31 julho 2008

Dois por Quatro


Havia algo de sujo naquelas paredes, naqueles corpos inundados em suor, num aroma quente que revelava um corpo noutro corpo. Da casa ao lado ouvia-se a música. Surgira assim, sem que te desses conta. Foi como o momento. O som tinha atravessado as paredes sujas, insurgindo-se contra a escuridão imensa que tomava conta do quarto e do silêncio.

Estávamos em silêncio.

Levantaste-te para abrir a janela e deixar entrar o som que vinha da casa ao lado. A divisão estava agora iluminada pela luz do candeeiro lá de fora, a noite quente entrava sem pedir licença, como a música. Aproximaste-te de mim que estava abandonada em frente ao espelho vazio e a música aproximou-se contigo.

Permanecemos em silêncio.

Vi-te do espelho e senti a tua respiração quente quando te aproximaste, o frémito do teu corpo. Mais alto, maior, envolvias-me assim só com a imagem, só com aquele olhar imenso que me lançaste pelo espelho. Deixei cair um pouco a cabeça de lado e senti o teu queixo a pousar-me sobre o ombro, as mãos a percorrerem-me os braços até às mãos inertes, o peito cada vez mais perto das minhas costas. Respirava fundo, o decote em v revelava a pele morena e a respiração ofegante, ritmada com o compasso de dois por quatro. Deixaste-te ficar a admirar o quadro, fechaste os olhos e inspiraste fundo. Era doce o aroma daquela mulher que tinhas ali junto de ti, tão próximo. Pegaste-me na mão, soou o acordeão, o violino e todos os outros instrumentos que davam corpo ao som que nos entrava pela janela dentro, num movimento rápido colocaste-a sobre o teu pescoço prendendo-me numa posição que nos deixava apenas a alguns centímetros um do outro.
Como se os nossos corpos fossem duas entidades separadas de si mesmas começaram a descrever passos certos, eficazes, como se se namorassem assim naquela dança. Eu rodava nos teus braços, as nossas pernas entrelaçavam-se, cruzavam-se e descruzavam-se quase como se fossem encontros fortuitos entre dois amantes que se desejam arduamente. A música abrandava o seu ritmo e o meu corpo insinuava-se a cada passo, revelando cada curva por debaixo do vestido vermelho de renda negra coberto, o ritmo acelerado fazia com que a respiração me saísse ansiosa pelos lábios vermelhos, o rubor subia-me à face e compunha bem a pele morena, uma madeixa caía-me pela cara e acompanhavam bem o conjunto de músicos da casa ao lado, balançando de cá para lá, lançando no ar um aroma perfumado. Estava maravilhada, sentia-te ali a cada passo, estavas melhor do que nunca, estávamos melhores do que nunca, assim, em silêncio, abandonados aos impulsos primários despertos pela música. O teu corpo vibrava num magnetismo tal que não me permitia errar um único movimento. Atraias-me através dos toques certos, do ímpeto com que puxavas o meu corpo de encontro ao teu e tão depressa o abandonavas e me forçavas a procurar-te.

Eram segredos dançados sobre a luz amarelada que batia no soalho de madeira.

A música tocava e nós sem nunca nos cansarmos continuávamos a dar provas dum entendimento sem antecedentes. Tínhamos despertado quentes, vibrantes, sequiosos um do outro. A música violava-nos a cada nota, num jogo de insinuação e provocação que nos incitava a continuar. A música parou, já tinha parado outras vezes, mas agora a tensão entre nós já tinha chegado ao limite do suportável, já não eram só corpos, éramos nós ali. Eu estava deitada sobre o teu braço, uma perna enlaçada na tua cintura… deixei cair a cabeça para trás cansada, arrebatada, sentindo pulsar em mim todo o sangue e o coração a bater em todo o corpo. Estavas cansado também, mas continuavas forte, prendendo-me no teu braço, suado daquela conversa, daquele debate entre o desejo e a acção.

Ficámos quietos assim um instante, aquele instante em que a música parou, para logo recomeçar.
Mas nós não, nós mantivemo-nos parados perdidos algures num tempo até que a tua mão caiu suave mas decidida sobre o meu pescoço, desceu pelo meu peito devagar, escorregando, fazendo notar a sua presença, conquistando-me. Quando finalmente me seguraste pela cintura ergui o meu corpo, coloquei a minha mão na tua nuca e com um movimento desviei um pouco o teu pescoço, que beijei como se ainda dançássemos ao som daquela música. As tuas mãos encontraram o fecho do meu vestido e, à medida que eu ia percorrendo o teu peito de beijos por entre a camisa entreaberta, tiraste-mo, devagar, palmilhando-me, dedilhando-me como se tocasses a guitarra do som que nos envolvia. Passei as minhas mãos pelas tuas pernas até que elas encontrassem o teu peito vibrante, afastei a camisa fazendo com que esta caísse no chão. As nossas bocas faziam-se agora rodeios, provocando-se por mútuo acordo, como se fossem as pernas de há pouco, até que se entrelaçaram e as nossas línguas se cruzaram.

Deixámos os nossos corpos cair sobre o soalho iluminado desculpados por um ou outro acorde mais cheio que nos entrava pela janela.

Havia algo de sujo naquelas paredes, naqueles corpos inundados em suor, um aroma quente que revelava um corpo no outro. Da casa ao lado já não se ouvia música, continuávamos em silêncio e era o sol quem entrava agora inundando o soalho, revelando-nos despidos sobre uma dança que se fez de sombras.
"Frustrantemente, apenas alguns segundos depois o Rafael acordou"

É hoje! É hoje!*



* e sempre que a malta quiser!

30 julho 2008

A t-shirt «Amor é... não cuspir» está a ser um sucesso

Os meus agradecimentos a quem fez a divulgação (que eu tenha reparado):
Blogotinha - vagueia por aqui (e deixa tudo molhadinho...)
A Minha Matilde & Cª - Escolheu a t-shirt da semana.
Blog do Katano - Continuo sem perceber como é que dei cabo do tino a este rapaz, mas o que é certo é que dei. Diz ele desta t-shirt: "A São Rosas, sempre atenta às oscilações do mercado, que é como quem diz, as curvas da oferta e da procura, acaba de lançar mais uma fantástica t-shirt, numa grande jogada de marketing que assenta numa relação subtil: trata-se de uma t-shirt, é Verão, no Verão anda-se na rua é com t-shirts. Esta em particular constitui uma bela possibilidade de presente, por exemplo, para aquela tia-avó muito simpática que nos dá sempre um torrãozinho de açucar quando vamos lá a casa e ainda não percebeu que entretanto já crescemos um pouco, e promete ser a sensação deste Verão". É do Katano!
A Minha T-Shirt - Escolheu a t-shirt da semana. Comentário de Å®t Øf £övë: "Como se costuma ouvir dizer, não há definição para o amor. Talvez por isso haja tantas, mas confesso-te que esta ainda não conhecia, e está bem original".
E depois admiram-se que eu esteja sempre molhadinha... hmmm...
Já sabes: encomendar até é mais fácil que... engolir!

Tudo ao molho e fé em Deus



As serpentes encantam-se com orgias de tudo ao molho e fé em Deus. A fêmea espalha uma poderosa feromona que impele os machos a movimentarem-se pela pilha de cobras e a saltarem-lhe para cima. Não importa que sejam vários a disputar a fêmea porque após uma luta, pelo menos um deles conseguirá usar um dos seus 2 pénis na cloaca da fêmea e o objectivo será cumprido.

Já as cobras de jardim não se dão a tantas canseiras uma vez que são hermafroditas e por isso, serve qualquer uma que esteja ali à mão de semear. Esfregam as faces para engravidar porque a biologia lhes prantou o pénis ao pé dos seus narizes.

Fotonovela









Apetites de Verão



Hataiiia Hataiiia

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29 julho 2008



Os aristocratas casam à inglesa, quer di­zer, depois da bênção nupcial, os esposos vão como estudantes em férias, ocultar a sua felicidade no estrangeiro ou nalgum lo­cal aprazível. Para evitar um mal, vão pro­curar outro pior. Porque se reconhecerá sem esforço que um quarto dum hotel que tem servido a todos e a todas, é um santuário indigno da primeira noite de amor legítimo. A desposada não conservará daquele tálamo alugado, nem daquele templo de ocasião, onde foi sacrificada a sua virgin­dade, recordação alguma que, passado tem­po, lhe possa trazer à memória um eco da inigualável emoção e daquela hora única da sua vida! Uma hora depois da partida dos desposados, irá ocupar aquela cama uma aventureira vulgar que se reclinará com indiferença no mesmo leito em que duas almas para sempre se uniram.

 
Luiz G. Salazar.1931:55

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer... Informamos os caros utilizadores que procuraram:



“brinquedos coimbra”

Diz a lenda que a Funda São é para esses lados e o futuro museu também poderá vir-se a ser. Depois de estar em pé poderás ver in loco os toys da São.

Notas e Moedas: Aceitam-se patrocinadores.





“vela sa foder”

Para quem queria velas a foder ... aqui está no nosso serviço púbico e delicia-te com a foto.

Se pretendias “vê-las a foder" tens de ser mais explícito no que pretendes: posição, tara, quantidade, qualidade, etc. Outra hipótese é casares e vais ver a tua mulher a foder-te o juízo todos os dias, por vezes até permanentemente... excitante, não é?

Acreditando que era mesmo velas ... cuidado onde as metes, pois caso seja num local muito quente... estas podem derreter.

Ai mulher! Olha que o 'stículo tá pó descaído!


será mau prenúncio? logo na despedida de solteira...



A toca dos coelhos




Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

28 julho 2008

Completamente Nuas? UAU!

Depois do sexo, das escadas rolantes e das Pizzas Ristorante, os cientistas conseguiram mais uma vez surpreender-me ao inventar...



Cuidado minha gente! Porque eu vou sair à rua de telemóvel na mão. Finalmente, poderei ver as maminhas e as patarecas de todas as moçoilas jeitosas do mundo. Vou saber quem é que é badalhoca e não faz a depilação. Nada nem ninguém me pode parar! MUAAAHH AAAHH (isto é um riso maléfico, imaginem trovões à minha volta). A todos os senhores que gastam o tempo a pensar em ideias brilhantes como esta, o meu sincero OBRIGADO! Nunca mais me esqueço de como a minha vida mudou quando eu mandei "TÉCNICAS DO BEIJO" para o 4949. Foi +/- há coisa de duas semanas... e ainda não tive grande sorte... mas com isto, tudo vai mudar. MUAAAHH AAAHH!

CISTERNA da Gotinha


Functional Bathroom Erotica de Craig Mahood.

Alerta para a
mutilação genital.

Pintura corporal na Sports Illustrated.

Miss Maglietta Bagnata (t-shirt molhada): o
concurso e as fotografias.

Isto passará na MTV ou no VH1?...



N.E.R.D - Lap Dance - video powered by Metacafe

27 julho 2008

Braços para que vos quero



Os polvos criaram 16 centímetros de diferença entre as fêmeas e os machos tendo estes últimos apenas 4 centímetros bem medidos. Como se não bastasse tal tamanhinho, estes rapazes ainda acumulam com uma falta de jeitinho congénita para o romantismo de modo que quando conhecem uma polvinha desatam a produzir um grande “espermatóforo” - que basicamente é uma enorme granada de mão de esperma - e logo que fica pronto o polvo pega-lhe e num repente enfia-o na cavidade nasal da fêmea.

No caso do nautilus, o pénis desenrosca-se do dono e nada alegremente para a fêmea. O macho morre pouco depois, provavelmente traumatizado por ter um órgão sexual tão independente e tomar consciência de que é apenas um macho para usar e deitar fora.

Wii girls

Dá gosto ver jogar...


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26 julho 2008

Nova revista portuguesa «Com'Out» - sair do armário...

Surpreendeu-me pela positiva a nova revista «Com'Out» dedicada a temas relacionados com a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros). Aconselho a compra e a leitura a toda a malta. Sim, que nisto da sexualidade muitos heterossexuais têm ideiazinhas (taras, fobias e outras manias) desarrumadas no armário.
No forum da revista Auto-Hoje o pirikito colocou este tópico... e os comentários mostram o que para mim é evidente: ainda há muito a fazer para que, na vida real do nosso Portugalzinho, sexualidade rime com naturalidade. Cito e aplaudo:
Axxantis - "O nosso país precisa de aprender a aceitar a diversidade, e precisa sobretudo de deixar de se sentir ameaçado por quem pensa ou sente de modo diferente. Infelizmente as sociedades humanas demoram muito a integrar novos valores e costumes, pelo que se justifica este tipo de iniciativas. Não raras vezes é preciso conquistar o direito à diferença através do choque e mesmo de alguma sobre-exposição, para então por fim conquistar o verdadeiro direito, o direito à indiferença."
pirikito - "(...) Neste país ainda é preciso ter 'tomates' para assumir a diferença e eu não escondo o que sou e basta-me isso para poder dizer que tenho mais 'tomates' que muitos supostos 'machões' que por aí andam... Aos que sabem respeitar as pessoas na sua diversidade e acreditam no direito à felicidade para tod@s os meus cumprimentos, aos outros os meus pêsames... felizmente a homofobia, como outras fobias, tem tratamento. (...)Antes de alcançar a igualdade é preciso alcançar o direito à diferença e à visibilidade...no dia em que for indiferente as pessoas serem hetero, gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais, em que todos sejam tratados como cidadãos não só com deveres iguais mas também com direitos iguais...nessa altura esta revista assim como outras iniciativas LGBT deixarão de fazer sentido...até lá têm toda a razão de ser - esta é uma luta por Direitos Humanos, assim como o são a luta contra o sexismo, o racismo, a xenofobia, a discriminação das pessoas com deficiência...todo o tipo de preconceitos e discriminações! (...) Acredito que ser gay, com toda a luta interior e social que isso implica, fez de mim uma pessoa mais forte, corajosa, assertiva e respeitadora de tod@s!"
MS - "(...) Faz-me alguma confusão esta recente escalada dos que dizem encarar a homossexualidade com total naturalidade. Uma coisa é aceitar esta orientação e respeitar quem a tem e fazer um esforço por lidar com a maior naturalidade possivel! Outra é conseguir fazê-lo! E acho que a grande maioria (onde me incluo) ainda não consegue fazê-lo! Quantos de vós iriam jantar descontraidamente com um casal de homossexuais? Quantos de vós, que têm uma empresa, contratariam sem pensar duas vezes, um homossexual? Quantos de vocês aceitaria em vossa casa, a jantar, um casal de homossexuais que tivesse um com o outro manifestações de afecto, em frente ao vosso filho de 8 anos?"
pacxito - "Concordo com a necessidade de suavidade na transição. Acho que a comunidade gay não pode esperar que de um momento para o outro toda a gente os aceite, ou pelo menos que não achem curioso um casal gay, todas as mudanças levam tempo e requerem habituação. Também acho que a comunidade gay (e não a comunidade de bichas histéricas) é muito respeitadora relativamente à população em geral. Os que conheço pessoalmente não dão espetáculo, raramente tem demonstrações de carinho em público, para respeitarem as mentalidades menos abertas e também para se protegerem um pouco relativamente aos tais curiosos (todos somos ou fomos)."
Já agora, deixo duas sugestões para a revista: acho que faltam humor e auto-crítica.
E o Nelo tãe açúa ópeniâum çenpre eçpessiále:
"Olha... Ção Rozas, melhér...
Asho questa jente nam pressebe nada dishto. Per ezemples: Éu que çou bisha nam queru nunca que seija vishto pelas ôutras peçoas como normal e açim.
Nam queu seija anormal, nam éi iço.
Mas no dia eim que çair há rua e nengueim reparar eim mim, açim espampanante com uma camiza Harmane, e umas calças jins da Tiffose denim, de luvas Gutshe e a minha tigréçe, bamboliando-me e lansando prefumes pró ar...
E asdepois quando paço ao pé dum belo mashão e tiru os meus ólicos de çol Roberto Cavale, e le fasso um beissinho e ele çe arrepia todo inquanto çei cas outras peçoas ficóm olhando ispantadas pra mim. Éu, Nelo melhér bisha o sentro do mundo...
No dia eim que çer homeimsekual for normal e nengueim reparar como ei diferente çer bisha...
Éu... Nelo... que fasso tudo pra que seija notada a minha difrensa... Quereim que eu seija ingual hàs ôutras e me perca no anominato e na vulgaridade..
MELHÉRES! QUE POÇIDONITE..."


La mano





Inclemente,

riguroso,

severo,

duro,

cruel,

déspota

y tirano.



Estableció

el estado de guerra

con la misma mano...

con la que ha pecado.



Algunas veces con Onán,

y otras con pensarlo.



El artista desnudo



É indispensável o marido ser delicado e cauteloso porque, na maioria dos casos, o amor da donzela pelo noivo é o único deleite que lhe é permitido gozar, naquele delicioso momento doloroso. É preciso compensar a sua tortura física com afagos e carícias; numa palavra, é necessário que a mulher não entenda logo desde a primeira noite, que casou com um egoísta que procura gozar sem proporcionar praze­res. Antes de intentar o coito, o esposo deve provocar os desejos da mulher e quando julgar chegado o momento próprio, começar a introduzir o pénis lentamente, detendo-se logo que a mulher dê sinais de dor. Se o homem consegue provocar o espasmo venéreo da esposa mais por fricção do clítoris da mulher contra o pénis do que pela introdu­ção do membro viril até ao fundo da vagina, conseguirá abrandar em todas as partes a dor, até mesmo no hímen. Este sistema é o melhor para rasgar o hímen; produz uma dor insignificante. Quando o pénis é dema­siado grande em relação aos órgãos sexuais da mulher, deve ter-se a precaução de untar levemente o membro viril com um corpo gordo (vaselina, cold-cream, etc); esta opera­ção deve ser feita de modo que a esposa não veja, porque o seu pudor poderia ferir-se.

Luiz G. Salazar.1931:65

Gotinhas bem colocadas

Photo

Bauer's Boys parte 1 e parte 2

Milena Miguel (Atelier S. Miguel) - «Ases de Copas»

Uma carta de um jogo especial criada especialmente para a minha colecção pela Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, das Caldas da Rainha.





25 julho 2008

O primeiro peido...



Na sequência deste post, variadíssimos grelos encheram-me a caixa de e-mail, questionando-me; meu caro h, homem de pénis imenso, inversamente proporcional à sua inteligência, qual o momento ideal, para uma gaja boa dar o primeiro peido junto do homem amado (ou do gajo que canibalizo)?

A resposta parecia-me óbvia: suas porcas badalhocas, já pensaram em acabarem com essa nojice de se peidarem? Compreendam uma coisa: se uma gaja se peida, bebe minis, curte futebol e fuma, quer que um gajo faça o jantar e limpe o wc, porque raio vai um homem arranjar gaja própria? Entendam: há um nome para os homens que gostam de alguém que se peida, beba copos e goste de futebol: chama-se gay e come outros gajos!

Minhas queridas leitoras, interiorizem uma coisa: não há comparação entre os vossos peidos e os masculinos; o peido num homem é charmoso, os vossos fedem: e homem que é gajo, não quer gaja para feder, mas para … Bem, outros argumentos!

Perceba a minha boa amiga, que se Nosso Senhor lhe faz um cuzinho tão bonitinho, tão redondinho e apetitoso é para entrar, não para sair!

Há algo que é importante para uma mulher apreender; se o homem se peida na intimidade do casal, esse peido tem um valor simbólico-afectivo; é um modo espontâneo de dizer que a deseja, que se sente confortável com ela, que a respeita e que não teme entregar-se a ela! De certo modo, se o seu homem se peida na sua presença, está a dizer que a ama!

Mas o peido feminino é diferente; quis procurar um eufemismo, mas não encontro outra palavra que não seja, uma badalhoquice. Nenhum gajo quer conhecer a intimidade das gajas; não há homem que queira saber as histórias da manicure, se aparam a relva vaginal com cera ou lâmina, se preferem tampões, pensos ou toalhas de cozinha; mesmo a história do período, um tipo só se interessa para saber se o campo de jogos está operacional ou é dia de entrar pela retaguarda!

Claro que não sou fundamentalista; admito alguns momentos em que não seja totalmente deplorável o peido feminino! Por exemplo, na hora de jantar; um peidinho depois de porem o jantar na mesa, pode ajudar um gajo a distrair-se do cheiro das coisas que vocês cozinham nas bimbys! Como admito que o peido, como forma de recordar o vosso homem de que têm cuzinho e não o temem usar: uma espécie de convite para o anal; sim, porque “a bem dizer”, gajo que põe o pito no sítio que Deus criou para servir de esgoto, não tem desculpa para se armar em esquisito por causa do cheiro!

Treinemos o novo acordo ortográfico

"Quando um brasileiro mete a viola no saco
quer dizer que a meteu nos colhões?"
pita
Blog Sou Burro - estupidez e pensamentos vagos e gajas (mas poucas)

Voar com brinde

O CEO da Ryanair esclarece: voos de longa distância com sexo oral incluído!

Libido



Alexandre Affonso - nadaver.com

24 julho 2008

Coisas sobre o chocolate...

Domingo à noite. Eu estava sentado no sofá da sala a ver um filme, quase a dormir, quando a campainha tocou. Eras tu. “Olá!” “Tu? Aqui?...” foi o que consegui articular perante tamanha surpresa. Era raro surgires assim, do nada, quase como que por magia, por acaso. “Estava aqui perto e resolvi passar por cá. Não me convidas para entrar?” “Sim, claro” afastei-me da entrada para te deixar passar e só quando entraste na sala é que me apercebi de como estavas bonita. Trazias um top de alças dum tecido muito leve, quase que deixava adivinhar os teus seios nus por baixo. O cabelo caía-te em cachos até ao fim das costas, exactamente onde começava a saia, curta, com um pouco de roda. Exibias as tuas pernas morenas que se apoiavam no cimo de um salto agulha de oito centímetros. Por instantes lembrei-me daquela vez em que ficámos uma hora à procura do teu sapato perdido pela casa. Sorri. Fiz por me sentar a teu lado no sofá da sala. Sabia-me bem a tua companhia.
“Estás sozinho?!” perguntaste lançando um olhar ao redor da sala, demorando-o no chocolate em cima da mesa. Apercebi-me disso e ofereci-te um pouco. “Sim, o Pedro foi de fim-de-semana a casa, não sei quando volta, talvez amanhã de tarde.” “Que pena…” deixaste escapar da boca cheia de chocolate. Senti uma pontinha de ciúme, para logo depois a afastar divertido com o teu ar. “Então… estamos sozinhos…?” “É.” respondi olhando-te com desafio, fingindo-te desentendida, olhaste para a televisão e quiseste saber o que estava a ver, “Um filme qualquer sobre um tipo que foi preso, sei lá, já apanhei a meio, não é nada de jeito” “Hmmm…” disseste com desinteresse, depois olhaste-me e sorriste. Aquele sorriso apanhou-me de surpresa, tinha-me desarmado, com medo que isso tivesse sido demasiado óbvio rapidamente te perguntei “Que andas a fazer por aqui afinal?” “Vim ver-te, estava com saudades.” “Pensei que estavas aqui perto e…” não me deixaste acabar a frase, inclinaste-te sobre mim e silenciaste-me com um beijo, nem tive tempo de reagir já tu estavas de pé “Mas o que é que tu…?!” “Shhh…” acendeste a luz do candeeiro ao canto da sala e apagaste a luz de cima deixando o ambiente mais suave, desligaste a televisão e caminhaste devagar na minha direcção. Agora que já não eras minha pareceste-me insuportavelmente irresistível… o modo como a saia balançava e deixava adivinhar ora uma perna ora outra à medida que avançavas para mim, o teu ventre liso, o teu peito redondo, firme, esse teu sorriso que os teus lábios carnudos desenhavam para mim, o teu olhar, tão seguro, tão profundo… Quando chegaste perto de mim já eu ansiava demais por ti, mantive-me em silêncio, não porque mo tinhas pedido, não porque não compreendia como podia aquilo ser depois de tudo o que se tinha passado, mas por saber que qualquer palavra que fosse ia estragar aquele momento. Colocaste a tua mão sobre o meu ombro e fizeste-me encostar ao sofá, num movimento lento sentaste-te em cima de mim deixando as pernas um pouco menos cobertas pela saia, os teus seios quase ao nível da minha boca… a minha respiração tornou-se mais intensa. Finalmente seguraste a minha cara com ambas as mãos, inclinaste-te ligeiramente para mim deixando o cabelo cair-te um pouco pela cara, ficaste um pouquinho assim, olhando-me, até que por fim me beijaste, primeiro com suavidade, devagar, depois com a minúcia de quem sabe o que quer, humedeceste-me cada milímetro dos meus lábios com a tua língua, depois prendeste o meu lábio com os dentes e beijaste-me de uma maneira gulosa como só tu sabes fazer… sabias a chocolate.

Não aguentei mais, enterrei a minha mão debaixo dos teus cabelos segurando-te a nuca e puxei-te a cabeça para trás, beijei-te avidamente, primeiro o pescoço, depois o colo, gemeste baixinho, e isso provocou em mim um arrepio que aumentou quando senti as tuas mãos frias nas minhas costas procurando libertar-se da camisola que eu trazia. Quando finalmente conseguiram, deixei a minha mão deslizar pela tua perna acima e as tuas unhas cravaram-se nas minhas costas. Olhei para ti, estavas ruborizada, os olhos brilhantes fixos nos meus… perdi-me neles, também tinha saudades, tinha saudades de te tocar, de te saber o cheiro, o sabor, tinha saudades do tempo em que passávamos o tempo juntos a entrelaçar cumplicidades, a fazer planos para o futuro que parecia sempre longe demais e que na realidade nunca chegou, do tempo em que qualquer motivo era bom para passarmos a tarde inteira nos braços um do outro. Era, sentia-nos a falta, sentia a tua falta e agora ali estavas tu, a olhar-me como antes, com o mesmo desejo, com a mesma intensidade, com o mesmo fulgor, isso excitava-me, excitava-me tanto que me fazia desejar que fosses minha, como daquela vez em que andámos uma hora à procura do sapato pela casa.
Despertaram-me daquele sonho os teus beijos no meu pescoço, as tuas mãos desapertando-me as calças, os teus dentes trincando a minha orelha, as tuas pernas abrindo-se um pouco mais. Voltei à realidade depressa demais, senti a cabeça à roda. Levantei-te o top e senti as tuas costas nuas, agarrei-te suavemente mas com firmeza e virei-te, deitando-te por debaixo de mim no sofá. Demorei-me um instante a admirar-te, sorriste-me com um olhar cúmplice e enrolaste uma perna em volta da minha cintura. Deslizei as minhas mãos pelo teu corpo, depois beijei-te o ventre e fui subindo para me demorar nos teus seios, para te fazer rodeios. Despi-te a saia, tu segredavas-me coisas indecentes ao ouvido, não ia aguentar muito mais tempo… sabias a chocolate.

Soutiens para todas



The Bra Blog tem uma temática por demais evidente!

Jaxtraw 7





É preciso ser-se uma gaja muito especial para namorar um ilusionista.




Uma parceria com Jaxstraw Studios

23 julho 2008

O amor é uma coisa muito linda!


«Amor é... não cuspir»


A nova t-shirt da funda São para este verão... e restantes estações do ano.
Palavras para quê? Aliás, é má educação falar-se com a boca cheia.
E encomendar até é mais fácil que... engolir!

O sexo seguro das girafas



O macho da girafa é um animal tão cauteloso e tão imbuído da máxima de que tempo é dinheiro que só avança para a fêmea depois de ter a garantia absoluta que ela está no período fértil.



Para conseguir tal objectivo usa uma técnica milenar. Primeiro dá uma cabeçada na rapariga e esta assustada e aturdida com tal violência urina-se pelas pernas abaixo. É aí que o macho artilhado de uma língua rapidinha lhe vai lamber a urina e como um perfeito escanção bochecha-a, para sentir bem o paladar e a sua composição química até perceber se é ou não altura fértil.

As russas é que são boas



Encontrado aqui.

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22 julho 2008

Mijo e sensores

Existem duas questões que me têm perturbado bastante nestes últimos dias. Juro-vos que até tenho pesadelos com o assunto. Uma delas é esta:
  
Mas quem foi o anormal que inventou as luzes com detector de movimento nas casas-de-banho públicas? É que torna o simples acto de mijar numa complexa aula de aeróbica. Para as mulheres nem é muito mau porque elas tão sentadinhas com as mãos livres, mas um homem usa as duas mãos para pôr o piperote a mijar. E digo-vos, muito sinceramente, que urinar às escuras não é muito fácil. E depois, para ligar a luz? É um 31 do caralho, ficar ao pé coxinho a abanar uma perna dum lado para o outro, mantendo a anca quieta para não chapinhar o WC todo. Tou certo ou tou errado, caralho?

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...

Informamos os caros utilizadores que procuraram:


“que grandes fodas fazer amor contigo”
Será que fazer amor é o mesmo que foder? Mais um tema para reflexão...
Para mim não é a mesma coisa ... mas até acho que frase está bem construída, como se diz: “foi muito bom fazer amor contigo”? É óbvio que existe mais paixão e intensidade na frase “que grandes fodas fazer amor contigo”... gostei...


“vulva greluda”
É uma opção, este género de gosto, e gostos não se discutem ... comentam-se; não haverá por aí algo por resolver com a tua sexualidade? Já reparaste que um grelo tão grande... está próximo de um caralho? E num instante um minete se transforma num broche?



Assédio de caracóis




Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

21 julho 2008

Oh, mon Dieu!

Venet, publicou uma informação interessante no ano de 1672 para as parteiras juradas quando eram encarregadas de depor nos Tribunais, em caso de desfloração. Este documento prova, só por si a supina ignorância que se tolerava a estas mulheres de cujos testemunhos tão funestos resultados podiam advir.
Diz assim o documento:
«As abaixo assinadas, parteiras da cidade de Paris, por ordem do preboste, fomos à rua … numero … na qual visitamos Alice Tinerand, de trinta e cinco anos, pela demanda por ela apresentada contra F. M. acusando-o de a ter forçado e violentado, e examinado ela com vista e palpada com o dedo encontramos na supra citada Alice:
1.º As mamas descompostas; quer dizer, os seios caídos.
2.º As barras enrugadas; quer dizer a sínfise púbica;
3.º O lepidon (monte de Vénus) torcido;
4.º O períneo cheio de rugas;
5.º O ponvant desfigurado, isto é, a natureza da mulher que tudo pode;
6.º Os ballenatos (grandes lábios) pemrégados (??);
7.º Os lependis (bordas dos lábios grandes) sem pelos;
8.º As nimphas (pequenos lábios) abatidas;
9.º As carúnculas irregulares;
10.º As cordas, rotas, isto é, as membranas que ligam as carúnculas;
11.º O barbindeu (clítoris) desolado;
12.º A vagina larga;
13.º A dama central (hímen) desaparecida.
Vista e examinada toda, parte por parte, achamos que tinha havido violência, pelo que certificamos, etc.»

SALAZAR, Luis G.

A noite de nupcias: estudos sobre a virgindade / Luiz G. Salazar ; trad. A. A. Queiroz de Souza. 3.ª Ed. - Lisboa: Livraria Central, 1931 - Pág. 35-36

sufina: excessiva.
preboste: antigo comandante da policia militar.
palpada: apalpadela.
carúncula: excrescência carnuda e avermelhada.