer. É pecado. Então vocês tão a dizer que aquele corpinho não vos levava a cometer loucuras que vocês nem imaginavam ser possiveis? Eu espancava velhinhas, roubava rebuçados a criancinhas, dava um tiro no dedo mindinho do pé (deve doer de caralho), cortava um braço com um corta-unhas... eu até libertava a Maddie que já tá a ganhar teias de aranha na cave do meu barraco, só para que a menina do gás me fizesse um cafuné. Há linhas que nunca deviam ser ultrapassadas. Isto sim era um bom motivo para começar uma guerra. Dizer mal da menina do gás... onde já se viu?

Por isso criei o (soam as cornetas)... Movimento Eu Abasteço Na GALP Se a Menina Do Gás Me Fizer Um Cafuné (o público delira, aplaude de pé e as meninas mostram os seios).

Por isso, junta a tua voz a esta causa.

Pilhão


Mastigava demoradamente um daqueles divinais pastéis de massa tenra do Frutalmeidas, antes que os aselhas sempre armados em exército cercassem mais este prazer da vida que estender a massa com rolo deve ser uma prevaricação a caucionar, quando ele entrou de fato e gravata. Duvidei da sua origem terrestre por causa da patilha suplementar em cima da orelha. Mas como puxou do bolso interior de um notepad para escrevinhar algo enquanto falava e gesticulava para nenhures fiquei segura de que era português, cidadão do povo mais telemovelizado da Europa.

Pareceu-me mais humano quando alargou o nó da gravata para sorver a sopinha pela tijela antes de se bater com três pastéis e essa sensação cresceu quando percebi que me espiava os joelhos cruzados debaixo da mesa. Devia ser um homem ocupado porque sem retirar o auricular pediu-me para sentar na minha mesa e aí tomar café e sem grandes rodeios informou-me que tinha um cliente às quatro da tarde embora como morasse ali nos prédios construídos pelo Estado Novo para as famílias com rendimentos ainda haveria tempo para fazermos uma digestão mais divertida.

Como não tinha mais nada com que ocupar o início da tarde e nutria alguma curiosidade sobre a sua movimentação desamparado de tecnologias, acedi. Descobri um homem que de um fôlego começava a carregar e a murmurar uma linguagem estranha como a de sms até morrer como um telemóvel. Por descarga de bateria. E só quando o preservativo já saía por si próprio e entornava nos lençóis é que ele a custo se levantava para o ir deitar no lixo.

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27 maio 2008

Peças únicas da minha colecção

Há alguns anos, quando visitava a Feira do Artesanato de Coimbra, um dos stands chamou-me a atenção pela qualidade fora do vulgar dos trabalhos em barro vermelho.
Uma das peças era de uma espécie de diabo... mas estava estranhamente virado de costas, como se estivesse de castigo. A minha bisbilhotice levou-me a rodá-lo... e deparei-me com uma bela erecção de um «diabo do vinho». A dona do stand é que não gostou nada que eu tivesse mexido naquilo. Expliquei-lhe que faço colecção de arte erótica e comprei a peça. Foi a primeira de muitas que ao longo dos anos tenho comprado à Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, das Caldas da Rainha. Nem precisamos de combinar nada: ela faz em cada ano uma ou duas peças totalmente ao gosto dela... e consegue sempre surpreender-me. Parece fácil, Noé? Mas só é possível porque além de grandes Artistas, ela e o marido, Fernando Miguel, são pessoas extremamente simpáticas com quem criei uma ligação que ultrapassa... o barro.



Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

- “Bicicleta "tendinite na virilha"”
Neste aspecto, se a tendinite foi feita numa fucking bike machine, poderá expor o seu caso, que tentaremos ajudar. Se pelo contrário é um grande desportista e opta por gastar as energias a andar de bicicleta... procure um médico.


- “rubber de várias pontas, fitness”
Estavas à procura de um dildo com várias cabeças?
A nossa loja ainda não tem dildos, vai aparecendo, talvez venhamo-nos (foda-se, palavra linda) a vender.


- “expressões em francês mouche”
E o primeiro resultado da pesquisa foi o nosso Diciordinário de Línguas. Foda-se, esta pesquisa acertou mesmo na mouche ou, se preferir, «mesmo no buraquinho»
.

Zarflax e o sexo espacial


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

26 maio 2008


Anos e anos, quantos? Mais de uma dezena. Jogos, confissões, confidências, cigarros, risos.
Depois, de repente, como foi que aí chegámos?, um beijo. A tua língua sôfrega na minha. A minha língua na tua macia, os meus lábios na tua barba cuidada, de quantos dias?
Os meus braços envolvendo-te o pescoço (és mais alto do que me tinha parecido), os teus braços enlaçando-me a cintura. As mãos tornadas exploradoras de um território que não sabíamos por explorar.
Sinto-te respirar no meu pescoço e gosto. Ouço-te a voz, falas baixinho, e parece-me que nunca te tinha ouvido antes. Sinto-te a carne firme, o ventre liso, os braços de músculos retesados que me cingem a ti. Abro os olhos e vejo-te enquanto me beijas, de olhos fechados. Estás ali. Estás naquele beijo. Estás ali, indiferente ao que nos rodeia. Estás todo ali, sem artifícios, sem mais jogos, sem outra fantasia que não a de estarmos os dois enlaçados, envolvidos.
Sinto-te o desejo na massa dura que agarro sobre as tuas calças. Estou a descobrir-te. Como tu a mim quando me desapertas o cinto, depois o botão, depois corres o fecho das calças e finalmente fazes entrar a tua mão em mim e então és tu que sentes o meu desejo.
Quero-te a ti, que estás ali, nesse momento a ninguém mais, nesse momento és tu, e tu já não és o amigo de anos, mais de uma dezena, o amigo dos jogos, das confissões, das confidências, dos cigarros. Mas és o dos risos, afastamos as bocas para nos rirmos, alegres como crianças que descobriram um pequeno tesouro no quintal, sem culpas, sem recriminações, sem razão que nos atrapalhe.
Olho-te de soslaio no vidro do quadro que nos reflecte. Fodes-me de olhos fechados, primeiro. Depois abriste-os, olhaste-me como quem vê de fora, sem saberes que te via reflectido, que te olhava também eu, que me parecias outro, transfigurado pelo desejo, tu, cujo sabor fiquei a conhecer, depois de te ter conhecido a ti.
Anos e anos, mais de uma dezena, e de repente somos outros e não chegamos a pensar que andámos a perder tempo, porque não andámos; é por causa desse tempo que não perdemos que agora usufruimos deste, que ganhamos, que ganhámos.

Brigitte Bardot - «Le Mépris» (1963) por Jean-Luc Godard

via nosso amigo CrazyDoc


Brigitte Bardot Nude Scene - video powered by Metacafe

Corda no pescoço


Alexandre Affonso - nadaver.com

25 maio 2008

Paleolítica


À excepção da prescrição médica como passe de entrada e as almofadas por todos os cantos, os centros de fisioterapia são muito semelhantes aos ginásios. Um ror de pernas ao léu, de braços descobertos para não impedir os movimentos e muitos trajes reduzidos à vista de quem lá vai gastar o seu tempinho nuns exercícios.

Por mor de umas dores na coluna recebi para lá um salvo conduto e empenhei-me em cumprir o estipulado para rapidamente mandar aquilo às malvas. Quando fazia roldanas reparei que o fulano com um terço do couro cabeludo a descoberto, aquele que passava o tempo num colchão elevado a movimentar as pernas alternadamente como se estivesse a aprender a nadar, me fixava os movimentos elevatórios dos seios. Como se não bastasse, quando fazia bicicleta, infelizmente também colocada no seu campo de visão, ele acompanhava o rodado dos meus glúteos e caso os meus olhos tocassem os dele empunhava um sorriso digno de qualquer anúncio de pasta dentrífica com o queixo afundado na almofada a que estava abraçado.

Como habitualmente, também no meu último dia ele saiu primeiro embora em vez de se despedir alto e bom som para toda a plateia não esquecendo o ali imprescindível chavão das melhoras tenha avançado direito a mim. Entregou-me um cartãozinho e a confissão de ser pastor mais o desejo de apascentar a minha presença nas sessões de terapia do amor aos sábados na sua igreja. Colei nas faces um daqueles sorrisos dos anúncios de detergentes em que as mulheres cheiram deliciadas a roupa lavada e mencionei que ainda não estava na fase neolítica do redil e apreciava muito o meu estado paleolítico de cabra aos pinotes por esses penhascos fora.

Safer Sex Airlines

Uma recomendação do nosso amigo CrazyDoc


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24 maio 2008

«Le monsieur d'à côté joue avec sa pine» - desenho de Camille M M

Desenho original a lápis compradinho de fresco para a minha colecção.
Colori a imagem em computador, só para combinar melhor com as cores dos cortinados do blog.


"O senhor aqui do lado está a brincar com a pilinha dele"

Empresária Izabela Berg mostra brinquedos eróticos no programa do Jô Soares



Enviado por Lamatadora para o grupo de mensagens da funda São

... e o Jô Soares testa uma cuequinha com comando remoto no Bira:

Mais fotos de sexo selvagem

"Todos sabem que a principal utilidade da internet (a grande rede mundial de computadores) é fornecer fotos de sacanagem o mais pornográfica possível. Talvez por isso, o post que mais nos manda visitas do Google é um chamado “Fotos de Sexo Selvagem”. Poderíamos criar um texto genial ou ficar um dia inteiro desenhando um quadrinho maravilhoso. Porém, em busca do sucesso fácil e efêmero, resolvemos apelar fazendo a continuação de um post fraco e apelativo.
Alexandre Affonso"


Alexandre Affonso - nadaver.com

23 maio 2008

Bom fim de semana...


... com uma mãozinha da Sorte...

Engolir ou não engolir, eis a questão…

Esta é uma das mais complexas querelas dos nossos dias, dividindo a doutrina de mais alto coturno. Como é consabido, a temática tem sido objecto de simpósios, seminários e congressos, bem como de duas teses de Doutoramento: "Os homens são de Marte, as mulheres de Vénus e o esperma de Saturno" e " O Amor e o Engolimento" (N. A. – isto é humor inteligente, pelo que peço desculpa aos leitores que não vão entender a excepcional piada…)
Ainda em jeito de preliminares (que vão longos, como devem ser) não é colocada nesta análise uma terceira hipótese, ou seja, o estádio intermédio: aquela coisa de cuspir!
Minhas adoradas amigas (e leitores que também praticam o desporto, porque aqui na funda São não somos preconceituosos para paneleiros, rabetas, maricas, bichonas, larilas cagam ao contrário,…): cuspir é feio! Achavam bem que o vosso gajo fosse jantar a casa da sogra e no fim, mesmo na parte do fim, desatasse a cuspir pela casa toda? Leiam esse ícone da cortesia e boas maneiras, Paula Fazme Bobone, para perceberem o quão insolente e desrespeitosa é essa patética mania!
Indo ao conteúdo, ao coito por assim dizer, indaguemos a problemática: engolir ou não engolir o leitinho.
Os argumentos anti-engolimento são conhecidos: o sabor não é muito agradável, é muito espesso, tem como contra-indicação impedir a continuação da degustação do acto, irritação na garganta e susceptível de causar inveja à outra pessoa que participa no trio!
Sinceramente, todos os estudos feitos na Universidade Independente provam que os factos podem não sugerir a factualidade que visa ser prosseguida, pelo que os meus carecem de análise de pormenor conclusiva que permite concluir uma conclusão! Por outras palavras: são uma merda de argumentos!
Obviamente que se deve engolir: por um conjunto de considerandos que são insofismáveis, axiológicos!
Desde logo o argumento higiénico: não sujar os lençóis, o carro ou a cadeira do cinema!
Depois o argumento matrimonial: pretender casar é estar disponível para engolir os sapos do nubento: logo, quem engole sapos, por maioria de razão…
Argumento financeiro: pode sempre gravar o acto e divulgar na Internet, recebendo os Euros com isso; quanto mais ingerir, mais recebe!
Argumento Saúde: não foi eufemismo utilizar a expressão "engolir o leitinho"; estudos confirmam que o esperma tem vitamina A, B, C e W, pelo que o seu consumo é benéfico para a saúde, não sendo apenas uma salutar dieta, como combate as dores no ânus!
Argumento feminilidade: para a arte de bem engolir, exige-se colocar em prática um ancestral truque feminino: fazê-lo acreditar que foi o primeiro!
Crucial é o fundamento maternal: se o seu filho não quiser comer a sopa porque não sabe muito bem, é espessa, retira o apetite para outras gulodices, não o vai obrigar a comer? Então... ensine-o com o seu exemplo!

Ocorrências inócuas

22 maio 2008

Chamaste-me Rosa dos Ventos. Eu não aposto, mas quase, que não sabes que estás tão certo. Que estou contigo, agora, nesta cama, como poderia estar com outro qualquer, porque qualquer um serve para não me dar nada. Porque qualquer um serve para a foda imediata, funcional na sua essência.

Mas chamaste-me Rosa dos Ventos, e com esse pormenor fizeste-te diferente. É verdade, não sabias?, a mim não me seduzem presentes caros e fins de semana em spas; a mim seduzem-me as palavras. As palavras com que me pedes um broche. As palavras sem sentido que dizes quando te vens. As palavras. Como Rosa dos Ventos. Mesmo que não saibas que sou como aquelas plantas do deserto, sem raizes, arrastadas pelo vento, com leveza, sem esperas.

Recomenda São - poesia e contos eróticos

Vão ao Estúdio Raposa e deliciem-se ouvindo Luis Gaspar a apresentar-nos e a ler-nos:



> Excerto de «A Balada da Praia dos Cães» de José Cardoso Pires. O texto pode ser lido aqui.



> Poesia erótica seleccionada por Inês Ramos no seu blog «porosidade etérea».



> Poemas eróticos de Casimiro de Brito.



> As núpcias de Asmodeu do livro «Novos Contos Eróticos do Velho Testamento», de Deana Barroqueiro.



> Poemas hindus de amor recitados, segundo a lenda, por Bilhana, no sec XI d.C, enquanto subia os 50 degraus que o levavam ao cadafalso.

E há mensagens que me deixam toda molhadinha. Depois admiram-se que chova... hmmm...
"Afundo eu para dizer que a São merece TUDO pelo carinho que dedica ao Estúdio Raposa.
Do livrinho de onde “piquei” os poemas hindus (Os Cinquenta Poemas do Amor Furtivo – Assírio & Alvim) envio-te duas gravuras.
E um obrigadão pela divulgação que tens feito ao meu trabalho.
Lg"

prevenção, nunca é demais...

prática ancestral?!
depois de bem martelada, a pedra aquece...
e, francamente, nada tenho contra a
dureza das pedras :)

21 maio 2008

Os cheiros do amor


A solidariedade feminina existe e ela deu-me o número dele junto com rasgados encómios às suas características físicas e desempenho no que se queria de qualidade: o sexo. Até me informou pormenorizadamente da tarifa cobrada à hora.

No dia marcado esfalfei-me por chegar à hora ao hotel que não queria perder pitada e de facto, aquele metro e oitenta de carnes firmes no traseiro que as calças encerravam e a camisa descobria em parte do peito e do pescoço impressionava qualquer uma. Além de que era loiro como todos os príncipes e logo me assolou a ideia de que passeado pela mão em qualquer local público era de fazer inveja à pupila mais casta.

Serviu-me um uísque sem pedra de gelo conforme solicitei o que me deu azo para lhe espiolhar os polegares sem ser notada e salivasse com as perspectivas. Entre uns golinhos e umas palavras que até sabia articular despia-me a camisa botão a botão com beijos em cada pedaço de pele desnuda enquanto os dedos de outra mão me surripiavam as pernas sem ultrapassar a liga colante das meias. E mal me retirou a saia, puxando-a sem me tirar do assento do sofá, ajoelhou-se e aninhou as suas orelhas nas minhas coxas em bailados de língua coreografados para me encantar a vistinha e espetar a sensação de relaxamento aguado por mais, mesmo que no caso não ficasse bem dizer-lhe faz de mim a tua puta.

Só depois aquele pêssego se começou a despir numa versão abreviada de espectáculo de despedida de solteira embora mantendo a pose e quando descalçou as botas um cheiro nauseabundo de queijo dinamarquês com enxofre começou a adensar-se no ar que era uma coisa inconcebível num profissional do ramo, tanto mais que nem a desculpa de nunca me tinha acontecido como quando um gás sai de mansinho numa estocada mais esforçada se enquadrava. Mas, enfim, como não tinha sido totalmente chita e o primeiro avio tinha sido cumprido abandonei simplesmente o aposento para não irritar mais a minha pituitária.

Eu é mais bolos

Primeiro inventaram Rexona para machos sensíveis, meigos, delicados, de bom gosto, que sabem apreciar as coisas boas que a vida tem (ver a foto acima). Para os restantes inventaram este.
Para algo totalmente diferente, inventaram finalmente Rexona para os 1Car(v)alhos.
E este ano, ano de contenSão (económica apenas, espero!), para as mulheres ecológicas, portanto sem necessidade de recurso a pilhas, que sabem o que querem e do que gostam, chegou Rexona com um novo formato! Digam lá, sejam sinceros, o formato não é mesmo para aquilo que estou a pensar?

Comprem e vejam... tem a cabecinha mais lisa que existe. Melhor do que isto a escorregar por nós acima, só mesmo um babar a pingar-nos pelo queixo abaixo...

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20 maio 2008

Tu és a Minha Tampa!


O acordu hortográfico.

Melhéres.
Andu compeletamente dezorientada.
Antam nam éi que andóm per a diser que vamos cumessar a iscrever todus dôutra manêra?
Ai ai, quisto á com cada coiza....
Anda uma melhér dejde piquinina, açim umas cas ôutras nas iscolas a aprinder beim a iscrever o Purtuguês, para dipois vireim prái ums armadus eim sabishões a diser que iscraviamos todos mal e que açim as melhéres dozôutros Paízes nam nus pressebiam?
Ai caçim logo au prinsipio, querçezer, logo, logo quande me diçeróm iço, ashei beim.
Çó cagora, asdepois de ter lidu uma resseita de culinária cu Alfredo - o nóço motorista -me amustrou nôutro dia numa revishta da moda, fiquei puçessa! Hera patu açádo há moda do Juca.
Melhéres! Ai ai...çe iço for pradiante...

Receita.
Pato assado à moda do Juca.


Ei galera! Tudo legau? Me chamo de Juca. Sou um cara beim legau.
Vocês? Tudo bem?

A gente vai levando, né?
A gente não pode patuar com barra pesada, e a barra tá pesada prá burro, né? Tem dia que poste corre atrais de cachorro, faz calor prá xú-xú, e tem gente que empesta no ônibus, mas a gente vai levando. Bota aí em ata, que tem gente que de fato pensa que o duche mata! Dá prá bancar o trouxa não. Não vai ficar numa fria. Sai dessa e fogo no pé. Rsrsrsrsrss.
Bem. Você chega na sua casa, sai do duche e qual é o negócio?
Tem coisas que sobra do outro dia – resto de picanha, feijoada com rabo de boi e essas coisa- mas não tem que chega prá janta.
Aí, você lembra; foi na feira, anda curto de grana, sacou um pato, e não sabe o que fazer?
Pôh! Você tem a solução, só lhe falta dizer que não gosta de pato! Vamo bora, pessoau, vamo nessa. Etá galera, que a Escola já ganhou e o Juca vai explicando. Sorriso e samba no pé, deixa a tristeza prá lá.
Hoje vamo mesmo no pato no forno.
Bem: primeiro ato; você pega no rádio, no Ipod ou em outro Mídia e põe uma musiquinha bem legáu, bate uma bunda, tira as pena (tem de caprichar, é um fato) e abre o pato. Aí você limpa bem o bicho, e de o interior aproveita o que tem de aproveitar. E enchê com recheio que a gente prepara com os proveitos e essas coisa que sobra e que vão quebrar o galho. Pode juntar um cheiro. Bota sal nesse negócio, bota pimenta, bota um cubinho e cachaça, e ato continuo você ata o pato, faz o barramento e bota no forno.
Agora, vamo lá. Pode dar uma escapadinha e tomar um chope, bater um chinelo, transar um broto e bancar o galã, mostrar as pernas ou ir num programinha, e logo logo, vai ver que chega que tem pato prá janta, se não se esqueceu de ligar o forno. Rsrsrsrsrss.
Se chegar de corpo úmido não esqueça de ir no banheiro antes de sentar na mesa. Nessa quëstão de igiéne sou perentório.
Vamo lá gente. Você sai do banheiro, bota uma veste fresquinha e vai na janta: Pato quebra-galho do Juca. Tem fome pra burro e vai ter festa de dente, de quïca e violão: pode escrever!
Acompanha com farofa, e uma geladinha do frizer.
Até prá semana, galera, com mais uma receita quebra-galho do Juca.

Ticháu!


Agora eispliqueim-me melhéres çe ái açim que vamus ter que iscrever, Nam pressebi nada deshta resseita. Ai ai, melhéres, quele mete galhos partidos, bundas e çaca patos, caras com galeras e barras, bota a ata que nam patua e asdpois é o pato que ata e vai transar...Melhéres...
Açim cumo açim, o que me vale ei que –nam çei prequeim- esta converça de cumida, abriu-me o apetite de melhér gueloza e lambona queu çou. E toca de ir cá abaicho, ao caféi da Belinha, quela já tem a temporada dus jelados a funsionar. Deu-me açim de repenti uma vontade de comer uma Banana- Splique.
Nam quereim vir-çe cumigo, e enquanto cumemos um jelado, falarmus do acôrdo hortográfico?

Nelo, bisha rezidente, au çeu dispore...

A namorada do Duke


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

19 maio 2008

Gary Kasparov foi interrompido por um pénis com hélices...

... a que poderemos chamar helicopteralho ou peniscóptero, enquanto fazia uma apresentação política de oposição ao governo de Vladimir Putin. E reagiu com humor (pelo que dizem as notícias e transparece do video, que eu não percebo Russo).
A notícia está aqui.
Via Sexe.Fluctuat.Net

Já encomendei para a minha colecção!

Já tinha comprado o livro «The Big Book of Breasts» da Taschen.
Agora editaram o «The Big Penis Book», com as maiores calhordas que se deixaram fodografar.
Sugiro que leiam um excerto da introdução (com aqueles espécimens, recomendo um barril de vaselina) do livro e que se deliciem com o video de apresentação. Neste, adorei especialmente:
> mostrarem como se tira a capa-cueca;
> os fodógrafos impacientes à espera que o... modelo se levantasse, com um excerto de «Vedo! Se fosche notturno», a música mais conhecida da ópera «Il Trovatore», de Verdi, com o som de martelos a bater em bigornas;
> e o "cutchi, cutchi, cuuuu" final.

Ronald Sprague



O mítico John Holmes no início do que seria uma carreira do caralho